Profissionais da Geração Y

Olá a todos, estava lendo na internet um texto sobre a Geração Y no mercado de trabalho, achei bastante interessante. Uma vez pedi trabalhos mais desafiadores e me foi negado e com isso acabei me vendo e vivenciando o texto. Quero estar adquirindo constante experiência, aprendizado e me superar cada vez mais, no meu ponto de vista as outras empresas não querem um profissional pouco desafiado pois passa um perfil de inexperiência. Certas horas penso em entrar na vida acadêmica (stricto sensu) para ver se me encontro profissionalmente através de pesquisas e lecionando, pois para mim ensinar é aprender duas vezes.
Desafio != Quantidade e condições absurdas de trabalho.
Postei isso para saber a opinião do pessoal sobre o assunto.
Vocês se vêem de modo similar ou diferente do texto?
Fonte: O Globo - Geração Y: profissionais velozes mas também inquietos

Eu me vejo de forma similar, oq adianta você não se sacrificar um pouco ? Trabalhar de uma forma que todos os dias é a mesma coisa, o legal é ser desafiado, ter novas coisas e buscar a solução. O bom é isso, você correr atras mesmo ! Não posso fazer isso agora pq estou começando e aqui eu to aprendendo muito ! Futuramente quando eu tiver dentro do mundo de “verdade” eu posso fazer isso, enquanto eu não tenho conhecimento fico aonde eu estou :slight_smile:

Existem fatores a serem levados em conta:

1º Ao ser contratado deve-se analisar a empresa e seus funcionários, se os que lá estão, trabalham satsfeitos, ok
2º ao engressar na empresa, você aceita o salário proposto, não adianta em 2 meses querer dobrar
3º se passado alguns meses e não haver esforço de reconhecimento por parte da empresa, aí sim, caia fora

JuniorMaia ai a pessoa que vai nessa 2ª tem q ser muito boa ou então ser muito louco, pq isso é quase impossível pq é muito dificil avaliar uma pessoa em 2 meses !

Ao meu ver, trabalhar com desenvolvimento é a busca pela solução, vc se esforçar e falar no final assim -“Consegui!” isso pra mim é muito gratificante !

[quote=JuniorMaia]Existem fatores a serem levados em conta:

1º Ao ser contratado deve-se analisar a empresa e seus funcionários, se os que lá estão, trabalham satsfeitos, ok
2º ao engressar na empresa, você aceita o salário proposto, não adianta em 2 meses querer dobrar
3º se passado alguns meses e não haver esforço de reconhecimento por parte da empresa, aí sim, caia fora[/quote]

Na minha opinião, penso que não seja algo tão mecânico, vejo algo como “Fiz tudo o que nunca quis, adquiri a experiência e daqui pra frente será mais do mesmo, vou partir para outra.” A famosa frase “A grama do vizinho é sempre mais verde”.

[quote=carloshsamaral]JuniorMaia ai a pessoa que vai nessa 2ª tem q ser muito boa ou então ser muito louco, pq isso é quase impossível pq é muito dificil avaliar uma pessoa em 2 meses !

Ao meu ver, trabalhar com desenvolvimento é a busca pela solução, vc se esforçar e falar no final assim -“Consegui!” isso pra mim é muito gratificante ![/quote]

aí acontece o mesmo que o cara que abriu o tópico ali para desabafar que foi chutado no primeiro mês, as vezes o seu “pra mim é muito gratificante”, para o cliente é “levou muito tempo”, são fatores que cada um tem que analisar… mas de fato, se a pessoa não está se sentindo valorizada, cai fora

Eu dou aula para essa geração, e já estou contratando gente dela também.

Vale ressaltar também que:

  • Cresceu usando o google, e está acostumada a consumir informação, mas tem preguiça de produzir informação. Estão mesmo antenados em muita informação, mas de maneira superficial, poucos tem a dedicação necessária para aprofundá-la;
  • Diz que está acostumada a desafios, mas desiste facilmente deles - especialmente se não tem muita informação à mão, ou caso eles não considerem importante;
  • É extremamente egocêntrica, o que é demonstrado em frases como “Não posso me prender a lugares que não me dão o que quero.”. Basta passar uma tarefa um pouco mais chata, e você tem produtividade zero.
  • É também a geração do celular e da comunicação instantânea, que como efeito colateral esqueceu o que é ter planejamento. Esquece de pensar em longo prazo, na carreira. Recebo currículos de pessoal que pinga de empresa em empresa tão rápido, que simplesmente esse é critério suficiente para elimina-lo do processo. Quem quer contratar alguém que não se estabiliza em lugar nenhum?

Alguns tópicos de reclamação aqui no GUJ já mostram o perfil dessa geração. Boa parte chegam a ser infantis.

É importante que esse pessoal cresça, e entenda que o trabalho nem sempre é divertido, por mais que você goste dele.
Para mim, uma das grandes marcas registradas dessa geração é a falta de persistência e perseverança.

Muitas coisas se tornam interessantes somente após vencer uma curva de aprendizado, que eles não estão dispostos a subir.

Por isso, nos processos de contratação hoje somos muito criteriosos. Empresa nenhuma quer ter que lidar com os caprichos e instabilidades de funcionários que só querem fazer o que gostam, e não necessariamente o que é preciso.

PS: Não estou falando que não existe gente boa nessa geração. Existe sim, muita gente boa. Tenho ótimos alunos, determinados, esforçados, dedicados. Contratei já alguns bons funcionários também, mas geralmente, são pessoas em que a educação em casa, feita pelos pais, não foi assim tão Y.

Como a matéria bem fala, é importante que a pessoa aprenda a se socializar. Empresas precisam de equipes, e equipes não precisam de egocentrismo. Você precisa acatar decisões de outros, e entender que nem sempre você tem a razão.

[quote=JuniorMaia][quote=carloshsamaral]JuniorMaia ai a pessoa que vai nessa 2ª tem q ser muito boa ou então ser muito louco, pq isso é quase impossível pq é muito dificil avaliar uma pessoa em 2 meses !

Ao meu ver, trabalhar com desenvolvimento é a busca pela solução, vc se esforçar e falar no final assim -“Consegui!” isso pra mim é muito gratificante ![/quote]

aí acontece o mesmo que o cara que abriu o tópico ali para desabafar que foi chutado no primeiro mês, as vezes o seu “pra mim é muito gratificante”, para o cliente é “levou muito tempo”, são fatores que cada um tem que analisar… mas de fato, se a pessoa não está se sentindo valorizada, cai fora[/quote]

Ai entra um caso, eficacia e eficiencia ! Você tem que se eficaz e eficiente, o gratificante pra mim não é demorar pra caramba e sim você conseguir fazer aquilo em pouco tempo e fazer direito !

[quote=Vinigodoy]PS: Não estou falando que não existe gente boa nessa geração. Existe sim, muita gente boa. Tenho ótimos alunos, determinados, esforçados, dedicados. Contratei já alguns bons funcionários também, mas geralmente, são pessoas em que a educação em casa, feita pelos pais, não foi assim tão Y.

Como a matéria bem fala, é importante que a pessoa aprenda a se socializar. Empresas precisam de equipes, e equipes não precisam de egocentrismo. Você precisa acatar decisões de outros, e entender que nem sempre você tem a razão. [/quote]

Falou o mais importante, trabalhar em equipe ! Hoje em dia oq mais se vê é a pessoa se achar o tal e não ajudar a própria equipe, desenvolvimento é como se fosse um jogo de futebol, tudo depende de todos e não só de um jogador X, ele pode influênciar em alguns pontos, só que só ele não é vitória na certa !

Quando comecei a trabalhar não sabia merda nenhuma, a empresa me deu o curso basico e logo após eu comecei a estudar MUITO por conta, valeu a pena, sou finenceiremente reconhecido no meu cargo e tenho alguns diferenciais que são importantes, nao consigo ficar sem trabalho por exemplo! rs. Na minha opiniao a galera ta um pouco “mole” tem que enfiar a cara e correr atras, quem mostra interesse e capacidade recebe desafios constantes.

[quote=ViniGodoy]…

  • Cresceu usando o google, e está acostumada a consumir informação, mas tem preguiça de produzir informação. Estão mesmo antenados em muita informação, mas de maneira superficial, poucos tem a dedicação necessária para aprofundá-la;
  • Diz que está acostumada a desafios, mas desiste facilmente deles - especialmente se não tem muita informação à mão, ou caso eles não considerem importante;
    …[/quote]
    Opa Vini.
    Valeu por mostrar este outro ponto de vista.
    Você acredita que devido a falta de vontade de produzir e a facilidade de desistir de desafios, conforme o tempo for passando a divergência entre bons e maus profissionais será cada vez maior? E como acha que isso pode influenciar no mercado e na convivência empregador/empregado nos próximos anos?

tem uma frase que o meu pai (profissional de T.I a mais de 30 anos) sempre me fala:“Não é o que você é pago pra fazer e sim o que você faz para ser pago.” ele me ensinou a ser assim: quer ganhar mais que a maioria? trabalhe mais, se dedique mais, seja sempre mais do que te pediram… mesmo que isso seja chato, demonstre interesse! é assim que se destaca e aprende… Eu tento fazer isso a cada dia, nao desistir de NADA e sempre procurar crescer (sem pular de empresa em empresa como o Viny falou, acho que compromisso tambem é muito importante) (:

[quote=Frantic Avenger]Valeu por mostrar este outro ponto de vista.
Você acredita que devido a falta de vontade de produzir e a facilidade de desistir de desafios, conforme o tempo for passando a divergência entre bons e maus profissionais será cada vez maior? E como acha que isso pode influenciar no mercado e na convivência empregador/empregado nos próximos anos?[/quote]

Acho que já tem influenciado. O que ocorre é isso: alta rotatividade.
E não é só porque o profissional está insatisfeito, pois os contratadores também muitas vezes não tentam segurar.

Entretanto, o cara não vê o caminho para alcançar o tão sonhado emprego dele, não é pulando de empresa em empresa, mas sim, construindo a carreira aos poucos. Todos os seniores do GUJ, sem exceção, já foram juniores e plenos. Mesmo depois de senior, vc ainda tem que engolir um bocado de sapos e fazer um bocado de trabalho que não gosta.

Trocar de emprego é importante, mas fazer isso com muita frequência é um assassinato para a própria carreira. Mostra que você é instável, e também não te dá tempo de entrar em projetos maiores, onde você teria mais história para contar e mais conhecimento para compartilhar.

Deixando de forma mais simples oq o VinyGodoy comentou ( meu ponto de vista é claro ), você esta planejando uma obra em sua casa de X dias, tem um pedreiro bom para poder fazer a obra só que ele é instavél vai contrata-ló ? Você sabe que ele muda de galho em galho, arrisca de chegar na metade da obra ele sair dela ? Ou então, você pega a mulher e ela fica com todos, ela tem namorado, ai tu é amante dela, tu arriscaria casar com uma mulher dessa ? Tu sabe que tu era amante dela, será que ela não tem um amante enquanto a casada contigo ?

Isto depende… O mercado de TI hoje em dia é dominado por consultorias que alugam trabalhos de profissionais de TI para fazer um determinado serviço no cliente deles, isto é 100% de lucro para as consultorias mas não é bom para o profissional já que ele geralmente é mandado embora após terminar o serviço, tem consultorias que mantem o profissional mesmo sem serviço no momento… Mas é bastante raro… Boa parte da alta rotatividade no mercado de TI é por causa destas consultorias e não pq o cara se encheu e pulou de galho em galho. Ainda bem que onde eu trabalho a empresa não tem esta mentalidade… mas tem muita consultoria que funciona assim.

Luis cada caso é um caso, ai vc ta falando de PJ consultoria … Geralmente é isso mesmo, e se o cara pula de galho em galho mesmo em empresas que ele seria fixo ? Você contrataria ?

Cara, você não entendeu, o luis tá falando de empresas que terceirizam serviços de TI; Nesse caso, a maioria dos projetos são de curta duração, e assim que o projeto termina o cara é dispensado. O fato da maioria das contratações serem PJ contribuem para esse cenário, pois o funcionário não tem direito a nenhum ressarcimento.

Ah valeu, entendi errado mesmo !

No caso da consultoria citado anteriomente, a culpa não é do funcionário e sim da empresa, o maior problema foi como o ViniGodoy citou muitos funcionários estão mudando constantementede forma a tentar encontrar um realidade utópica (não somente na nossa área de TI) o que acaba tendo um vasto conhecimento porém pouco aprofundado.

[quote=ViniGodoy][quote=Frantic Avenger]Valeu por mostrar este outro ponto de vista.
Você acredita que devido a falta de vontade de produzir e a facilidade de desistir de desafios, conforme o tempo for passando a divergência entre bons e maus profissionais será cada vez maior? E como acha que isso pode influenciar no mercado e na convivência empregador/empregado nos próximos anos?[/quote]

Acho que já tem influenciado. O que ocorre é isso: alta rotatividade.
E não é só porque o profissional está insatisfeito, pois os contratadores também muitas vezes não tentam segurar.

Entretanto, o cara não vê o caminho para alcançar o tão sonhado emprego dele, não é pulando de empresa em empresa, mas sim, construindo a carreira aos poucos. Todos os seniores do GUJ, sem exceção, já foram juniores e plenos. Mesmo depois de senior, vc ainda tem que engolir um bocado de sapos e fazer um bocado de trabalho que não gosta.

Trocar de emprego é importante, mas fazer isso com muita frequência é um assassinato para a própria carreira. Mostra que você é instável, e também não te dá tempo de entrar em projetos maiores, onde você teria mais história para contar e mais conhecimento para compartilhar.[/quote]

Assino embaixo.