Função de um analista de teste

Fala pessoal, vi umas vagas de analista de teste e fiquei curioso em saber o que esse cara faz de fato?
Precisa de bastante conhecimento em LP? atua no desenvolvimento? ou literalmente teste um sistema (usando até achar falhas)?
valeu

Na teoria -> Basicamente um analista de teste é responsável em criar roteiros de teste com base em casos de uso já modelados e disponibilizar para o testador realizar o teste e evidenciar a ocorrência.

Na prática -> Você vai acabar fazer todas as atividades descritas acima e provavelmente um pouco a mais.

Então ele nem bota a mão no codigo?

Na teoria não, mas como sabemos dentro do processo da engenharia de software, não existe o “cargo” de analista de teste, mas sim a “função” de analista de teste.
Com base na minha experiência, meu perfil sempre foi de analista, mas nas empresas em que trabalhei já estive nas funções de desenvolvedor (e muito mesmo! rs), analista de requisitos, gerente de configuração, analista de testes, etc …, tudo depende do projeto e do momento do projeto em que você está.
Posso estar enganado, mas trabalho nesta área a praticamente 10 anos e o mercado sempre teve este perfil, o cargo “oficial” sempre teve papel inexpressivo, o que realmente vale é a “função” que você está excutando no momento.

Posso estar enganado, alguém tem outra opinião?

O analista de teste é uma espécie de “técnico de controle de qualidade” para software (inclusive em algumas empresas eles são inclusive chamados de QA=Quality Assurance).
Sua função é compreender os requisitos de negócio e criar os casos de teste adequados para o sistema, e realizar esses testes quando os desenvolvedores liberarem alguma versão. Esses casos de teste cobrem tanto o funcionamento normal das operações quanto as situações que podem gerar erro.

Em algumas equipes o analista de teste é um cara contratado especialmente para isso - o caso da vaga que você viu - e em outras os desenvolvedores são colocados para fazer o papel.

Depende do que você chama botar a mão no código. Programar o sistema efetivamente ele não programa.
Mas ele bota a mão em código para criar programas de apoio aos testes, por exemplo scripts que preparam as condições adequadas a cada teste (preparação dos dados no banco, movimentação de arquivos, etc)

E uma tendência interessante é a automatização de grande parte dos testes funcionais e de negócio através de ferramentas especializadas; dessa maneira ele se torna uma espécie de programador de testes, e não um cara que fica testando manualmente (e repetidamente!) cada detalhe.