Mercado no Brasil sem foco?

Pessoal, estou afastado do mercado desde julho de 2016, e venho observando cada vez mais as vagas de programação (web principalmente) exigindo absurdos de conhecimentos.

Outra característica que venho notando é a forma de contratação ser em sua maioria PJ e salários até considerados baixos, cheguei a ver na apinfo e no inofjobs vagas em torno de R$ 1.000,00 PJ.

Sempre trabalhei CLT e até o momento vinha me atendendo bem, porém com relação a aumento de salário creio que PJ está cada vez mais difundido e nos “forçando” migrar para essa forma de contratação.

Atuo na área desde 2007, agora que estou desempregado mando currículo e até sou contatado, principalmente por consultorias, mas quando entramos no assunto “pretensão” o contato para por aqui :joy:

Gostaria da opinião de vocês, pois confesso que estou além de desanimado, meio perdido em qual plataforma seguir, pois ainda existe a questão de generalismo x especialização remetendo fortemente a um ditado dizendo “Querem um super homem pelo preço de um chapolin colorado”.

Siga a plataforma relacionada a vagas que paguem melhor e tenham demanda na sua regiao.

Você fez certo em não aceitar ganhar pouco, não compensa, melhor arrumar freelance enquanto não acha algo bom.

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Obrigado, realmente jogar no lixo quase 10 anos de experiência mesmo passando por uma situação difícil não dá.

É por isso que tantas “consultorias” e até startups usam e abusam dessa condição, já que muitos profissionais iniciantes aceitam qualquer salário e prostituem cada vez mais essa área infelizmente.

Complicado essas coisas, e o pior é que as empresas tem dinheiro pra pagarem bem um bom funcionário. Não sei porque, mas ainda preferem contratar um profissional com menos qualificação e pagar menos do que contratar um mais qualificado e pagar mais.

Tenho vários conhecidos que estão indo pra fora do Brasil, e eu pretendo ir logo logo também.

Procure uns freelas gringo, quem sabe não acha uma empresa que já paga o visto. Se vc for bom em algorítimos, e tiver um ingles bom, tente a toptal (https://www.toptal.com/) é uma empresa de freelance, mas funciona de uma forma diferente. A TopTal possui várias empresas afiliadas (ou clientes), vc participa de um processo seletivo por ela, no momento que vc consegue entrar pra TopTal, vc tem acesso a todos os jobs disponiveis pra ela, dificilmente fica sem job, e o melhor de tudo, receber em dolares.

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O mercado de java está aquecido aq em sampa :wink:
Porém hoje, o profissional poliglota e full stack está sendo mt mais bem visto.

Qual linguagem que você é mais fluente?

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@igor_ks obrigado pela dica, vou fuçar sim.

@lelodois entendo que full stack é bem visado, mas algumas vagas até demais, veja um exemplo da realidade…

http://www.infojobs.com.br/vaga-de-desenvolvedor-full-stack-pleno-em-sao-paulo__5284912.aspx

Perceba no “A combinar” logo no topo…

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Haha, chega a ser engraçado até:

Exigências

  • Banco de dados: Caché, DB2, Firebird, Informix, Interbase, Oracle, PostgreSQL, SQL Server, Sybase
  • Programação: Java, JavaScript, jQuery, MATLAB, VB.Net, R, Ruby, HTML, PHP, Erlang, Python, Cuda extensions, ASP, C, C#, ASP.Net, C++, COBOL, CSS, C+, Dot Net
  • Gráficos/Web: Pixia, Inkscape, Paint Shop Pro, Macromedia Freehand, Macromedia Flash, Macromedia Fireworks, Macromedia Dreamweaver, GIMP, CorelDraw , Blender, Adobe Photoshop, Adobe Ilustrator, 3ds Max, Expression Web
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Sou da opinião de estudar inglês até ser fluente e tentar um trabalho fora do Brasil (incluindo trabalho remoto). Na região onde moro também é um desânimo, empresas que pagam pouco e exigem muito. Atualmente estou trabalhando com Progress OpenEdge, que é uma linguagem que agrega muito pouco no meu currículo. Minha situação profissional também não está muito boa…

Atualmente estou me focando em aprender inglês, e se um dia eu chegar a ser fluente então vou me dedicar a aprender alguma linguagem que esteja com alta demanda ao redor do mundo.

Boa sorte na sua jornada.

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Nível pleno ainda :joy:, imagine o que vão pedir pra Sênior

Seria cômico se não fosse trágico…

O que percebo com relação a boas vagas, a maioria é pelo QI (quem indica), principalmente em empresas grandes, mas mesmo empresas de grande porte optam por “terceirizar” a equipe de desenvolvimento, reduzindo custos e jogando nas costas de “consultorias” (até por questões contratuais também é bem mais vantajoso), e ai já viu…

Também estou nessa fase @jonas.cant, estou pegando firme no inglês que é minha maior dificuldade e logo estando “afiado” vazo daqui.

Quanto à questão de linguagem em alta demanda, imagino que fora do Brasil todas tem seu espaço, e sugiro você já ir focando em alguma logo (e o segmento também é importante), assim você já chega na gringa mostrando conhecimentos…

A vantagem dos gringos é realmente saber quem quer contratar e conhecer da área e não jogar pro RH ou um “gerente” que não sabe nada da área como no Brasil…

Sucesso pra você também

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Galera, estou no meio da faculdade e não consegui nem um estagio ainda, sigo mais a linha full stack. Gostaria de saber a opinião de vocês: qual é o melhor caminho para quem ainda não pode sair do pais?

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Concordo. Só pra complementar minha resposta anterior, também é uma boa manter o LinkedIn atualizado. Esses dias uma mulher de Chicago me adicionou e entrou em contato comigo pelo LinkedIn querendo saber se eu estaria interessado numa vaga que a empresa onde ela trabalha estava oferecendo.

Era vaga pra desenvolvedor Java Sênior. Infelizmente não sou fluente em inglês e meu conhecimento em Java é pouco, senão eu poderia tentar. Inclusive a empresa pagaria todos custos com o visto H1B que é utilizado por profissionais “importados” lá nos EUA.

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Cara, tenta nube e ciee para quem ainda está na facu são boas portas, mas tenha em mente, estágio geralmente se paga para trabalhar, mas acaba sendo uma baita experiência se houver dedicação…

Meu caso por exemplo, passei por esses portais, que geralmente possuem vinculos com instituição de ensino…

Meu primeiro estágio foi em 2007 no segundo ano da facu, meu primeiro salário era de R$ 360,00 por 4 horas na época, quando chegou 2008 e a nova lei do estágio, que garante vale transporte e férias, a empresa (de grande porte por sinal) na época mandou todos os estagiários embora :joy:, mas nesse periodo entrei só sabendo html e sai de lá sabendo, html, js ,sql, java e coldfusion…

Boa sorte na sua busca

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Procure emprego em cidades vizinhas, mantenha seu currículo sempre atualizado junto às agências de emprego, procure se informar junto a colegas e professores sobre vagas nas empresas onde eles trabalham. Se você conseguir ser indicado, suas chances triplicam.

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Perseverança é a palavra chave para nós brasileiros, logo você consegue uma oportunidade legal, boa sorte.

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Cara desculpa a demora em responder, não vi sua pergunta, meu forte é php.

PHP tem a fama de chover freelance.

Desde que perdeu espaço pra apps nativas, web tá desse jeito mesmo, ladeira abaixo…

Isso no mundo todo, não é exclusividade do mercado brasileiro.

@javaflex realmente muito freela, o problema é a concorrência desleal (no Brasil), você cobra pela qualidade do seu serviço, o cliente não quer saber, vale a lei do mais barato infelizmente.

@pfk66 não creio que esteja ladeira a baixo, é que no Brasil além de sermos atrasdos tecnologicamente, seguimos “modinha” de mercado (e na maioria das vezes sem preparo para tal), hoje em dia tudo é app, mas isso também gera um “efeito rebote” se assim posso dizer, pois aumentasse a equipe para garantir a mesma versão de app para IOS, Android, Windows Phone, etc… muitos dirão que existe o Xamarin, e realmente ajuda e muito nesse processo, construindo tudo numa mesma linguagem (C#) e publicando em várias plataformas, mas mesmo assim ainda há limitações em comparação a apps nativas… confira nesse podcast interessante sobre o assunto

Ainda existe a questão de apps híbridas (phonegap, cordova), tentando mesclar os dois ambientes, o que depdendendo do projeto é bom ou ruim…

E ultimamente vem se falando em progressive web apps, outra forma de mesclar os ambientes… esse outro podcast fala sobre…

Web é um mundo de programação muito vasto, muitas pessoas limitam-se apenas na construção de sites, mas também existe rotinas backend (scripts/processos agendados), web services (rest e soap), web apis, serviços esses consumidos por qualquer dispositivo, inclusive apps…

você estava criticando as empresas com mentalidade de reduzir custos e agora está defendendo web pq ajuda a economizar com desenvolvimento?

Um tanto contraditório, não acha?

Não entendi o tal efeito rebote…

Neste caso seria justo então exigir vasto conhecimento dos programadores web.