Há 16 anos atrás, na época que comecei o Java não existia.
Comecei então com o Clipper, mas ele já estava em declínio. Estudei Delphi na escola técnica, o que me ajudou muito na parte da grande novidade tecnológica da época: as linguagens orientadas à objetos. Mas meu primeiro emprego acabou sendo com Visual Basic.
Foi então que entrei na faculdade.
Mais tarde, consegui um estágio numa consultoria de OO, chamada Datran. O salário era baixíssimo, eu praticamente pagava para ir. Me passavam a valiosa tarefa de fazer “helps”, porém, os consultores me explicaram muito sobre OO, e saí bastante fera do assunto. Foi lá que ouvi falar de padrões de projeto pela primeira vez.
Em seguida, consegui meu primeiro emprego de verdade como PJ numa empresa que atende o HSBC, chamada TWIC. Trabalhei por lá com access e asp.net.
Saí de lá para uma empresa parceira da VISA, onde desenvolviamos um sistema para controle de frotas integrado ao cartão de crédito. Tive que desenvolver o software da máquina do cartão (em C), seguido do software de gestão (em C++) e o software do cartão de crédito (também em C).
Em paralelo, entrei em contato pela primeira vez com o Java na faculdade. A linguagem era lenta, não tinha hotspot compilation. Vi na disciplina, e não olhei para ela novamente tão cedo.
Anos depois, fui contratado pela Siemens. E lá usei o Java para valer pela primeira vez. Desenvolvíamos um conjunto de ferramentas para testar centrais telefônicas. Parte do trabalho também envolvia o VB e o C++. Nessa época, comecei minha pós em jogos, toda em C++ e de lá consegui me tornar professor na mesma pós graduação.
Finalmente, saí da Siemens para meu emprego atual, na Positivo Informática, e hoje atuo com C# e MS MVC.