Primeio projeto Open Source no judicário brasileiro

O Slapsoftware© é o primeiro sistema de código aberto no gerenciamento de processos judiciais, administrativos e legislativos no Brasil, estabelecendo por isso uma incontestável tendência à hegemonia neste tipo aplicativo, sobretudo agora que os Poderes estão conscientes da necessidade de domínio das fontes.

Visite o site e participe do projeto. http://slapsoftware.com.br

Interessante, principalmente por…

Sei que não é o foco do tópico mas esse site é muito ruim!
Muito mal feito.

[quote=gregoryfontenele]Sei que não é o foco do tópico mas esse site é muito ruim!
Muito mal feito.
[/quote]

Se você ler o conteúdo do site poderá observar que o conteúdo é muito bom, principalmente pra quem quer entender o funcionamento do judiciário do ponto de vista de uma analista ou programador, de quebra ainda irá acumular um precioso conhecimento jurídico. A pessoa que escreveu o texto é engenheiro do IME, bacharel e mestre em direito. Mas ele não é designer :slight_smile:

Por isso fiz esse post, pra que voluntários possam ajudar o projeto. Um usuário do fórum gentilmente fez o banner.

Por fim, já que você fez uma crítica tão ácida, poderia elaborar quais pontos poderiam ser melhorados?

Acho que o CNJ deveria estar acompanhando isso de perto, senão encabeçando.
Pois é este o órgão que “muda” e “desmuda” as regras de tramitação jurídica de sistemas de todo o país.
Constantemente os tribunais recebem os “mandos” e os analistas se viram para atender a prazos impossíveis.

Acho meio complicado desenvolver sem poder se quer prever modificações que poderão vir a qualquer momento.
Além disso será que o judiciário tem a intenção de legalizar um software opensource?! Não achariam um risco?
Apesar de tudo é uma bela iniciativa!
Posso estar sendo leigo e a idéia estar mais avançada do que imagino!

Meus parabéns pela iniciativa!
Pra colocar isso no mercado, não sei como funcionaria… os TJs, por exemplo, se abraçaram no SAJ com muita vontade ($$$) e não largariam tão fácil.
De qualquer forma, eu agora vou ter um relativo tempo livre; estou disposto a contribuir. Vou me cadastrar lá no site.

Abraço!

Parabéns pela iniciativa, mas não é porque se trata de projeto opensource que precisa ter um site feito por uma criança de 8 anos!

Realmente a iniciativa é ótima, mas também é preciso rever o visual do site, afinal o produto é um software. :slight_smile:

Faltou a opção na hora do download da documentação:

Conheço, mas não acredito na sua virtude, pois… pagamos os nossos impostos e a sociedade ainda tem que fazer um software de graça pra vocês?

O que eles vão fazer agora com o dinheiro dos impostos, porque pelo menos pagando uma empresa, ela gerava empregos para profissionais de TI semi-escravos. Mas se a sociedade der o sistema de graça o que eles vão fazer com o nosso dinheiro?
Pelo menos podiam abrir mais vagas para TI nos concursos e o pessoal poderia ficar sem fazer nada, porque a sociedade dá pra eles o software…

[quote=alanlohse]Faltou a opção na hora do download da documentação:

Conheço, mas não acredito na sua virtude, pois… pagamos os nossos impostos e a sociedade ainda tem que fazer um software de graça pra vocês?

O que eles vão fazer agora com o dinheiro dos impostos, porque pelo menos pagando uma empresa, ela gerava empregos para profissionais de TI semi-escravos. Mas se a sociedade der o sistema de graça o que eles vão fazer com o nosso dinheiro?
Pelo menos podiam abrir mais vagas para TI nos concursos e o pessoal poderia ficar sem fazer nada, porque a sociedade dá pra eles o software…[/quote]

Bicho, pelo que eu entendi isso aí não foi criado dentro do governo. Mas enfim, o software que foi feito pelo governo e que vai ser o “padrão” do Judiciário é o PJe (http://www.cnj.jus.br/programas-de-a-a-z/eficiencia-modernizacao-e-transparencia/processo-judicial-eletronico-pje). Caso algum tribunal não queira implantar ele vai ter que adaptar o seu sistema para “conversar” com ele.

Pessoal, realmente estamos precisando de mais pessoas dedicadas ao webdesign profissional, com engajamento no projeto Slapsoftware. A razão de o site ter um desenho simples é que estamos no início do projeto, e focando em outras questões. Aceitamos pessoas que se proponham a participar da equipe na parte de webdesign. O projeto, como todo open source, sobretudo aqueles que são pioneiros nas respectivas áreas, tem grandes chances de um aumento de visibilidade extremamente rápido, o que pode agregar valor ao currículo daquele que com ele contribuir. Estamos à disposição para receber novos membros para a equipe. Eduardo Feld efeld@bol.com.br

Thiagoks, sugiro a leitura do artigo que consta na url https://ssl1298.websiteseguro.com/slap/artigos/tec_proc/comentarios.rtf , que pode desfazer algumas confusões. É claro que é livre a qualquer um ter o ponto de vista de que não são críveis as virtudes do Slapsoftware, pelo fato de que há um órgão oficial impondo algo, a princípio diferente. Entretanto, a experiência mostra que podemos influir nesse órgão, e em outros, como todo open source, que começa de forma extra-institucional ou “marginal” e acaba ao final virando assunto de prova (vide Linux). Assim, a sociedade civil e o “establishment”, entendendo este como o conjunto daqueles que detêm o poder efetivo, seja o do dinheiro, o da imprensa ou o das instituições políticas, podem muito bem rumar para uma harmonia e não necessariamente para um eterno embate. O artigo pode mostrar, pela história recente, fatos que levam a uma grande possibilidade de as instituições oficiais serem, em breve, parceiras do Slapsoftware. Quanto à Sociedade “pagar” pelo sistema, tenha a certeza de que você já está pagando, e muito, pelo que está aí, nem tão bem feito quanto se pensa, e um pequeno estudo do conteúdo do site explica como este custo pode ser diminuído. Eduardo Feld, efeld@bol.com.br

Leoramos, as empresas que dominam o mercado não precisam temer. Basta que, no futuro próximo, anunciem adotar o paradigma Slapsoftware e seus “problemas” acabaram, ou seja, poderão dizer “estamos há mais tempo que as outras e nos atualizamos”. Para isto, basta um pouco de humildade e, evidentemente um “empurrãozinho” que será trazido por alguma dificuldade advinda do fato de elas já estarem usando o material e ainda não terem entrado em contato conosco. Questão de tempo. Pouco tempo.

Alanlohse, quando a Sociedade elabora um open source, abre-se um grande mercado para profissionais de TI, sugiro a leitura do artigo “Os Ancestrais do Software Livre”. Você vai entender como isto acontece e conhecer algumas histórias de homens que fizeram a história de modo altruísta e sem esquecer das próprias necessidades. Eduardo Feld efeld@bol.com.br

Mrbbm, estou gerenciando as estatísticas, os acessos, e sei bem quem está acompanhando de perto (e muito) nosso projeto. “Hoje você é quem manda, falou tá falado, não tem discussão”, já dizia Chico Buarque. Não podemos esquecer que o tempo é o senhor da razão, já dizia Galileu, e o poder do conhecimento é o que prevalece afinal. Já quanto ao Slapsoftware, é importante que ele permaneça um projeto de iniciativa individual, de pessoas do povo, mas com penetração tanto em empresas privadas quando em órgãos públicos. É isto que garante a maleabilidade necessária ao uso em todo e qualquer ambiente onde haja processo. Riscos é o que nos propomos a reduzir, como o que ocorreu recentemente (descontinuação de um projeto oficial, já em uso). Para isto, é preciso realmente “conversar”. É a isto que nos estamos dispondo.

Os Ancestrais do Software Livre https://ssl1298.websiteseguro.com/slap/artigos/soft_liv/ancestrais.rtf

Os ancestrais do software livre https://ssl1298.websiteseguro.com/slap/artigos/soft_liv/ancestrais.rtf

Bom, eu gostaria de estabelecer algumas críticas.

  1. A especificação do projeto está ruim. Está me parecendo muito mais uma chamada de projeto do que qualquer outra coisa, uma cartilha de intenção abstrata, na realidade.

  2. Não vi nenhum documento sequer sobre a gestão documental do software, no site.

Resumindo, a especificação está muito ruim e a única coisa que se dá para entender é “nós queremos fazer uma especificação de software de gestão de processos”, mas ninguém sequer incluiu algum padrão de orientação (nem mesmo o e-ARQ, ou DoD)… Inclusive, pelo pouco que eu olhei do source do projeto, não inclui nenhuma das operações BÁSICAS de processo do e-ARQ, nem provê qualquer gestão arquivística. E além do quê, a arquitetura não está legal.

Enfim, não acho que o projeto esteja legal. Se preocupem muito com a especificação pois esse tipo de software meu amigo, é muito, muito complicado para fazer (estou falando com propriedade).

No mais, boa sorte.

Tem várias especificações em resoluções do CNJ que precisam ser seguidas. Estou sem o link aqui.

Att,

Fred

Auser, realmente o desenho do sistema, muito embora contenha especificação de classes, diagrama UML, casos de uso, conceitos de negócio, não está no padrão do e-arq, que é uma proposta de metodologia de especificação de requisitos. Respeito seu ponto de vista de que o atendimento de tal preceito, qual seja a documentação neste padrão, seja necessária. Embora discordemos, que tal você realizar tal tarefa ou indicar alguém que o faça? Isto sanaria o problema. Já dizer que as centenas de páginas de desenho e codificação indicam apenas uma “intenção em abstrato” penso ser um exagero, mesmo porque quem já está no poder tentando fazer o mesmo não conseguiu nada de concreto além de alguns ganharem dinheiro. No mais, não superestime a complexidade dos sistemas deste tipo, recomendo quanto a isto o arquivo de introdução, que explica como os que hoje exploram o mercado usam a “complicação” (que é diferente de complexidade) para convencer de que são bons. Para finalizar, se você acha que as especificações estão ruins, é porque o código é aberto, você nem imagina quanto ruim são as especificações do que você nunca viu. Este fórum foi justamente criado para que os membros possam sugerir ou até realizar modificações nestas especificações. Sendo assim, agradeço qualquer crítica, mas deste modo fica difícil aproveitar, pois abstrato o projeto, abstrata a crítica, dá até a impressão de que já vem de alguém que é a favor do “status quo” atual, em que o poder está na mão de poucos (o que é uma posição até válida, mas a ela nos contrapomos). Eduardo