Bom, é o seguinte: estou pensando seriamente em fazer um curso superior, SI ou de repente CC, o meu objetivo é me estabelecer no exterior futuramente, nem que seja apenas pela experiência e fazer $$$ por uns anos. PORÉM, apesar desses cursos de tecnologia serem extremamente atraentes pelo currículo enxuto e pelo pouco tempo para conclusão - e pelo preço também, tenho a impressão de que tais cursos não são reconhecidos lá fora, só se fala em “bachelor” e nível técnico.
Alguém sabe me dizer um cara graduado como “tecnólogo” é bem visto (reconhecido) em países como o Canadá, por exemplo?
No Brasil mesmo tem muita empresa que considera ou acha que tecnólogo é a mesma coisa que técnico.
Em relação ao curso lá fora vc tem que ver oq o sistema de ensino (Ex. MEC aqui no Brasil) do país fala que é curso superior ou não, eles pegam muito pela cargo horaria por exemplo.
Na duvida vai nos tradicionais que é mais garantido de ser reconhecido em mais paises com superior.
Bom, não sei onde você está pensando em fazer esses cursos, sou tecnólogo em Processamento de Dados pela FATEC (Faculdade de Tecnologia de Sorocaba - SP) e nunca tive problema nenhum tanto no mercado de trabalho interno quanto para Offshore. Além disso tem um amigo da faculdade que foi convidado a trabalhar na Inglaterra.
Dependendo do seu planejamento, você pode fazer um curso de tecnologia e depois uma Pós graduação em uma faculdade de mais nome. (Tenho pós no ITA).
Só toma cuidado com a faculdade que você está pensando em fazer, vê se o curso é superior de gradução
O termo tecnólogo em inglês é technologist, dá uma procurada.
Eu também sou formado pela FATEC na de Santos e só uma vez fizeram a pergunta se o curso era superior e foi numa empresa grande de resto no mercado de trabalho particular nunca tive problemas, no concurso da Petrobrás eles não aceitaram o diploma como superior e quanto fui ver pós-graduação na poli-usp eles não aceitavam tecnólogos cujo curso tivesse menos de 2200 horas de carga horária (na FATEC tem bem mais que isso) isso na época que fui atrás da pós lá hoje não sei como está.
Então o que eu sei é que a UFRJ não aceita alunos da fatec p/ pós graduação, mas acho que se brigar eles são obrigados a aceitar. Mas como eles não são a única coca-cola do deserto, fiz no ITA que acho q tem mais nome.
Com relação a Fatec, tem que ter um certo cuidado com relação aos cursos mais novos e unidades mais novas, qdo sai o governo estava querendo sucatear tudo =/
[quote]Então o que eu sei é que a UFRJ não aceita alunos da fatec p/ pós graduação, mas acho que se brigar eles são obrigados a aceitar. Mas como eles não são a única coca-cola do deserto, fiz no ITA que acho q tem mais nome. [code]
Olha, algumas faculdades não aceitam mesmo o cidadão que fez curso de 2 anos e meio e quer iniciar uma pós… A USP é um delas, só algumas particulares, mas acho que se o cara tiver experiência e mostrar que se desempenhou… bem, as facul federais podiam rever isso… Claro que um diploma de Bacharel tem mais destaque que um Técnologo Superior, mas vale também a experiência…
Então, o curso em questão é de 3 anos, superior de graduação, não tem motivo para não aceitar. Tenho um amigo que fez Unicamp sem problemas.
Com relação ao ‘destaque’ de um Bacharel, aí eu não concordo mesmo! Em termos de conhecimento é lógico que um bacharel recebe mais que um tecnólogo, porém esse conhecimento será utilizado pela pessoa no mercado de trabalho? Bacharel em Ciência da Computação NÃO é voltado para um profissional que irá trabalhar como analista ou programador em sistemas comerciais!
Tive muitas matérias inuteis, porém o resto foi muito útil no mercado de trabalho. Tive uma base de Orientação a Objetos, análise e modelagem de sistemas, banco de dados que vi em muito poucas pessoas recem saídas da faculdade.
Apenas para deixar bem claro, não sou contra Ciência da Computação, só acho que deve ser cursada para quem deseja atuar em uma área mais baixo nível, não no desenvolvimento de aplicações comerciais. No meu caso, meu curso foi ideal, pois alem dessa base, ‘ganhei’ um ano de experiência no mercado de trabalho. Aliado a um bom inglês, não tem como não dar certo :lol: