Mais uma pesquisa salarial - Brasscom

Que eu saiba, só empresas muitíssimos conservadoras como o funcionalismo público, o exército e a igreja medem alguém somente por “tempo de casa”.

As empresas privadas sérias costumam a levar vários outros fatores em conta:

  • Presença de skills que sejam do interesse da empresa (inglês, certificações, etc);
  • Autonomia do profissional em resolver problemas sozinho;
  • Capacidade de aprender;
  • Capacidade de gerenciar;
  • Visão de longo prazo.
  • Pró-atividade.

Já vi muito programador reclamando que não é nunca promovido e tem X anos de casa, e quando você vai ver, esse fulano chega de manhã, faz o serviço, e vai embora. Não estou falando em fazer hora extra, mas em não se melhorar, nem se preocupar se o serviço que está fazendo é melhor ou não. Tem cara que não anda se o chefe não pedir, e não pede trabalho quando está ocioso. Que quando vê um problema, implementa o problema. E que quando vê um colega de trabalho com dificuldade, não se mete para não criar problemas para si. Não basta ser um bom programador, precisa ter postura profissional também.

Isso muitas vezes conta mais do que seu conhecimento técnico.

[quote=ViniGodoy]Que eu saiba, só empresas muitíssimos conservadoras como o funcionalismo público, o exército e a igreja medem alguém somente por “tempo de casa”.

As empresas privadas sérias costumam a levar vários outros fatores em conta:

  • Presença de skills que sejam do interesse da empresa (inglês, certificações, etc);
  • Autonomia do profissional em resolver problemas sozinho;
  • Capacidade de aprender;
  • Capacidade de gerenciar;
  • Visão de longo prazo.
  • Pró-atividade.

Já vi muito programador reclamando que não é nunca promovido e tem X anos de casa, e quando você vai ver, esse fulano chega de manhã, faz o serviço, e vai embora. Não estou falando em fazer hora extra, mas em não se melhorar, nem se preocupar se o serviço que está fazendo é melhor ou não. Tem cara que não anda se o chefe não pedir, e não pede trabalho quando está ocioso. Que quando vê um problema, implementa o problema. E que quando vê um colega de trabalho com dificuldade, não se mete para não criar problemas para si. Não basta ser um bom programador, precisa ter postura profissional também.

Isso muitas vezes conta mais do que seu conhecimento técnico.[/quote]

Exatamente ViniGodoy. Por isso nem costumo entrar e/ou opinar em tópicos em que pessoas vivem reclamando da questão salarial.
É claro que não podemos generalizar, mas há muitos “profissionais” que julgam que merecem um melhor salário simplesmente por “tempo de casa”.
É muito simples, quer ter salário diferenciado (de forma positiva), seja também um profissional diferenciado.
Se achar que já está bom o suficiente, ficará estagnado, assim como sua possível promoção, salário e etc…

E como você citou, não se trata apenas de uma “pós-graduação” ou “curso de línguas”, mas de postura profissional, pró-atividade entre outros como citado por você.

[quote=ViniGodoy]Que eu saiba, só empresas muitíssimos conservadoras como o funcionalismo público, o exército e a igreja medem alguém somente por “tempo de casa”.

As empresas privadas sérias costumam a levar vários outros fatores em conta:

  • Presença de skills que sejam do interesse da empresa (inglês, certificações, etc);
  • Autonomia do profissional em resolver problemas sozinho;
  • Capacidade de aprender;
  • Capacidade de gerenciar;
  • Visão de longo prazo.
  • Pró-atividade.

Já vi muito programador reclamando que não é nunca promovido e tem X anos de casa, e quando você vai ver, esse fulano chega de manhã, faz o serviço, e vai embora. Não estou falando em fazer hora extra, mas em não se melhorar, nem se preocupar se o serviço que está fazendo é melhor ou não. Tem cara que não anda se o chefe não pedir, e não pede trabalho quando está ocioso. Que quando vê um problema, implementa o problema. E que quando vê um colega de trabalho com dificuldade, não se mete para não criar problemas para si. Não basta ser um bom programador, precisa ter postura profissional também.

Isso muitas vezes conta mais do que seu conhecimento técnico.[/quote]

a sim, mas digo na hora da contratação não pra ser promovido, os ultimos 5 itens são dificeis de serem analisados na contratação.

Existe uma hierarquia nas empresas, ninguém está negando isso. O que eu disse é que ela não é baseada na distinção entre Junior/Pleno/Sênior (a não ser o pessoal do RH).

Pelo visto parece que concordamos quanto a isso.

[quote=douglaskd]
a sim, mas digo na hora da contratação não pra ser promovido, os ultimos 5 itens são dificeis de serem analisados na contratação.[/quote]

Eles vão dizer o que você é baseado numa entrevista. Por isso a importância do networking. Quando você é indicado nem passa pela situação de ser rotulado pleno, junior ou senior.

A empresa arrisca e te analisa depois. Por isso que tem gente que é demitido poucos meses depois do que é contratado. Ou vai para geladeira e não é promovido nunca.

Triste é olhar a tabela, saber que você está ganhando bem mais que a média(às vezes várias vezes esses valores), e pensar no fulano que está se vendendo por migalha e derrubando a média e o setor junto com ele.

é pior do que pensei…
depois vem manezinho aqui dizendo que eu sou adepto das teorias das conspirações e tal…

Bem , Essa pesquisa salarial deve ter tido como base as empresas associadas a essa tal de Brasscom.

são elas :

TC ,CA,Capgemini,Cast,CDI,CI&T,Cisco,Dell,Emc2,Ericsson,GFT,Google,HP,Hughes,IBM,Inpe,Intel,Itautec,Lenovo,Microsoft,
Oracle,Promon,Resource,Sap,Spread,Stefanini,T System,Tivit,Todo!,ToTVS,UFPE,Unesp,Unicamp,Unisys,Accenture,Algar
Alog,Asyst,Atos,b2b,brq,bsi tecnologia.

Ou seja, se essas empresas já pagam mal , imaginem as empresas de padaria ?

Agora , para tirar R$3000,00 como Analista de Sistemas ou DBA é melhor fazer um cursinho de MECÃNICA no SENAI e partir para outra realidade profissional.
Pelo menos não terá que ficar que nem um doido estudando CSS,JavaScript, JSF , Oracle , DB2,RUP, UML, XP,Basic,Cobol,Java,Delphi,abracadabra 2.0 etc. :slight_smile:

resultado completo da tal pesquisa
http://www.brasscom.org.br/brasscom/Portugues/download.php?cod=353

Impressionante é ver que há uma muito mais demanda do que oferta de profissionais e que mesmo assim os salários não crescem tanto.

Não to conseguindo abrir a pesquisa completa, mas por experiência (na região centro-oeste), acho que existe algum tipo de contaminação nessa demanda. Um exemplo: softwares legados.
O pensamento de quem trabalha com eles é: Em time que tá “ganhando” não se mexe. Ai, no desespero por encontrar profissionais, dispara por fazer anúncios pedindo profissionais. Esse é o empresário que eleva as demandas por profissional.

Se vc tem um elefante branco pra cuidar, tem que pagar bem. Ou aproveitar o mar de jovens que dominem tecnologias e técnicas mais modernas para tornar seu elefante cinza. Esse é o profissional que tem puxado os salários pra baixo.

Outro fator que eleva a demanda, é o excesso de componentes de terceiros (pagos ou free) utilizados pelas empresas, que eleva o custo e o tempo da formação do profissional. Nesse caso, na verdade, a falha é da estratégia da empresa desenvolvedora. Resultados rápidos podem não ser benéficos no futuro.