Regulamentação da plataforma Steam no Brasil

[quote=windsofhell]Com certeza, eu acho que o cara esta certo, eles deveriam trazer a empresa para o Brasil para gerar empregos e receita no Brasil.

Por outro lado, eu detesto comercio de jogos por via digital. Por varios motivos:

  1. Com certeza, mata as lojas fisicas, como recentemente a game store que era a maior rede de jogos em UK quase quebrou.

  2. Nao sao somente as lojas que perdem, todas as empresas que fazem parte da linha de producao do jogo perde, desde a empresa que fabrica as midias, passando pela empresa que fabrica as embalagens, parte grafica etc… imagina o tanto de gente que vai perder emprego.

  3. Eu comecei a perceber um certo oportunismo por parte das produtoras de games quando se trata de DLC “downloadable content”. Porque me parece que eles lancam um jogo cru, sem muito conteudo, todo mundo vai e compra, depois eles ficam lancando DLC’s de tempo em tempo com pequemas coisa, ou alguns mapas, armas, carros diferentes. Soh fazendo um troco ali e aqui.
    Porque nao colocar todo no jogo do inicio??

  4. Nao tem a menor graca comprar jogos online e ter somente jogos no hard disk. Desde quando eu comecei a jogar videogame eu vou la loja compro o jogo, vem com caixa, manual, tudo bonito. Eu gosto de ter a copia fisica do jogo.

Eu nao suporto a comercializacao digital de jogos, eu nunca comprei nada online e nunca vou comprar.

//Daniel[/quote]

Para o consumidor é a pior coisa comprar jogos em loja, pois eles vem com um prazo de validade curto estampado! Você só tem a midia esta é bastante frágil vulnerável
a riscos, quebras e com pouca duração e ainda tem risco de perder o dvd. Quando se compra pela Steam por exemplo é diferente vc não tem uma porcaria de dvd que logo nem vai mais funcionar, vc tem o jogo vinculado a sua conta, ou seja mesmo que vc formate, delete o jogo basta vc ir até sua conta e baixa-lo novamente, vc sempre terá ele lá.

[quote=luistiagos][quote=windsofhell]Com certeza, eu acho que o cara esta certo, eles deveriam trazer a empresa para o Brasil para gerar empregos e receita no Brasil.

Por outro lado, eu detesto comercio de jogos por via digital. Por varios motivos:

  1. Com certeza, mata as lojas fisicas, como recentemente a game store que era a maior rede de jogos em UK quase quebrou.

  2. Nao sao somente as lojas que perdem, todas as empresas que fazem parte da linha de producao do jogo perde, desde a empresa que fabrica as midias, passando pela empresa que fabrica as embalagens, parte grafica etc… imagina o tanto de gente que vai perder emprego.

  3. Eu comecei a perceber um certo oportunismo por parte das produtoras de games quando se trata de DLC “downloadable content”. Porque me parece que eles lancam um jogo cru, sem muito conteudo, todo mundo vai e compra, depois eles ficam lancando DLC’s de tempo em tempo com pequemas coisa, ou alguns mapas, armas, carros diferentes. Soh fazendo um troco ali e aqui.
    Porque nao colocar todo no jogo do inicio??

  4. Nao tem a menor graca comprar jogos online e ter somente jogos no hard disk. Desde quando eu comecei a jogar videogame eu vou la loja compro o jogo, vem com caixa, manual, tudo bonito. Eu gosto de ter a copia fisica do jogo.

Eu nao suporto a comercializacao digital de jogos, eu nunca comprei nada online e nunca vou comprar.

//Daniel[/quote]

Para o consumidor é a pior coisa comprar jogos em loja, pois eles vem com um prazo de validade curto estampado! Você só tem a midia esta é bastante frágil vulnerável
a riscos, quebras e com pouca duração e ainda tem risco de perder o dvd. Quando se compra pela Steam por exemplo é diferente vc não tem uma porcaria de dvd que logo nem vai mais funcionar, vc tem o jogo vinculado a sua conta, ou seja mesmo que vc formate, delete o jogo basta vc ir até sua conta e baixa-lo novamente, vc sempre terá ele lá. [/quote]

Sei la, eu tenho jogos de playstation 1 em CD que eu comprei quando o console foi lancado e continua funcionado, todos perfeitos. Mesma coisa com os meus jogos de Playstation 2 e XBox. Meus jogos de 360 e PS3 todos funcionando, sem nenhum problema a anos.

O que acontece, se um dia o Steam fecha as portas, ai vc tem todos os jogos no seu HD, ai o seu computador vai pro saco?? Onde vc vai arrumar esses jogos novamente ?? Nao vale falar que vc teria uma unidade de backup dom 4 TB pra guardar todos os seus jogos. :slight_smile:

Pelo menos com midia fisica, seja ela qual for, eu sempre tenho a alternativa de ou ir na loja trocar, ou se for algo antigo, comprar novamente no eBay. :slight_smile:

//Daniel

agora sim entendi sua visão e concordo, ter a caixa e a mídia física concordo, na verdade até sinto falta das caixas de PC antigas grandes e cheias de manuais, tenho varias antigas em casa.

mas hoje em dia so compro a caixa quando já conheço a empresa/franquia, senão vai virtual mesmo, até mesmo pq comprar jogo no brasil é uma facada …

Uma das coisas lindas do comércio é que existem diferentes perfis de consumidor, que consomem produtos e serviços diferentes.

Se o windofshell gosta da mídia física, e está disposto a pagar por isso, ele paga.
Se você gosta das mídias digitais, e do fato do preço ser mais acessível, você paga por isso.

Oferecer opções é uma das marcas dos mercados livres, e não cabe aqui ficarmos discutindo o que é melhor.
Melhor é um conceito subjetivo.

O fato é que o Moacyr Alves, é presidente a ACIGAMES e recentemente tornou-se oficialmente conselheiro na parte tributária de jogos no Governo. Ele também é líder do projeto Jogo Justo, que defende a redução de impostos nos games do Brasil. Foi esse projeto que conseguiu a aprovação de leis reconhecendo que games não são jogos de azar, e a redução drástica do preço de games para consoles nas lojas nos últimos anos (ainda estão caros, mas ninguém pode negar que houve evolução).

Entretanto, a ACIGAMES, como toda representação comercial, representa lojistas. Não é de se estranhar que ele tenha proposto restrições de mercado para lojas virtuais, pois elas são contra os interesses desse grupo. Sua desculpa é que, por essa área ainda não estar prevista em lei (e portanto, ser legal), é melhor que pessoas com conhecimento como ele proponham uma taxação justa, do que algum deputado maluco no futuro resolva taxar a coisa de maneira arbitrária e muito mais cara. Até porque, outros bens e serviços estrangeiros são taxados de maneira similar, como uma entrada de produto estrangeiro no Brasil. O argumento até tem certa validade, mas seria melhor que ele lutasse para manter o imposto zero, não?

A Acigames publicou uma carta tentando se justificar:
http://www.acigames.com.br/2012/04/carta-aberta-a-sobre-o-pronunciamento-do-presidente/

E ele também deu uma entrevista tentando se explicar.

Mas se deu por desinformado, pois a Steam e a Blizzard já pagam impostos. Também vale lembrar que durante todas as transações virtuais, você paga IOF e no caso de lojas estrangeiras ele é maior.

E acabou caindo em diversas contradições, ou deu respostas muito evasivas. Como o fato de dizer que ele não teria benefícios no governo, só pq não ganha salário direto. A pergunta, entretanto, falava diretamente sobre benefícios indiretos. E é obvio que sua posição, assim como toda sua jornada, é justamente em busca de benefícios: impostos menores. Só o que o mercado não contava é que ele também iria querer trazer restrições de mercado, e ele agora está tentando melhorar a própria imagem, e desassociar a visão de que ele possa ser mais um político corrupto com interesses sombrios.

Está havendo muita discussão sobre isso, tanto nas mídias gamers, quanto nas IGDAs de Curitiba, Rio e Recife. Para quem não sabe, a IGDA é a International Game Development Association, uma associação que defende os interesses dos desenvolvedores de jogos. E a sensação geral é de revolta e traição.

Acho engraçado o pessoal falar que jogo é uma facada.

O pessoal reclama por pagar R$100,00 num lançamento, que garante aproximadamente 50 horas de diversão: R$2,00 a hora.
Entretanto, pagam R$15,00 para uma ida de 2 horas no cinema (R$7,50 a hora), ou ainda mais caro para uma noitada na balada.

As lojas ainda estão dando descontos para jogos mais antigos, dão condições de parcelamento e agora o mercado ainda permite o download de games online a preços ainda mais baixos.

Sinceramente, acho que reclamar do preço de game hoje em dia não é mais desculpa.
Você até pode dizer que acha ainda caro, mas não justifica se criminalizar e piratear por causa disso.

Sinceramente, esta causa é uma das mais fúteis que posso imaginar no Brasil.

Me soa tanto como “Champanhe a preços justos” por uma daquelas mulheres do programa “Mulheres Ricas”. Ai estes caras tem um argumento de que movimentaria a economia e bla bla bla bla bla.
Movimentaria nada.

Sabe o que movimentaria a economia? Uma BOA campanha para que os impostos pagos por micro empresas NACIONAIS fosse menor.
Ridiculo dar atenção a uma imbecilidade como esta.

Não concordo Kiko. Os jogos digitais eram taxados como jogos de azar, e por anos tiveram uma taxa tributária abusivamente alta (estamos falando em taxas de 300%). Empresas grandes como a própria Steam e a Blizzard não entravam simplesmente porque as taxas eram tão opressivas, que sabiam que os jogadores recorreriam à pirataria.

Vale também lembrar que essas leis se aplicavam ao mercado de produção de jogos. Se você fizesse um game nacional, também teria que vendê-lo a preços absurdamente altos. E isso empacou nossa indústria. Linhas de financiamento eram negadas com o argumento de que jogos de azar eram proibidos no Brasil. Por anos, empresas de conteúdo educacional tiveram que vender jogos com o nome de “atividades”, simplesmente para tentar fugir dessa tributação absurda. Sem falar em outros tipos de pré-conceitos, como as leis que ainda falam em proibir jogos que ferem os bons costumes para “proteger as crianças” (como se jogos não tivessem classificação indicativa).

O projeto colocou tudo isso em discussão, e amadureceu muito a forma que o governo encara a indústria de games. As taxas baixaram, e os jogos deixaram de ser simplesmente os vilões.
A causa tem sim seu papel, e já começa a dar resultados. Vale lembrar que jogos são um dos setores de entretenimento mais lucrativos da indústria americana, e ainda engatinhamos nisso.

Só acho que não era no sentido de embargos a produtos estrangeiros que essa discussão deveria correr. A sensação que a indústria teve ao ouvir essa declaração foi justamente a de involução, a de voltar atrás em coisas arduamente conseguidas. E essa declaração veio justamente da pessoa que ativamente estava provocando essas mudanças. Daí a sensação de revolta.

[quote=ViniGodoy]Não concordo Kiko. Os jogos digitais eram taxados como jogos de azar, e por anos tiveram uma taxa tributária abusivamente alta (estamos falando em taxas de 300%). Empresas grandes como a própria Steam e a Blizzard não entravam simplesmente porque as taxas eram tão opressivas, que sabiam que os jogadores recorreriam à pirataria.

Vale também lembrar que essas leis se aplicavam ao mercado de produção de jogos. Se você fizesse um game nacional, também teria que vendê-lo a preços absurdamente altos. E isso empacou nossa indústria. Linhas de financiamento eram negadas com o argumento de que jogos de azar eram proibidos no Brasil. Por anos, empresas de conteúdo educacional tiveram que vender jogos com o nome de “atividades”, simplesmente para tentar fugir dessa tributação absurda. Sem falar em outros tipos de pré-conceitos, como as leis que ainda falam em proibir jogos que ferem os bons costumes.

O projeto colocou tudo isso em discussão, e amadureceu muito a forma que o governo encara a indústria de games.

A causa tem sim seu papel. Jogos são um dos setores de entretenimento mais lucrativos da indústria americana.

Só acho que não era no sentido de embargos a produtos estrangeiros que essa discussão deveria correr.[/quote]

Olha Vinícius, bacana, não sabia desta questão de que eram tributados como “jogos de azar”. Interessante, porque abalou um pouco minha opinião.

(isto é massa no GUJ)

Sim, se a lei fosse razoável, eu até concordaria com você.
Embora sinceramente ache que os fabricantes de champagne tenham direito de querer impostos menores. :slight_smile:

Mas se a situação não fosse ridícula, acho que dificilmente teriam muitos adeptos à causa.

[quote=ViniGodoy]Acho engraçado o pessoal falar que jogo é uma facada.

O pessoal reclama por pagar R$100,00 num lançamento, que garante aproximadamente 50 horas de diversão: R$2,00 a hora.
Entretanto, pagam R$15,00 para uma ida de 2 horas no cinema (R$7,50 a hora), ou ainda mais caro para uma noitada na balada.[/quote]

Se você paga R$ 100,00 por um lançamento, então certamente não está falando do Brasil.

Aqui um jogo de PS3 custa R$ 200,00 e um de 360 custa cerca de R$ 120,00. Isso é maior do que o valor que é cobrado no exterior. Os jogos “com desconto” que você cita são aqueles antigos que nos EUA você encontraria por US$ 10,00.

[quote=Longino][quote=ViniGodoy]Acho engraçado o pessoal falar que jogo é uma facada.

O pessoal reclama por pagar R$100,00 num lançamento, que garante aproximadamente 50 horas de diversão: R$2,00 a hora.
Entretanto, pagam R$15,00 para uma ida de 2 horas no cinema (R$7,50 a hora), ou ainda mais caro para uma noitada na balada.[/quote]

Se você paga R$ 100,00 por um lançamento, então certamente não está falando do Brasil.

Aqui um jogo de PS3 custa R$ 200,00 e um de 360 custa cerca de R$ 120,00. Isso é maior do que o valor que é cobrado no exterior. Os jogos “com desconto” que você cita são aqueles antigos que nos EUA você encontraria por US$ 10,00.[/quote]

Diablo 3: R$99,00 em pré-venda: http://www.submarino.com.br/produto/12/24106508/pre-venda:+game+diablo+iii+-+pc?menuId=1473

Gear of War, R$120,00 no X-Box: http://www.submarino.com.br/produto/12/23931525/game+gears+of+war+3+-+xbox360?menuId=1473

Pro Evolution Soccer, para PS3, R$99,00: http://www.submarino.com.br/produto/12/23941182/game+pro+evolution+soccer+pes+2012+-+ps3+-+konami?menuId=1680
Fica Soccer, na pré-venda, R$99,00: http://www.submarino.com.br/produto/12/23966985/pre-venda:+game+fifa+soccer+12+-+ps3?menuId=1680
Final fantasy, para PS3 XIII, R$99,00: http://www.submarino.com.br/produto/12/21783902/game+final+fantasy+xiii+-+ps3?menuId=1682

E, claro, estou falando em média. Você vai achar games mais caros, até a R$179,00 (edição limitada de do Battle Field).

E, ainda que você pague R$200,00, estará pagando R$4,00 por hora de jogo.
Continua pagando muito menos do que paga ao ir ao cinema, ou ao comer uma pizza com os amigos.

Sempre pagaremos mais do que os americanos pelos games. Eles são o principal mercado alvo. E como eu falei, você até pode reclamar do preço, mas ele não é mais desculpa para piratear. Todos os jogos apontados tem também opções de pagamento. Há opções de vc largar seu console e usar um PC, que tem jogos bem mais baratos.

[quote=ViniGodoy]
Gear of War, R$120,00 no X-Box: http://www.submarino.com.br/produto/12/23931525/game+gears+of+war+3+-+xbox360?menuId=1473

Pro Evolution Soccer, para PS3, R$99,00: http://www.submarino.com.br/produto/12/23941182/game+pro+evolution+soccer+pes+2012+-+ps3+-+konami?menuId=1680
Fica Soccer, na pré-venda, R$99,00: http://www.submarino.com.br/produto/12/23966985/pre-venda:+game+fifa+soccer+12+-+ps3?menuId=1680
Final fantasy, para PS3 XIII, R$99,00: http://www.submarino.com.br/produto/12/21783902/game+final+fantasy+xiii+-+ps3?menuId=1682

E, claro, estou falando em média. Você vai achar games mais caros, até a R$179,00 (edição limitada de do Battle Field).[/quote]

Jogos de PC sempre foram mais baratos, mas não é disso que o “jogo justo” reclama. Portanto os Diablos e World of Warcrafts não contam.

Como eu disse, jogos de 360 são 120 lançamento e PS3 200. Não tenho acesso a sites de compra do serviço, mas qualquer um pode verificar por conta própria. Uncharted 3 foi 200, Mass Effect 3 foi 200, Batman Arkham City foi 200, etc. Dê uma olhada no site Sonystyle.com.br.

Final Fantasy é jogo antigo, isso você encontra por quase nada na eStarland, 100 reais ainda é um roubo.

[quote=ViniGodoy]
E, ainda que você pague R$200,00, estará pagando R$4,00 por hora de jogo.
Continua pagando muito menos do que paga ao ir ao cinema, ou ao comer uma pizza com os amigos.[/quote]

E muito mais do que um americano paga.

[quote=ViniGodoy]
Sempre pagaremos mais do que os americanos pelos games. Eles são o principal mercado alvo. E como eu falei, você até pode reclamar do preço, mas ele não é mais desculpa para piratear. Todos os jogos apontados tem também opções de pagamento. Há opções de vc largar seu console e usar um PC, que tem jogos bem mais baratos. [/quote]

O preço de jogos no Brasil é obsceno e isso é fato. Empresas como a Sony aproveitam para “meter a faca”. O que você faz com esta informação é problema seu e de mais ninguém.

[quote=ViniGodoy]…
E ele também deu uma entrevista tentando se explicar.


…[/quote]

Pela entrevista, ele não entende nada da indústria de jogos:

Essa história de que não ganha nada, tá muito mal contada. Talvez não ganhe dinheiro, mas alguma coisa ganha em troca dessa polêmica.

Mas isso é obvio. Os jogos não são produzidos no Brasil, e não objetivam o mercado brasileiro. Sempre iremos pagar mais caro aqui.
Aliás, nossa política de impostos não só para jogos, mas diversos outros produtos é completamente diferente. Essa comparação sequer tem cabimento.

Disso nunca discordei. Inclusive, sempre apoiei o projeto Jogo Justo, quando o assunto eram só impostos. Ainda com esses preços, o projeto já os melhorou. Antes de iniciar, um game custava mais de R$300,00.

Só estou afirmando que:

  1. Os jogos não são muito mais caros que outras formas de entretenimento;
  2. Mesmo sendo mais caros que no exterior, não são impeditivamente caros. Há condições de pagamento, como parcelamentos. Há opções, como os games no PC;
  3. Mesmo que fosse, isso não dá o direito de ninguém piratea-los. Você também considera um BMW caro (e é bem mais caro no Brasil que na Alemanha) e nem por isso você sai roubando o carro por aí só porque você não pode comprar. O que você faz? Opta por um produto mais barato. Se há mais tempo estivessemos jogando legalmente no PC, as próprias empresas de console fariam a pressão que o jogo justo faz. Ou até maior.

Não significa que eu não ache que os preços poderiam cair ainda mais (como muitos outros produtos no Brasil), nem que eu discorde de redução de impostos, renegociação com lojistas, e concorrência livres com formas digitais.

Tem jogos que saem até mais de 400 pila já vi isto em jogos para ps3 e xbox 360, um xbox 360 sai hoje em dia uns 750 pila em uma loja barata, um jogo de 400 pila é mais de 50% do valor do console isto é um absurdo e o pior e que este mesmo jogo na amazon por exemplo é no minimo 70% mais barato… Ou seja a unica saída acaba sendo a pirataria.

O que é mais comico é que alguns politicos argumentam que o imposto sobre importação e bom para proteger a industria brasileira… Istp é algo ironico para não se dizer comico já que o brasil não produz games.

quando falei caro, me remeto a diferença de 2 a 3 da diferença entre jogos para console entre valor em reais e em dolares.

A Blizzard e o Origin(da EA) tem preços OTIMOS,já comprei bastante de ambas, mas são distribuições digitais para PC. O grande problema é console, onde os preço realmente geralmente ficam caros, R$150+ para lançamentos.

Fujindo um pouco do tópico, na minha ultima viagem para o EUA percebi o quanto que a questão de jogos usados é pesado lá, nas Gamestops que passei, a grande maioria dos jogos a venda eram usados, e os preços acabam muito mais baratos, em torno de $10-$30 por jogo usuado.

Jogos de valores tão altos geralmente são importados. Mas hoje ja estamos com uma boa cobertura de jogos.
Como mostrei com links, boa parte deles pode ser adquirida por menos de R$120,00.

Não senhor. A alternativa é não comprar e não jogar.
Tá na hora de parar de tapar o sol com a peneira. Pirataria é crime.

É o mesmo que dizer que porque você não pode comprar uma Ferrari, você irá roubar uma da loja.
Mas, quando o assunto é carro, você acaba comprando outro.

Considere excluída a alternativa de pirataria, e compre um PC para games.
Passe a pagar bem menos por jogos e comece a dar lucro para a concorrência dos consoles.
Torne essa outra indústria bastante lucrativa e veja se em pouco tempo os fabricantes de console não vão estar loucos para entrar com força em nosso mercado também. Se mostrarmos para eles que a fatia da pizza que eles estão perdendo é bastante expressiva, com certeza eles irão querer vir mordiscar um pedaço. A pirataria é um tiro no pé do próprio gamer. Com ela, mascaramos o nosso real potencial comprador, e afastamos a indústria.

“Ah, mas eu gosto dos games de console”. Uma pena.
No fundo, esse é um argumento de criança mimada (“ah paiê, mas eu queria era AQUELE brinquedo”), explica, mas não justifica o fato de você recorrer à criminalidade.
Em especial num produto de entretenimento, que não te gerará lucro.

Concordo com você. Restrições de mercado não protegem a indústria, protegem os medíocres. Não precisamos desse tipo de incentivo fiscal para fazer bons games.
Precisamos é de linhas de financiamento e uma política fiscal decente, que não nos sufoque e permita-nos concorrer com preço contra produtos estrangeiros.

É nessa linha que as IGDAs tem lutado.

Quanto ao Brasil não produzir games, a coisa não é bem assim. Não produzimos games para entretenimento geral, mas somos um dos líderes na produção de games educacionais, e estamos muito bem no setor de simuladores para treinamento.
Temos alguns games grandes produzidos, como o Taikodom e Deer Hunt. Temos games premiados, como o UCAN e o City Rain. Mas realmente há muito espaço para crescer.

Se isto acontecer: http://m.g1.globo.com/tecnologia/noticia/2012/04/criadora-de-final-fantasy-quer-desenvolver-jogos-no-brasil.html

será algo um bom alavanque na produção brasileira de jogos porem é bem improvável, por causa da carga tributaria insana do brasil é isto que afugenta as empresas estrangeiras, principalmente de tecnologia, varias grandes empresas já pensaram em instalar filiais por aqui porem foram afugentadas pelo nosso bom e velho governo corrupto e sua insaciável fome tributária.

[quote=luistiagos]Se isto acontecer: http://m.g1.globo.com/tecnologia/noticia/2012/04/criadora-de-final-fantasy-quer-desenvolver-jogos-no-brasil.html

será algo um bom alavanque na produção brasileira de jogos porem é bem improvável, por causa da carga tributaria insana do brasil é isto que afugenta as empresas estrangeiras, principalmente de tecnologia, varias grandes empresas já pensaram em instalar filiais por aqui porem foram afugentadas pelo nosso bom e velho governo corrupto e sua insaciável fome tributária.[/quote]

Eu acho muito justo defender o mercado brasileiro, trazer empregos, aumentar o mercado, regulamentar as coisas por aqui. O problema eh que sempre que isso eh feito no Brasil quem sai prejudicado eh o consumidor.

Eles nao se preocupam se a alternativa vai beneficiar quem consome o produto, quem paga por ele e etc, ou pelo menos nao vai prejudicar. Se as solucoes abrandarem o choro dos lojistas, para eles ja esta de bom tamanho.

Muito se fala da carga tributaria no Brasil. Sim, eh alta, todo mundo sabe, e o governo oferece muito pouco em troca por ela. Mas a margem de lucro dos lojistas, importadores e distribuidoes é absurda, fora do comum.

Acho que lojistas, industriais, seja la quem for, tem todo o direito de reinvindicar coisas para o seu setor, o que nao pode eh o governo prejudicar o consumidor (mesmo o que quer champagne a preco justo) para agradar meia duzia de empresas que produzem pouco e ganham muito.

Um exemplo claro eh a industria automobilistica. Um carro fabricado no Brasil eh bem mais caro que um carro fabricado na Alemanha. Ok, entao a carga tributaria no Brasil eh maior que na Alemanha. Nao nao eh, os impostos na Alemanha sao mais pesados que aqui. (A nao ser que haja algo especial nas taxas de automovel que permita baratear os carros por la, ate onde eu sei nao tem). Ah entao a mao de obra brasileira eh mais cara que a alemã. Acho dificil.

Ora, se os impostos na Alemanha sao mais pesados que no Brasil e a mao de obra na Alemanha eh mais cara que no Brasil. Por que os carros brasileiros sao mais caros que os alemaes?

Concordo que cada um cobra o quanto quer pelo produto que fabrica. O que nao pode eh o governo colocar barreiras quando a concorrencia estrangeira ameaca diminuir estes lucros gigantes, como ele sempre faz no primeiro chororo das mantadoras quanto aos importados que chegam com qualidade superior e preço menor.

Eu nao sei se os precos dos games no Brasil sao tao diferentes dos precos na EU e Estados Unidos.

Eu acabei de encomendar Max Payne 3 para Playstation 3 e paguei (579 kr) que eh por volta de 160-170 reais.
Nos Estados Unidos esta quase 60 dolares, mais ou menos 115 reais.

A colocacao do ViniGodoy foi muito pertinente, nao sao somente jogos eletronicos que sao caros no Brasil, qualquer gadget tem precos absurdos. Outro dia eu li uma materia acho que foi no uol, que o Brasil eh um dos paises que tem o iPod mais caro.

Outra coisa, eh que nao tem uma demanda para jogos originais no Brasil, nunca teve. Sempre teve gente vendendo jogos piratas livremente ou entao pessoas fazendo download de jogos, mesmo para os consoles.

Eu particularmente, gosto de ter meus jogos originais. Sempre que possivel eu compro edicoes especiais, porque eu gosto de ter conteudo extra, uma caixa legal, material extra do jogo e livro com artes e informacoes sobre os jogos. Tambem nao compro somente games desenvolvidos por estudios grandes mas os menores, tambem compro bastante homebrews (para quem nao sabe : http://pt.wikipedia.org/wiki/Homebrew). Acho importante prestar suporte para mandar a industria de games produzindo otimos jogos.

//Daniel