Depois do anúncio de que a queda das ações e dos lucros da Borland vão ser ainda maiores do que o esperado, o CEO Dale Fuller largou o cargo. Dale passou seis anos na Borland e tornou a empresa lucrativa novamente, após alguns anos de problemas.
A Borland anda encontrando uma concorrência cada vez mais feroz para suas IDEs, especialmente o Delphi, que anda perdendo espaço para o Visual Studio da Microsoft e o JBuilder que perdeu a liderança no mercado Java para o Eclipse. Além disso, outras ferramentas da empresa não decolaram ou foram “largados” pelo caminho, como o servidor de aplicações Java e o ambiente RAD para Linux Kylix.
Conhecida originalmente pelas mudanças que aplicou no desenvolvimento de software com as inovações trazidas por suas primeiras ferramentas, a Borland não conseguiu manter as revoluções e terminou se acomodando enquanto a concorrência não parava de crescer. Hoje vê sua ferramenta, que ajudou no crescimento e aceitação do Windows, ser destronado pela concorrência da sua “parceira”, a Microsoft.