Para pensar .. ou descartar :D

Recebi por email, achei legal :smiley:

Um experimento científico foi realizado anos atrás por cientistas; ele >consistiu no seguinte:
Cinco macacos foram colocados numa sala. Além do necessário para >seus habitantes viverem e sentirem-se confortáveis na mesma, ela >continha algumas caixas espalhadas pelo chão e, pendurado no teto por >uma corda, havia um caixo de bananas.
Alguns dias se passaram até que um dos macacos teve a brilhante idéia >de empilhas as caixas para alcançar a desejada fruta, e assim o fez. >Caixa por caixa ele empilhou, até que pôde alcançar o alvo. No >momento em que pegou as bananas, consequentemente puxando a >corda, uma ducha de água fria saiu de pequenos chuveiros no teto, >molhando desagradavelmente todos os macacos, além de fazer com >que o causador da esbórnia caisse e não pegasse as bananas.
Todos perceberam o que tinha acontecido e, desde então, toda vez que >algum dos macacos começasse a empilhar as caixas, todos os outros >davam uma surra nele, até que desistisse da idéia.
E mais alguns dias se passaram, até que os cientistas retiraram um dos >macacos experientes e colocaram um novo na sala. Invariavelmente, >este novo habitante teve a mesma idéia brilhante para pegar as frutas >mas, quando começou a empilhar as caixas, tomou uma surra dos 4 >outros macacos, sem nem ao menos saber o porquê.
E assim continuou, de tempos em tempos, os cientistas foram >substituindo os macacos experientes por novos, e toda vez que este >tentava pegar as bananas, os outros o surravam, mesmo aqueles que >nunca tomaram a ducha fria.
No fim das contas só haviam macacos que não sabiam o que >aconteceria caso algum deles puxasse a corda, mas mesmo assim >espancavam qualquer um que tentasse fazê-lo.

Quantas vezes fizemos o mesmo? Surramos, julgamos, olhamos feio, >excluímos, sentamos longe, deixamos de ajudar, seguimos a tradição >cegamente sem nem ao menos saber o porquê de estarmos agindo >desta forma? Quantas vezes apenas fazemos o que nos foi dito, >mostrado, ensinado, sem nenhuma iluminação das razões por trás >daquilo? Em muitos casos, nem o instrutor sabe.

Há uma linha fina que separa a experiência da verborragia.
Saibamos a hora de respeitar e aceitar, mas também saibamos >diferenciar os verdadeiros mestres dos autômatos; basta questioná-los. >Qualquer professor que se negue a responder às ávidas perguntas de >um aluno, afirmando que sempre foi assim ou que é falta de respeito >questionar tal conhecimento, não passa de um charlatão, um robô que >simplesmente aceitou o que lhe foi dito. Não façamos o mesmo.

amem…

Isso é muito interessante LIPE, é algo inevitável. É incrível como preceitos que temos em nossas famílas e sociedade há séculos não tem o mínimo fundamento, vem de experiências de outras pessoas, em contextos de vida diferente, que nos são passados como uma verdade irrefutável.
Gustavo Guilherme BacK

Pois é … e isso acontece em coisas quase imperceptíveis. Para mim o conhecimento real é acompanhado das razões, e não simplesmente dos fatos.

“Filosofou” bonito :smiley:

Eu gosto de chamar de “masturbação mental” :mrgreen:

É lamentável LIPE,mas nesse texto eu vejo as 2 diferenças fundamentais no ser humano:viver e existir.A maioria das pessoas se comporta como os citados macacos…aceitam sem ao menos saber o porque daquilo.A maioria não quer pensar…aceitar eh mais fácil do q dar-se ao esforço de pensar num provável resultado ou destino diferente do já conhecido…
Para muitos eh mais fácil mascarar sua existência medíocre citando grandes,enganando os incautos…isso eh existir…aceitar as coisas como são e ter a permissividade de acreditar q algo nunca vai mudar…(por isso os políticos corruptos são cada vez mais corruptos,pois sabem q os parasitas mentais e ideológicos não mudam…).
Acredito q quem vive de verdade jamais aceita algo porque “é assim” e sim pq a explanação sobre algo lhe foi suficientemente proveitosa e convincente dentro de seu próprio conhecimento sobre algo.Quem vive acima de tudo questiona,pois mera explicação não lhe alimenta resposta exata e pq precisa para si próprio obtê-la.Viver antes de tudo,e ter mais vontade de ganhar do que o medo de perder.Muitos não estão dispostos a isso… :roll:

Gente, que tal largarmos a programação e escrevermos um livro de filosofia :smiley:

Legal o que você escreveu IronLynx, (boa) parte de mim concorda totalmente.

Mas outra parte insiste em afirmar que tudo não passa de pontos de vista, e todos estes são válidos pois, afinal de contas, só fazemos as coisas porque gostamos de fazê-las :smiley:

Mas essa parte é pessimista demais hehe

Assim que comecei com OO recebi este texto com o subject: “Como nasce um paradigma”. Na época nem imaginava o que seria um paradigma [agora, tenho uma vaga idéia :slight_smile: ] e não achei graça nenhuma. Legal rever-lo aqui :smiley:

[]s

Já que vcs estão no clime filisofal, segue a citação…

“A mente que se abre a uma nova idéia jamais
volta ao seu tamanho original.”
(Albert Einstein).

Esse negócio de experiência com macaquinhos me lembrou uma aula de filosofia que eu tinha no segundo ano do Ensino Médio.

[quote]Inicialmente, um macaquinho ficava numa sala com um cacho de bananas facilmente acessível.
Posteriormente, o cacho de bananas foi colocado em uma posição mais alta, dificultando o acesso, e foi deixado um conjunto de pequenas varetas encaixáveis ao alcance do bichinho, de modo que, com uma vareta, ele podia cutucar o cacho e derrubar as bananas.
Com o tempo, o cacho de banadas foi colocado em uma posição ainda mais alta, de modo que o macaco não o alcançava mais com uma varetinha. Aí ele descobre que as varetas se encaixam umas nas outras, forma uma vareta grande e pode, agora, cutucar o cacho.
Agora, a última parte da experiência: o macaco e o cacho foram levados para uma sala e as varetas, para outra. A grande questão é: o macaco voltará para pegar as varetas? Se ele voltasse, então as varetas deixam de ser simples varetas e passam a ser, para o macaco, um artefato, um instrumento. Em outras palavras, no momento em que o macaquinho volta para pegar as varetas, ele torna-se um ser racional.[/quote]

Quem assistiu ao filme 2001: Uma Odisséia no Espaço deve se lembrar de uma cena que descreve uma situação semelhante, só que com ossos em vez de varetas.

PS: O professor não nos informou a conclusão da experiência…

Muito interessante esta definição de racionalidade, não estava familiarizado com ela, valeu :smiley: