Projeto de Levar o Trem até a Cinelândia no Rio de Janeiro

O transporte de passageiros sobre trilhos, seja metroviário, ferroviário ou o de levitação eletromagnética (MagLev-Cobra), é de vital necessidade que seja discutido com máxima seriedade, como uma alternativa viável para o desenvolvimento da cidade.
Ao contrário de outras cidades como São Paulo, o Rio de Janeiro oferece a grande vantagem de possuir muito espaço para essa expansão. E isso deve ser ocupado com vistas ao transporte de massa em corredores com trilhos.

O futuro do transporte coletivo, está no sistema viário de trens. Embora os caminhos dos trens sejam destinados ao metrô na visão da cidade moderna, mas o seu custo e a extensão da malha ferroviária suburbana no Rio, cerca de 220 quilometros, inviabiliza qualquer projeto que se inclua o Metrô.

O MagLev-Cobra é a opção mais próxima da rentabilidade, devido o seu custo ser 1/3 do custo do metrô. Ter a capacidade de locomoção mais ágil, por fazer curvas em raios de 30 metros, subir aclives até 15% contra 4% do trem convencional e ter a velocidade média igual ou superior a do metrô, devido a ausência de rodas (rodas limitam qualquer trem a apenas 300 km/hora). A tecnologia de levitação magnética, não tem limite na velocidade, porque não possui rodas e levita sobre trilhos energizados eletromagnéticamente.

A carga mais baixa de consumo de energia, que fica em 25 KJ/passageiro, (kilo/joule, energia gasta por passageiro), contra a do ônibus em 1.100/KJ por km, a do avião em 4.200 KJ/km, tendo um peso a metade de um VLT (Veículo Leve sobre Trilho). Pode ser implantado em corredores rodoviários, vias expressas, ou mesmo ferroviário, sendo silencioso e não poluente.

O projeto desenvolvido no LASUP-COPPE-UFRJ, pelo pesquisador Prof. Richard Stephan, o prof. Eduardo David (autor do livro ?O Futuro da Estrada de Ferro no Brasil? e do físico Prof Roberto Nicolsky, não é um produto ainda pronto, pois depende ainda de investimentos para a sua fabricação, embora a pesquisa já esteja concluída e definida, e está previsto a implantação de um sistema viário com o MagLev-Cobra, entrar em funcionamento dentro do campus da UFRJ num corredor de 114 metros levando 254 passageiros/viagem, até 2010, em substituição a frota de ônibus usada atualmente.

PROJETO:

TREM ATÉ A CINELÂNDIA

RAZÕES:

  1. O usuário do trem, é obrigado a fazer na Estação da Central do Brasil, a baldeação, com o Metrô, para chegar até ao seu trabalho no centro da cidade, duas a três estações depois; (Carioca ou Cinelândia), pagando mais uma passagem, retardando seu horário de viagem em mais trinta minutos, no mínimo. Por mais que o metrô, prometa linhas e estações novas, o usuário do trem, que trabalha no centro, será sempre dependente da baldeação com o Metrô na Estação da Central

  2. Uma grande parte de usuários, usa também o Ônibus da Integração, ou mesmo vai a pé, na falta de recursos.

  3. No Metrô, quase nunca consegue entrar nos dois primeiros trens que chegam, normalmente, esperando mais de 30 minutos, para embarcar, independente dos carros, que são injetados vazios, na hora do pico, com serviço somente até a Estação Botafogo.

  4. Mesmo querendo adiantar o seu tempo no envolvimento com o Metrô, comprando a passagem Integração Metrô/Supervia, para a volta, não lhe é permitido, porque o prazo é de apenas duas horas de validade do bilhete. É obrigado, assim, a enfrentar um longa fila nos guichês, na volta para casa.

  5. Sempre viajam em situações vexatórias, de maneira desrespeitosa, desumana, de total humilhação e constrangimento para senhoras e idosos, apertados como ?sardinhas enlatadas?, grifo pela expressão utilizada dos próprios usuários. A depredação do equipamento, para segurar-se melhor; frisas do ar condicionado, suportes das portas, lixeiras, etc., é tida como uma reação contra o descaso.

  6. Muitos vêem de tão longe, que preferem desembarcar em Triagem, ou São Cristóvão, pegando o Metrô na Estação de Transferência da Linha 2, para fugir da integração com o Metrô na Estação da Central, e também utilizando ônibus para Botafogo, Copacabana, Ipanema e Leblon, devido o risco de atrasos em seus horários no serviço. E nesses casos, aumentam substancialmente mais baldeações em sua viagem.

  7. De todos os usuários, 80% dos chefes de família recebem menos de R$ 30,00/dia. Gasta com a baldeação no metrô, e outros meios cerca de R$ 83,00/ mês. Seu saldo fica em torno de R$ 450,00 de salários, para dividir em outras necessidades. Sem a baldeação seu saldo subiria um pouco mais para R$ 500,00. Valor representativo para essa camada da população.

Tah mas…qual a sua dúvida ?

[quote=erickles]Tah mas…qual a sua dúvida ? [/quote] Desculpe-me, eu ainda não estou prático nesse site.Acho melhor tentar entrar no meu blog em http://jomsaavedra12.blogspot.com/
Muito Obrigado.
Jom Saavedra

[quote=Jom Saavedra 12][quote=erickles]Tah mas…qual a sua dúvida ? [/quote] Desculpe-me, eu ainda não estou prático nesse site.Acho melhor tentar entrar no meu blog em http://jomsaavedra12.blogspot.com/
Muito Obrigado.
Jom Saavedra
[/quote]
Jom Saavedra

[quote]
“Tenho por ideal candidatar-me a Deputado Estadual em 2010, para levar o Projeto do Trem até a Cinelândia com o objetivo de terminar com o tratamento desumano, humilhante e preconceituoso, como tratam os usuários de trens com destino ao centro da cidade, obrigados a fazer a baldeação no Metrô da Central do Brasil, pagando uma segunda passagem. Viajar da sua origem até a Praça Mauá, a Praça XV/Barcas, ao Forum ou até ao Terminal na Cinelândia. Tudo em uma única viagem. Podemos Fazer!”[/quote]

Porque esse anuncio em um forum técnico, bom tudo bem que seja algo importante mas o que fez você levar esse assunto aqui no GUJ.