Muito engraçado: http://www.caloni.com.br/blog/archives/programadores-de-verdade-nao-usam-java
Real Programmers: http://xkcd.com/378/
Achei muito interessante o artigo. Acompanho o blog do Caloni há muito tempo.
Antes que comecem os flames, ele não faz qualquer tipo de ataque ao Java. Mas o texto baseia numa brincadeira sobre os supostos “programadores de verdade”, o que eu preferiria chamar de programadores “hardcore”.
São aqueles nossos amigos ratos escovadores de bits que são da filosofia “quanto mais no braço, melhor”.
Só pode ser Pegadinha do Malandro!
Ráaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
E logo agora que criaram a campanha anti if. 
Se você pensar nos vários níveis de abstrações de qualquer sistema como as camadas do modelo OSI, vai ver que vamos sempre precisar de alguém que tenha o conhecimento genérico da arquitetura e de especialistas para cada camada. É assim com as linguagens de programação da mais baixa à de mais alto nível.
AHAUhAhuauh
Realmente como o proprio autor citou:
O Texto nos leva a crer que sempre deve-se reinventar a roda.
Para mim o programador tem que ser vadio. Olhar um problema e pensar em corrigi-lo toda a vez escrevendo uma vez só. Vai dizer que ninguem ai tem uma biblioteca com utilitarios de conversão generica para usar em todos os sistemas?
[quote=Felagund]AHAUhAhuauh
Realmente como o proprio autor citou:
O Texto nos leva a crer que sempre deve-se reinventar a roda.
Para mim o programador tem que ser vadio. Olhar um problema e pensar em corrigi-lo toda a vez escrevendo uma vez só. Vai dizer que ninguem ai tem uma biblioteca com utilitarios de conversão generica para usar em todos os sistemas?
[/quote]
O texto é uma ironia. Mas não entendi sua colocação, o que significa: “corrigir toda vez e escrever uma vez”?
Eu não tenho uma biblioteca de nada. Acredito que em pleno século XXI, se você precisar de uma biblioteca simples, deve-se procurar em projetos open source. Não encontrando, crie o seu próprio código aberto e mostre ao mundo, ao invés de ficar somente no seu pendrive.
Enfim, programador de verdade, pra mim, é aquele que tem seus olhos orientados ao problema e busca uma solução que seja mais tranquila de resolver. Aquelas pessoas que só conhecem a receita de bolo pra fazer CRUD em quatro camadas, forçando qualquer requisito a se adequar a esta receita, não é programador de verdade.
Creio que o verdadeiro programador, e aquele que domina uma ferramenta, seja ela grega ou troiana, mas que o seu conhecimento sirva para resolver os problemas que lhe serão apresentados no decorrer de seus trabalhos, creio que não existe uma linguagem melhor, mas sim aquela certa para a solução de um problema, ou inovação.
Para isso que somos pagos, para isso que estudamos e é isso que nos emotiva a trabalhar nesta area misteriosa…
Rsrsrs, agora o cara fala do “Java”, o que ele bebe?
Ate mais…
Eu achei que o cool mesmo era programar em Ruby on Rails, usando um MacBook, com o TextMate, versionando com o git os seus códigos no gihub.
Eu já trabalhei com o Caloni… e ele era(mas acho que não é mais) “um(dos)” típico programador sem superior que manja pra caralho… rs…
Mas vale lembrar que o dono da empresa tinha doutorado no ITA… rs…
Ele não pode ser preguiçoso para PENSAR, mas sim para REFAZER.
Opa. Olá, pessoas =)
Fico grato por tantas pessoas lerem e comentarem meu irônico artigo (sim, é tudo ironia e sarcasmo, eu nunca conseguiria escrever tantas bobagens estando sóbrio). Escolhi Java não à toa, pois é uma das linguagens mais populares e poderosas da nossa geração. Logo, se for “atacar” uma linguagem, por que não a mais adorada? 
Contudo, acho que é sadia a discussão sobre o que são programadores de verdade. Às vezes é bom olharmos no espelho e tentar enxergar pontos de nossa carreira que podemos melhorar. Todos que programam, acredito, possuem algum talento. Resta um pouco de auto-análise de vez em quando para polirmos nossas habilidades.
[]s
Nossa! programadores de verdade? E, como seria definir pedreiro de verdade? Ou ainda pizzaiolo de verdade? Médico de verdade? Ect…+8
Bela duma viagem essa!!
hahahaha muito bom
[quote]
Sistema operacional. Mac e Windows são brinquedinhos e Linux é um vídeo-game que dá mais trabalho de configurar do que de jogar. O programador de verdade usa algo como mainframes ou qualquer outro sistema operacional beta, que são bem esquisitos de mexer e que podem fazer um verdadeiro estrago nas mãos de quem não tiver lido TODO o manual. E saber todos os bugs conhecidos e importantes do kernel e sua localização de cor na hora de bootar é vital.[/quote]
[quote]
E, por fim, em seu Habitat Natural, poderemos encontrar páginas de código assembly espalhadas em volta da mesa, um computador travado por uma depuração remota de kernel por cabo serial, algumas anotações em hexa em um pedaço de papel, algumas dezenas de páginas abertas no navegador sobre comportamento das funções BIOS em HDs SATA com mais de 500 GB trabalhando em RAID4, café, salgadinhos, manchas no carpete. Quando não há nada para fazer, o ambiente está arrumadíssimo e não se nota a presença de programadores de verdade à vista.[/quote]
Me fez recordar o tempo que eu comecei a usar Linux, na época os verdadeiros usuários de Linux desprezavam qualquer tipo de interface gráfica, eu tinha tudo em modo texto, até browser.
O mesmo aconteceu com os saudosos usuários de BBS* e seus Sysop (como eu), no começo da internet resistimos até onde deu a novidade, após tentamos manter o espirito usando serviços de telnet, até que a internet, por fim, acabou com aquelas madrugadas românticas quando as 3 da matina algum usuário que ligava para tua BBS te chamava para esclarecer uma duvida ou simplesmente conversar.
*Para quem não conhece, as BBS ou Bulletin Board System, precederam a internet no Brasil, em sua maioria caseiras eram sistemas que o usuário ligava para o numero telefônico e tinha acesso a foruns de discussões, download de arquivos, alguns jogos de modo texto. Não sei dizer quantas noites em claro que passava acessando BBS por BBS, isso antes de fazer a minha própria BBS.