Modelo de maturidade para metodologias ágeis

Li um artigo que propõe um modelo de maturidade para metodologias ágeis, com o objetivo de avaliar se determinada organização que se diz adpéta aos métodos ágeis realmente é, e o quanto estes métodos estão consolidados na organização. O que vocês acham desta idéia?

Você poderia disponibilizar o link, caso exista, do artigo que você leu sobre esse assunto??

[]'s.

Eu recebi o artigo de um professor meu, tenho ele em formato pdf em minha máquina. Existe alguma forma de disponibilizá-lo aqui no forum?

É só vc anexar o arquivo a mensagem.
Ao clicar em responder, abaixo da area onde digita-se a mensagem, clique em Attachments.
Dae é so anexar e disponibilizar pra galera aki

Segue anexo o artigo

Eu vou dar uma lida no PDF pra entender melhor. Por ora, ouvi dizer que existem empresas que utilizam o modelo de maturidade do CMMI usando metodologias ágeis.

Considerando-se a possibilidade de eu estar falando besteira, mas, definir modelos de maturidade não vai exatamente contra a idéia do desenvolvimento ágil?

Cara, eu não sou muito conhecedor dos modelos de maturidade, mas pelo que eu ouvi dizer, tanto faz qual o processo que você usa, pois o modelo não avalia o processo em si, mas se está bem implantado na empresa e em que nível.

Acho que cumprimento de prazo, produtos entreguem com qualidade e clientes felizes são os melhores meios de avaliar uma empresa.
:wink:

Concordo plenamente com vc !!!

Pelo pouco que vi, ele avalia e certifica a maturidade dos processos de desenolvimento de um projeto em uma empresa, porém um dos pontos das metodologias ágeis é focar nas pessoas e não nos processos, certo?

[quote=Luiz Aguiar]Acho que cumprimento de prazo, produtos entreguem com qualidade e clientes felizes são os melhores meios de avaliar uma empresa.
;)[/quote]
Também concordo. Mas tipo, acho que certos casos, para se ter qualidade em um produto, é preciso ter processos bem definidos. Principalmente quando se trata de manutenção de produtos. Pois assim pode-se diminuir o valor gasto na manutenção e o tempo de desenvolvimento. Aí sim, teremos clientes felizes porque vão ter menos gastos e atualizações entregues mais rapidamente…

[]'s.

A primeira impressão é que seria uma contradição a elaboração de modelo de maturidade para metodoligas ágeis, mas o conceito de maturidade é de avaliar o quanto os processos existentes estão enraizados na empresa. Pelo que entendi, o maior objetivo do autor é obter uma forma de avaliar se uma empresa que diz utilizar a metodologia ágil realmente a utiliza e com que maturidade. Mas como fazer esta avaliação em uma metodologia que visa utilizar o mínimo possível de documentação formal, pois os métodos de avaliação do CMMI e MPS.BR são em cima de documentação.

processo bem definidos é mto sugestivo… com MA temos processos bem definidos e o maior exemplo é o produto entreguem a cada iteração…

Sober maturidade ela é só uma moral a mais para que o cliente confie na empresa de primeira, ou para licitaçoes publicas…
fora isso é só burocrafia…

posso ter milhares de processos bem definidos e não entregar software funcionando com qualidade.
acho que na prática, os modelos de maturidade focam a “papelada” e não garantem a satisfação do cliente.
Concordo com o Luiz, cliente feliz é o melhor termômetro. :slight_smile:

Não encontrei o nome do autor mas me parece ser um brasileiro, já que referencia papers em português. Não li o paper mas a idéia em si não é nova ou originária deste, existem alumas pessoas realizando trabalhos nesta áre há alguns anos. A primeira vez que ouvi o termofoi de Ross Pettit, e seu artigo teve até uma matéria no InfoQ.

http://www.agilejournal.com/component/option,com_magazine/func,show_article/id,44/

Basicamente, como qualquer outra proposta de modelo de maturidade, acredito que venha com a melhor das intenções mas só vá causa extremos estragos.

[quote=pcalcado]
Basicamente, como qualquer outra proposta de modelo de maturidade, acredito que venha com a melhor das intenções mas só vá causa extremos estragos.[/quote]
O que eu queria ver mesmo é como alguém consegue associar níveis de qualidade aos níveis de maturidade. :slight_smile:

Rafael:

“Exatamente contra” é muito forte, mas realmente não há sinergia entre as duas idéias.
O modelo proposto no artigo parece refletir isso. Li o artigo rapidamente e notei algumas
propostas que fogem bastante daquilo que se entende como ágil. Exemplos:

No ítem 4, o único “aspecto fundamental” que dá para considerar num contexto ágil
é o último, da disciplina, e mesmo assim falta um esclarecimento para diferenciar disciplina
necessária e motivada em oposição a um esquema de comando & controle onde
manda quem pode, obedece quem tem juízo.

O aspecto de “expertise” prévio no domínio da aplicação não procede, pois o conhecimento
vai se construindo no decorrer do projeto, e o de conhecimento da tecnologia, apesar de
altamente desejável, esquece que tecnologia muda permanentemente.

Há outros itens que precisariam ser esclarecidos, como “reuso sistemático” (já vi muito trabalho
desnecessário sendo feito em nome do reuso), teste unitário independente (XP ficaria fora
neste modelo) e o uso de métricas de processo (que podem descambar para vícios típicos
das metodologias frágeis).

Finalmente, quem é o autor ? No pdf, não aparece.

Espero ter contribuído,

Jorge