Belo gosto, Bani. Vc deve gostar tbm de Cocteau Twins, Trisomie 21, Dead Can Dance
Putz, a velha visão estereotipada do punk. “Punk é drogado. Punk quebra tudo.” Nada a ver. Punk foi muito mais que isso, foi um resgate do velho e bom rock’n’roll na época dos intermináveis e sonolentos solos de melotron dos grupos progressivos (nada contra o rock progressivo; adoro Yes, Genesis, PF, ELP, Camel, etc). Mas já vi que vc não curte mesmo. Como vc disse, cada um tem seu gosto. Respeito o seu
Conhece um cara chamado Eric Clapton? E Jeff Beck? Jimmy Page; já ouviu falar? Ritchie Blackmore? Steve Hackett? E nem sempre complexidade é sinônimo de criatividade e capacidade. Às vezes “less is more”. Compor uma canção de melodia simples, mas com criatividade é, muitas vezes, mais difícil que tocar todas as escalas e modos gregos de traz pra frente em menos de 15s. Os Beatles eram mestres em canções “assobiáveis”, porém criativas musicalmente.
Estudou um pouco. Legal. Aproveitando sua analogia, existe uma enorme diferença entre programadores que “estudaram um pouco” e aqueles que realmente foram a fundo no estudo de uma linguagem ou tecnologia. Estudo contrabaixo há um ano, no IB&T, com Fábio Zaganin, o baixista do André Cristóvam. Conhece Jaco Pastorius? Victor Wooten? Michael Manring? John Patitucci? Estudei bateria com a Vera Figueirdo também (aquela da banda Altas Horas). A mulher é fera, manda MUITO bem. Conhece Dennis Chambers? Dave Weckl?
Enfim, não precisa chamar ninguém pra me passar o que vc tá falando. Eu entendo perfeitamente. Só acho que vc tem uma visão equivocada do que é boa música e o que não é. Concordo com vc que as bandas e artistas que vc citou são excelentes. Mas música é arte. E arte é uma forma de manifestação do que a pessoa está sentindo ou vivendo naquele momento e, portanto, como manifestação artística, tudo é válido, por mais simples que seja. E não julgue as pessoas pelos seus gostos.
[]'s