Nasa desenvolve satélites com android

De acordo com a NASA, os novos smartphones possuem tudo o que um satélite precisa(sensores e um bom sistema).

http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/nasa-desenvolve-satelites-que-funcionam-com-android-31082012-26.shl

[quote=juliocbq]De acordo com a NASA, os novos smartphones possuem tudo o que um satélite precisa(sensores e um bom sistema).

http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/nasa-desenvolve-satelites-que-funcionam-com-android-31082012-26.shl[/quote]

HUahuahua…

Legal!
Sei que os computadores das missões apolo tinham potência das calculadoras de bolso de hoje.

Agora é só colocar um desses num smartphone e temos um satélite:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=micromotor-ionico-picossatelites-nanossatelites&id=010130120827

A nasa está usando smartphones para baixar o custo dos seus satélites. Pelo que falaram, manter um sistema operacional é muito caro e despende também muito trabalho. O smart já possui tudo o que eles precisam além do sistema operacional. Só precisam criar o hardware externo. Por exemplo, eles usam um smart dentro do satélite. O smart já possui sensores e gps, e por sua vez podem repassar essa informação pela usb para o restante do satélite. A câmera também é controlad pelo smart. Eles só precisam trocar pela câmera deles.

Usar smaprtphones no espaço não é meramente uma questão de software. Tem que ver também como o hardware do aparelho se comporta no espaço. Por exemplo, é sabido que FPGA’s possuem grandes limitações para aplicações espaciais, visto que seus circuitos internos se desconfiguram na presença da radiação eletromagnética.
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[quote=matheuslmota]Usar smaprtphones no espaço não é meramente uma questão de software. Tem que ver também como o hardware do aparelho se comporta no espaço. Por exemplo, é sabido que FPGA’s possuem grandes limitações para aplicações espaciais, visto que seus circuitos internos se desconfiguram na presença da radiação eletromagnética.
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Qualquer equipamento sensível frita com radiação. O exterior do satélite é blindado por isso. No espaço o problema nem são ondas de rádio, mas a radiação de comprimento de onda menor que a luz visível. Raios x, gama e até cósmicos.

[quote=juliocbq][quote=matheuslmota]Usar smaprtphones no espaço não é meramente uma questão de software. Tem que ver também como o hardware do aparelho se comporta no espaço. Por exemplo, é sabido que FPGA’s possuem grandes limitações para aplicações espaciais, visto que seus circuitos internos se desconfiguram na presença da radiação eletromagnética.
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Qualquer equipamento sensível frita com radiação. O exterior do satélite é blindado por isso. No espaço o problema nem são ondas de rádio, mas a radiação de comprimento de onda menor que a luz visível. Raios x, gama e até cósmicos.

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Sim, exato.
Agora o uso do android é algo realmente interessante, já que o sistema roda em qualquer aparelho e a API dele dá uma acesso relativamente fácil a vários dispositivos, como câmera, acelerômetro. Tais dispositivos são bem mais difíceis de controlar em C, linguagem usada em muitos sistemas espaciais.

[quote=matheuslmota]

Sim, exato.
Agora o uso do android é algo realmente interessante, já que o sistema roda em qualquer aparelho e a API dele dá uma acesso relativamente fácil a vários dispositivos, como câmera, acelerômetro. Tais dispositivos são bem mais difíceis de controlar em C, linguagem usada em muitos sistemas espaciais.[/quote]

O kernel do android já expõe todas as funcionalidades para lidar com sensores. Em baixo é um sistema posix(portable operation system interface). O interessante de sistemas baseados no unix é isso. É um padrão multiplataforma. Essa interface sobe as informações pra dalvik e torna possível ser totalmente programada em java. Praticamente todo o sistema é mapeado e raramente você precisa usar c. Até o gerenciador de janelas do android é escrito em java, inclusive os daemons e serviços. O android está sendo usado amplamente em dispositivos como solução embarcada.