Legal, isso lembra aqueles tempos quando um disco de 100 MB era caríssimo (eu trabalhava com uns XTs com discos de 30MB e tinha um colega que trabalhava com um disco de 40MB)… Se bem que a data do diretório não ajuda (2003).
Quando comprei um 486DX4-100 com disco de 800 MB eu me achava o máximo.
Eu 1994 eu ganhei um 486 DLC-40 MHz, com 4Mb RAM, monitor colorido e impressora matricial Epson colorida.
Eu era admirado por meus amigos que tinha monitores de fósforo laranja.
O monitor colorido não erao Samsung Syncmaster 3 não, né? 4 a cada 5 monitores coloridos dessa época era desse modelo. :twisted:
Olá
[quote=thingol]…isso lembra aqueles tempos quando um disco de 100 MB era caríssimo …
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Em 1985 o PC estava sendo lançado no Brasil e custava muito caro. O primeiro PC foi fabricado por uma empresa da Lapa chamada SOFTEC que era de uma construtora. A seguir veio o SCOPUS e depois o MICROTEC.
Comecei a usar o SOFTEC bem no início. O monitor era uma TV Philips e o HD. Bem, não havia HD. O equipamento não era meu, era de uns amigos que desenvolviam em BASIC e também revendiam o SOFTEC. Também comecei a usar com intenção de vender e as primeiras aplicações que fiz foram rotinas de transferência rápida memória-vídeo e memória-disquete com intuito de convencer os clientes mais facilmente. O SOFTEC vinha com DOS 1.0 ou então com ANALIX que era uma espécie de CPM86 para o PC.
Um bom tempo depois os meus amigos me chamaram no escritório para me mostrar uma grande novidade: eles compraram a peso de ouro um HD de 10 Mb. Era uma caixa preta do tamanho equivalente a 2 leitores de CD empilhados um sobre o outro. Era preto mesmo. Fiquei absolutamente maravilhado. Aquilo equivalia a um monte de disquetes flexíveis que a gente usava na época.
[]s
Luca
[quote=Luca]Olá
Em 1985…
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Eu tinha 2 anos… não acredito que perdi essa época
Meu tio tinha um TK2000 e um TK85, que gravavam os dados em fitas K7.
Contam os dinossauros q naquela época vc passava horas fazendo seu lindo programinha em BASIC e depois q falava: " - Eh, funcionou…"
Suspirava…Desligava o ‘trocinho’ e adeus programinha!
Alguem brincou de cartão perfurado?
Tinha gente q não os numerava. Deixva cair no chão espalhando tudo e o programa então estava perdido.
Olá
Ou acabava a luz. Ou você gravava no disquete mas depois não conseguia ler de volta. Ou, puxa eram tantos ous, naquela época era muito mais bacana e fácil ganhar dinheiro com informática. Só uns poucos tinham paciência para tudo isto.
E mesmo que tudo funcionasse, o código era Basic. Duas semanas depois nem a gente conseguia ler e entender.
[]s
Luca
Olá
A gente andava pelos corredores as vezes com 2 caixas de cartões. Um programa realmente grande tinha no máximo umas 4000 linhas.
No meu tempo de COPPE/UFRJ (1971/1972), um amigo andava sempre com uma caixa de cartões para a tese de mestrado dele. Nossos programas acessavam uma biblioteca comum que ficava no mainframe em um enorme disco de 2 Mb. Um outro amigo bem sacana fez uma subrotina chamada saca e colocou lá na lib.
Perfurou um cartão com:
CALL SACA()
e colocou no meio dos cartões da vítima.
Coitado, no dia seguinte lá veio ele pedir ajuda para nós para decifrar um erro com mais ou menos o seguinte texto em inglês:
Este programa atingiu a cota máxima admissível de erros neste computador. Por favor não resubmeta este job.
Na verdade o texto era mais engraçado. O cara q escreveu usou a mesma linguagem das mensagens de erro dos mainframes IBM.
[]s
Luca
Eu lia uma revista chamada “Microsistemas” e tinha um CP-300, tive a magnífica idéia de digitar os não sei quantos kbytes de um compilador Forth que foi publicado lá, e gravei isso em uma fita cassete. Nem lembro mais quantos KB de memória esse CP-300 tinha, acho que uns 16 ou 32 KB. Era uma enormidade…
Saudosa época das Micro Sistemas.
A primeira vez q eu vi um jogo no micro foi no TK-85:
MAZOGS !
Até hoje eu gosto desse jogo =D
Depois disso ganhei um MSX e minha vida de micreiro começou