Falhamos 83 vezes até que na 84º acertamos

Assuntos Gerais
#1

King: ‘falhamos 83 vezes até o sucesso do Candy Crush’

Minha família inteira é fanática por este joguinho.
Como pode? Eu não curto de forma nenhuma. Nem Sudoku, nem palavras cruzadas, tetris…

Mas eu curto esse tipo de jogo ou resolver cálculos matemáticos:

Existe alguma classificação para jogos de passa tempo?

Quantas vezes vcs tentaram fazer algum jogo ou app que deram errado e quantas vezes vc fizeram que deram certo (venderam)?

Me considero criativo, mas fazer tantos jogos assim, eu teria literalmente que colocar minha cabeça em uma morsa.

O número de joguinhos que fiz comercialmente foram 11. Nenhum vendeu. Isso então não depende apenas de marketing?
Por isso preferi ficar desenvolvendo aplicações para empresas e sites, onde tive 100% de aproveitamento. Mas isso só se deve ao fato de ter tido clientes que os pediram.

#2

Parece que, no seu caso, sim.

isso significa?

#3

São necessárias várias cabeças criativas, estrutura, etc.

#4

Se você tem dinheiro você contrata vários funcionários e vai brincando de empresário até que algum produto da certo.

É uma aposta, um investimento… quem tem dinheiro faz dinheiro…

Imagina o tanto de dinheiro que não precisa pra ter a possibilidade de errar 83 vezes.

1 pessoa só não possuí todas as habilidades necessárias pra se criar um jogo bom, ainda mais tendo que sobreviver ou arcar com contas de mais alguém e ainda trabalhar em outro período, isso é ideia de brasileiro sonhador.

Admiro o esforço, mas a possibilidade de ter sucesso é tão rara quanto ganhar na mega-sena, alias vemos mais ganhadores da mega-sena do que programadores-empresários de sucesso no Brasil.

#5

Quem não é música pode apenas sonhar um dia entrar pra uma banda.

#6

[quote=douglaskd]Se você tem dinheiro você contrata vários funcionários e vai brincando de empresário até que algum produto da certo.

É uma aposta, um investimento… quem tem dinheiro faz dinheiro…
[/quote]

Então não é muito diferente de investir em uma linguagem ou framework porque se você tem dinheiro pra pagar cursos ou ficar em casa estudando consegue fazer mais dinheiro. Claro que você não sabe qual linguagem que vai fazer mais sucesso entre os clientes que você espera depois te contratar e qual vai cair no desuso, então tudo não passa de uma aposta do mesmo jeito.

#7

[quote=douglaskd]Se você tem dinheiro você contrata vários funcionários e vai brincando de empresário até que algum produto da certo.

É uma aposta, um investimento… quem tem dinheiro faz dinheiro…

Imagina o tanto de dinheiro que não precisa pra ter a possibilidade de errar 83 vezes.

1 pessoa só não possuí todas as habilidades necessárias pra se criar um jogo bom, ainda mais tendo que sobreviver ou arcar com contas de mais alguém e ainda trabalhar em outro período, isso é ideia de brasileiro sonhador.

Admiro o esforço, mas a possibilidade de ter sucesso é tão rara quanto ganhar na mega-sena, alias vemos mais ganhadores da mega-sena do que programadores-empresários de sucesso no Brasil.
[/quote]

Eu parei de investir em jogos porque fiquei pensando nos joguinhos como o Candy Crush (na época) que existiam. Vc tem razão. Fazer sucesso nessa área é dificílimo. Se minha família e vários amigos meus são viciados ao ponto de só jogar este jogo, onde ficaria o espaço para os outros jogos? Por isso o sucesso de muitas pessoas fica impedido.

Eu fiquei curioso em saber como foi feito o marketing deste jogo.

[quote=javaflex][quote]
Me considero criativo, mas fazer tantos jogos assim, eu teria literalmente que colocar minha cabeça em uma morsa.
[/quote]
São necessárias várias cabeças criativas, estrutura, etc.[/quote]

Pelo que vi do Candy Crush, não é muito diferente de jogos como Hexic do msn que na época achei interessante e cheguei a jogar por uns 3 dias. Mas não joguei tanto como meus colegas e o tanto que as pessoas que jogam Candy Crush hoje. Estes jogos são viciantes (sou imune?) e a medida que vão enjoando vão sendo substituídos por outros.

Vejo muita gente se dando bem sozinho e com pouco dinheiro. To imaginando que tenha a força do marketing no meio e no momento certo para o jogo novo aparecer.

Uma coisa que minha mulher acabou de me falar é que além da diversão pode existir um fator psicológico:
O som;
As cores;
O brilhos das peças;
e as imagens serem semelhantes a balinhas e doces. :smiley:

#8

Na verdade o fator psicológico do Candy Crush (e de mais um monte de outros) é na ansiedade. A pessoa não aguenta esperar para poder restaurar as vidas e jogar novamente, então, começa a comprar as vidas e, como o valor é “pequeno”, não percebe que pode estourar um cartão no final do mês (já houve relatos de pessoas que gastaram milhares de dólares assim).

Minha esposa tá jogando um de estourar bolhas dessa mesma empresa e ela já chegou a ficar uma semana em uma fase justamente porque o jogo sempre manda as bolas inúteis e você acaba perdendo, ou, pode comprar bolas adicionais pra passar da fase.

Uma pena esse modelo de negócios estar crescendo absurdamente…

#9

[quote=Ataxexe]Na verdade o fator psicológico do Candy Crush (e de mais um monte de outros) é na ansiedade. A pessoa não aguenta esperar para poder restaurar as vidas e jogar novamente, então, começa a comprar as vidas e, como o valor é “pequeno”, não percebe que pode estourar um cartão no final do mês (já houve relatos de pessoas que gastaram milhares de dólares assim).

Minha esposa tá jogando um de estourar bolhas dessa mesma empresa e ela já chegou a ficar uma semana em uma fase justamente porque o jogo sempre manda as bolas inúteis e você acaba perdendo, ou, pode comprar bolas adicionais pra passar da fase.

Uma pena esse modelo de negócios estar crescendo absurdamente…[/quote]

Putz! Então tem que pagar pelas vidas e pelas bolinhas! KKKkkkk… Isso eu não sabia.
Eu tenho que estudar mais sobre esse fator psicológico ansiedade antes de querer fazer algum jogo.
Não sei se tenho coragem de fazer como falou que o Cundy Crush funciona, pois se as bolinhas surgem aleatoriamente, então pra passar de fase mais rápido, quem paga, seria melhor.

Aqui, todo mundo tá jogando. Até minha filha de 4 anos. Pior que ela tá em uma fase de chorar quando não consegue fazer as coisas.
Parece com modelo de negócio dos traficantes. Heheheh… viciam, depois cobram caro pelas proximas doses.

Esse modelo de negócio não se enquadra no mesmo que proibe os cassinos no Brasil? Isso parece uma febre. Tomara que passe logo.

#10

[quote=Ataxexe]

Uma pena esse modelo de negócios estar crescendo absurdamente…[/quote]

Na verdade é maravilhoso trabalhar com esses aplicativos justamente porque as pessoas se interessam.

Muito diferente do software sem vida projetado por analistas, que as pessoas só usam porque é funcionário da empresa e são obrigadas.

#11

Porque não passaria? Até o aquecimento global passou! :smiley:

A única coisa que não muda nunca é software projetado por analistas.

#12

[quote=Luiz Augusto Prado][quote=douglaskd]Se você tem dinheiro você contrata vários funcionários e vai brincando de empresário até que algum produto da certo.

É uma aposta, um investimento… quem tem dinheiro faz dinheiro…

Imagina o tanto de dinheiro que não precisa pra ter a possibilidade de errar 83 vezes.

1 pessoa só não possuí todas as habilidades necessárias pra se criar um jogo bom, ainda mais tendo que sobreviver ou arcar com contas de mais alguém e ainda trabalhar em outro período, isso é ideia de brasileiro sonhador.

Admiro o esforço, mas a possibilidade de ter sucesso é tão rara quanto ganhar na mega-sena, alias vemos mais ganhadores da mega-sena do que programadores-empresários de sucesso no Brasil.
[/quote]

Eu parei de investir em jogos porque fiquei pensando nos joguinhos como o Candy Crush (na época) que existiam. Vc tem razão. Fazer sucesso nessa área é dificílimo. Se minha família e vários amigos meus são viciados ao ponto de só jogar este jogo, onde ficaria o espaço para os outros jogos? Por isso o sucesso de muitas pessoas fica impedido.

Eu fiquei curioso em saber como foi feito o marketing deste jogo.

[quote=javaflex][quote]
Me considero criativo, mas fazer tantos jogos assim, eu teria literalmente que colocar minha cabeça em uma morsa.
[/quote]
São necessárias várias cabeças criativas, estrutura, etc.[/quote]

Pelo que vi do Candy Crush, não é muito diferente de jogos como Hexic do msn que na época achei interessante e cheguei a jogar por uns 3 dias. Mas não joguei tanto como meus colegas e o tanto que as pessoas que jogam Candy Crush hoje. Estes jogos são viciantes (sou imune?) e a medida que vão enjoando vão sendo substituídos por outros.

Vejo muita gente se dando bem sozinho e com pouco dinheiro. To imaginando que tenha a força do marketing no meio e no momento certo para o jogo novo aparecer.

Uma coisa que minha mulher acabou de me falar é que além da diversão pode existir um fator psicológico:
O som;
As cores;
O brilhos das peças;
e as imagens serem semelhantes a balinhas e doces. :smiley:

[/quote]

Depende da sua definição de sucesso.

Como desenvolvedor alocado no cliente meu salário só pinga durante o projeto, ou seja, por alguns meses.

Enquanto 10 jogos no mercado gera receita por anos a fio para seus criadores.

#13

[quote=javaflex][quote]
Me considero criativo, mas fazer tantos jogos assim, eu teria literalmente que colocar minha cabeça em uma morsa.
[/quote]
São necessárias várias cabeças criativas, estrutura, etc.[/quote]

Então não dá pra ter 1 analistas e um monte de juniores?

Trágico…

#14

[quote=Impossivel][quote=javaflex][quote]
Me considero criativo, mas fazer tantos jogos assim, eu teria literalmente que colocar minha cabeça em uma morsa.
[/quote]
São necessárias várias cabeças criativas, estrutura, etc.[/quote]

Então não dá pra ter 1 analistas e um monte de juniores?

Trágico…[/quote]

Com certeza, até porque TI é apenas uma pequena parte numa empresa de desenvolvimento de games.
Por isso, a chance de algum desenvolvedor individual competir com empresas nesse nível é minima.
Vejam que o número médio de profissionais nas empresas de desenvolvimento de games na Suécia é 15, sem contar os milhões de $ em recursos financeiros.

#15

[quote=Impossivel][quote=javaflex][quote]
Me considero criativo, mas fazer tantos jogos assim, eu teria literalmente que colocar minha cabeça em uma morsa.
[/quote]
São necessárias várias cabeças criativas, estrutura, etc.[/quote]

Então não dá pra ter 1 analistas e um monte de juniores?

Trágico…[/quote]

Não. Trágico é ter só um 1 “analista” (senior) e vários juniores. Não entendi essa sua questão solta em relação ao meu comentário. No mais esse assunto do tópico vai muito além de analistas/programadores.

#16

Encontrei o primeiro joguinho que fiz. Não sei onde estão os outros. Se encontrar posto aqui.
Acho que levai ± uma semana pra fazer.
Na época não existia os frameworks de desenvolvimento de tiles como hoje.
Não vi demanda e por isso não melhorei. Não vale a pena investir muito tempo em jogos assim.

O objetivo do jogo é encontrar todos os baús e fugir do coleguinha bagunceiro.
Alguns possuem chaves para abrir portas que levam a outros baús.
Os outros baús possuem imagens que devem ter seus significados digitados de forma correta.

Existe uma forma de gerar novos mapas, se seguir a simbologia dada nas instruções do arquivo gerarmapa.html.

#17

[quote=A H Gusukuma][quote=Impossivel][quote=javaflex][quote]
Me considero criativo, mas fazer tantos jogos assim, eu teria literalmente que colocar minha cabeça em uma morsa.
[/quote]
São necessárias várias cabeças criativas, estrutura, etc.[/quote]

Então não dá pra ter 1 analistas e um monte de juniores?

Trágico…[/quote]

Com certeza, até porque TI é apenas uma pequena parte numa empresa de desenvolvimento de games.
Por isso, a chance de algum desenvolvedor individual competir com empresas nesse nível é minima.
Vejam que o número médio de profissionais nas empresas de desenvolvimento de games na Suécia é 15, sem contar os milhões de $ em recursos financeiros.[/quote]

Concordo, mas achei que o tópico estivesse falando de “fazer como eles” e “não competir com eles”.

#18

[quote=javaflex][quote=Impossivel][quote=javaflex][quote]
Me considero criativo, mas fazer tantos jogos assim, eu teria literalmente que colocar minha cabeça em uma morsa.
[/quote]
São necessárias várias cabeças criativas, estrutura, etc.[/quote]

Então não dá pra ter 1 analistas e um monte de juniores?

Trágico…[/quote]

Não. Trágico é ter só um 1 “analista” (senior) e vários juniores. Não entendi essa sua questão solta em relação ao meu comentário. No mais esse assunto do tópico vai muito além de analistas/programadores.
[/quote]

Você disse que precisa de uma equipe multidisciplinar, concordo e estou dizendo que neste caso um monte de júnior sob comando de 1 analista sênior não funciona.

#19

[quote=Luiz Augusto Prado]Encontrei o primeiro joguinho que fiz. Não sei onde estão os outros. Se encontrar posto aqui.
Acho que levai ± uma semana pra fazer.
Na época não existia os frameworks de desenvolvimento de tiles como hoje.
Não vi demanda e por isso não melhorei. Não vale a pena investir muito tempo em jogos assim.

O objetivo do jogo é encontrar todos os baús e fugir do coleguinha bagunceiro.
Alguns possuem chaves para abrir portas que levam a outros baús.
Os outros baús possuem imagens que devem ter seus significados digitados de forma correta.

Existe uma forma de gerar novos mapas, se seguir a simbologia dada nas instruções do arquivo gerarmapa.html.[/quote]

Se você pretende fazer alguma coisa séria nessa área precisa trabalhar com apps nativas em plataformas modernas.

Jogo em Flash/HTML5 não tem muita opção de monetização, isso pode explicar porque não vendeu nenhum.

#20

[quote=Impossivel][quote=A H Gusukuma]
Com certeza, até porque TI é apenas uma pequena parte numa empresa de desenvolvimento de games.
Por isso, a chance de algum desenvolvedor individual competir com empresas nesse nível é minima.
Vejam que o número médio de profissionais nas empresas de desenvolvimento de games na Suécia é 15, sem contar os milhões de $ em recursos financeiros.[/quote]

Concordo, mas achei que o tópico estivesse falando de “fazer como eles” e “não competir com eles”.
[/quote]
Sim. Mas, se “fazer como eles” consegue “competir com eles”, ou não?