Só existe espaço no mercado atualmente para programadores "felizões"?

Programador back-end.

Atualmente tenho notado um maior interesse por essas pessoas extremamente bem-humoradas.

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Depende da empresa, em startups principalmente ser jovial é requisito obrigatório. Olhando outro extremo, em empresas que a atividade fim não seja tecnologia, mas com equipe de TI interna, é mais difícil acontecer isso, onde o trabalho não é mais importante do que a vida pessoal.

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JavaFlex, monstro sagrado.Obrigado pela resposta;

Gosto muito de trabalhar com java, estudo em uma das melhores faculdades do país, mas está realmente difícil conseguir estágio em java.
Eu cheguei a conseguir um treinamento/emprego de java no ínicio do ano, mas eu acabei desistindo, pois percebi que o gerente da área não tinha ido com a minha cara, por eu ser sério demais.

Eu me dedico, sou autodidata. Sigo à risca padrões de projeto/boas práticas.Atualmente estudando java web sozinho, mas não recebi nenhum retorno ainda.

Na verdade estou voltando a estudar web depois de 2 meses… Estou agora configurando o Apache com o eclipse…retornando…e tomando minha vodca…

Sem contar que eu passei por vários testes pra conseguir aquele treinamento…

Ainda estou tentando entender o que você quer dizer com programador “felizão”. Considerando seu nick, imagino que esteja falando num sentido literal.

Pelo que entendi você deixou um emprego por achar que o gerente não gostava de você por ser sério demais. Você tentou confirmar todas essas suposições?
É muito comum a gente assumir causas para certas situações e nem sempre serem o real motivo do problema.

Eu aconselharia a sempre pedir mais feedback sobre os resultados dos processos (a maioria das empresas não dá, mas algumas dão se pedir) e também das pessoas que trabalham contigo.
Outra coisa, não assuma que você é perfeitamente qualificado (por estar numa boa faculdade, por exemplo).

De resto, tenho a impressão de que é muito mais fácil conseguir estágio na base de bom relacionamento com colegas do que por capacidade técnica (networking ajuda muito sempre!)
Talvez nesse ponto, se o seu “ser sério demais” te atrapalhe a ter um bom relacionamento com seus colegas de classe, por exemplo, você poderia rever seu comportamento. E isso não quer dizer virar um brincalhão, apenas ser mais amigável.

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Na entrevista tem que dançar conforme a música. Quando não é por indicação, o candidato por default é um estranho, então tem que conquistar o entrevistador, se preciso ser um “artísta”, como um apresentador de telejornalismo por exemplo.

Compatibilizar-se-ia proferir mais copiosas locuções com o senhor. Aquiesço com tudo o que foi aludido.

Encara um personagem “felizão”, pelo menos até se tornar pleno. Aí vc poder demitir o seu gerente.

kkkkk

Teu erro foi ter desistido pois neste mundo ninguem nasceu pra te agradar.

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Interessante a pergunta, já que o senso comum diz que pessoas felizes são mais produtivas. Não é possível generalizar, pois existem pessoas deprimidas e introspectivas muuito criativas. Essa é uma convenção sem sentido que infelizmente faz parte do nosso pré-julgamento.

Woody Allen, Lutero, J. K. Rowling, Machado de Assis e muitos outros gênios sofreram de depressão. Na minha opinião, sem a doença, não teriam produzido tanto!

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Pode até produzir e ser criativo sozinho, mas acho que alguém com depressão não trabalharia bem em equipe.

E nas empresas é isso o que importa, o teamplayer, uma vez que produtividade não da pra medir de maneira confiável e uma pessoa criativa pode ser visto como alguém que tem dificuldade de se adequar as regras.

Cuidado para não usar o sério demais como desculpa para ser alguém desagradável ou pouco solicito. Você ficará mais tempo acordado durante o dia com seus colegas de trabalho do que com seu conjuge. Então, não é de se impressionar que as seleções e os RHs levem em conta o impacto que a pessoa traz para o ambiente como um todo.

Oi pfk66, vejo o seu lado. Depende do perfil da vaga. Mas, questiono se uma pessoa que não conhece a tristeza pode desenvolver empatia qdo alguém da equipe estiver mal. O depressivo pode ter uma maior sensibilidade para lidar com certas situações em equipe.

Claro que existem níveis de depressão que podem inviabilizar o trabalho e merecem tratamento especializado.

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muita calma nessa hora, depressão != tristeza. Tristeza é um estado de espírito, depressão é uma doença.

Esta conversa de “vai ficar mais tempo com os colegas de trabalho com sua família” é coisa de gente sem prioridades. Trabalhamos pra ganhar dinheiro, somos pagos pra aturar estas pessoas, nossa familia não! Sem falar que mudamos de empresa mas até onde sei não mudamos de familia.
Dá prioridade SEMPRE pra tua familia pois colega de trabalho não valem nada perto de amigos e familiares. Tua vida tem de ter prioridades. Seja educado mas nao precisa ser amigo de ninguém, isso é conversa fiada.

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Parabéns pela sinceridade.

Tem que ser político. E amizades de verdade podem vir naturalmente com a pessoa do trabalho quando ocorrem eventos fora do trabalho, a nível de vida pessoal.

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Sensacional a resposta, Victor!
Não esperava uma resposta tão reflexiva num blog como este!

Victor,
Eu acrescentaria também que quase a totalidade dos maiores músicos que já existiram, tinham algum tipo de transtorno. Algumas coisas não são possíveis de serem entendidas sendo uma pessoa alegre. E acredito que isso não se escolhe. Muitos jamais entenderão isso. Ainda mais no Brasil, país onde as pessoas são, na média, extremamente bem-humoradas.

Hoje me ofereceram emprego em uma Start Up. Recusei na hora, pois sei que eu não me adaptaria.

acho que eu entendi o contexto que ele quis dizer com “felizão”, na minha opinião esse tipo “felizão” é o perfil preferido por startups, enquanto que em grandes corporações ou no governo acho que cai melhor o perfil “serião”, agora independente disso o fator comunicação, educação e bom relacionamento(não necessariamente amizade) sempre devem existir independente do perfil

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Victor,
Eu costumo dizer que parece que ganhamos por um lado, mas tudo tem um preço.