Especialização ou Generalização

Olá!

O que é mais importante hoje em um profissional de TI:

Que ele seja “fera” em um assunto específico, por ex, programação, análise funcional, ou que saiba um pouco de tudo?

Eu sempre gostei de saber um pouco de tudo, mas às vezes me parece que sabendo um pouco de tudo e não algo específico eu nunca vou ser efetivamente lembrada por ser boa em alguma coisa.

Será possível uma pessoa ser boa em programação e também na parte funcional? Hoje eu vejo esses dois mundos tão separados, parece que há até uma ‘rixa’ no mercado entre programador e documentadores, digamos assim. O que vocês pensam a esse respeito?

Bom, desde o advento de tecnologias como os modelos de desenvolvimento ágil, tem se tornado mais comum a existência de programalistas, pessoas que fazem toda a parte de analisar, documentar e desenvolver o sistema.
O mais engraçado é que, seguindo esta tendência, estamos indo contra a maré de qualquer profissão, onde as atividades são setorizadas e diferenciadas (um médico apenas faz a consulta, de acordo com suas especialidades, não faz a triagem, consulta e participa da aplicação do tratamento, por exemplo).
Claro que, do ponto de vista do negócio, é muito mais interessante que o desenvolvedor conheça todo o processo, isso o traz para perto das regras de negócio, dá uma nova dimensão de como as coisas funcionam, facilitando, assim, todo o andamento do projeto.
Rixa, existe sim. Ainda tem analistas que pensam que programadores não devem ou são incapazes de raciocinar. Aliás, sempre existirá um “profissional” sem a menor ciência do que existe lá fora, que ainda vive na caverna de Platão.

[quote=karinacomk.lima]Olá!

O que é mais importante hoje em um profissional de TI:

Que ele seja “fera” em um assunto específico, por ex, programação, análise funcional, ou que saiba um pouco de tudo?

Eu sempre gostei de saber um pouco de tudo, mas às vezes me parece que sabendo um pouco de tudo e não algo específico eu nunca vou ser efetivamente lembrada por ser boa em alguma coisa.

Será possível uma pessoa ser boa em programação e também na parte funcional? Hoje eu vejo esses dois mundos tão separados, parece que há até uma ‘rixa’ no mercado entre programador e documentadores, digamos assim. O que vocês pensam a esse respeito?[/quote]

Acho que tem que saber um pouco(saber o mínimo) sobre tudo, mas também tem que se especializar (saber muito) em algumas coisas.
Não dá pra se especializar em tudo.

[quote=drsmachado]Bom, desde o advento de tecnologias como os modelos de desenvolvimento ágil, tem se tornado mais comum a existência de programalistas, pessoas que fazem toda a parte de analisar, documentar e desenvolver o sistema.
O mais engraçado é que, seguindo esta tendência, estamos indo contra a maré de qualquer profissão, onde as atividades são setorizadas e diferenciadas (um médico apenas faz a consulta, de acordo com suas especialidades, não faz a triagem, consulta e participa da aplicação do tratamento, por exemplo).
Claro que, do ponto de vista do negócio, é muito mais interessante que o desenvolvedor conheça todo o processo, isso o traz para perto das regras de negócio, dá uma nova dimensão de como as coisas funcionam, facilitando, assim, todo o andamento do projeto.
Rixa, existe sim. Ainda tem analistas que pensam que programadores não devem ou são incapazes de raciocinar. Aliás, sempre existirá um “profissional” sem a menor ciência do que existe lá fora, que ainda vive na caverna de Platão.[/quote]

Já ouvi histórias de enfermeiros em regiões afetadas por guerras que sabiam muito mais do que os médicos recem formados. Eles são os primeiros a dar atendimento. Isso quando se encontram médicos. O melhor lugar para se formar um médico é na zona de guerra. Experiência.

A experiência é muito importante. Se o profissional (programador) for antenado com as mudanças, conhecer os pros e contras de uma tecnologia ele vai se destacar em relação a quem só fica no quadrado. Essa rixa ocorre quando os programadores que raciocinam suspeitam, questionam ou agem sobre os analistas desatentos. Para alguns analistas isso pode ser considerado uma afronta, pois acreditam que não saber é algo para de envergonhar. Em empresas sérias isso significa prontidão e iniciativa. Este tipo de profissional deveria ser reconhecido pois são eles quem seguram as pontas e com orgulho da camisa.

vamos pensar assim, se vc tem uma empresa e vai contratar um profissional e dai vc tem varios projetos. Qual o perfil que sera melhor? um cara que so seja especialista em programar ou um cara que eh “especialista” em desenvolvimento, mas que vive bem no mundo dos negocios e relacionamento com o cliente? Esse profissional eh aproveitado para quantos projetos que vc tem no futuro? Agora o cara que so sabe tocar bem, mas so uma nota so. Vc aproveita ele para quantos projetos? Isso aqui nao envolve so questao financeira de uma pessoa fazer mais de uma coisa, mas questao de tempo de resposta ao negocio com o cliente. As empresas que dao respostas de negocio no menor tempo para os seus clientes, tem aumentado um grau de fidelizacao e relacionamento e isso que amplia os negocios e novos projetos.

acho que depende do tamanho da empresa.

se você for trabalhar na microsoft, você não precisa ser mil e uma útilidades. agora se for trabalhar em uma consultoria com 10 programadores ai precisa, no entanto, o especialista ganha 2x 3x mais que o generalista.

generalista no meu ponto de vista é o cara que quer ser gerente =) para conseguir ter uma conversa sem muita profundidade técnica.

especialista = raro.
generalista = bilhões por ai.

acho que depende do tamanho da empresa.

se você for trabalhar na microsoft, você não precisa ser mil e uma útilidades. agora se for trabalhar em uma consultoria com 10 programadores ai precisa, no entanto, o especialista ganha 2x 3x mais que o generalista.

generalista no meu ponto de vista é o cara que quer ser gerente =) para conseguir ter uma conversa sem muita profundidade técnica.

especialista = raro.
generalista = bilhões por ai.[/quote]

na verdade depende do foco da empresa e tipo de negocio dela. Mas, eu comentei que o cara nao tem que ser so especialista, ele precisa mesclar os dois, mas nao deixar de ser especialista, eh isso que muitas empresas precisam hoje. Na verdade vejo muitos delivery managers e CEOs reclamando dessa falta.

Este é um assunto controverso e vai a gosto do profissional.

Cada uma das opções tem suas vantagens e desvantagens, o especialista fica fechado a opção dele, ex: um especilista em SOA terá problemas se SOA sair de moda, e um generalista terá problemas em empresas grandes onde cada profissional deve ter um foco especifico.

Eu pessoalmente acho que se deve haver um balaço entre as duas opções, claro você não conseguirá ter todas vantagens das duas opções, mas você mitiga alguma desvantagens também.

[quote=mcarabolante]Este é um assunto controverso e vai a gosto do profissional.

Cada uma das opções tem suas vantagens e desvantagens, o especialista fica fechado a opção dele, ex: um especilista em SOA terá problemas se SOA sair de moda, e um generalista terá problemas em empresas grandes onde cada profissional deve ter um foco especifico.

Eu pessoalmente acho que se deve haver um balaço entre as duas opções, claro você não conseguirá ter todas vantagens das duas opções, mas você mitiga alguma desvantagens também.[/quote]

DBA é um exemplo, se eu tivesse um Banco Oracle, eu jamais contrataria um DBA SQL Server se o salário fosse igual.

o profissional especialista diminui a quantidade de oportunidades, porém também diminui a concorrencia, porém têm uma importancia/necessidade/raridade maior, portanto o salário do especialista/consultor é bem maior que o DBA (sqlserver,oracle,db2,mysql),

agora…uma coisa é verdade…oportunidade para ser genérico, todo mundo tem, oportunidade de ser especilista não.

No meu ponto de vista não há o “mais importante”, levando em consideração a questão de generalista ou especialista.
São direcionamentos distintos que por sua vez geram implicações distintas (podem haver resultados semelhantes, é claro).

Acredito que o caminho seja você avaliar os prós e contras de cada situação e decidir o que lhe trás maior interesse, seja pelos benefícios oferecidos ou simplesmente, o que melhor se encaixa em seu perfil. Volto a frisar, não acredito que haja uma maior importância de um ou de outro.

Avalie com calma seus objetivos e comece a avaliar as situações, vai colaborar e muito com a sua decisão.