Já trabalho com TI desde 2002, quando ingressei na faculdade. Me formei em 2005, sob as graças do FIES ainda da epoca do FHC, conclusão que até hoje ainda tenho um boleto pra pagar daqueles tempos e me lembrar o quanto FHC era um cara ‘gente boa’, mas o assunto em voga não é bem esse.
Em 2005 caí na besteira de sair de uma empresa relativamente grande e bem estabelecida no mercado de TI em Brasilia, era contratado CLT com direitos na carteira e beneficios, dei mancada de virar PJ, queria bufunfa, grana e para mim o governo era meu inimigo. De lá pra cá, fazendo o balanço, não ganhei nada nem contribuí em nada para o mercado melhorar, alias muito pelo contrario.
Recentemente uma empresa me fez uma proposta pra mudar de cidade, saí de São Paulo e fui morar em Curitiba que sempre foi uma cidade que gostei de morar, fui como PJ contratado de uma destas consultorias meia boca igual tem varias espalhadas no Brasil, os caras abrem uma sala comercial meia boca tem uns contratos com alguém e já se acham OS EMPRESARIOS, me prometeram e a um amigo meu sermos contratados por este cliente que diga-se de passagem, é uma grande empresa de telecomunicações que todos aqui conhecem e possivelmente muitos são clientes dessa empresa. Pois bem, depois de 3 meses a tal contratação CLT por esta empresa que até então era dada como 100% certa não ocorreu, sendo PJ a empresa nos dispensou, o que na pratica iria significar demissão.
Quando rescindem contrato com PJ voce é tratado como empresa, nos seus direitos voce é empresa nas suas obrigações do dia dia é como CLT. :roll: Este pra mim foi o fim da minha historia como PJ, isso não deixa ninguém rico nem jamais deixará e muito menos isso não ajuda o profissional a evoluir na vida. As consequencias sempre serão muita conta pra pagar, a falsa ilusão de que se ganha muito quando na verdade não ganha nada.
Penso que esse seja o sistema mais perverso já criado no Brasil para contratar alguém, é uma enganação e uma mentira, hoje só trabalho CLT e proibirei meus filhos de entrar nisso se virarem profissionais de TI, embora eu deseje pra eles um futuro melhor que este.
Fica aí a dica, na minha opinião todas estas empresas ridiculas e irresponsaveis que mal tem estrutura e que contratam PJ deviam quebrar!
Graças a Deus consegui um emprego CLT e com beneficios e hoje estou bem melhor que antes, porém meu colega teve de voltar pra São Paulo, pra ele não teve jeito de ficar aqui.
Você pelo visto tem sérias dificuldades em entender contratos. O FIES é um financiamento, que dobra o tempo para você pagar e ainda te dá um ano e meio de carência, após a conclusão do seu curso.
Portanto, numa faculdade de 4 anos iniciada em 2002, você terminaria de pagar em meados de 2011, isso se não renegociar nada (seria possível pedir prorrogações e estender esse prazo até 2015).
Demora um tempão, lógico, mas as vezes torna a faculdade pagável. Não tem sacanagem nenhuma e o FIES existe até hoje - dando acesso e fazendo um bom trabalho, por sinal.
Afinal, foi graças a ele que hoje você tem seu diploma e está recebendo salário, ou não?
Ele também é vantajoso porque o juros é abaixo da SELIC, e abaixo das correções feitas pela própria faculdade.
Ele substituiu o crédito educativo, que já existia muito antes do FHC, com algumas vantagens.
Indo para seu assunto: Se você é PJ, você ganha um salário “mais alto” justamente por estar abrindo mão do que você falou:
- Estabilidade
- 13º
- Férias
Também não é sacanagem e nem malandragem, é a regra do jogo. A malandragem é só sua e da empresa que te contrata com o governo, pois ambas estão burlando tributação e impostos…
Não adianta ficar de mimimi.
Tem que entender o que você está assinando e negociar corretamente de acordo com os termos sendo acordados.
O Vini tem razão.
Quando você se submete a um contrato, honre-o.
Já passei por alguns contratos PJ, e sempre vejo uma maior vantagem financeira em relação aos contratos CLT por conta do valor, porém você tem que ter organização financeira para não cair na besteira de comprometer toda a sua renda.
Sempre reservei parte do dinheiro como um tipo de previdência pessoal, também fiz recolhimento dos valores de previdência privada e previdência geral, afinal quero me aposentar um dia.
Agora, se você compromete toda a renda PJ que você recebe, o caminho trilhado será muito muito árduo, você irá para a rua da amargura sem nada no bolso e cairá em dívidas, portanto quando contratado como PJ, faça reservas financeiras de pelo menos 30% do valor recebido.
[quote=Sparcx86]Já trabalho com TI desde 2002, quando ingressei na faculdade. Me formei em 2005, sob as graças do FIES ainda da epoca do FHC, conclusão que até hoje ainda tenho um boleto pra pagar daqueles tempos e me lembrar o quanto FHC era um cara ‘gente boa’, mas o assunto em voga não é bem esse.
Em 2005 caí na besteira de sair de uma empresa relativamente grande e bem estabelecida no mercado de TI em Brasilia, era contratado CLT com direitos na carteira e beneficios, dei mancada de virar PJ, queria bufunfa, grana e para mim o governo era meu inimigo. De lá pra cá, fazendo o balanço, não ganhei nada nem contribuí em nada para o mercado melhorar, alias muito pelo contrario.
Recentemente uma empresa me fez uma proposta pra mudar de cidade, saí de São Paulo e fui morar em Curitiba que sempre foi uma cidade que gostei de morar, fui como PJ contratado de uma destas consultorias meia boca igual tem varias espalhadas no Brasil, os caras abrem uma sala comercial meia boca tem uns contratos com alguém e já se acham OS EMPRESARIOS, me prometeram e a um amigo meu sermos contratados por este cliente que diga-se de passagem, é uma grande empresa de telecomunicações que todos aqui conhecem e possivelmente muitos são clientes dessa empresa. Pois bem, depois de 3 meses a tal contratação CLT por esta empresa que até então era dada como 100% certa não ocorreu, sendo PJ a empresa nos dispensou, o que na pratica iria significar demissão.
Quando rescindem contrato com PJ voce é tratado como empresa, nos seus direitos voce é empresa nas suas obrigações do dia dia é como CLT. :roll: Este pra mim foi o fim da minha historia como PJ, isso não deixa ninguém rico nem jamais deixará e muito menos isso não ajuda o profissional a evoluir na vida. As consequencias sempre serão muita conta pra pagar, a falsa ilusão de que se ganha muito quando na verdade não ganha nada.
Penso que esse seja o sistema mais perverso já criado no Brasil para contratar alguém, é uma enganação e uma mentira, hoje só trabalho CLT e proibirei meus filhos de entrar nisso se virarem profissionais de TI, embora eu deseje pra eles um futuro melhor que este.
Fica aí a dica, na minha opinião todas estas empresas ridiculas e irresponsaveis que mal tem estrutura e que contratam PJ deviam quebrar!
Graças a Deus consegui um emprego CLT e com beneficios e hoje estou bem melhor que antes, porém meu colega teve de voltar pra São Paulo, pra ele não teve jeito de ficar aqui.[/quote]
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Cara , coisas de Brasil , aqui tem jeitinho pra tudo e o PJ é o jeitinho que alguns encontraram para burlar a legislação .
Essa é minha opinião .
Você tem filhos agora?
No mais, concordo com o Vini, esses mimimis não levam a lugar nenhum. E ninguém é obrigado a ser PJ, você correu um risco pra sair de SP e morar em Curitiba, se você não ponderou isso, meus pêsames. Mais cuidados da próxima vez.
Fies e outros programas do governo, até mesmo o ProUni são tapa buracos, geradores de votos, e geradores de diplomas.
a cada eleição (4 anos) o programa Escola da Família “melhora”
à 8 anos, os universitários trabalhavam 16h, à 4 anos os universitários trabalham 12h, e a partir de jan/2014 será 6h por final de semana: "sempre diante das eleições, o governo entra em acordo com as faculdades e paga menos, a faculdade com pouco faturamento contrata professores incapacitados, o melhor aluno que aprender tudo, não terá aprendido nada, só resta pegar o diploma mesmo.
ja conversei com muitas pessoas de outras universidades particulares e a resposta é sempre a mesma: “quero o diploma, por que aprender sozinho é mais produtivo do que esse conhecimento básico e inútil e que não se aplica a área cursada”.
comprovadamente falando, pelo menos em minha faculdade e algumas proximas (particulares) que conheço, o ensino esta piorando a cada ano. cada vez mais ouço a frase “estou aqui para responder chamada”, “estou aqui para fazer provas e entregar trabalhos”,“quero meu diploma para fazer concurso”…etc
com relação à PJ-CLTlizado é ilegal e espero que acabe.
com relação à Area/Curso de TI creio que esteja no nível de outros cursos de bandeja como: Contábeis, ADM, Pedagogia, Ed. Física etc.
Desculpe, mas nesse caso discordo radicalmente. O FIES é um financiamento, um empréstimo e, como o colega falou, ele te que pagar integralmente. Ele não é lucrativo para o governo, mas não gera prejuízo e dá acesso a educação.
O ProUni, sim, envolve o governo pagar parte ou todo o valor da mensalidade. Os alunos do ProUni tem políticas rígidas quanto a reprovação, faltas e notas. São beneficiados apenas os que tem bom desempenho em escolas públicas e eles passam pelo vestibular normalmente. Dos meus alunos, os que são do Prouni geralmente são bons, salvo raras exceções.
Planos educacionais são um investimento, bem diferente de planos assistencialistas.
Outra coisa, no caso de uma faculdade particular, há um jeito simples de combater o mau ensino: não se matricule.
Aqui no Paraná, há três ou quatro universidades particulares grandes que tem disputado sobre a liderança de mercado. E o ensino tem mehorado a cada ano. Algumas são de cunho geral (PUC e Positivo) e outras em nichos específicos (Evangélica, Curitiba e FAE). E todas tem se melhorado em seus respectivos a cada ano.
É obvio que também tem faculdades caça-níquel, mas o governo tem mecanismos para avaliar. Se a faculdade tem baixa nota no MEC, alunos que vão mau no ENADE, não se matricule lá.
Quem você está chamando de “universitários”? Os alunos? Os professores?
Eu sou professor universitário e o regime é de 8 horas por dia, sem previsão de mudanças. Além das 8 horas regulares, sendo 4 em sala e 4 administrativas, há também o tempo necessário para preparar aulas e corrigir trabalhos, que não é contado.
Nosso regime, em termos de horas/aula anuais, não é muito diferente de outros países. E nossa distinção é basicamente no fato do estudante não ficar em tempo integral na universidade. Entretanto, em especial nas particulares, não somos tão deficitários quanto o brasileiro gosta de reclamar.
[quote=ViniGodoy]Outra coisa, no caso de uma faculdade particular, há um jeito simples de combater o mau ensino: não se matricule.
Aqui no Paraná, há três ou quatro universidades particulares grandes que tem disputado sobre a liderança de mercado. E o ensino tem mehorado a cada ano. Algumas são de cunho geral (PUC e Positivo) e outras em nichos específicos (Evangélica, Curitiba e FAE). E todas tem se melhorado em seus respectivos a cada ano.
É obvio que também tem faculdades caça-níquel, mas o governo tem mecanismos para avaliar. Se a faculdade tem baixa nota no MEC, alunos que vão mau no ENADE, não se matricule lá.
Quem você está chamando de “universitários”? Os alunos? Os professores?
Eu sou professor universitário e o regime é de 8 horas por dia, sem previsão de mudanças. Além das 8 horas regulares, sendo 4 em sala e 4 administrativas, há também o tempo necessário para preparar aulas e corrigir trabalhos, que não é contado.
Nosso regime, em termos de horas/aula anuais, não é muito diferente de outros países. E nossa distinção é basicamente no fato do estudante não ficar em tempo integral na universidade. Entretanto, em especial nas particulares, não somos tão deficitários quanto o brasileiro gosta de reclamar.[/quote]
os Alunos que aderiram ao programa escola da familia(PEF) (trabalhar de final de semana e não pagar faculdade) a partir do ano que vem serão 6h p/ semana, atualmente eu trabalho 12h.
acho que MEC e ENADE de pouco servem, aliás, eu sou contra o MEC ser o orgão avaliador de alguns cursos superiores, principalmente TI, creio que o MEC foi a razão pelo qual estudei algumas matérias completamente desnecessárias.
Você crê errado. O MEC não regulamenta quais disciplinas um curso de faculdade vai ofertar.
Quem regulamenta isso é a própria faculdade e os conselhos de classe, quando existem.
A avaliação do MEC se baseia em outros critérios, sendo a nota do Enade apenas um deles. Os outros critérios são a quantidade de doutores e mestres, livros na biblioteca, estrutura de laboratórios, organização da secretaria, presença ou não de cursos strictu sensu, entre vários e vários outros.