A faculdade não ajuda os estudantes de disciplinas de programação para que eles não sejam programadores do tipo copiar e colar?

A faculdade não ajuda os estudantes de disciplinas de programação para que eles não sejam programadores do tipo copiar e colar?

Se não, porque não?

Na minha experiência não. Os professores na maioria das vezes (em Universidades Publicas) nem entendem tanto de programação assim, e olha que faço licenciatura, mas o que realmente aprendi foi na internet. Sem o GUJ e o Youtube eu seria um programador a deriva num mar de códigos em sites aleatórios.
E por parte do fato de copiar e colar, alguns professores fazem isso com seus conteúdos. Meus professores(UFPI) usam apostilas da UFMG, UFRJ, UFRN, para não terem que criar as suas. O pior que as apostilas são antigas ao ponde de que estou estudadno uma com o nome do Lula como presidente.

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Nao. Porque não é obrigada.

Clark, copiar e colar nao é problema, portanto que faça certo. Muitas vezes eu copio e colo. Importante pro cliente é o resultado.

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Olá Carvalho,

Você pode enviar para mim as apostilas da UFMG, UFRJ, UFRN que seus professores(UFPI) usam para não terem que criar as suas?

Em meio a óbvia falta de disciplina dos seus professores, o que mais lhe causa remorso é uma simples linha onde está o nome do presidente dá época?

Ao meu ver, isso não lhe espanta. É só mais uma necessidade de vc chamar a atenção para esse ponto. O GUJ é um fórum de tecnologia, não de política.

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Faculdade não ensina programar essa é minha visão. Muitas vezes nem o professor sabe e isso é realidade, não vou generalizar mas basicamente é assim.

Até pra copiar e colar precisa ter conhecimento, então o problema realmente é conhecimento e copiar e ver código de outros programadores é uma forma de aprender.

Quer saber a programar busque conhecimento fora da faculdade também e sempre fique atualizado para novas tendências

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Eu penso que…
Dependendo do curso, realmente, programação não é o foco.
Eu sou bacharel em análise de sistemas e não bacharel em desenvolvimento de sistemas com ênfase em java. Há uma grande diferença nisso.
Há uma divisão bem específica do mercado: aluras, caelums e etc estão aí por uma razão.
Assim como quem cursa enfermagem, normalmente, não atua como técnico de enfermagem, o profissional (entenda-se engenheiro da computação, analista de sistemas, cientista da computação, whatever) não deveria atuar como programador.

Porém, muitos se sujeitam a isso por não encontrarem opções dentro da própria formação ou não terem experiência para tal ou (meu caso) não terem aptidão (entenda-se saco) para lidar com clientes.

Sobre copiar e colar: você faz o que você acha melhor. Não acredito que é viável recriar a roda a cada projeto. Tem muito que já foi feito, basta saber procurar, filtrar e, quando necessário, adaptar conforme necessário.

Outro ponto: imputar a instituição a obrigação de aprender, estando num nível como graduação só mostra como foi falha a educação de base: a partir da educação secundária (o famigerado ensino médio) é dever de cada um saber pesquisar. Os professores têm como função orientar e direcionar os estudos. Passando disso, é responsabilidade de quem quer aprender.

Que? Vou aceitar que você talvez teha acabado de acordar na hora e não leu direito meu post.
O ramo da programação indepente do Brasil, poderia ser a Bete Cuscuz na presidência em 2008, que não mudaria o fato de que estudar em 2019 com uma apostila de mais de 10 anos ser errado. Usei o nome do Lula pra referência já que está com tempo que ele saiu, mas se isso toca em alguma ferida sua me desculpe. Não estou fazendo campanha até por que isso não me agregaria em nada. Só leia e tenha respeito com os demais participantes do forúm.
O cara só perguntou da faculdade e eu faleia situação da minha. O mais importante na programação é não deixar a faculdade atrapalhar seus estudos.

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Também entendi dessa forma.

Bom ratifico sou Bacharel em Sistemas de Informação e a faculdade não ensina a desenvolver sistemas, cursos técnicos ou onlines tem foco específico e talvez ensina com vícios.

Não tenho conhecimento de como é nas outras faculdades, mas não é o caso da minha: Meus professores incentivam a escrita contínua do código para fixação, ao invés de incentivar a prática de copiar e colar. Só fazemos isso quando estamos acostumados com o código e quando pouparia tempo, e mesmo assim tento evitá-la ao máximo.

Eu diria que o problema das faculdades de TI está em não ter o conteúdo de sua grade escolar alinhada às exigências do mercado de trabalho.

No meu caso, aprendi o básico de tudo: OO com Java, algoritmos com C, HTML + CSS, PHP e JavaScript, metodologias e banco de dados SQL. Só que apenas o básico não é nem de longe suficiente, e a única coisa que minha faculdade tenta fazer de diferente, no que tange o conteúdo do curso, é ensinar Java Web (até o momento, vi JSF, Java EE e JPA) e programação mobile com Firebase.

Ela omite muitas tecnologias utilizadas pelo mercado, como Angular + SpringBoot, JBOSS/Wildfly, React e mais mil coisas que eu esqueci e que empresas costumam pedir para ingressar a nível iniciante. A não ser que você more em algum lugar com muita demanda e que aceite profissionais menos qualificados, como em São Paulo, será quase impossível arrumar um emprego só com o conteúdo da faculdade, porque não te passam tudo que você precisa saber.

Nesta questão, eu acho que Caelums e Aluras da vida realmente correspondem melhor ao mercado que faculdades convencionais, apesar de eu não saber o quanto pesam os certificados deles para as empresas.

Curioso para saber se você desenvolveu um TCC e qual teria sido. Eu desenvolvi um sistema, do início ao fim, levantei requisitos, fiz a análise, os casos de uso, diagramas, implementei o código e mostrei sua execução.
Alguns colegas de faculdade desenvolveram monografias, assuntos bacanas e outros meio batidos e chatos.

Sim, sempre existirão vícios.
Recordo que, quando eu lecionava em um curso, sempre me referia às situações como “essa foi a minha experiência”. Sempre relatei que nunca havia usado threads em java, porém, ressaltava que era importante o estudo desse tema, visto que os alunos poderiam vir a trabalhar direto com isso.

Quando entrei na faculdade já desenvolvia, então, tenho essa experiência dos meus amigos que não aprenderam nada. Meu TCC foi Sistema e Monografia comprovando e um trabalho de curso.

Entendi.

Eu geralmente parto do pressuposto que o aluno universitário é um adulto.

Assim, se ele quer copiar e colar, isso é problema único e exclusivo dele. Não cabe ao professor mais a responsabilidade de pegar na mãozinha.

Na verdade, eu até disponibilizo os códigos fontes implementados e comentados, inclusive, resoluções de exercício, por exemplo:

As vezes até com mais de uma opção de resolução:

Finalmente, muitas universidades, inclusive a que trabalho, estão apostando em metodologias de aprendizagem ativa. Nessa metodologia, o aluno se torna protagonista do próprio ensino e, então, acreditamos que ele vá buscar a resolução dos próprios problemas em fontes online. O professor passa a ser um mediador do conteúdo, não mais um expositor. E, nesse caso, é até desejável que o aluno busque código na internet, entenda e aplique ele mesmo aos desafios propostos.

Claro que isso tem um impacto complicado, pq nossa cultura é muito diferente da abordagem. Aqui está uma reflexão (um tanto pessimista, mas logo escrevo outro artigo similar já que estou tendo excelentes resultados em outra turma) sobre o processo:

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Ai que tá um ponto referencial, a maioria não estão preparados para encarar um ensino superior por causa mesmo do nosso ensino que é muito deficitário, ruim, desatualizado etc. em sua base.

Eu fico muito, mas, muito preocupado com isso, pelo mesmo motivo, falta base para acontecer isso, eu sendo auto didata gosto dessa especie de ensino, mas, isso não é caso da maioria. e concordo com você na parte do impacto.

No geral não discordo da metodologia da sua faculdade e como você dá aula que eu também faço assim, mas, acho ainda que as pessoas não estão preparadas a serem assim…

Só uma opinião.

Estamos no ano de 2019 estamos discutindo se o ensino da faculdade de tecnologia esta sendo satisfatória.

Penso que não é satisfatório tendo em vista a alta quantidade de faculdades versus as vagas que nunca são preenchidas por falta de pessoal qualificado.

Porém vamos fazer uma reflexão: Se a faculdade estivesse atendendo plenamente na capacitação do aluno, mas ao termino da faculdade o profissional não buscasse uma qualificação continuada, pergunto: O que aconteceria com esse profissional poucos anos depois? Estaria qualificado ou desqualificado para o mercado?

Concluo que principalmente na área de tecnologia é necessário que o profissional seja curioso, autodidata e comunicativo. Queremos faculdades melhores? SIM! Porém, a responsabilidade de aprender e buscar conhecimento é do profissional e o conhecimento esta plenamente acessível.

Além disso também tem os alunos que caem de paraquedas as vezes.
No meu caso, tenho colegas de classe que pensavam que o curso (Lic. em Ciência da Computação) era tipo um Técnico em que eles iam aprender a formatar, manutenção básica, sobre as peças, etc.
Aí quando cai uma programação, banco de dados, engenharia de software ficam querendo cola. Passo bastante por situações de metade da turma querer minha cola. E todos adultos.
Alguns professores não dão exemplo e os alunos também não se aplicam, gera uma rede de ensino focado em certificar sem ensinar. Há claro as exceções que saem da faculdade e vão para o mercado com capacidade de encontrar vagas e preencher elas, e também professores que se dedicam.

Mas se nunca começarmos a fazer assim, as pessoas nunca estarão preparadas. Acho que alguém precisa dar esse impacto. O ideal seria vir do segundo grau, mas a faculdade ainda é melhor do que o mercado para isso.

Eu acho que tem muitas variáveis antes de acontecer isso, respeito a sua opinião, mas, eu acredito que o ensino fundamental tenha que mudar e adicionar matérias de tecnologias na grade. Na minha região tem um professor que tem um grupo de alunos ganhando prêmio com Arduíno, Robos, programação etc e são do ensino fundamental e colégial. Eu acho que falta isso nas escolas e incentivo … !!!

É como eu já relatei falta preparo para chegar nesse ponto e são muitos pontos a melhorar …