Quais são as matérias do curso de Ciência da Computação que não são valorizadas pelo mercado de trabalho, ou seja, a área que não é a área acadêmica?

As matérias Cálculo I, Cálculo 2, Física do curso de Ciência da Computação são valorizadas pelo mercado de trabalho, ou seja, a área que não é a área acadêmica?

Se não, existe outras matérias do curso de Ciência da Computação que não são valorizadas pelo mercado de trabalho?

Se sim, quais são as outras matérias do curso de Ciência da Computação que não são valorizadas pelo mercado de trabalho?

O que você considera como “valorizadas”? Qual o critério para dizer que uma disciplina é “valorizada”? Sem saber o que isso significa, fica difícil dar uma boa resposta.

Abraço.

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@TerraSkilll,

É melhor reformular a pergunta:

Um professor universitário disse em um grupo de informática do estado onde eu moro que disciplinas do curso de Ciência da Computação como Cálculo, Física e tantas outras não são usadas na prática, eu não entendi o que ele quiz dizer com “não são usadas na prática”.

Quais são as matérias do curso de Ciência da Computação que não são usadas no mercado de trabalho, ou seja, a área que não é a área acadêmica?

“Valorizadas” e “usadas na prática” são coisas distintas. Qual dos dois você quer saber? Decida-se.

Por que isso é importante pra você? Você pretende ingressar num curso que tem essas disciplinas? Ou é mera curiosidade?

Então vá lá e pergunte pra ele o que ele quis dizer com isso. Se ele fez essa declaração, possivelmente ele tem uma explicação. Ou é uma mera opinião da parte dele?

Até onde eu sei (e essa é a minha opinião), todo o conteúdo matemático que é dado em um curso superior é, em maior ou menor grau, útil de alguma forma. Mas isso vai depender de onde o profissional com essa formação vai trabalhar. Nem todo mundo vai precisar de todo o conteúdo mas, se 1 aluno da turma inteira precisa desse conhecimento em algum momento da carreira, isso qualifica esse conhecimento como útil, creio eu.

Abraço.

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@TerraSkilll,

Eu quero saber “usadas na prática”.

@TerraSkilll,

Eu pretendo entrar em um curso que tem parte dessas disciplinas, o Bacharelado de Sistemas de Informação.

Gostaria de saber se sua preocupação é essa: “Será que concluindo o curso que vou fazer é garantia de que vou entrar no mercado de trabalho?”.

Olha se for isso, então deixa eu te passar o que aconteceu comigo em varias entrevistas de empregos:

Geralmente o empregador/entrevistador pergunta tipo: Se tenho formação superior e ponto final. Em nenhuma entrevista que fiz ele perguntou muito mais que isso, exemplo: quais eram as matérias ou qual a grade etc…

Porém eram uma quantidade enorme de perguntas sobre experiências profissionais e uso de ferramentas.

Concluindo se a sua intensão é entender como o mercado de trabalho vai lhe enxergar, a minha resposta é: ele vai lhe enxergar mais por sua experiência do que pelas matérias que você estudou na faculdade.

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por exemplo, softwares de edição gráfica, como Photoshop, Corel Draw, etc, cada comando de manipulação das imagens é um algoritmo que usa conteúdos de Cálculo. E todo conteúdo quantitativo da Computação precisa ser tratado com algum método matemático pra se chegar a alguma conclusão

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Eu dei aula de java por algum tempo.
Certa vez discutíamos por que precisávamos ver threads, se é algo que dificilmente se usa.
Eu respondi que é importante aprender, mesmo que não tenha um uso corriqueiro.
Ao que um aluno complementa: um amigo dele fez um curso de java nos EUA e o instrutor havia dito que ele jamais usaria threads.
No dia seguinte o chefe desse amigo o colocou num novo projeto para, entre outras coisas, trabalhar com multithread.
E aí?
Aí que você pode não usar cálculo ou física hoje, mas, vai que amanhã você para num time de desenvolvimento de jogos…

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É interessante o tema que você levanta. Os cursos de informática ou vieram de adaptações do curso de matemática ou do curso de engenharia. Como tal, foram acrescentadas matérias essencias à ciência da computação, mas mantidas outras, que em maior ou menor grau poderia ser eliminada.

Acontece que, no caso do Brasil pelo menos, o MEC é que determina o que deve ser obrigatório e o que pode ser opcional nas diversas formações.

Se não houvesse essa centralização, cada instituição de ensino poderia escolher livremente a sua grade de disciplinas, que levariam a procura diferentes pelos diversos interessados, e com o passar do tempo haveria uma grade mais ou menos homogênea, mas determinada pelo mercado de trabalho e não por burocratas do governo federal e o loby dos professores.

Não é isso maninho. Algumas disciplinas dependendo do emprego que vc trabalhar não serão aproveitadas, em questão de conteúdo como outras. Boa parte das empresas de TI trabalha com softwares comerciais e com isso alguns conteúdos vistos em disciplinas como cálculo ou física, não são aproveitadas na maioria das vzs(quando é necessário algum cálculo complexo ou específico geralmente um especialista da área faz parte da equipe cabendo ao programador “transportar” a lógica do cálculo para o programa) caso vc trabalhe em uma empresa com esse perfil. Já se partir para a área acadêmica e de pesquisa alguns conhecimentos visto em cálculo são necessários.

Sim, assim como odontologia era um ramo da medicina e tornou-se um campo de estudos separado, embora próximo. Assim como arquitetura isolou-se da engenharia civil.
Ou seja, naturalmente uma ciência pode originar outras, afinal, as áreas do conhecimento não são estruturas fixas.

E mesmo assim não existe uma grade uniforme.

Até onde eu sei, o MEC define quais são as disciplinas e tempo de duração de um determinado curso com base em padrões internacionais. Isso faz com que haja uma definição específica de um montante de disciplinas, carga horária e outros detalhes que não compreendem a grade total do curso. Cabendo a cada instituição fazer a complementação conforme achar mais conveniente.

Não, isso não aconteceria. Afinal, a predileção por essa ou aquela linguagem muda conforme N razões: cidade, região, linguagem/framework da moda…

Lobby de professores? Cara, conheço vários professores que odeiam as grades e as disciplinas que precisam trabalhar. E não é má vontade, eles simplesmente não entendem por que raios precisam trabalhar aquilo.
Quanto a mercado de trabalho, o mercado entende que o fundamental é o conceito das coisas. Além disso, especialização não se aprende numa graduação, ou é uma pós ou um curso extra curricular.

Isso tudo que estou colocando não quer dizer que eu ache que o sistema de ensino brasileiro é muito bom. Tem-se muito a melhorar, com toda a certeza.
Agora, aspectos levianos e rasos como estes não são os pontos mais terríveis.

Como os colegas citaram, algumas áreas da programação (como desenvolvimento de jogos, inteligência artificial, segurança da informação e processamento de imagens, dentre outras) usam esses conceitos. Não são todos, mas não são conceitos inúteis. Obviamente, se você entrar numa empresa que só precisa que você saiba fazer adição e subtração, vai parecer inútil. Mas aí é problema do profissional, não de quem o formou.

Acho que você está nessa de “pretendo entrar num curso” há uns 6 anos já. Se você tivesse entrado em um, nesse tempo já teria concluído.

Já há alguns projetos para flexibilizar as grades de alguns cursos (dentro de certos parâmetros, obviamente). Resta saber se vão pra frente, e se não vão ser apenas mais uma desculpa das instituições particulares pra economizar dinheiro, em vez de melhorar a qualidade do serviço e tornar os cursos mais interessantes.

Abraços.

Meu temor neste tipo de situação é enxugarem a graduação, transformando num tecnólogo de 1 a 2 anos e meio e forçando que você compre cursos de pós, mba e especialização para ter acesso a algo realmente produtivo.

Pela constituição do Brasil, o estado fica responsável pela educação do país, dentre outras coisas, gerir o sistema de ensino básico e superior, que tanto as instituições públicas e particulares tem de seguir, como levantar dados, ter PPP, etc. As universidades tem autonomia de gestão pela lei, os demais faculdades tem de seguir não uma série de conteúdos mas sim metas baseadas em competências, cada qual escolhendo o caminho para cumpri-las. Sem falar que a SBC tem currículo de referência.Falo porque estudo isso tbm. o coerente é a instituição assegurar o ensino adequado pela necessidade e não por modismos de mercado

Qualquer profissão, seja através de sindicatos ou órgãos de classe, lutam(fazem loby) pela sua área, em maior ou menor grau, conforme a sua força. Lembra que tentaram tirar filosofia e sociologia e foi a maior chiadeira. Imagina se você se forma em educação física e o governo decide que essa disciplina deixe de ser obrigatória nas faculdades?

Uma coisa é o governo prover a educação, outra é estabelecer o que instituições particulares devem lecionar. Inclusive é proíbido a educação domiciliar e é obrigatória a educação sob pena da lei para os responsáveis.

@TerraSkilll,

Se eu não entrar no Bacharelado de Sistemas de Informação no ano que vem, eu não tentarei entrar em nenhuma graduação (curso superior) de informática.

Seria uma boa opção pra ter o canudo rápido e uma base mínima, por muitos contratos exigerem isso. Cursos faz se precisar.

Não sei no Brasil, mas no geral Computação Gráfica.

Parabéns pelo tópico, quem diria Clack salvando o forum de tantos tópicos ruins ultimamente.

@javaflex,

Que bom que eu salvei o GUJ de tantos tópicos ruins ultimamente.

É boa idéia mudar o meu nick para Clark_Samurai?

Se sim, por favor, alguém mude o meu nick para Clark_Samurai.

Eu não tive essa sorte no LinuxQuestions Forums, eu postei ontem um tópico no LinuxQuestions Forums usando FreeBSD Desktop para saber se o Patrick Volkerding irá adicionar o SystemD e o Gnome no Slackware, mas este tópico foi trancado, eu estou falando sobre esse tópico: https://www.linuxquestions.org/questions/slackware-14/will-patrick-volkerding-add-systemd-and-gnome-in-slackware-4175663111/

EDIT: É possível ver o sistema operacional que é usado para postar no LinuxQuestions Forums se você estiver logado nesse fórum.

Nao entendo nada de Linux, essa comunidade fala muito complicado.

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