Como vcs definem preco e prazo de seus projetos?

estava numa conversa hoje com um professor… e ele sugeriu a utilização do APF.
E vcs… o que utilizam?

Caro,

seria irresponsável se disser que existe uma fórmula para isso, porque esta empreita depende de uma competência administradora, alguém com uma visão comercial praticamente, mas com sólido conhecimento em gestão de projetos do ramo em questão.

De qualquer forma, se tiver muita urgência, vou expor alguns pontos para tentar ajudar:

Definição de preço

[Etapa 1]

Ainda temos uma forte tendência em entender preço como somente uma superação de custos e despesas para obtenção de lucro. Isso não deixa de ser verdade, mas segundo o Marketing moderno o preço deve levar em conta ainda o valor agregado a entrega feita por você a seu cliente. Ex.:

a) Um sistema de cadastro de cliente é uma oferta saturada, não gera diferencial na capacidade produtiva/competitiva do cliente e, outras milhares de empresas como a sua o fornecem este tipo de serviço. Isso significa que você deve se preocupar em oferecer um preço baixo, pois se trata de commodity.

b) Um sistema de controle do espaço aéreo é bastante crítico, poucos fazem e tem total importância para a vida da empresa responsável por utilizá-lo e para a imagem da sua empresa. Também, poucos fazem. Neste caso você está fornecendo diferencial e não commodity, o preço pode ser naturalmente mais alto mesmo.

Você deve ter entendido com este exemplo que depende de uma análise preliminar se você está falando de commodity ou de diferencial.

[Etapa 2]

Também você deve ter um conhecimento sobre o custo Horas-homem (Hxm), tendo nesta unidade custos não só do valor do profissional, mas da energia elétrica racionada para este direcionador de custo, despesas administrativas, valor do aluguel, água, luz, serviço de manutenção predial, empresa de jardinagem etc. Por isso é importante que você ou alguém tenha domínio de algum sistema de custeio para ter este índice, normalmente a Tesouraria tem competência para formular esta unidade de custo (Hxh). O melhor sistema de custeio para a área de serviços é o Sistema de Custeio ABC (Activity Based Costing) por ser apresentar maior precisão. De acordo com o ramo, o sistema de custeio muda.

[Etapa 3]

Você deve entender quais são as dimensões e qual a dedicação será requerida para cada um. Exemplo:

  1. Levantamento preliminar - É a etapa onde o cliente passa a alocar sua equipe sem compromisso de contrato para sondar a viabilidade do projeto, mas isso é um custo e deve ser levado em conta. Mesmo que não vingue, deve ser diluído em novos contratos com o cliente.

  2. Definição de requisitos - É a etapa para compreender pela visão do negócio/processos do cliente o sistema requerido.

  3. Serviços acessórios - Avalia se haverá serviços como acompanhamento de homologação, treinamento, implantação, fornecimento de equipamento, suporte técnico, garantia etc.

[Etapa 4]

É a própria precificação onde você fará:

  1. levantamento do custo Hxh descoberto na etapa 2;
  2. fará o estudo de custos dos esforços avaliados na etapa 3;
  3. aplicará um margem % de segurança sobre os custos avaliados, pois se atrasar o projeto por uma intervenção indireta do cliente, você não sofrerá o ônus;
  4. definirá um preço base tendo como base alguma taxa de retorno esperada para o período dedicado.
  5. fará uma ponderação do preço base segundo os critérios discutidos na etapa 1.

Definição de prazo

O prazo você verificará baseado na questão de dependência e prioridade.

Se você sabe que antes dos analistas definirem a documentação para execução do projeto, os programadores não poderão ser alocados, então não há como fazer totalmente em paralelo a especificação do projeto e programação.

O mesmo vale para a programação e entrega, pois isso deve estar em série e não em paralelo.

A partir desta premissa, você deve colocar as atividades possíveis em paralelo para achar o prazo viável.

Resumo

O APF eu não utilizo, pois aplico sistema de custeios consagrados e outros conhecimentos da Administração e Negócios somados a experiência.

A repetição e a disciplina tornarão todo este processo mais simples e rápido de executar.

wiliamps

Na teoria, usa-se uma estrutura séria, uma metodologia abalizada, como os pontos por caso de uso, baseado em um histórico e níveis de dificuldade de cada caso de uso e do conhecimento de quem irá desenvolver. Isso permite calcular de forma bastante próxima à real qual o prazo e, então o custo.
Na prática, vai no chute mesmo. Geralmente, levando em conta o preço da eventual concorrência.
Sei que a prática é terrível, mas é verdade. Em nossa área o valor não se regula pelo domínio do assunto do profissional, mas pelo menor preço. Eu sei, todos tem contas e precisam comer, mas não precisaria ser assim.

drsmachado,

como os processos são formados por pessoas de diferentes vivências e estas pessoas mudam ou são trocadas de acordo com a dinâmica de uma empresa, realmente é possível dizer que há certos momentos em que há chute, mesmo que conscientemente os planejadores pensem que alcançaram um preço correto.

O fato é, nada passa oculto pela fórmula L = R - C quando o administrador monitora o desempenho produtivo.

Se a organização possui bons processos (não falo de CMMi ou ordens perfeitas), logo, ocorrerá a regulação natural no desempenho de toda atividade da empresa.

Uma boa organização por mais que contenha talentos em pontos chaves de todos os processos, ainda depende de um admininstrador competente para imprimir desempenho e bons resultados, inclusive nesta questão de formulação de preços e capacidade para ter um bom prazo.

Já vi muitas empresas responsabilizando unicamente um setor de desenvolvimento para apresentar melhor resultado, mas fugindo da responsabilidade e até mesmo cegas em relação a sua obrigação de administrar, investir, monitorar e ajustar. Parece que isso é coisa da TI, mas não é. A TI virou uma unidade de negócio informal, pois tem responsabilidades demais mesmo, mas não tem poderes para exercer estas responsabilidades que deveriam estar distribuídas em outros departamentos da organização.

Em resumo, delegar é confundido pelos tubarões por responsabilizar e se isentar de trabalho. Querem o melhor dos mundos, delegar e apenas ver resultado.

Claro, não to generalizando, existem empresas conscientes sim.

wiliamps

[quote=wiliamps]drsmachado,

como os processos são formados por pessoas de diferentes vivências e estas pessoas mudam ou são trocadas de acordo com a dinâmica de uma empresa, realmente é possível dizer que há certos momentos em que há chute, mesmo que conscientemente os planejadores pensem que alcançaram um preço correto.

O fato é, nada passa oculto pela fórmula L = R - C quando o administrador monitora o desempenho produtivo.

Se a organização possui bons processos (não falo de CMMi ou ordens perfeitas), logo, ocorrerá a regulação natural no desempenho de toda atividade da empresa.

Uma boa organização por mais que contenha talentos em pontos chaves de todos os processos, ainda depende de um admininstrador competente para imprimir desempenho e bons resultados, inclusive nesta questão de formulação de preços e capacidade para ter um bom prazo.

Já vi muitas empresas responsabilizando unicamente um setor de desenvolvimento para apresentar melhor resultado, mas fugindo da responsabilidade e até mesmo cegas em relação a sua obrigação de administrar, investir, monitorar e ajustar. Parece que isso é coisa da TI, mas não é. A TI virou uma unidade de negócio informal, pois tem responsabilidades demais mesmo, mas não tem poderes para exercer estas responsabilidades que deveriam estar distribuídas em outros departamentos da organização.

Em resumo, delegar é confundido pelos tubarões como responsabilizar e se isentar de trabalho. Querem o melhor dos mundos, delegar e apenas ver resultado.

Claro, não to generalizando, existem empresas conscientes sim.

wiliamps
http://oracle2java.blogspot.com/[/quote]
Camarada, eu conheço metodologias de métrica de software e de estimativa desde o COCOMO e da contagem de linhas.
Dizer que nada pode ser ocultado de qualquer fórmula é ser imprudente.
Como se mede a capacidade de desenvolvimento de uma pessoa? Pelo que ela produziu? Conheço vários desenvolvedores que sempre programam menos do que a real capacidade, só para “evitar cobranças”. Sim, há um grave problema com vários “profissionais”, que esquecem que a responsabilidade é parte de suas tarefas.
Digo isso baseado em conhecimento empírico. “João, fez aquela análise sobre o novo projeto?” “Ah, fiz sim, vai levar mais ou menos 160 horas” “Ah, ok, vou passar pro cliente 130 dias.”. Ou nunca viu nada assim?

Além do mais, como eu disse, “Sr. Furtado, levaremos 450 horas para construir o software, a um custo de R$ 340 por hora”. “Ok, fecharei com a arrouba, pois eles fazem em 300, ao custo de R$ 230”. E aí, o que você faz? Perde esta e o cliente ou arca com a diferença e fideliza-o?
Veja bem, não estou dizendo que o mercado está cheio de opções, apenas que existe prostituição e um leilão “às avessas”. E isso sem falar nos freelas.

Se possível, explane alguma das métricas e métodos que você conhece e não apenas fale do benefício.

Nem eu nem você somos o dono da razão certamente, e não pretendo violar seu ponto de vista porque concordo com a aplicação de métricas e métodos para uma boa ordem e resultado.

Você mal entendeu minha contribuição e se apressou em sugerir que sou imprudente além de sugerir chutes o que abriu um precedente para concordar que existem falhas organizacionais que ponderam qualquer metodologia para um resultado ruim.

Quando falo de aplicar L = R - C é para pegar falhas de desempenho, não quis desqualificar a métrica, metodologia ou qualquer outro instrumental, mas quis dizer que falhas provem da falta ou ausência de algum destes instrumentais.

No geral, a precificação esta pautada em muitas medições e para entendê-las a ponto de coloca-las em prática não basta somente entender métodos e métricas. Tem que haver uma boa manipulação de informações para não trabalhar de graça.

A visão não está baseada somente em exatas, é preciso ter uma visão maior e até socio-econômica porque você mesmo indica isso ao dizer sobre o preço do concorrente.

wiliamps

De forma alguma quis desqualificar o que você disse, tampouco disse que as métricas não são essenciais.
O que eu coloquei foram as duas situações que existem, o “main flow” e o “alternative flow” (ou exception flow?).
Sou totalmente a favor de padronização, de metrificação, de estimativas, de reuniões, de discussões.
O que eu estou colocando é exatamente o que o mercado possui, dentro da minha experiência (de 5 ou 6 empresas).
Eu sou um anarquista convicto, descrente da capacidade humana, o que, por si só, já é uma contradição (tendo em vista que a anarquia depende do potencial e da sapiência dos homens para ser coerente). Isso me faz questionar e ter um ponto de vista complexo, que pode, por vezes, parecer incoerente. Nada além de sarcasmo.
O lado bom do guj (e de fóruns em geral) é a possibilidade de discutirmos e expormos nossa opinião.

De novo esse assunto?

Preço não é uma função de quanto esforço você levou pra construir algo, e sim de quanto alguém está disposto a pagar pela solução.

drsmachado,

sinceramente, foi bom sim o debate e também não devemos ter problemas em debater, mesmo que pareça briga ou provocação não é?

Sabemos quando o interlocutor é de boa fé e é importante provocá-lo para expor seu conhecimento.

Algumas pessoas acham que debate é falta de educação e acabam deixando de contribuir por isso e até mesmo rotulando o debatente.

Se possível, me encaminha algumas indicações de literatura sobre métricas e metodologias para poder tê-las como apoio…

Isso amigo, valeu pelas informações.

wiliamps

msato,

eu não entendi sua sublime explicação.

Mas é assim, coloca sua equipe para trabalhar 6 meses, desembolse R$ 700 mil para terminar um projeto para um cliente e venda ele por R$ 100,00 porque é este o preço que o cliente pretende pagar.

Fala sério cara!

wiliamps

É por isso que as pessoas primeiro descobrem quanto algo vale antes de construir ao invés de perguntar pra quem nunca vendeu software (o professor de informática) quanto algo deve custar depois de pronto.

msato,

bom, não quero debater com você porque percebo que você não leu sobre a etapa de orçamento que descrevi e até mesmo a questão de saber como trabalhar com o preço.

Por orçamento, entenda uma avalição que ocorre antes do projeto, senão você zomba conosco.

Você ta querendo contribuir ou nos disciplinar segundo suas cresças?

Não me responda mais, porque você tá certo, fecho por aqui minha participação.

wiliamps

[quote=faeldix]estava numa conversa hoje com um professor… e ele sugeriu a utilização do APF.
E vcs… o que utilizam?[/quote]

Você quer saber o preço ou quer saber o custo ? Parece-me a mim que quer saber o custo.
O Preço é ditado pelo mercado. Tentar calcular por alguma formula o preço é absurdo. É como ter uma formula para o preço da banana ou do café. Não existe.

O custo é função do prazo , das pessoas envolvidas, dos custos físicos ( acomodação, agua, etc…) e da energia.
Normalmente o que se faz é calcular o custo médio por dia, e multiplicar pelos dias do prazo. Mas tem nuances.

Portanto, o que vc quer é estimar o prazo.
O prazo é estimado primeiro estimando o tamanho do projeto e depois estimando a resposta da equipe. APF é uma forma de estimar tamanho. Assim como pontos de historia. Tudo o que for “pontos” é uma forma de estimar tamanho.
Então um projeto X pode ter 2000 SP (story points) e um outro 140000 SP. Qual vai ser feito em menos tempo ? Para responder a isso vc precisa saber a resposta da equipe.

Se vc tiver 4 sêniors a resposta vai ser melhor que 12 juniors. Não apemas pela experiencia envolvida e o conhecimento adquirido, mas pelo cuidado com os detalhes e a qualidade. E também porque tem menos gente. Equipes menores, são mais produtivas que equipes maiores. E ha sempre a opção de por várias equipes pequenas produzindo em paralelo.

Estimar a resposta não é trivial. O melhor mesmo é medir a resposta. Montar a equipe baseado em outros princípios como a competência, por exemplo e depois dar alguma parte do sistema para a equipe fazer num certo periodo. Ai vc repete isso 2 ou 3 vezes para ter uma ideia da resposta naquele periodo. Então vc tem uma taxa de resposta de pontos/período. É importante declarar o periodo. Por exemplo não é “Equipe façam este cadastro e este outro para ver quanto vcs demoram” , é “façam esta cadastro e este outro. Vcs têm 2 semanas” Ao fim de 2 semanas vamos ver se eles acabaram ou não os cadastros. Pegamos os pontos respectivos aos cadastro completados e ai temos os pontos por periodo. O tempo do periodo não é relevante em uma primeira aproximação (mas é numa analise mais fina. para começar 3 a 4 semanas é um bom periodo)

Então vc sabe o tamanho do projeto, e você sabe a resposta da equipe. divida um pelo outro e vc obtém o numero de periodos minimosnecessários . Multiplique pelo tempo do periodo e vc tem o prazo. Aplique o prazo na formula do custo e vc tem o custo. Mas lembre-se, isto é o custo mínimo. Ai vc pode usar o cone de incerteza para extrapolar o que seria o custo máximo.

Este modelo é bom se vc já tem a equipe. Se vc não tem a equipe é mais complicado. Uma forma é extrapolar de dados históricos que vc ou a sua empresa tenham. E fazer comparativos " se naquele outro projeto 3 seniores e um junior demorarm X, neste também será X" , mas sempre coloque uma margem de erro (usando o cone de incerteza). Não é porque vc vai formar outra equipe de 3 seniors e 1 junior que eles iram responder igual. Então é preciso cautela.

Se vc não tem nada disto, então está enrascado. Se o seu objetivo é realmente apenas saber o preço, esqueça tudo isto, e olhe o mercado. Veja o que está acontecendo e como a concorrência cobra pela mesma coisa. Isto não é chute. Isto é a forma cientifica de fazer. Vc pode ajustar o preço de mercado conforme sua estratégia de marketing e vendas, mas pelo menos vc tem uma baliza.
Se o objetivo é realmente obter o custo, e o prazo, então vc precisa chutar uma resposta da equipe. Uma pessoa em média produz 6 em cada 8 horas. (3/4 de dia) Então uma opção é fazer uma tradução dos seus pontos para horas ( o que é errado, mas neste caso estamos numa situação onde as opções corretas não estão disponíveis) . Isto vai depende de como vc desenhou seus pontos. Para Story Points, por exemplo, é mais simples, porque vc pode usar a convensão que 1 SP = 1 Dia Util. Quando a equipe vier trabalhar pode ser que seja mais ou menos, mas ai já não importa a estimativa porque vc terá uma equipe , e fará uma nova estimativa com a técnica certa. Para APF não tenho ideia de como seria. Tendo convertido o seu tamanho para horas ou dias vc aplica o fator de foco de 3/4 e uma margem de erro (conforme o cone de incerteza). E isso lhe dará uma ideia do prazo mínimo. Lembre-se que sempre vc está estimando o mínimo.

Finalmente, temos a opção tradicional que é quebrar todas as coisas do projeto em atividades conforme uma WBS (work Breakdown Struture) e usar um modelo como o PERT para determinar o tempo de cada uma. Colocar isso num gráfico e obter o caminho critico. Sempre aplicar uma margem de erro. O caminho critico é o conjunto de atividades em sequencia que ditam o maior valor para o prazo. todas as outras atividades podem ser feitas em paralelo. O PERT permite determinar um máximo , minimo e valor expectável para o caminho critico. O problema desta forma de pensar é que a estimativa de horas para cada atividade é tão randômica quanto no modelo anterior e ainda tem mais uma dimensão de erro que é a propria WBS. Se vc não fizer a WBS direito vc vai viciar os resultados.

Portanto, ha vária formas legitimas e algumas menos legitimas de obter o que precisa, mas sempre quanto mais informação melhor. A primeira informaçao sempre é o levantamento de requisitos. Sem isso, nada pode ser estimado. O Levantamento em si tb demora e tem custos e faz parte do projeto.

Sem muito mais informação , não ha muito o que dizer a mais.

Se ninguém quer pagar 100 reais vai ver seu produto não resolve nenhum problema ou resolve porcamente.

O fato de ter custado 700 mil pra construir não tem nenhuma relação com o valor do produto no mercado, não importa qual métrica você usa.

[quote=msato]Se ninguém quer pagar 100 reais vai ver seu produto não resolve nenhum problema ou resolve porcamente.

O fato de ter custado 700 mil pra construir não tem nenhuma relação com o valor do produto no mercado, não importa qual métrica você usa.[/quote]

Correto.
Isto é mais comum do que se pensa. Muitos softwares custam milhares e até milhões e depois ninguém usa. Ou melhor, ninguém quer pagar para usar. Lembra-se do Windows Vista ? Fail da historia do windows. Ele só penetrou devido a acordos com as fábricas e instalações “vinda de fábrica”. As vendas do vista “sozinho” fora um fiasco.

No mundo real Custo não está relacionado ao Preço. Exactamente por isso que aquela velha historia de “Vê quanto custa e coloca uma margem (aka lucro) em cima” não é uma boa politica para encontrar o preço. Funciona apenas quando o produto é muito simples.