Rafael,
Depende…!
Active Record (AR) é interessante para aplicações onde a lógica de negócio não é muito complexa. Por que? Porque esse padrão cria um acoplamento dos seus objetos com a estrutura do banco, tornando seu domain model menos flexivel. Se você precisa lidar com uma lógica de negócio mais complexa, provalmente irá querer fugir da estrutura do seu banco relacional e criar relacionamentos diferentes (e MUITO mais completos) no seu domain model. Nesse caso, se vc estiver usando Domain Model (objetos de domínio que contém dados + comportamentos, em oposição ao Anemic Domain Model), você poderá usar o padrão Data Mapper (atrás de um outro padrão chamado Repository)! Mas se estiver usando Transaction Script, dê uma olhada no TDG (Table Data Gateway). Ah, mas é possível misturar um pouco de Active Record com Transaction Script também, onde todo código orientado a dados estaria no AR, e o resto em Transaction Scripts.
TDG é o que conhecemos por DAO? Bem, mais ou menos! DAO (Data Access Object, catalogado no J2EE Design Patterns) é mais genérico, e não fica preso a um tipo de data source específico (ex. banco). Já o TDG é voltado exclusivamente a bancos relacionais. Aliás, pra mim, DAO tem um significado tão vago que, na prática, é preciso ver se esse “DAO” está servindo apenas para isolar o acesso a dados ou, mais do que isso, fazendo o papel de permitir a troca de implementação do tipo de persistencia (através do uso de Abstract Factory). DAO se parece mais com os padrões Gateway e Repository, ambos catalogados no PEAA (Fowler).
Sou mais um que irá aconselhar a leitura do livro PEAA. Aliás, uma outra boa leitura é o ‘POJO in Action’, que, entre outras coisas, explica como resolver alguns problemas encontrados ao usar Rich Domain Model com frameworks de persistencia e IoC, que é proximo ao cenário que voce descreveu, onde o seu domain model precisa acessar um Repository para persistencia. E se não conhece os patterns do GoF, então esqueça tudo, e comece por ele primeiro!
Confuso? Esse é o mundo da arquitetura… 
É seu papel, como arquiteto, escolher a arquitetura mais adequada aos requisitos. E, para escolher o próximo da melhor, só conhecendo mesmo os prós e os contras de cada arquitetura.
Ultimamente tenho acompanhado o projeto Active Record, do Castle Project (só que para C#/.NET). Ele trabalha em cima do NHibernate. Pode ser uma boa dar uma espiada, pois é bem simples de entender!