Ser programador backend é uma desvantagem?

Sou e sempre fui desenvolvedor backend e tenho percebido que as vagas para este tipo de função tem diminuído enquanto as de desenvolvedor frontend tem aumentado.
No meu ponto de vista atuar nas duas frentes é bem complicado… e aí? ser backend esta virando desvantagem?

abraços

Olha…se é desvantagem, eu não sei… não dei uma pesquisada a fundo nos salários e oferta de empregos comparando os dois., mas eu prefiro atuar em backend… (meu gosto)… e não se preocupar com visual… e bla bla bla… mas querer não é poder, he he he… então estamos aí pro que der e vier…

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É normal, percebeu-se que o design de um Sistema também é um diferencial e com a “internet das coisas” nada mais normal que esse profissional esteja ganhando posição e algum destaque. Todavia é um crescimento natural, backend ainda tem muito espaço e não diminuiram as vagas de backend porque aumentaram as de front e sim que as de front cresceram por uma necessidade e as de back diminuiram por conta da economia do país. Não vejo uma relação direta.

[quote=PAmaranto]No meu ponto de vista atuar nas duas frentes é bem complicado… e aí? ser backend esta virando desvantagem?

abraços[/quote]Os de front também estão alí porque não são fãz de back e fazem muito bem o que fazem. É isso que forma um time, ambos se completam. Sempre haverão os polivalentes, mas estes são raros e normalmente só alcançam um “muito bom” em ambas as frentes, nunca um “excepcional”.

No final das contas não é motivo pra se preocupar, principalmente se você não gosta ou não sabe desenvolver em front. Talvez a próxima geração já tenha que encarar outros desafios dependendo do andamento da tecnologia… Nunca se sabe pra onde os geradores de códigos podem evoluir e os profissionais de back ficarem obsoletos… Eu desconfio muito que fiquemos obsoletos, mas não me arrisco a dizer “JAMAIS”.

Abs :wink:

Muitas empresas te colocam em multifunções, abraçando a causa como um todo, fazendo back e o front. O bom é mesclar os dois conhecimentos pra não ficar pregado em uma “área” , mas também é interessante aperfeiçoar a sua preferência, no caso o back.
Muitas vezes as pessoas tem como padrão reconhecer mais o trabalho de um front, pois é o trabalho mais VISTO, não fica tanto por baixo dos panos.
E acabam não sabendo o trabalho que teve pra chegar até o visual heheh.

Eu não chamaria de desvantagem, já que o salários de backend ainda são maiores do que os de frontend.

Mas o fato é que a área de frontend tem se tornado mais complexa, uma vez que o crescimento do JavaScript e frameworks como o AngularJS tem exigido um desenvolvedor mais experiente para se fazer interfaces realmente legais. Vários desafios do backend, como escrever testes, também estão começando a ir para o front. Creio que seja uma consequência natural de deixarmos de ter “montadores de página” para termos “programadores hardcore” na interface gráfica.

Outro motivo é que hoje é muito mais difícil achar bons desenvolvedores de front, já que o back sempre foi tido como uma área muito valorizada. Eu mesmo, só conheço 3 caras que posso dizer que são realmente especialistas, e que se precisarem montar um componente dinâmico no braço vão saber fazer.

Quanto a queda dos salários de backend, não creio que seja pela valorização do front. E, sim, pela movimentação natural do mercado.

[quote=PAmaranto]Sou e sempre fui desenvolvedor backend e tenho percebido que as vagas para este tipo de função tem diminuído enquanto as de desenvolvedor frontend tem aumentado.
No meu ponto de vista atuar nas duas frentes é bem complicado… e aí? ser backend esta virando desvantagem?

abraços[/quote]

Não acredito que existe esse risco do backend ficar defasado porque aplicações front-end geralmente precisam de back-end pra funcionar.

O maior risco para programadores Java/C# é OO perder terreno no backend. Por isso é bom aprender pelo menos uma linguagem funcional já. :wink:

[quote=ViniGodoy]Eu não chamaria de desvantagem, já que o salários de backend ainda são maiores do que os de frontend.

Mas o fato é que a área de frontend tem se tornado mais complexa, uma vez que o crescimento do JavaScript e frameworks como o AngularJS tem exigido um desenvolvedor mais experiente para se fazer interfaces realmente legais. Vários desafios do backend, como escrever testes, também estão começando a ir para o front. Creio que seja uma consequência natural de deixarmos de ter “montadores de página” para termos “programadores hardcore” na interface gráfica.

Outro motivo é que hoje é muito mais difícil achar bons desenvolvedores de front, já que o back sempre foi tido como uma área muito valorizada. Eu mesmo, só conheço 3 caras que posso dizer que são realmente especialistas, e que se precisarem montar um componente dinâmico no braço vão saber fazer.

Quanto a queda dos salários de backend, não creio que seja pela valorização do front. E, sim, pela movimentação natural do mercado.[/quote]

“programador hardcore” resume muito bem o atual perfil do programador de front-end web. Isso explica toda a complexidade criada.

Mas acredito que a evolução do front-end nos últimos anos se deve a revolução mobile e apps desenvolvidas por “programadores que entendem de design”, e não “programadores hardcore”, e usando plataformas nativas, e não web.

Desenvolvimento de front-end é sobre “se preocupar com visual” tanto quanto desenvolvimento de backend é sobre “se preocupar com DAOs e DTOs”.

[quote=pfk66]“programador hardcore” resume muito bem o atual perfil do programador de front-end web. Isso explica toda a complexidade criada.

Mas acredito que a evolução do front-end nos últimos anos se deve a revolução mobile e apps desenvolvidas por “programadores que entendem de design”, e não “programadores hardcore”, e usando plataformas nativas, e não web.
[/quote]

Sim, com certeza. A causa foi a necessidade de aplicações mais responsivas, mais dinâmicas e com layout mais personalizado.
Esse tipo de interatividade precede o mobile, mas certamente ganhou muita força com ele, especialmente por causa do dinamismo que o toque trouxe para as aplicações.

Essa evolução é o que pressionou a necessidade de dos programadores melhores no front-end que comentei. Para atingir experiência similar, agora, além de dominar folhas de estilo e html semântico, o desenvolvedor frontend realmente precisa dominar javascript, escrever componentes, garantir qualidade de código, etc. Desafios que antes eram quase exclusivos do backend. Além de tudo isso, precisa dominar melhor coisas que antes eram só de designers, como conceitos de User Experience (UX) e até UI (User Interface).

[quote=edumatias]Muitas empresas te colocam em multifunções, abraçando a causa como um todo, fazendo back e o front. O bom é mesclar os dois conhecimentos pra não ficar pregado em uma “área” , mas também é interessante aperfeiçoar a sua preferência, no caso o back.
Muitas vezes as pessoas tem como padrão reconhecer mais o trabalho de um front, pois é o trabalho mais VISTO, não fica tanto por baixo dos panos.
E acabam não sabendo o trabalho que teve pra chegar até o visual heheh.[/quote]

Um bom front-end é mais usado porque se for um lixo as pessoas vão buscar alternativas melhores. Se você escreve software pra drones corporativos/governamentais não é um problema (ter um front-end lixo), mas se pretende desenvolver soluções para usuários finais precisa investir num bom front-end se quiser ter usuários e consequentemente $$.

[quote=ViniGodoy]
Sim, com certeza. A causa foi a necessidade de aplicações mais responsivas, mais dinâmicas e com layout mais personalizado.
Esse tipo de interatividade precede o mobile, mas certamente ganhou muita força com ele, especialmente por causa do dinamismo que o toque trouxe para as aplicações.

Essa evolução é o que pressionou a necessidade de dos programadores melhores no front-end que comentei. Para atingir experiência similar, agora, além de dominar folhas de estilo e html semântico, o desenvolvedor frontend realmente precisa dominar javascript, escrever componentes, garantir qualidade de código, etc. Desafios que antes eram quase exclusivos do backend. Além de tudo isso, precisa dominar melhor coisas que antes eram só de designers, como conceitos de User Experience (UX) e até UI (User Interface).[/quote]

Não sei o que significa dominar javascript e porque isso é algum objetivo. Poderia me dizer o que posso fazer hoje com web que não podia fazer há 5 anos atras? Não consigo me lembrar de nada.

Se programadores javaScript evoluíram em alguma coisa foi em como reinventar a roda!

[quote=pfk66]Não sei o que significa dominar javascript e porque isso é algum objetivo. Poderia me dizer o que posso fazer hoje com web que não podia fazer há 5 anos atras? Não consigo me lembrar de nada.

Se programadores javaScript evoluíram em alguma coisa foi em como reinventar a roda![/quote]

Quase nada. Mas em termos de mercado, 5 anos é um espaço de tempo bastante recente. De 5 anos para cá as tecnologias não só surgiram, como tem sido mais demandas. Há 5 anos, era fácil encontrar empresas perfeitamente satisfeitas com sites não dinâmicos, ou ainda contentes com suas alternativas em flash.

Hoje em dia, a coisa está mudando a passos rápidos.

[quote=ViniGodoy]
Quase nada. Mas em termos de mercado, 5 anos é um espaço de tempo bastante recente. De 5 anos para cá as tecnologias não só surgiram, como tem sido mais demandas. Há 5 anos, era fácil encontrar empresas perfeitamente satisfeitas com sites não dinâmicos, ou ainda contentes com suas alternativas em flash.

Hoje em dia, a coisa está mudando a passos rápidos.[/quote]

sites continuarão sendo não dinâmicos, porque essa é a expectativa do usuário quando interage com mídias baseada em texto.

E para situações onde realmente precisa de algo dinâmico, como um jogo, o desenvolvedor vai preferir fazer nativo à plataforma, e não usando js.

Essa nova stack de html5 obrigou todo mundo a mudar de forma brusca nesses dois anos. Front end não exigia tanta eficiência como hoje. Hoje os browser são verdadeiras plataformas de aplicativos. Resultado, precisei aprender javascript e nodejs, mas aprendi a gostar de montão também…hehe. :slight_smile:

Cara, como tenho me divertido com webgl, nodejs, iojs, grunt e essa nova parafernália que essa comunidade nova tem implementado. Esses caras tem software de qualidade. A coisa tem crescido bastante.

Honestamente. Isso me lembra frases célebres da informática como:

“Chegamos ao limite máximo de qualidade de vídeo. As pessoas não precisarão de mais resolução do que isso”
(IBM, ao se negar a aderir ao padrão VESA e com isso sair do mercado de placas de vídeo).

“Jamais atingiremos o limite dos números IP disponíveis”
(Frase dita durante a inauguração da internic).

É sério mesmo que você acredita que pessoas não irão gostar de sites mais dinâmicos, responsivos, que aceitem toque, interação e que sejam muito mais amigáveis do que os atuais?

[quote=ViniGodoy]
Honestamente. Isso me lembra frases célebres da informática como:

“Chegamos ao limite máximo de qualidade de vídeo. As pessoas não precisarão de mais resolução do que isso”
(IBM, ao se negar a aderir ao padrão VESA e com isso sair do mercado de placas de vídeo).

“Jamais atingiremos o limite dos números IP disponíveis”
(Frase dita durante a inauguração da internic).

É sério mesmo que você acredita que pessoas não irão gostar de sites mais dinâmicos, responsivos, que aceitem toque, interação e que sejam muito mais amigáveis do que os atuais?[/quote]

Vai ser algo pra ser admirado, de tão raro que vai ser um site dinâmico rodar bem em qualquer browser e em qualquer dispositivo. Mais provável é que os usuários prefiram usar interfaces diferentes pra cada situação, sendo nativo preferido pra maioria das situações onde você precisa uma melhor experiência, e web preferido pra interfaces mais simples. Assim como toque preferido para mobile, e teclado e mouse para desktop.

[quote=pfk66][quote=ViniGodoy]
Honestamente. Isso me lembra frases célebres da informática como:

“Chegamos ao limite máximo de qualidade de vídeo. As pessoas não precisarão de mais resolução do que isso”
(IBM, ao se negar a aderir ao padrão VESA e com isso sair do mercado de placas de vídeo).

“Jamais atingiremos o limite dos números IP disponíveis”
(Frase dita durante a inauguração da internic).

É sério mesmo que você acredita que pessoas não irão gostar de sites mais dinâmicos, responsivos, que aceitem toque, interação e que sejam muito mais amigáveis do que os atuais?[/quote]

Vai ser algo pra ser admirado, de tão raro que vai ser um site dinâmico rodar bem em qualquer browser e em qualquer dispositivo. Mais provável é que os usuários prefiram usar interfaces diferentes pra cada situação, sendo nativo preferido pra maioria das situações onde você precisa uma melhor experiência, e web preferido pra interfaces mais simples. Assim como toque preferido para mobile, e teclado e mouse para desktop.[/quote]
De fato front end HTML para sistemas é uma gambiarra, pois não nasceu para isso. Mas na prática como resultado essa é a realidade muito bem aceita no mercado, não adianta idealizar.

A realidade está sendo o simples no mobile, não o contrário. Não vou me limitar a usar mobile quando estou em casa por exemplo. Enfim, temos mais opções, uma coisa não substitui a outra, até ajuda a complementar, onde o advento mobile trouxe o multi-touch para o notebook/híbridos, uma maravilha para navegar na internet, sem eliminar a precisão do mouse e conforto do teclado quando necessário, somado a ferramentas sofisticadas e produtivas inexistentes em mobile.

É normal, percebeu-se que o design de um Sistema também é um diferencial e com a “internet das coisas” nada mais normal que esse profissional esteja ganhando posição e algum destaque. Todavia é um crescimento natural, backend ainda tem muito espaço e não diminuiram as vagas de backend porque aumentaram as de front e sim que as de front cresceram por uma necessidade e as de back diminuiram por conta da economia do país. Não vejo uma relação direta.

[quote=PAmaranto]No meu ponto de vista atuar nas duas frentes é bem complicado… e aí? ser backend esta virando desvantagem?

abraços[/quote]Os de front também estão alí porque não são fãz de back e fazem muito bem o que fazem. É isso que forma um time, ambos se completam. Sempre haverão os polivalentes, mas estes são raros e normalmente só alcançam um “muito bom” em ambas as frentes, nunca um “excepcional”.

No final das contas não é motivo pra se preocupar, principalmente se você não gosta ou não sabe desenvolver em front. Talvez a próxima geração já tenha que encarar outros desafios dependendo do andamento da tecnologia… Nunca se sabe pra onde os geradores de códigos podem evoluir e os profissionais de back ficarem obsoletos… Eu desconfio muito que fiquemos obsoletos, mas não me arrisco a dizer “JAMAIS”.

Abs ;)[/quote]

Os Geradores de código podem parecer milagrosos quando colocados em uma situação generica e comuns, já em situações especificas são mais complicadores do que facilitadores, se analisarmos bem, os frameworks que temos hoje nada mais fazem do que abstrair da melhor forma possivel problemas genéricos.Além disso você teria que aprender o funcionamento do seu gerador e cada componente, o que não deixa de ser uma “Linguagem” só que bem mais engessada. Sei que dizer JAMAIS , é bem arriscado mas acredito que se encaixa bem nesse contexto rsrs…

Eu também acredito nisso… :smiley: Só não me arrisco a dizer… rsrsrsrs…