Ensino a distância é válido. É uma realidade no mundo todo e por incrível que pareça, já tem mais de 100 anos no Brasil.
Não é só uma questão de “material, leitura e fóruns”. O ensino à distância pode chegar aonde a sala de aula não chega. Nosso curso on-line tem inscrições até em Angola, Portugal. Quem mora em grandes centros urbanos não tem tanta dificuldade e pode escolher, mas certas regiões do país não tem tanta oferta e os cursos via internet são interessantes.
Eu vejo que o curso à distância tem o mesmo valor educacional que um curso presencial, e não tem muito a ver com a “disciplina” do aluno, mas sim com a sua vontade de aprender. Para mim, se o aluno vai para a sala de aula desmotivado, dá uma estudadinha e tira a nota para passar na matéria ele não está aprendendo, fazer o curso não é garantia que o aluno aprendeu. Prova não prova nada.
Mas o curso on-line deve ser atraente, o negócio tem que atrair o aluno, desafiá-lo! O ensino on-line realmente é um desafio que muitos educadores não estão prontos. Prender a atenção de um aluno em sala de aula já é um desafio, agora fazer isso via internet é um desafio maior ainda. O material muda, o formato do ensino muda, a maneira que você expõe o conteúdo muda!
Fazer um curso on-line que funcione não é um negócio fácil e nem barato. É preciso muita dedicação e “reaprender a ensinar”. Existem muitos formatos de cursos à distância, desde via correio como o Instituto Universal Brasileiro (lembra dos anúncios nos gibis?) como um ambiente de ensino à distância via internet como o que temos na ASPERCOM.