Profissionais de TI nas Metalúrgicas

Realmente bsmachado o assunto rendeu muito! Mas entre tantos pontos elencados, é impossível ter uma opinião que seja uma “bala de prata”, cada caso é um caso. Não é legal se a empresa desviar demais as atividades do profissional de T.I, ou exigir muitos papeis sem que a remuneração acompanhe. Como também não é legal um profissional de T.I que seja inflexível e/ou fechado “no seu mundinho de tecnologia”, recluso em sua bolha dificilmente vai poder contribuir significativamente com a empresa.

Gostaria de compartilhar aqui o que aconteceu comigo, tenho um cliente ao presto serviços de T.I voltado a suporte técnico. No dia a dia percebi que havia processos que eram muito complexos e davam muito prejuizo pra empresa, resolvi aprender, em alguns momentos assumi até o lugar no funcionario pra aprender na prática, entendi o fluxo, identifiquei os gargalos e desenvolvi um software que resolveu o problema. Hoje o software trouxe resultados significativos pra empresa e estou preparando pra implantar em outras empresas. Penso que em algum momento não tivesse feito isso, jamais ganharia a experiência que estou adquirindo, pra mim valeu muito a pena sair dos assuntos restritos de T.I pra entender melhor como a empresa funciona, a empresa ganhou e eu também.

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É disso que estou falando, profissionais assim são valiosos, não é apenas um técnico.

@kicolobo respeito muito tua opinião desde sempre. Agora, é função de quem recruta/entrevista entender que há pessoas mais expansivas e pessoas mais introspectas.
Ainda mais nessa área.
A minha vida toda eu tive problemas por ser muito tímido e ter um sério problema de não conseguir manter contato visual.
Uma vez eu fui questionado sobre essas dificuldades, respondi que era devido a timidez. A recrutadora, uma psicóloga com larga experiência, reportou que eu não era o pior caso. Que há profissionais que simplesmente travam. Não conseguem falar nada.
Portanto, em meu entender, faltou tato do entrevistador para sacar que o tal sujeito não era afeito a este tipo de brincadeiras.

este é justamente o drama do recrutamento: você cai neste tipo de situação com muita facilidade.

Por um lado, você tem o recrutador como pessoa que lidará diretamente com o contratado, que não tem vivência alguma de RH, que vai corresponder a uns 90% das situações. Esta pessoa realmente pode ar um fora, não deveria ocorrer, mas acontece. Do outro lado, a mesma pessoa normalmente é também aquela que melhor sabe qual o perfil daquele que deve ser contratado.

Por outro lado você tem o recrutador terceirizado ou que não lidará diretamente com quem estiver entrando na empresa. Esta pessoa talvez (normalmente tem) tenha formação em psicologia, o que ajuda a detectar melhor o perfil psicológico da pessoa (como timidez, por exemplo). Serve como uma segunda opinião. Mas aí tem como problema o fato de não ter o mesmo conhecimento que o entrevistador direto, que lidará diretamente com o contratado a respeito do perfil necessário e mesmo das dificuldades do cargo no dia a dia.

Já passei pelas duas posições, então vou te contar como resolvi isto, e é bastante simples: nenhuma entrevista de emprego é feita por um único recrutador, sempre tem pelo menos duas pessoas, até pra que se evite foras e se consiga uma avaliação melhor. Isto reduz significativamente a possibilidade de situações constrangedoras como esta.