E se ocorre de você ficar doente e não poder ir trabalhar, exemplo aqui onde trabalho um colega ficou uns 3 meses afastados por um problema na coluna, continuou recebendo salário normalmente.
E no caso dos PJs como fica, negociação com a empresa ? alguma proteção contratual ou simplesmente guardar dinheiro para se manter caso isto ocorra?
Observação: O objetivo deste tópico não é criar guerra alguma, é apenas uma curiosidade minha.
PJ segurar um mês?!?!?
Estão pagando quanto ai nessa sua empresa?!?!? rs
Normalmente, claro, dependendo da pessoa e do nivel de serviço do momento, seguram até uma semana, mas com todos os dias descontados… depois disso é só ligar pro contato da consultoria pedindo uma substituição…
Fico pensando, se uma funcionária PJ fica grávida então vão ser ao menos uns 5 meses sem ganhar, a menos que ela se sujeite a ir a empresa grávida. :?
Me lembro do meu primeiro trampo, no qual eu era estagiário, lá o pessoal era PJ e a esposa do kra que trabalhava lá tinha dado a luz, deram 5 horas para o kra ir ver o filho dele no hospital…
E o gerente ainda ficou com raiva depois…
Vou repetir o que ja foi dito: Depende de cada caso.
Por exemplo, eu sou PJ e tenho folga de 20 dias por ano, acordadas no contrato.
Ja tive um colega que ficou 45 dias afastados(doença) e foi remunerado por isso.
Se vc é um bom profissional e agrega valor a empresa, não faz diferença se vc é PJ ou CLT, a empresa vai ter interesse em manter o seu trabalho.
Se empresa não faz isso, vc é que deve procurar outro trabalho.
[quote=okara]Depois de 15 dias nenhuma empresa paga.
Nem CLT, nem PJ, ne nada.
QueM paga é a previdência.
Então mesmo como PJ pague o carne do INSS ou melhor de um previdência privada.[/quote]
Só um esclarecimento importante: o INSS paga apenas até o limite da contribuição, de cinco salários mínimos, então se você está recebendo integral, a sua empresa está bancando a diferença.
[quote=jgbt]Ja tive um colega que ficou 45 dias afastados(doença) e foi remunerado por isso.
Se vc é um bom profissional e agrega valor a empresa, não faz diferença se vc é PJ ou CLT, a empresa vai ter interesse em manter o seu trabalho.[/quote]O regime de PJ hoje em dia é utilizado como forma de “burlar” impostos, isso é bom para a empresa que deixa de arcar com mais de 60% de impostos que normalmente pagaria se o mesmo recurso fosse CLT. Contudo, para o profissional, isso é uma faca de dois gumes: se vc ficar doente e tiver menos de seis meses na empresa, por lei, eles podem te deixar na mão. Caso vc tenha mais de 6 meses na empresa e não esteja pagando INSS a empresa, por lei, tem que arcar. Algumas empresas, de 2 anos pra cá, tem exigido a apresentação da guia de pagamento do INSS justamente por isso.
Em suma: PJ que presta serviço para uma única empresa por mais de seis meses configura vínculo empregatício, portanto, nesse caso, a empresa é responsável pelos encargos socias que possam vir para esse profissional (com base na lei da CLT, acordada ou não).
É claro que isso depende da índole de cada um. Eu pessoalmente acho que o quê é acordado não é caro. Vc tem de pensar nessa possibilidade (ficar doente) e calcular isso como custo.
[quote=agodinhost][quote=jgbt]Ja tive um colega que ficou 45 dias afastados(doença) e foi remunerado por isso.
Se vc é um bom profissional e agrega valor a empresa, não faz diferença se vc é PJ ou CLT, a empresa vai ter interesse em manter o seu trabalho.[/quote]O regime de PJ hoje em dia é utilizado como forma de “burlar” impostos, isso é bom para a empresa que deixa de arcar com mais de 60% de impostos que normalmente pagaria se o mesmo recurso fosse CLT. Contudo, para o profissional, isso é uma faca de dois gumes: se vc ficar doente e tiver menos de seis meses na empresa, por lei, eles podem te deixar na mão. Caso vc tenha mais de 6 meses na empresa e não esteja pagando INSS a empresa, por lei, tem que arcar. Algumas empresas, de 2 anos pra cá, tem exigido a apresentação da guia de pagamento do INSS justamente por isso.
Em suma: PJ que presta serviço para uma única empresa por mais de seis meses configura vínculo empregatício, portanto, nesse caso, a empresa é responsável pelos encargos socias que possam vir para esse profissional (com base na lei da CLT, acordada ou não).
É claro que isso depende da índole de cada um. Eu pessoalmente acho que o quê é acordado não é caro. Vc tem de pensar nessa possibilidade (ficar doente) e calcular isso como custo.[/quote]
Infelismente as empresas não costumam dar a chance de escolha no valor, e se você fizer um comparativo de pj e clt não vai cobrar menos de 50/hora e mesmo assim tudo deve ser muito bem definido antes de assinar o contrato.
Ainda acho que PJ é algo para consultores com valores muito altos e sem vinculo algum, do contrário o pessoal tem mais é que rejeitar vagas PJ. Se as vagas estao sobrando, pra que entrar numa furada como podendo ser clt? O valor normalmente proposto pelas empresas não cobre a falta de beneficios.
[quote=aleck]Ainda acho que PJ é algo para consultores com valores muito altos e sem vinculo algum, do contrário o pessoal tem mais é que rejeitar vagas PJ. Se as vagas estao sobrando, pra que entrar numa furada como podendo ser clt? O valor normalmente proposto pelas empresas não cobre a falta de beneficios.[/quote]Não é o quê o mercado está praticando. TI não tem nem sindicato forte nem união nesse assunto. A grande maioria das contratações legais (CLT) que se fazem ultimamente são em empresas grandes que podem arriscar.
Quando o movimento PJ começou, em meados de 95, o cálculo de salário era simples: a valor proposto em carteira + 60% a 70%. Hoje em dia isso perdeu sentido, infelizmente.
Como já foi dito, cada caso é um caso… não é porque é CLT que o emprego está garantido quanto se tira licença.
Já vi casos de pessoas que retornam da licença e , logo após um mês já são demitidas (só não são demitidas logo que voltam que isso é contra a lei).
Desses 3 casos que lembro, 2 deles eram moças grávidas.
A empresa é um órgão que precisa se sustentar e o empregado é um investimento que precisa ter um retorno que valha para a empresa no mínimo o seu salário.
Ser PJ apenas facilita a contratação/desligamento de um investimento para a empresa.
Essa é a ótica que eu vejo a coisa…
Pra quem disse que PJ é pedaço de carne, desculpe, mas CLT e qualquer outro meio de contratação também é
CLT vc delega ao governo cuidar do seu patrimônio. São 108% de custos adicionais por contratado, fora 27% que vc deixa lá para o governo.
Esse assunto já foi debatido diversas vezes, mas vou falar uma outra coisa.
PJ o cara precisa ter mentalidade de EMPRESÁRIO, se você não a tem, seja sincero consigo mesmo e peça para ser CLT, reduza seu ganho mensal e deixe o Gov. administrar sua previdência.
PJ vc vai empreender. É uma empresa, prestando consultoria à outra. Precisa ter uma imagem, precisa fazer plano de contigência, como seguro em caso de doença, retirar dinheiro para 13 e previdência privada.
Quem tem essa consciência e sabe também negociar bem o seu valor hora, garanto que não volta para o regime CLT, eu sou um deles.