Segunda-feira, 29 de maio de 2006 - 16h06
SÃO PAULO – O ministro da Cultura, Gilberto Gil, elogiou a cultura hacker que classificou como “inovadora e solidária”. Gil fez a declaração no evento Internet Global Congress, que ocorre em Barcelona, Espanha.
"Eu, Gilberto Gil, como ministro de Cultura do Brasil e como músico trabalho a cada dia com o impulso da ética hacker. Os hackers inovam, resolvem problemas e exercitam a organização de cooperação mútua e voluntária”, disse o ministro, em declaração reproduzida por agências internacionais.
Gil explicou que é preciso, no entanto, diferenciar o hacker do cracker. Enquanto este último dedica-se a atividades criminosas, o hacker é, na opinião do ministro, um “militante da contracultura a ver no computador uma fantástica ferramenta de comunicação”.
Gil disse ainda que é preciso enxergar o hacker de um novo ponto de vista e não sob a ótica da “ortodoxia analógica reacionária".
Em sua palestra, o ministro defendeu o uso do software livre e elencou algumas medidas do governo federal para popularizar o acesso à informática e à internet.
Nah, o Gilberto Gil até que fala algumas coisas com bastante sentido. Se algum gringo perguntasse quem é o presidente do Brasil teria muito mais prazer em dizer que é ele.
Se eu fosse hacker, ficaria ofendido por receber um elogio de um cara desses. Ele não faz nada no ministério da cultura, além de dar showzinho nos eventos onde vai. Ô cigarrinho do demônio que não larga dele.
Vamos dizer que participo, ou melhor, visito, o fórum há mais de três anos. Já li bastante sobre ética hacker, posso te garantir que ao menos três dos caras que comentam logo acima a notícia são Hackers no sentido nato do termo, e, olhe só, eles elogiam a atitude do Gil.
Uma outra coisa interessante de citar é que o Gilberto Gil é músico antes de ser ministro, e onde há cultura, não há lá música também?
Nem sei o que comentar. Pela primeira vez alguém publico faz esta distinção, e ainda elogia o software livre. Palmas para ele, já é uma grande evolução no sistema.
Cala a boca rapaz!
Antes de falar mal de alguém que pelo menos tem preocupação social e cultural como o gil vê se limpa a boca primeiro![/quote]
Não falei absurdo algum. Me diz algum projeto importante de abrangência nacional que o ministro já fez. Eu disse de abrangência nacional e não esses projetos gatos pingados com apoios de ONGs que beneficiam 15 ou 20 pessoas em alguma cidade. A única notícia que vejo do Gil, é que está dando um showzinho na abertura de algum evento, só.
PS: “Cala a boca rapaz…”, não tinha coisa melhor para fazer além de agressão verbal?
Isso é um efeito da avalanche de publicidade que o governo faz. A maioria das pessoas acham a Petrobrás e o Banco do Brasil são as empresas mais prósperas do país, não era pra menos, o que passa de propaganda bonitinha das duas não tá no gibi.
Por outro lado, não passa muita propaganda do ministério da cultura, daí o pessoal começa a achar que não existe projeto nenhum.
Aqui em Alagoas, eu acho que orçamento pra publicidade é maior do que o de educação (sim, isso é puro achismo exagerado…).
Por mais que ele tenha feito, ou que ele não tenha feito nada. Outros ministros tbm não fazem mais do que ele.
Mas isso não vem ao caso, pelo menos não neste tópico. É muito bom ver um ministro fazendo uma distinção destas, pois acredito que todos nesta area ficam indignados quando, principalmente, em grandes telejornais ou revistas, o termo hacker é completamente vulgarizado, como um criminoso.
E defender o software livre, sem comentários né, podemos encontrar muita gente que não goste d linux, simbolo do SL, mas nunca encontrei alguém que conhecesse e fosse contra a filosofia do SL.
Um exemplo seria o projeto Cultura Digital, que inclusive um pessoal aqui do GUJ participa.[/quote]
Como eu disse e repeti, quero ver um projeto de abrangência nacional, e não uma dúzia de gatos pingados. Não me venham com esse projeto de incentivo à industria cinematografica, pois é deperdício de dinheiro público, em Holywood, os produtores tiram do próprio bolso ou pegam emprestimos, não recebem financiamento do governo.
Então não tem pra que o governo dá educação ao povo, já que existe escola particular e todo mundo deveria tirar o dinheiro do próprio bolso. Para de falar besteira.
Se incentivar a produção cinematográfica no país não é o suficiente, e olhe que o cinema nacional cresceu bastante ultimamente, me diz o que é um grande projeto de abrangência nacional para o MINISTÉRIO DA CULTURA.
Reclamar de tudo é foda. O ministério da cultura incentivando a produção de cinema é jogar dinheiro público fora? Sinceramente, que pensamento!
Não sei se você percebeu mas, apenas um grupo muito bem escolhido de pessoas recebem dinheiro do governo para fazer esses filmes horríveis. Isso não é nem de longe incentivo, e sim uma mãezona que dá aquela mesada para o filhinho brincar de ser cineasta. Não importa se o que saiu foi um lixo, o importante é ter feito o lixo.
PS: filme brasileiro você paga duas vezes, uma para produzir (sim o dinheiro sai do seu bolso, contribuinte) e outra para assistir.
E o que você queria? Que o governo investisse milhões de reais em cineastas de fundo de quintal que bricam com câmera digital?
Grandes produtoras também precisam do incentivo do governo, e são elas que fazem o negócio “girar”, criando filmes que vendem. Afinal, é tudo questão de negócio. O ministério não dispõe de tanto dinheiro assim, sair colocando na mão de “independente” chifrim, que não vai dá retorno nenhum termos de bilheteria e emprego, é burrice.
É o mesmo que querer que o ministério do esporte invista somente em campo de várzea e esportista de fim de semana, deixando atletas de grande nível de fora.
Não estou dizendo que concordo ou discordo com a política de incentivo do governo, mas só acho você muito cético. Tá certo que o Brasil não é nenhuma superpotência no cinema, mas melhorou bastante de uns tempos pra cá (eu não falo de filme de Sandy e Junior, Didi, Xuxa e Angélica).
[quote=ZehOliveira]E o que você queria? Que o governo investisse milhões de reais em cineastas de fundo de quintal que bricam com câmera digital?
[/quote]
Gostaria que o governo não usurpasse 40% do meu sofrido dinheiro, que me desse liberdade de montar um negócio sem ter esse sócio majoritário (o governo) retirando quantias consideráveis todo mês. Com isso, os verdadeiros produtores de cinema teriam acesso a um crédito mais barato, buscando empréstimos e financiamentos para seus filmes, essa pessoa se sente muito mais responsável a fazer um bom trabalho do que estes que recebem grana fácil do governo e não tem de se preocupar se o filme for um fracasso.
Essa é a tarefa pela qual os governantes são eleitos, agora se os eleitos são mulas incompetentes…
PS: Eu não votei e nunca votaria numa “mula incompetente” e analfabeta.
