O problema da linguagem em nosso ramo: buscando novas metáforas

[quote=rmendes08]

Ué, quem é autônomo não tem muita alternativa …[/quote]

neste caso não.

Existe um motivo pra autônomos gravitarem em torno de projeto de sistemas ERP e de “padaria”, eles são mais fáceis de serem vendidos.

[quote=JoseIgnacio][quote=rmendes08]

Ué, quem é autônomo não tem muita alternativa …[/quote]

neste caso não.
[/quote]

qual caso ? eu falei de maneira genérica. Se você trabalha como autônomo o caixa não deve ser lá essas coisas, sendo assim, com que dinheiro você vai pagar equipe de vendas ? Claro que uma equipe especializada é mais eficiente, mas se pra começar um negócio eu tivesse que de antemão montar toda uma estrutura corporativa, então simplesmente não existiriam empreendedores nem autônomos.

[quote=rmendes08][quote=JoseIgnacio][quote=rmendes08]

Ué, quem é autônomo não tem muita alternativa …[/quote]

neste caso não.
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qual caso ? eu falei de maneira genérica. Se você trabalha como autônomo o caixa não deve ser lá essas coisas, sendo assim, com que dinheiro você vai pagar equipe de vendas ? Claro que uma equipe especializada é mais eficiente, mas se pra começar um negócio eu tivesse que de antemão montar toda uma estrutura corporativa, então simplesmente não existiriam empreendedores nem autônomos.[/quote]

Se você não sabe o que construir e não quer deixar de ser autônomo a única alternativa é sistemas de padaria. Veja meu post anterior.

E qual o problema com isso ? Qualquer produto que demonstre seu valor por si mesmo é fácil de vender. Nesses casos, vendedores são até dispensáveis. Veja o sucesso do comércio eletrônico, você entra no site, busca o produto, paga e eles entregam. Quando o produto é uma porcaria ai sim você precisa de vendedores excepcionias. Veja Polishop e a câmera Tecpix. Pelo menos nas comunidades que frequento, os desenvolvedores prezam pela qualidade do produto, de forma que ela se venda por si mesmo, agora, tem gente que gosta do jeito Softwell/Maker de ser, que precisa a todo momento convencer os prospectos de que aquilo vale o preço.

Com certeza…

A cada esquina tem um mercado ou padaria que precisa de um sisteminha, e apesar da montoeira de produtos já existentes para este fim, ainda se carece de muita oferta…

[quote=rmendes08]
E qual o problema com isso ? Qualquer produto que demonstre seu valor por si mesmo é fácil de vender. Nesses casos, vendedores são até dispensáveis. Veja o sucesso do comércio eletrônico, você entra no site, busca o produto, paga e eles entregam. Quando o produto é uma porcaria ai sim você precisa de vendedores excepcionias. Veja Polishop e a câmera Tecpix. Pelo menos nas comunidades que frequento, os desenvolvedores prezam pela qualidade do produto, de forma que ela se venda por si mesmo, agora, tem gente que gosta do jeito Softwell/Maker de ser, que precisa a todo momento convencer os prospectos de que aquilo vale o preço.[/quote]

Não disse que era um problema. Se alguém quer desenvolver software padronizado, ótimo pra ele!

Tb não disse que vendedores são necessários porque o produto é uma porcaria, e sim porque você não pode demonstrar o valor de algo que ainda não existe.

Seja prestando serviço, seja vendendo uma solução, o problema é quando o cliente não entende quando vc diz que aquilo é outra complexidade e o preço deve ser a parte. Muitos acham que estamos os enganando, aproveitando o momento para “meter a faca”. Até não digo que estão errados de pensar assim. No entanto, assim que é feito o primeiro acordo, eu já deixo claro que aquele valor e aquele prazo correspondem àquelas funcionalidades. Acréscimo e alteração de funcionalidades (não correção de erros) serão cobrados à parte.
Eu tô ficando bom em negociar, meu último cliente entendeu certinho :smiley:
O problema não é haver quem ensine, em curso nenhum :frowning:

[quote=MarkKnopfler]Seja prestando serviço, seja vendendo uma solução, o problema é quando o cliente não entende quando vc diz que aquilo é outra complexidade e o preço deve ser a parte. Muitos acham que estamos os enganando, aproveitando o momento para “meter a faca”. Até não digo que estão errados de pensar assim. No entanto, assim que é feito o primeiro acordo, eu já deixo claro que aquele valor e aquele prazo correspondem àquelas funcionalidades. Acréscimo e alteração de funcionalidades (não correção de erros) serão cobrados à parte.
Eu tô ficando bom em negociar, meu último cliente entendeu certinho :smiley:
O problema não é haver quem ensine, em curso nenhum :([/quote]

Você ilustrou o maior problema das relações humanas, fazer-se entender.

Isso é pior que inveja, ódio e raiva porque geralmente é a dificuldade em se fazer entender que gera os sentimentos que citei…

Se dá bem nessa área de TI quem consegue se entender bem com seu cliente, pois o que eu mais vejo por aí é analista de TI “se achar” por ser da área, e portanto pensar que o cliente tem que aceitar qualquer preço que for proposto. E cá pra nós, tem gente que se acha o herói da humanidade por trabalhar com TI. Já passou essa época faz tempo, diria até que a TI é menosprezada hoje em dia…

Enfim, é o valor do seu produto que determina o preço que você vai cobrar. Eu pelo menos não me importo de ter que pagar um pouco mais em um produto que tem valor e reconhecimento, do que em um mais barato mas que eu nem sabia que existia.

Dá até pra tirar uma conclusão: Você tem que se fazer entender para o cliente e vender embasado em valor, e não preço. Depois que você encanta o cliente e vê que ele já está “laçado” pelo seu produto, o preço é um mero adendo à negociação.

:wink:

[quote=MarkKnopfler]Seja prestando serviço, seja vendendo uma solução, o problema é quando o cliente não entende quando vc diz que aquilo é outra complexidade e o preço deve ser a parte. Muitos acham que estamos os enganando, aproveitando o momento para “meter a faca”. Até não digo que estão errados de pensar assim. No entanto, assim que é feito o primeiro acordo, eu já deixo claro que aquele valor e aquele prazo correspondem àquelas funcionalidades. Acréscimo e alteração de funcionalidades (não correção de erros) serão cobrados à parte.
Eu tô ficando bom em negociar, meu último cliente entendeu certinho :smiley:
O problema não é haver quem ensine, em curso nenhum :([/quote]

É talvez ha que deixar claro que você está usando um conceito de “pacote de desenvolvimento” as coisas novas vão para um pacote novo. Realmente “cobrar à parte” parece significa “cobrar por fora”. Mas se vc apenas disser que será feito no próximo pacote e explicar que cada pacote tem seu preço e prazo é mais simples e transparente. Basta explicar à partida que o cliente pode pedir quantos pacotes ele quiser ( outro nome para pacote é versão, mas acho que acaba sendo muito técnico para o leigo).

a parte = outra negociação.

É assim q eu falo com meus clientes.