Sistema de Cartões Magnéticos para onibus

[quote=alucardeck][quote=thinet]Essa é uma questão que eu já pensei também, aqui na minha cidade usamos o cartão BOM e têm uma coisa interessante sobre esse cartão:

Na modalidade empresa (cartão que a empresa que você trabalha fornece) quando chega a data de receber novamente, ao passar o cartão na catraca ele recarrega sozinho!

Já tentei imaginar como isso funciona, pensei que as máquinas do ônibus devem vir com um range que define quem pode “recarregar” os créditos em determinada data.

A única coisa que eu não testei é se você em uma linha diferente (não habitual) tentar “recarregar” o cartão (obvio que sendo do mesmo sistema BOM) a recarga será completada.[/quote]

aqui em santos/sao vicente/praia grande… (nao sei as outras cidades do litoral)
funciona assim tb…

complementando com oq eu disse anteriormente…

o cartão recarrega sozinho ao passar numa catraca “especial” do terminal de passageiros…

q com certeza essa catraca é linkada para um servidor geral… q informa qdo vc pegou o credito…
se não ia ser possivel vc pegar seus creditos varias vezes em varios lugares…

cara eh simples o funcionamento…
existe um “chip” (não eh bem um chip, mas eh o modo de dizer) dentro… q fica na tarja do cartão…
lah ele armazena a quantia em dinheiro do seu cartão… incluindo os booleans para integração entre onibus…

obviamente os onibus não tem contato wireless…
pq?
pq eu duvido q teria uns 5 mil clientes wireless pros onibus… sendo q são centenas, se não milhares de pessoas passando o cartão ao mesmo tempo… não creio q ia dar tempo do sistema central processar tudo ao mesmo tempo… (não no Brasil!!)… e afirmar em tempo real se o cara tem credito ou nao…
então eh OBVIO… q o valor eh armazenado no cartão do usuario…

qto ao caso do onibus passar as informações para a central…
eu aposto… q existe alguem q vai com algum leitor especial… e usa ele na catraca do onibus…
gravando todas as informaçoes do dia… jah q nenhum onibus fica rodando dias seguidos sem voltar pra garagem… entao ao menos 1x por dia ele passa por esse leitor…

é simples… não tem nenhum segredo por tras disso tudo…
e muito menos wireless em onibus brasileiro… ou se não jah ia ter gente roubando catraca…

exemplo… meu cartão de faculdade… (aquele q permite vc passar pelas catracas da faculdade)…
esse sim possui um chip dentro… a unica coisa q ele contem eh um chip com uma identificação…
q ao passar numa catraca… ele eh “acionado”, e passa o numero da sua matricula pra catraca…
onde na catraca ele acessa um banco de dados interno da faculdade… e diz o seu nome completo, e outras informações…

não sei da onde vcs estão tirando tantas duvidas achando q isso eh coisa do outro mundo…[/quote]

então cara, a questão é que aqui o cartão recarrega na catraca do ônibus, na minha cidade não existe esses terminais de passageiros, isso que eu achei interessante.

Eu moro em Campinas…lá tb tem esse esquema e pensei a mesma coisa que todos…:D…maldição de quem trabalha com TI…eehhehee

No cartão deve haver a informação de quanto vc tem na conta, quem é vc, etc…vc passa o cartão e o leitor do onibus pega o quanto vc tem, subtrai a passagem e mostra o quanto é seu saldo…no final do dia/expediente do onibus ou sei lá o que deve haver uma interação entre os dados deste leitor e o sistema central já que, por ex, vc pode comprar passes pela internet…e algumas catracas validam estes créditos…mas ao meu ver nada é online aí…pois temos vários leitores circulando pela cidade e deve haver uma forma de integrar todas estas informações…então deve haver um procedimento padrão para ser feito em todos os onibus de forma que eles saibam que o usuário X passou na catraca do onibus Y e por ventura esse usuário X realizou uma recarga e esta recarga é descarregada nos leitores que vão validar esta recarga para subtrauir de um valor atualizado (o valor que o usuário de fato tem)…tem N variáveis em tudo isso…uma coisa é certa…a integração sistema central x leitores dos onibus tem algum tipo de interação “off line”.

ate mais…

[quote=bobmoe][quote=Sergio Figueras]Mas aquilo é só uma plaquinha daquelas vagabundas da Motorola que tem um displayzinho. Aquilo é bem simples, de hardware ali nao gasta nem R$50,00 e nego cobra 600 por cada.Existe jeito SIM de você fazer a mutretagem, mas voce teria que ter o reader/writer do cartão, e o algoritmo de gravação.

Mas no fundo, nao é tão dificil assim mutretar naquilo não. É tranquilo.[/quote]

vai sonhando!!!

esses cartões geralmente são padrão mifare, ou seja, o cartão possui controle de acesso e vc precisa logar em cada setor.[/quote]

Eu ja vi um aberto e só tinha um leitor e um 8086, se nao me engano.

Logar em cada setor? Han? Como assim? Aquilo ali n tem rede alguma, só tem a interface serial. Ao menos em Palmas, Natal, BSB.

[quote=Sergio Figueras][quote=bobmoe][quote=Sergio Figueras]Mas aquilo é só uma plaquinha daquelas vagabundas da Motorola que tem um displayzinho. Aquilo é bem simples, de hardware ali nao gasta nem R$50,00 e nego cobra 600 por cada.Existe jeito SIM de você fazer a mutretagem, mas voce teria que ter o reader/writer do cartão, e o algoritmo de gravação.

Mas no fundo, nao é tão dificil assim mutretar naquilo não. É tranquilo.[/quote]

vai sonhando!!!

esses cartões geralmente são padrão mifare, ou seja, o cartão possui controle de acesso e vc precisa logar em cada setor.[/quote]

Eu ja vi um aberto e só tinha um leitor e um 8086, se nao me engano.

Logar em cada setor? Han? Como assim? Aquilo ali n tem rede alguma, só tem a interface serial. Ao menos em Palmas, Natal, BSB.[/quote]

um cartão de 1K (o mais comum) possui 16 setores de 64 bytes cada.

Aqui em São Paulo o cartão não é magnético, dentro do cartão tem um chip e uma antena…

Quando se aproxima da catraca do onibus é inicia da uma transmissão, a catraca le o saldo que voicê tem, disconta o valor da passagem e grava o novo valor devolta no cartão…

No fim do dia quando o onibus volta para a garagem ele passa proximo a uma antena e transmite todos os dados da catraca para a central (SPTrans) e o banco de dados é atualizado…

O detalhe é que nesse processo de leitura e escrita dos arquivos são muito bem criptografados…

Nem li a thread, então desculpem se estou sendo redundante, mas sugiro que o OP google “Mifare”. É a tecnologia mais usada para bilhetagem eletrônica.

Duas empresas da área no Brasil são a http://www.empresa1.com.br e a http://www.planeta.inf.br/, mas existem outras.

Em Curitiba vc pode carregar seus créditos através do site www.curitiba.pr.gov.br, o sistema emite um boleto vc paga e no outro dia seu crédito está disponivel, vc vai até um ponto de recarga que estão espalhados por tubos/pontos de onibus/terminais na cidade e carrega seu cartão, a rede recarga vem sendo ampliada.

[color=blue][/color][b]
O sistema de cartão para Onibus é carregado no leitor até que o cobrador carrega os dados no cartão dele pois os dados são passados do leitor para o cartão e descarregado na empresa por um leitor ligado ao Pc com o Softhare. ja trabalhei em empresa de Onibus. :!:

meu cartão é da SONSUN, encontrei no google o site da empresa, lá eles dizem que é MIFARE SANSUN e tem isso aqui, pode ser muito útil:

Descrição Técnica Resumida:
? Cartão de Proximidade Smart Card, em PVC laminado, conforme ISO 14443 A (Proximity Cards)
? Distância máxima de leitura: 100 mm a depender do leitor, mesmo através de materiais não metálicos.
? Anticolisão: vários cartões podem ser apresentados simultaneamente.

Dimensões de cartão “ISO”:
? Largura: 85,47 a 85,72 mm
? Comprimento: 53,92 a 54,80 mm
? Espessura: 0,78 a 0,82 mm

? Chip: Mifare Standard (Philips MF 1 IC S50 ou equivalente Infineon SLE44R35)
? Memória: 1 kbyte de EEPROM (ou 8 kbits) total
? Multiaplicação: 16 setores independentes na memória total
? Tempo de Retenção: 10 anos
? Ciclos escrita/leitura: 100.000 vezes
? Frequência de operação: 13,56 MHz
? Tempo de transação: < 100 ms
? Velocidade de comunicação: 106 kbaud
? Temperatura de Operação: -25 a 70°C

Segurança:
? Número de série único, de 32 bits
? Criptografia com autentificação mútua conforme ISO 9798-2
? Fornecimento opcional com chave de transporte personalizado para o cliente (única ou a cada embarque)
? Carteira eletrônica com chaves distintas para incremento de decremento.

trabalhando nessa frequencia…
teria como interferir no chip?

me disseram q o dificil eh saber a amplitude =\

Fonte: http://informatica.hsw.uol.com.br/tecnologia-blink.htm

RFID e blink
Os cartões de crédito que usam a tecnologia blink empregam RFID e há muitas formas de RFID. Por exemplo, o Wal-Mart experimentou colocar chips RFID em suas mercadorias para que pudessem rastrear o inventário automaticamente (veja Como funcionam as RFIDs).
O blink usa um tipo específico de RFID desenvolvido sob a norma International Standard 14443 (em inglês). A norma ISO 14443 possui determinados recursos que a tornam particularmente bem adequada a aplicações que envolvem informações sensíveis, como números de conta de cartão de crédito:

os dados transmitidos pelos chips ISO 14443 são criptografados
o alcance da transmissão é feito para ser curto, cerca de 10 cm ou menos
Como resultado, o ISO 14443 é usado em mais de 80% das transações de cartão de crédito sem contato em todo o mundo. Adições recentes ao padrão permitem que a tecnologia ISO 14443 armazene dados biométricos como impressões digitais e fotos do rosto para uso em passaportes e outros documentos de segurança.

Para compreender como funcionam juntos o cartão e o terminal sem contato, primeiro temos de falar sobre indução. Em 1831, já se sabia que uma corrente elétrica produzia um campo magnético. Naquele ano, Michael Faraday descobriu que o oposto também era verdade: um campo magnético podia produzir uma corrente elétrica em fios que passassem através do campo. Ele chamou este campo magnético de indução e a lei que governa o fenômeno é conhecida como Lei de Faraday.

Em alguns casos, a indução é algo que os engenheiros elétricos tentam evitar. Por exemplo, se as linhas elétricas em sua vizinhança passam muito perto das linhas telefônicas, o campo magnético produzido pelas linhas de eletricidade pode gerar voltagem nas linhas telefônicas. Essa voltagem aparece na forma de ruíd" no sinal que passa pelas linhas de telefone. Essa interferência pode ser evitada através de blindagem e da disposição adequada das linhas.

Já para dispositivos RFID como os cartões blink, os engenheiros reforçaram a indução. Cada cartão blink contém um pequeno microchip e uma malha de fio. O terminal blink libera um campo magnético na área circundante. Quando um cartão blink chega bem próximo, a malha de fio entra no campo do terminal, causando indução. A voltagem gerada pela indução energiza o microchip. Sem esse processo, chamado acoplamento indutivo, cada cartão blink teria de carregar sua própria alimentação de energia na forma de uma bateria, o que acrescentaria volume e peso e poderia eventualmente descarregar a bateria. Como o sistema é alimentado pelo terminal, o sistema blink é conhecido como um sistema passivo.

Assim que o cartão blink recebe energia do terminal, o processador transmite as informações para o terminal na freqüência de 13,56 MHz. Essa freqüência foi escolhida por sua adequação ao acoplamento indutivo, resistência à interferência ambiental e baixa taxa de absorção pelos tecidos humanos. Os conjuntos de instruções embutidas no processador criptografam os dados durante a transmissão.

Na próxima seção, vamos saber se os usuários do blink precisam ficar preocupados com a segurança.

Muita gente confunde RFID com SmartCard.

Qualquer cartão que contem CHIP pode ser considerado um SmartCard. Porém, existem muitos tipos conhecidos de SmartCard… existem aquele (digamos de forma bem basica) virgens (como um CD VIRGEM) que só pode ser gravado 1 unica vez e existem os regravaveis!

Cartões SmartCard como: GOLDCard e o SilverCard utilizam um microcontrolador (16F877A eu acho) bem simples e facil de se programar.

Se eu fosse você, comecaria a busca por ai… e passaria a utilizar cartões com chip no lugar de tarja magnética. Pois além de seguros, é muito mais dificil de clonar.

Programas utilizados (se não me falha a memoria): Proteus (Para simulação) PIC-C Prog (Para programação) e + 1 para desenhar a placa do circuito.

Fiz um sistema utilizando esses cartões e eu mesmo criei o gravador e o leitos para os Smarts… A unica coisa dificil de se encontrar aqui no Brasil foi esse tipo de cartão, mas minha irmã me mandou de fora e ainda os tenhos. Se te interessar…

ai galera tmb tô pesquisando sobre o assunto e gostaria de saber se vcs ja descobriram algo. O sistema que eles usam é via cabo com uma maquininha para recolher as informações de cada onibus!
como o meio de leitura dos cartões é magnetico acho que não é possivel reescrever no cartão!
Temos que intender a droga deste sistema! E não é tão dificil!
Com os cartões telefonicao foi facil, com esses não vai ser diferente!!!

Aqui em Uberlândia funciona nesses moldes de aproximar o cartão, mas como a comunicação do ônibus é offline, o valor das passagens fica gravado no cartão e vai descontando os valores a medida que usa. Mas isso foi em 2006, a última vez que usei um cartão desses, não sei se de lá pra cá eles fizeram o sistema realtime.

Estou pesquisando sobre esse sistema de cartões e queria saber (vcs devem ter mais conhecimento técnico que eu), sobre o seguinte:

Quero dar para meus funcionários um cartão, com esse cartão ele pode comprar onde quiser até X limite.

O que eu quero é que automaticamente, a empresa onde ele fizer a compra já me envie uma espécie de relatório para que eu desconte do salário dele e faça o repasse.

Alguém tem uma ideia de como seria essa comunicação “empresa que ele comprou/minha empresa”? Existe algum sistema que possa automatizar isso?