Pessoal, terminarei o curso superior em análise e desenvolvimento de sistemas este ano, daí já estou tentando me informar sobre empregos. Sei Java SE, PHP e Android.
Observei em alguns sites que programador Java júnior em Goiânia ganha de R$1.000,00 a R$1.800,00. Tenho um amigo que trabalha como atendente em uma farmácia em Goiânia, tem apenas ensino médio, nenhuma qualificação específica e já entrou ganhando R$1.300,00!
Dá certo desânimo porque viver em Goiânia custa caro.
Os salários são sempre assim ou o pessoal que anuncia nesses sites é que pagam pouco? Os benefícios como VT, VA geralmente são bons? Os salários costumam subir após uns 3 meses na empresa?
Complementando o que o Hebert Coelho, qual a perspectiva de crescimento dele, sem pensar em empreender, por exemplo ?
Eu diria que nossa profissão não é diferente das outras, salários de destaque são dado a pessoas de destaque.
Se sua qualificação é “só mais uma”, é difícil elevar o salário.
Se o mercado em Goiânia está “fraco”, cogite novos “ares”
Concordo com o Hebert, meu salário aumento cerca de 650% em 5 anos, desde que iniciei como estagiário.
Acho que varia de pessoa por pessoa… comecei a trabalhar com java em certo tempo, e 8 meses depois sai de estagiário ganhando menos que 700 reais para analista junior com salário inicial de 1850, sendo que outros efetivados no mesmo lugar que eu trabalhava como estagiário ganhavam cerca de 1.200 por mês… uns continuam ainda lá, ganhando cerca de 2.500… ou seja, varia da pessoa, quem busca, corre atras do preju consegue subir o salário rápido.
Ambição, vontade de evoluir e crescer não são, sempre, pontos negativos.
O Hebert colocou uma questão muito relevante.
Por outro lado, eu gostaria de explorar o outro lado do que ele disse.
Você quer ganhar quanto agora? Quanto você acha que seus conhecimentos e sua habilidade, comprometimento, profissionalismo valem? Para mim, nada. Eu não ofereceria nem R$ 1000.
Você falar que “sabe” e realmente saber são coisas distintas.
Nunca vi bons profissionais sem emprego, salvo quando estes queriam ficar desempregados.
Então, antes de 'exigir" um salário maior, reflita sobre o que você tem a oferecer para a empresa que, eventualmente, se interessa em contratá-lo.
Achei muito baixo esse salário. Eu sou estagiário e ganho quase o mesmo que um programador java júnior em Goiânia. Até onde sei, um júnior em .Net numa empresa séria na grande São Paulo (meu objetivo) ganha em torno de R$ 2600,00. Mas também conta o que o pessoal falou, em pouco tempo seu salário pode subir bastante.
Pessoal, não que eu discorde totalmente do q vcs disseram, mas “meritocracia” não é exatamente o funcionamento das coisas no Brasil.
Claro que os mais qualificados pegam as melhores vagas, no entanto não parece haver tantas vagas assim, com salários realmente bons, para tantos caras que eu sei que têm a capacidade para preenchê-las (ou de aprender o que é necessário).
As firmas querem um cara que já tenha experiência com as 300 tecnologias existentes nos projetos deles; é como a menina que procura namorado “alto, bonito, rico (mas não pão duro), com carro/moto, extrovertido, popular, etc. etc. etc.”, e depois fica reclamando no Facebook que “não tem gente qualificada”.
Em resumo, gente medíocre fica nas piores vagas (ou se sustenta nas boas puxando tapete e fazendo outras canalhices), mas não tem tanta vaga “boa” para os bons não. Fica um ar de “vc é obrigado a ser o melhorzão em tudo”, ao invés de “esforce-se em aprender o que for preciso”.
Concordo com o Hebert Coelho, nel, leonhard32 e a maioria acima.
Enfim, também trabalho e moro em Goiânia. E a média de um dev Java Júnior por aqui já vi variando de R$1.000 à R$2.000. Depende da empresa, de seus conhecimentos e experiência. Não dá pra comparar Goiânia com vários outras cidades como SP onde o custo de vida é muito maior do que aqui. Se vive sozinho se virar com este salário é complicado mesmo. Se mora com os pais por exemplo da pra levar por um tempo. O importante é se qualificar sempre, melhoria contínua e networking. Algumas empresas aqui consideram certificações como bom atrativo.
[quote=MarkKnopfler][quote=Herbert Coelho]
Vai do desenvolvedor querer continuar ou não naquele salário.
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Pessoal, não que eu discorde totalmente do q vcs disseram, mas “meritocracia” não é exatamente o funcionamento das coisas no Brasil.
Claro que os mais qualificados pegam as melhores vagas, no entanto não parece haver tantas vagas assim, com salários realmente bons, para tantos caras que eu sei que têm a capacidade para preenchê-las (ou de aprender o que é necessário).
As firmas querem um cara que já tenha experiência com as 300 tecnologias existentes nos projetos deles; é como a menina que procura namorado “alto, bonito, rico (mas não pão duro), com carro/moto, extrovertido, popular, etc. etc. etc.”, e depois fica reclamando no Facebook que “não tem gente qualificada”.
Em resumo, gente medíocre fica nas piores vagas (ou se sustenta nas boas puxando tapete e fazendo outras canalhices), mas não tem tanta vaga “boa” para os bons não. Fica um ar de “vc é obrigado a ser o melhorzão em tudo”, ao invés de “esforce-se em aprender o que for preciso”.
Já sei, já sei. Eu sou outro na zona de conforto. :D[/quote]
Esse é um dos motivos da área de TI ser tão rotativa.
Tenho 21 anos e ainda sou estagiário. Conheço algumas pessoas da minha idade que já trabalham como CLT e estão no terceiro emprego na área. E tudo pra aumentar o salário.
As vezes vale a pena começar numa empresa que não te pague muito bem, mas que tenha bastante serviço e que por consequencia vai te dar motivos e razão pra pedir um salário maior daqui a alguns meses…
E se não conseguir aumento lá, pula fora, com certeza vai ter outra empresa que te valorize mais.
O cerne dessa questão é de que além de precisar do conhecimento, você tem que ser bom em negociação, tem que ser seguro o suficiente pra convencer o empregador de que você vale mais. Mas pra isso você tem que agregar valor à empresa também…
[quote=MarkKnopfler]
Pessoal, não que eu discorde totalmente do q vcs disseram, mas “meritocracia” não é exatamente o funcionamento das coisas no Brasil.
Claro que os mais qualificados pegam as melhores vagas, no entanto não parece haver tantas vagas assim, com salários realmente bons, para tantos caras que eu sei que têm a capacidade para preenchê-las (ou de aprender o que é necessário).
As firmas querem um cara que já tenha experiência com as 300 tecnologias existentes nos projetos deles; é como a menina que procura namorado “alto, bonito, rico (mas não pão duro), com carro/moto, extrovertido, popular, etc. etc. etc.”, e depois fica reclamando no Facebook que “não tem gente qualificada”.
Em resumo, gente medíocre fica nas piores vagas (ou se sustenta nas boas puxando tapete e fazendo outras canalhices), mas não tem tanta vaga “boa” para os bons não. Fica um ar de “vc é obrigado a ser o melhorzão em tudo”, ao invés de “esforce-se em aprender o que for preciso”.
Já sei, já sei. Eu sou outro na zona de conforto. :D[/quote]
Uma farmácia lida com mais de 300 tipos de enfermidades, uma oficina lida com 300 modelos de carros diferentes, por que uma consultoria não pode lidar com 300 “tecnologias”?
Especialização quando vc é jovem, no início da carreira, é uma faca de dois gumes. Pra mim que estou começando seria o ideal trabalhar numa empresa dessas, com tantas tecnologias. Tem o endereço de contato?
Eu não tenho o endereço de contato, mas nos sites de empregos tem vários. No entanto, normalmente eles não pegam “quem está começando” para treinar nessas 300 tecnologias (o nº 300 foi só uma hipérbole). Eles normalmente exigem que você comprove experiência. E querem pagar pouco.
Repare que eu não discordei do que o pessoal falou. O caminho vai ser o autor do tópico pegar o emprego que ele conseguir, e ir também fazendo os freelas por conta com intuito de encher currículo. Se ele fizer isso, com o tempo ele pode buscar uma vaga melhor.
Eu só acho simplista dizer “se vc for bom mesmo, você consegue”. Não que seja incorreto, mas para mim tem muito nego bom para pouca vaga boa.
Pois é, então, eles cobram experiência, mas tem “experiência” quem quer… eu aprendi spring, jsf2 e primefaces, por exemplo, através de projetos que eu comecei a desenvolver por mim mesmo, lógico que no começo sempre sai uns códigos que dá vergonha, tanto pq vc não conhece “as melhores formas de fazer”, mas com o tempo vc vai achando como melhorar, refatorando sempre… tem muita experiência que você faz por si mesmo, se ficar esperando pra aprender tudo na prática dentro de empresa, EU acho que não é uma das melhores opções.
[quote=leonhard32]Pois é, então, eles cobram experiência, mas tem “experiência” quem quer… eu aprendi spring, jsf2 e primefaces, por exemplo, através de projetos que eu comecei a desenvolver por mim mesmo, lógico que no começo sempre sai uns códigos que dá vergonha, tanto pq vc não conhece “as melhores formas de fazer”, mas com o tempo vc vai achando como melhorar, refatorando sempre… tem muita experiência que você faz por si mesmo, se ficar esperando pra aprender tudo na prática dentro de empresa, EU acho que não é uma das melhores opções.
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Você acha que as empresas se importam com a experiência adquirida através de auto-estudo? Pois nunca vi uma empresa perguntar ou querer saber o que você vez na faculdade ou por conta própria, mas sim pelo que você já produziu numa empresa.
[quote=Júlio Murta][quote=leonhard32]Pois é, então, eles cobram experiência, mas tem “experiência” quem quer… eu aprendi spring, jsf2 e primefaces, por exemplo, através de projetos que eu comecei a desenvolver por mim mesmo, lógico que no começo sempre sai uns códigos que dá vergonha, tanto pq vc não conhece “as melhores formas de fazer”, mas com o tempo vc vai achando como melhorar, refatorando sempre… tem muita experiência que você faz por si mesmo, se ficar esperando pra aprender tudo na prática dentro de empresa, EU acho que não é uma das melhores opções.
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Você acha que as empresas se importam com a experiência adquirida através de auto-estudo? Pois nunca vi uma empresa perguntar ou querer saber do que você vez na faculdade ou por conta própria, mas sim perguntar pelo que você já produziu numa empresa.[/quote]
Se são todas eu não sei, mas meu “auto-estudo”, como você diz, me deu um trabalho bom pra caramba ano passado.
Só uma coisa, o que significa “auto-estudo” pra você?
Eu estou fazendo exatamente isso: desenvolvendo um projeto por minha própria conta para ter algo a mostrar (e quem sabe vendê-lo para alguém).
Mas há casos e casos, e ao que parece a maioria não aceita apenas isso. Querem experiência “comprovada” (ex.: carteira).
Para a maioria, é preciso muita sorte e tempo de espera para conseguir um bom emprego assim, somente “se aprimorando e mostrando que sabe”. Aprimorar-se é obrigação, mas as empresas querem diplomas E experiência. As boas. Quando um emprego aparece fácil e sem exigir muito, normalmente é abacaxi - vaga de altíssima rotatividade que ninguém fica porque paga pouco, o ambiente é ruim ou a firma é mal gerenciada e sem recursos para fazer o trabalho decentemente.
Então, sobre isso, o que eu posso dizer (sobre minhas experiencias), foi o seguinte:
Eu tinha experiencia um pouco, muito pouco com SOAP, bem pouco de Hibernate, um pouco de Struts 1.2, Jsp e Servlets, de um estágio que fiz, depois fui trabalhar numa empresa onde trabalhei com Perl, Bash, e fiz dois projetos em JSP e servlets, com JDBC mesmo, 1 eu coloquei em produção, o outro ficou terminando lá (acredito eu)… quando fui pro outro trampo, eu ja estava fazendo meu projeto de tcc em JSF e spring, e isso valeu muito… talvez por eu ter “sido contratado” pelo arquiteto de software, e não por alguém de RH, sei lá… o que sei é que contou muito.
[quote=leonhard32][quote=Júlio Murta][quote=leonhard32]Pois é, então, eles cobram experiência, mas tem “experiência” quem quer… eu aprendi spring, jsf2 e primefaces, por exemplo, através de projetos que eu comecei a desenvolver por mim mesmo, lógico que no começo sempre sai uns códigos que dá vergonha, tanto pq vc não conhece “as melhores formas de fazer”, mas com o tempo vc vai achando como melhorar, refatorando sempre… tem muita experiência que você faz por si mesmo, se ficar esperando pra aprender tudo na prática dentro de empresa, EU acho que não é uma das melhores opções.
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Você acha que as empresas se importam com a experiência adquirida através de auto-estudo? Pois nunca vi uma empresa perguntar ou querer saber do que você vez na faculdade ou por conta própria, mas sim perguntar pelo que você já produziu numa empresa.[/quote]
Se são todas eu não sei, mas meu “auto-estudo”, como você diz, me deu um trabalho bom pra caramba ano passado.
Só uma coisa, o que significa “auto-estudo” pra você?
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Eu sei que precisamos estudar por fora. Todo cara bom se torna bom justamente por estudar e praticar bastante. Mas, sinceramente, eu acredito que ninguém consiga se tornar Júnior ou Pleno sem passar por um estágio. É no estágio que você vivencia a rotina de um profissional, e aprende desde o início a lidar com problemas com o usuário, aprende a trabalhar em equipe, cumprir prazos e também algumas regras de negócio. Dessa forma, o cara que participou de um estágio estará sempre um passo à frente de quem preferiu pular essa etapa, mesmo que ainda não tenha um conhecimento em programação tão maduro assim, pois possui vivência de mercado. Querendo ou não, os programadores não são apenas programadores.