Curso ou Faculdade, qual é melhor?

Não cara, eu quis dizer experiente pelas experiências que passaram kkkkkk, eu ainda comecei aprender por conta, não tenho base pra opinar sobre curso ou algo relativo, aí vim ver o que vocês preferem, toda opinião vale bastante aqui!

1 - Eu quero trabalhar na área mesmo, empresa e tal…

Detalhezinho pequeno jhahahhaha, mas vale a pena. Ah, eu peguei um certo trauma de facul, não dá pra chegar puro de conhecimento lá, e sobre os fóruns, era algo que eu nunca me vi mexendo, agora é algo que eu não me vejo fora, se eu fizer, não vou largar o mais essencial de jeito nenhum.

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Obrigado pelo tempo e respostas de cada um, é de grande ajuda, mesmo!

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O problema é exatamente o SE
Você aprendeu uma porrada de coisa na faculdade, blz, show. Mas quando de fato vc vai usar o que aprendeu?
Area de TI é estupidamente grande e evolui muito rápido, então você precisa focar em determinadas coisas para manter-se no mercado de trabalho, se você quiser abrir um negocio então, pior ainda, vc precisa aprender muito mais coisa e focar no que realmente vai usar hoje, não tem tempo para estudar algo para quem sabe um dia numa dessas olha la talvez usar. Empreender é pular de um penhasco e montar o avião durante a queda, vc não tem tempo para estudar a história do pneu do avião. Isso que as faculdades pouco investem em empreendedorismo, algo que é muito forte e importante em TI.
Concordo que estudar é algo indiscutível, mas precisa ter foco, senão de nada adianta.
O que conta muito também é o objetivo, se vc esta na faculdade e precisa entrar no mercado de trabalho, vc precisa atender a demanda que o mercado precisa e focar nisso.
Eu não generalizo as faculdades, mas falo baseado no que eu vejo aqui perto de mim, e como eu disse, há muitas variáveis que precisam ser consideradas. No meu ponto de vista, as faculdades estão estagnadas, atrasadas e acomodadas, com uma metodologia de ensino defasada.

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Olá, cursei a UNESP, em São José do Rio Preto-SP. Pra quem está preocupado com o dinheiro gasto na faculdade, talvez valha a pena investir em um cursinho em tentar passar no vestibular de uma univ. pública.

Questão de conteúdo e opções. Você faz um curso de sistemas para a Internet, qual a sua opção ? Ser desenvolvedor Web. Se você vem de um curso como CC ou EC você tem condições de seguir com qualquer nicho de desenvolvimento, infra, DBA, etc. É claro que você vai precisar se especializar em uma ferramenta ou nicho, mas aí é ferramenta, isso se aprende vendo vídeo e comendo sucrilhos.

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Nada impede de fazer um curso mobile e então trabalhar desenvolvendo aplicativos

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Porque hoje em dia são essencialmente a mesma coisa, o dispositivo está todo abstraído em forma de API.

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Sim, qualquer caminho você pode escolher, justamente pq “não tem foco”.
Ensino fundamental segue a mesma linha, ensina de tudo sobre tudo durante anos da sua vida, para quem sabe, um dia, vc usar a coisa X uma vez e olha lá.
No meu ponto de vista, precisamos aprender as coisas sob demanda(salva exceções).
Estudo é uma constante. Pra cada problema a solução pode ser ou é diferente.
Mas você não tem certeza se, durante a sua jornada de trabalho da sua vida, vc vai encontrar o problema X que vai ser resolvido com a solução Y que você aprendeu la na matéria da faculdade.
E essa flexibilidade, eu não acho que a faculdade tenha.

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Essa é uma das maiores groselhas que existem. 90% do mercado de TI quer especialista em ferramenta, justamente para depreciar salário.

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Como eu disse, o que muda é ferramenta, a casca. O “core” continua igual. Pegue banco de dados por exemplo, a moda agora é NoSQL, mudou a ferramenta, ok, mas os fundamentos ainda são os mesmos … as estruturas de dados que compõe são as mesmas, os problemas de concorrência são os mesmos, e os problemas inerentes a sistemas distribuídos ainda são os mesmos … a diferença de uma para outra são os trade-offs. Enfim, basicamente é o que eu estou falando … se você conhece o estado da arte da ciência por trás da indústria você não vai ficar embasbacado cada vez que sair uma ferramenta nova, é justamente por ter uma formação básica sólida que o profissional consegue evoluir sem maiores problemas.

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Pesquisa sobre um MIT da vida, pesquise a grade curricular do MIT e o incentivo ao empreendedorismo que tem lá … depois me diga se eles estão fazendo cursinho de Java para Web.

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Como eu disse antes, eu não generalizo as faculdades, mas falo baseado no que eu vejo aqui perto de mim, e há muitas variáveis que precisam ser consideradas.
Pegar a MIT e comparar com a nossa realidade aqui é sacanagem também né :sweat_smile: lá é outro ambiente, outro espaço, outra visão do mundo.
Aqui o importante para a faculdade é você tirar nota na média pra passar e deixar o boleto em dia.
Como citei antes la em cima o exemplo do professor que não conseguia explicar um assunto pra turma já fazia 2 semanas, nesse caso eu paguei um lanche para o meu amigo e ele me ensinou em 2hrs, deveria ter descontado o lanche do boleto da faculdade :joy:
Entendeu meu ponto de vista?

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Eu li isso aqui e achei bem interessante.

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Antes de colocar a minha opinião, gostaria de colocar a minha opinião:

  • Boa parte dos problemas encontrados na graduação são reflexos de problemas na educação de base: não se ensina a pensar, não se avalia o conhecimento, não se busca a evolução dos alunos, pensa-se, pura e simplesmente, na média, em decoreba e ponto final. Ignora-se, por completo, a individualidade, as facilidades e dificuldades que cada um tem.
  • Tem muita instituição que funciona nos moldes do boleto x nota. Por outro lado, tem muita instituição pública em que professores não lecionam.
  • Parte da responsabilidade por “não aprender nada” é do aluno: seja por pagar mensalidade e não se esforçar, seja por reclamar demais de trabalhos, provas e afins, seja por ser conivente com o professor meia boca, seja por não entender que a necessidade de estudar e aprender é dele.
  • É sabido que cursos de exatas, quaisquer que sejam eles, tem um grande índice de abandono. Em instituições privadas, a mensalidade é uma causa. Mas, excetuando-se este viés, há um alto índice de abandonos por parte dos alunos que descobriram que “aquilo não é para eles”. Então, é realmente importante entender se é isso mesmo que se quer.

Sobre cursos técnicos:
O que o @rmendes08 comentou é a mais pura realidade. Salvo raríssimos casos, o intuito destes ditos “cursos profissionalizantes” é o de dar uma pincelada, é dar um litro de água, num oceano de informações. Eu já tive a oportunidade de, por 5 anos, ministrar esse tipo de curso e sei do que falo. Embora tenha tido alguns alunos que saíram de lá e já se empregaram, a maioria teve que estudar muito para chegar em algum lugar.

Sobre curso superior de tecnologia ou tecnólogos:
Algum ser de muita sabedoria, lá na segunda metade dos anos 1990, decidiu que seria bom acabar com o, então chamado, segundo grau técnico. Ainda hoje eu encontro gente que fez TPD (técnico em processamento de dados) como ensino médio técnico.
Aí, criou-se o tal do pós médio, que morreu na casca. Vejo muito pouco ou nada destes cursos.
Então, como uma solução definitiva, criaram o tal do curso superior em tecnologia, com duração de 1 a 2 anos e que habilitava profissionalmente (e para uma pós graduação).
Em suma, trata-se de uma graduação sem todas as firulas (língua portuguesa, psicologia, etc).

Por fim, ensino superior ou graduação:
A graduação em uma área específica do conhecimento segue uma série de normas impostas pelo MEC, que, basicamente, define uma grade a ser seguida, mas, não fechada. Cada instituição pode complementar, de acordo com o que deseja focar.

Teoricamente (e, isso, no Brasil isso diz muito), tanto o tecnólogo quanto a graduação deveriam estar “segurados” pelas constantes avaliações do MEC, em termos de qualidade e desempenho. Sabe-se que isso não é posto em prática.
Em instituições públicas, onde o 'professor" é concursado, isso torna as cosias mais difíceis ainda. Mesmo que todos reclamem, ele não pode ser demitido.
Na teoria (de novo), esse problema não ocorre em instituições privadas. Excesso de reclamações deveria gerar, ao menos, a mudança de professor.

Agora, falando da minha experiência pessoal:

  • Tudo o que aprendi de programação teve início na graduação: bacharel em análise de sistemas.
    Tive que aprender lógica de programação e C++; Tive que aprender PHP. Tive que aprender java e java para web. E outras coisas como análise estruturada, análise orientada a objetos, bancos de dados, arquitetura, etc. Além de psicologia, metodologia científica (2 vezes), inglês técnico, etc.
    A minha turma foi responsável pela troca de 2 professores, devido às reclamações que fizemos.

Cursos técnicos, comprei só pela udemy, nos 2 últimos anos. Antes disso, nenhum.

Finalizando, posso dizer o seguinte:

  • Você sempre tem a opção de sair. Seja de casa, do curso que está fazendo, da faculdade, do emprego, de qualquer lugar. Se não está satisfeito, saia. Procure seus direitos.
  • Estudar sozinho, principalmente se você quer trabalhar com desenvolvimento de sistemas, é fundamental. Não espere um professor, amigo, namorada, mãe, pai ou filho da sobrinha do irmão da tia da avó do primo do vizinho ensinar. Vá atrás.
  • Defina seus objetivos imediatos, a curto, médio e longo prazos e vá atrás deles. Não adianta você dizer “quero trabalhar na google, nos EUA” se você nem fala inglês e espanhol fluentemente, nem pensa em graduação.
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Isso não é uma verdade absoluta.
Você pode tirar certificações, mas, isso não garante dinheiro. Faculdade não serve apenas para concursos. Há N coisas que você pode focar quando se gradua, incluindo morar/trabalhar fora e trabalhar na área acadêmica.

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Quando estava na faculdade, teve um semestre que a sala toda fez reclamação do professor. Fora uns 2 ou 3 alunos, toda a sala mandou e-mail para a coordenação reclamando e apontando os problemas. A coordenação disse que “deu uma conversada com o professor”. O professor terminou de dar a matéria naquele semestre com a mesma qualidade bosta que vinha aplicando.
Foi um “caguei” da coordenação lindo para nós.

Depende do caso, concordo. O que mais me deixava indignado é, pagar caro pra carvalho a faculdade para o professor me dizer que eu devo ir atras e pesquisar. Salve exceções, se eu estou pagando a faculdade e tem um professor ali, porque ele não explica/ensina? Isso quando ele entende do assunto, sabe dar aula e quer que você vá atras. Por que não estou considerando os casos onde o professor é mais perdido que você e fica “enchendo linguiça”.

Eu sei que precisamos saber pesquisar, correr atras e aprender por conta, sei disso, ok, mas se aplicar essa ideia pra tudo, então estou pagando faculdade pra que se o professor diz “vai pesquisar” e não explica? Por isso larguei a faculdade, porque se é para o aluno pesquisar e estudar as coisas por conta, então não tem necessidade de fazer a faculdade só por causa do canudo :neutral_face:

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Já ouviu falar de corporativismo? Sabe quando você tem que denunciar um policial por um crime para outro policial? A ideia é a mesma. O professor em questão deve ser amigo do coordenador, aí não tem jeito, afinal, this is Brazil.

Esse é o pensamento que se espera do cidadão comum.
Faculdade é (ou deveria ser) muito mais que a simples disputa por um diploma.
No meu modo de ver, o diploma é o último objetivo da faculdade (e, não, não é terminar o semestre o principal). Você precisa ter em mente que pode conhecer gente bacana, pessoas com capacidade e/ou capital para empreender, para criar algo novo, para montar uma empresa.

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Infelizmente eu não vejo isso acontecendo no ambiente de faculdade daqui. Porque todo aluno quer tirar a nota minima, sair cedo pra ir pra casa e terminar logo “esse inferno”.
Você tenta puxar assunto com o pessoal sobre algo interessante e os caras olham pra você com aquela cara de cansado e respondem “hum…”. Da pra ver que nem os professores já estão indo dar aula com aquela cara de cu dizendo “me mata” kkkkk
Acho que participando de eventos, palestras, encontros, seminários e afins, você tem maiores chances de encontrar alguma pessoa “legal” pra você conversar e conhecer. E também já vai construindo seu Networking.

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Na minha época era diferente, turma derrubar professor era mais fácil. Sei que hoje a maioria das faculdades são shoppings ou salões de festas pra bebedeira e bagunça, mas em último caso tem que procurar muito bem outra que seja melhor avaliada, senao será isso mesmo, pagar infinitos boletos só pelo diploma e ter que ficar postando exercício no GUJ querendo que alguém dê aula particular.

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Quantas respostas, bom tópico aberto.

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