Meio perdido quando o assunto programação

Boa noite meus consagrados.

Meu nome é Cesar Augusto sou estudante autodidata de Front-end com ReactJS e Typescript e moro em Belo Horizonte, MG.

Ultimamente os dias não estão fáceis pra ninguém por consequência dessa pandemia é verdade mas ultimamente tenho tido muita dificuldade quando o assunto é como prosseguir meus estudos e prática em programar projetos úteis e que me tragam algum conhecimento, durante esse período de isolamento eu perdi muito da vontade de desenvolver.

Antes de me sentar na cadeira e codar eu tenho bastante vontade ideais e projetos que na mente ficariam ótimos, porém na prática bate um desânimo terrível e a vontade some.

Eu gostaria de saber como vocês estão mantendo a vontade nesse período? E talvez o seu método me sirva e quem sabe poderíamos nos ajudar creio que não sou o único com esse tipo de dificuldade.

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Isso é normal, pra tudo na verdade (com ou sem pandemia).

Eu tenho um objetivo comigo, e sempre que sinto desânimo ou não tenho vontade de fazer o que preciso, eu lembro o porquê eu comecei a estudar programação e o que vai ajudar eu ficar procrastinando.

Aí consigo dar uma motivada e terminar o que preciso.

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Cesar, bom dia.

Como o Abner falou, sempre lembre porquê você começou.

A motivação mais prática que você pode ter é você colar um papel no seu espelho do banheiro, e no seu filtro de água, escrito algo como “Lembre-se dos boletos e da geladeira”. Com ou sem pandemia, os boletos vão chegar, e com ou sem vontade, a geladeira precisa ter comida.

É possível discutir essa questão sob outras óticas, mas vou deixar um vídeo motivacional que gosto muito:

(Essa é a versão curta; a longa tem quase 20 minutos)

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Lembre sempre do dinheiro que vai ganhar se conseguir se preparar para o que pedem nas oportunidades que mais desejar. E quanto poderá investir pra melhorar sua vida pessoal, que é o mais importante.

Não precisa ficar em casa sempre, isso vai te causar outros problemas como já está causando. Embora a empresa tenha adotado home office, eu sempre saio, vou a praia quase todo dia, todo final de semana e na hora do almoço do trampo, procurando não ficar colado a estranhos. Pelo menos faça alguma atividade segura ao ar livre, como andar de bicicleta. Mas é muito bom também surfar, mergulhar, sem ficar no miolo onde as pessoas ficam aglomeradas com guarda sol. Água do mar faz muito bem, ajuda a revigorar seu organismo, assim como pegar sol em ambiente agradável, muito importante inclusive para imunidade.

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Verdade Abner o motivo por que eu comecei sempre me dá um gás, meu erro e esquecer dele e só seguir sem a minha motivação

Opa, vou ver a versão estendida, gosto muito de palestras eu assisto muitas do professor Leandro Karnal

Aqui em MG não tem praias infelizmente mas vou começar a fazer caminhadas ao por do sol que é o horário que eu mais gosto, sua dica de exercícios é massa

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Pode ser, importante é fazer o que gostar ao ar livre, com o máximo possível de contato com a natureza. No caso vai servir pra refletir sobre o problema e voltar sempre com um pequeno objetivo a ser cumprido, até chegar no seu objetivo final. Ou como prefiro, se desligar, na volta tudo fica mais fácil automaticamente. Lembrando sempre do uso de máscara em momentos que irá cruzar com estranhos.

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Fico feliz de saber que não sou só eu que me sinto assim. As vezes eu pensava que estava na carreira errada, porque não tenho uma vontade absurda de programar o tempo todo como meu passatempo preferido - mas quando eu finalmente paro de procrastinar, perco até a vontade de dormir.
Mas sim, eu adoro programar. E percebi que é óbvio que vou perder a vontade de estudar ou de trabalhar no meu projeto atual: adquirir novo conhecimento ou resolver um novo erro pode sempre “doer”, por você estar em contato com algo que nunca viu.

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Boa noite Sabrina, o seu relato e exatamente o que acontece comigo, essa semana mesmo eu resolvi pegar firme num projeto pessoal de uma app climática e nossa ! Começo as 18 e vou indo até às 01:30 da madruga, me cativa muito a programação e mesmo quando eu desânimo eu não penso em desistir, porque igual vc disse foi muito quando vc está aprendendo e passando dificuldade mas depois que esse “foguete” decola, aí e disciplina nossa pra parar um pouco e sair do PC, pq realmente programar é muito bom.
Obrigado por participar, depois que abri esse tópico eu recebi dicas e vi que não sou o único e tudo isso me deixa extremamente feliz.

Sabrina, uma coisa que costuma ser muito boa para evitar a procrastinação é você ver o que tem tomado seu tempo e estabelecer limites. Ex.: instagram te chama muita atenção, então ao invés de ficar com a aba aberta no computador, você se programa para acessar só em horários X e Y.

Outra coisa que pode ajudar é você ter uma agenda, de papel mesmo, onde você coloque todos os compromissos do dia, de forma honesta; e você estabeleça algum tipo de auto-punição se não cumprir os principais. Tipo você ter 15 tarefas diárias, mas as A, B e C têm que acontecer naquele dia. Se você não cumprir essas principais, tem que - por exemplo - dormir sem travesseiro; ou tomar um banho gelado (não sei onde você mora e se as condições térmicas permitem isso); ou passar o dia seguinte sem tomar café… existem N ações de penitência que você pode se auto-determinar, caso cometa procrastinação ou se não cumprir as tarefas essenciais.
(mas sem paranóia: tem dias que surgem imprevistos e você simplesmente não vai cumprir a lista. Imprevisto tudo bem, mas se virar rotina, precisa rever tudo)

Uma terceira coisa que pode lhe ajudar é: estamos num mundo multitarefa. Tudo é multitarefas, e nós estamos VOLUNTARIAMENTE caminhando para um ponto de extremo déficit de atenção porque damos atenção de forma efêmera a diversas coisas temporárias. Veja a própria internet: antigamente tínhamos blogs com textos enormes; hoje em dia as pessoas mal lêem uma legenda de 2.200 caracteres de um post do instagram.

Posso entrar no mérito psicológico da coisa, mas vamos ser objetivos: diminua as fontes de tentação ao seu redor (coisas que tirem teu foco). Se você gosta de jogar, crie usuários separados no seu computador sendo um para jogos e outro para as coisas do trabalho. Impeça o acesso de um às tarefas do outro.

Eu gosto muito de programar ouvindo cantos gregorianos católicos, porque eles são bem suaves e - ao ocuparem o sentido da audição - você já tem a multitarefa que o cérebro está viciado; e aí ele libera sua atenção para programação e você consegue focar muito melhor.

Lembrando que isso é o que funciona para mim. Cada pessoa vai ter uma técnica diferente.

Gosto desses dois vídeos, como música de fundo (de novo, é o que funciona para MIM, cada pessoa tem um processo diferente):

e

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Boa essa observação. Pra mim quanto mais ser objetivo melhor.

O mais importante pra mim é otimizar o tempo com trabalho (ou estudo) para se ter o máximo de tempo livre para diversão, na natureza, fora do mundo digital. E assim poder renovar o organismo para fluidez no trabalho ou estudo.

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Entendo seu ponto de vista, mas me permita discordar da generalização:

O relacionamento com a tecnologia ele é, via de regra, um relacionamento objetivo. Mas existem exceções quando a tecnologia deixa de ser o fim por si própria e passa a ser um meio para resolução de conflitos de fundo psicológico.

Acredito que você já assistiu ao filme “Ela”, com Joaquin Phoenix para ter uma ideia. Em Matrix (2 eu acho), Neo é levado por um dos anciãos ao centro nervoso da cidade para conhecer como as máquinas mantêm a vida. Ele diz que as pessoas controlam a tecnologia porque podem desativar os equipamentos a qualquer instante, porém o ancião lembra que se o fizerem, cessará toda a manutenção das condições de vida em Sion. O relacionamento com a tecnologia, neste caso, deixa de ser objetivo e perpassa o psicólogo, indo a um nível mais cru, o da sobrevivência.

Além do exposto acima, quando saímos do relacionamento tecnológico para o relacionamento humano, TODAS as relações (sejam familiares, amorosas, profissionais ou mesmo temporárias) são permeadas de subjetividade que escorre por entre os dedos da mão que segura a peneira da objetividade.

Entenda: não digo que a objetividade é ruim; mas entendo que ela tem transformado as nossas ações em atos muito rasos. Quebrou? Substitui. Quase ninguém conserta mais. Então uma sociedade que era sólida e sobreviveu a fomes, guerras etc., por milhares de anos agora tem uma geração que afirma que “palavras machucam”. A liquidez dos tempos tem corroído o substrato humano.

Por que? Porque está tudo superficial. Tudo muito objetivo, curto e rápido demais. Estamos perdendo a essência da belíssima complexidade da natureza humana assim como ela foi criada. É a sociedade do imediatismo, do fast-food, das relações líquidas e do descarte das coisas que não conseguimos rapidamente - sejam elas objetos ou até pessoas!

As pessoas estão virando substantivos sem substância.

Por isso, entendo que precisamos parar e repensar a vida. Rezar, ler bons livros não ligados à tecnologia, voltar a ir pro mar e pro mato, enfim… sairmos do calabouço que a objetividade nos encerra para o arcabouço da substanciação da vida.

Face ao exposto, retomo ostensivamente a preocupação que apresentei de forma velada no texto anterior: a busca da velocidade em nome de uma pseudo-objetividade está roubando o ser-humano de ser humano. Está roubando-o dele próprio.

Assim, concluo que entendo ser fundamental entendermos o paradigma social para podermos ser a mudança necessária. Não adianta ser um excelente programador mas um péssimo ser-humano.

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Em tempo: não estou falando sobre você. Eu estou apenas mostrando a percepção da ideia que as pessoas estão se tornando substantivos sem substância.

Por favor não leve para o lado pessoal. É só uma discussão de ideias. Se fosse algo pessoal, eu teria enviado por mensagem privada.
:wink:

Eu gosto de debater ideias, conhecer outros pontos de vista. Acho isso intelectualmente revigorante.
:blush:

Parto do seguinte princípio, extraído do famoso adágio:
Grandes mentes discutem ideias;
Mentes médias discutem eventos;
Mentes pequenas discutem pessoas.

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Nao vi esses filmes, mas ok sobre seu lado. Eu quis dizer ser objetivo em relação a questões não pessoais, como trabalho, estudo para trabalho ou qualquer questão do mundo sistêmico. Embora seja a profissão que gostamos, não deixa de ser um compromisso. Otimizar esse lado faz sobrar tempo para si mesmo, saindo dos trilhos e sempre energizando nosso organismo naturalmente, assim os estudos e trabalho ficam muito mais fáceis de lidar.

Lado pessoal pra mim é o contrário. Quando estava hoje de manhã na praia não importava quanto tempo que ia ficar, só mesmo voltar pro almoço e retornar caso o sol reaparecesse e desse na telha de ir, que nao foi o caso.

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Olá pessoal, depois de muito tempo venho trazer uma atualização pra vocês, consegui um trabalho na área de tecnologia, sou QA numa empresa chamada ensinio, veja no linkedn, fiquei bem feliz pelo progresso, obrigado a todos que comentaram, a comunidade é tudo, Vlwwww!

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