Segundo eu ouvi falar, em várias linguagens: C#, C++, etc. e muitas das coisas sob Windows.
(Há partes rodando em mainframe, por exemplo).
Algumas coisas eram em VB e Delphi (argh).
Na Bovespa há alguns sistemas rodando em Java sob Linux, mas alguns deles serão descontinuados (não devido a esse anúncio - já estavam com a morte marcada já.)
Segundo eu ouvi falar, em várias linguagens: C#, C++, etc. e muitas das coisas sob Windows.
(Há partes rodando em mainframe, por exemplo).
Algumas coisas eram em VB e Delphi (argh).
Na Bovespa há alguns sistemas rodando em Java sob Linux, mas alguns deles serão descontinuados (não devido a esse anúncio - já estavam com a morte marcada já.)
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Resumindo, o negócio era um colcha de retalhhos que o pessoal viu que não ia para frente e resolveram criar tudo de novo.
Segundo eu ouvi falar, em várias linguagens: C#, C++, etc. e muitas das coisas sob Windows.
(Há partes rodando em mainframe, por exemplo).
Algumas coisas eram em VB e Delphi (argh).
Na Bovespa há alguns sistemas rodando em Java sob Linux, mas alguns deles serão descontinuados (não devido a esse anúncio - já estavam com a morte marcada já.)
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Resumindo, o negócio era um colcha de retalhhos que o pessoal viu que não ia para frente e resolveram criar tudo de novo.[/quote]
Não porque foram usadas varias linguagens, isso é normal em grandes projetos. Vejo mais como uma migração da plataforma Windows/.NET para JVM/UNIX, e com isso novos projetos virão em seguida. Gostaria de saber que outras linguagens são essas que o thingol disse.
Tem uma empresa aqui da região chamada Cedro Finances que desenvolve sistemas pra BM&F e desenvolvem em Delphi e Java. O front-end pra buscar ações e o servidor de aplicação que gerencia a concorrência de 200 transações por segundo é em Delphi. O processamento pesado está nos servidores Java.
Como toda grande empresa, começaram vários programas menores e bancos distrubuídos e agora estão centralizando e integrando em um único ambiente robusto.
Um camarada que fez academia SAP Netweaver comigo recentemente entrou na BM&FBovespa para trabalhar nesse projeto. Ele trabalha com java faz algum tempo. Tem muita coisa de java envolvida nisso… Provavelmente surjam vagas para quem domina a linguagem. Inglês fluente + Linux + Oracle são essênciais.
Boa pergunta; como o Brasil tem um monte de “jabuticabas” (coisas que só existem aqui) provavelmente muitas coisas terão de ser alteradas no Globex e provavelmente, devido ao papel das corretoras, muitas coisas não possam ser mudadas simplesmente.
O protocolo usado pela CME para a difusão de sinal (“market data”) - ou seja, cotações e ofertas - é FAST (“FIX Adapted for Streaming”) rodando sob UDP. Que eu saiba, a BM&FBovespa irá adotar também esse protocolo também nos próximos meses. Ela já usa FIX para a difusão em alguns segmentos de mercado. Só que um software que obtém as cotações da CME não pode ser usado com casca e tudo para obter as cotações da BM&FBovespa porque o layout da mensagem é diferente (os dados são diferentes). Por exemplo, a BM&FBovespa fornece o book completo e a CME apenas as 5 (ou 10) melhores ofertas, e assim por diante.
Li alguns comentários sobre outras linguagens, colchas de retalhos e afins…
Na minha opinião todas as linguagens têm o seu valor. O que as distingue é o contexto na qual são utilizadas.
Sobre a decisão de se utilizar java, ninguém contesta. Me lembro das primeiras linguagens baseadas em Windows Forms. Foi uma revolução; da mesma forma que a internet revolucionou tudo.
O problema da Bovespa / BM&F não é o protocolo mas o matching engine. Carta que enviei para o Diretor de Tecnologia há uns dois anos atrás mas nunca recebi resposta, mesmo confirmando o recebimento com a secretária dele. Acho que faltou Q.I. (quem indica) e um pouco de profissionalismo tb de quem recebeu para pelo menos responder com um “Não, obrigado!”.