Carrefour e Microsoft usam Linux
Quatro lojas da rede de supermercados Carrefour já estão com PDVs rodando
em sistema Linux, cumprindo a estratégia da empresa de padronizar seus
pontos de venda para o sistema do pingüim. A migração está sendo feita
pela Unisys, produtora do software dos PDVs, o “Calypso”, compatível com
Linux. A estratégia do Carrefour é reduzir custos na substituição do
sistema anterior, o DOS, da Microsoft.
“O Linux possui vários atributos que o tornam um sucessor natural do DOS
na automação comercial, tais como robustez, capacidade multitarefa e
ausência de custos com licenças, o que gera uma economia considerável para
grandes números de
checkouts”, afirma Antônio Braga, diretor da divisão de Comércio da Unisys
Brasil. Com a padronização do sistema, o Carrefour fica mais ágil para
atender a demanda de novas tecnologias geradas para o comércio, como
cartões de crédito com chip e equipamentos wireless.
Além do Carrefour, mais uma empresa está usando o Linux: a Microsoft. Isso
mesmo, a gigante recorreu ao concorrente para proteger seus servidores de
ataques Denial of Services.
Após anos tentando provar que o sistema operacional Linux não era uma
opção viável para as empresas, a Microsoft acaba se rendendo a um de seus
maiores concorrentes. E o motivo é a necessidade de proteger os servidores
internos contra ataques de Denial of Service (DoS). De acordo com o site
Netcraft, a gigante mudou o endereço de DNS para que requerimentos
enviados a sua página sejam redirecionados para o sistema caching da
Akamai, que roda na plataforma aberta.
A Akamai possui um serviço voltado a otimização de performance de sites,
recolhendo cópias de páginas em servidores de diversas localidades.
Segundo a empresa, entre as funções exercidas incluem-se a defesa dos
clientes contra ameaças do tipo DoS, com distribuição do fluxo em diversos
sistemas. Embora porta-voz da companhia não tenha comentado o assunto, ela
afirma que a Microsoft é um dos seus principais clientes.
[fontes: Unisys e IT Web]
Nota: por favor, não quero discussões sobre X é melhor que Y, o que não nos leva a lugar algum.