Accenture mantém ritmo de contratações e planeja mais 3 mil para 2008

[quote=Deiverson]

Poxa, são exemplos de vida como o seu, que me fazem pensar o quanto é importante ter determinação, perseverança, garra, e nunca desistir do que você realmente deseja mesmo que o cenario atual não esteja tão favoravel como a gente quer, esses exemplos que me inspiram e revigoram minha energia…

Muito obrigado por compartilhar essa experiencia![/quote]

Pode ter certeza que só estou conseguindo caminhar porque a história de outras pessoas também me inspiraram.
Não tem ninguém na vida que não tenha passado por dificuldades para conquistar seus sonhos. Os próprios obstáculos da vida são uma forma de te testar, de provar para você mesmo se é realmente aquilo que você quer. É a vida dizendo: “- Ok garoto, vamos ver se você realmente quer isso!”
A diferença principal está em como lidamos com as dificuldades. Para mim não existe nada impossível. Até a morte tem solução.
E importantíssimo: nunca, nunca deixe alguém dizer que você não é capaz. E nunca permita seu coração acreditar nisso. Siga em frete, não pare.
No fim tudo dá certo. Se não deu certo ainda, é porque ainda não é o fim.

Saoj,

80% dos meus clientes vieram de indicações de amigos e 20% por “acidentes”…rsrsrs
Pra te explicar, vou te dar dois exemplos.

No trabalho que fiz para a copa do mundo, eu caí de paraquedas. Vejam só:

Tem um amigo que trabalha com edição de vídeo. E ele é muito bom.
Em 2006 ele havia ido com o Governador de Goiás para a Asia acompanhar a equipe de vídeo do governador. Na volta, ele conheceu um alemão, que vivia no Brasil, dono de um instituto chamado Consciência (um centro de linguas alemãs). Esse cara, por acaso, também trabalha com artistas e estes artistas (alemãos e brasileiros) estavam juntos, criando uma mostra sobre a história do futebol, desde o tempo que foi inventado a bola até os dias atuais, para fazer uma apresentação na Copa do Mundo de 2006. Esse amigo meu então fechou um trabalho de edição de vídeo com esse alemão. O trabalho ia bem até o momento em que eles precisaram fazer algumas animações e montar um DVD com esses vídeos. Como ele só sacava de edição de vídeo e nada de Flash, ele me ligou, pois se lembrou que eu mexia um pouco com flash e me colocou no projeto.
Nesse trabalho eu fiz as animações (mais de 50), integrei com os vídeos e criei um DVD com autorun. Esse instituto havia fechado com o governo alemão para exibir essas animações em um telão e as obras dos artistas que ele agenciava em tendas que, segundo ele, seriam montadas ao lado dos estádios contando toda a história do futebol. Depois da copa do mundo, essas tendas passariam por alguns países da Europa.

No trabalho para o grupo Arkadis, foi mais estranho ainda.

Eu estava em uma loja de informática fazendo um serviço para a loja quando um cara do grupo Arkadis ligou e disse que eles havia comprado uma empresa no estado e iriam reformular o escritório. E precisariam projetar uma rede estruturada + ligação de centrais telefonicas deles. Como o dono da loja não sacava nada de redes e telefonia, ele me perguntou se eu sacava e se toparia participar. Disse que sim, ele me passou o contato do escritório do grupo em Goiânia e entrei na concorrência pelo serviço. Ganhei a concorrencia e fizemos o serviço. Para o serviço de telefonia, contratei um amigo que já mexia nessa área a muitos anos. E ficou tudo perfeito. O diretor responsável pela unidado aprovou com louvores o nosso serviço. Depois esse pessoal indicou para fazer um serviço no escritório da Anatel aqui em Goiânia. Mas esse eu não topei. Era algo muito problemático. E tinha gente que iria jogar os preços lá embaixo só para ganhar a concorrência.

Esses são apenas dois exemplos que aconteceram comigo.
Mas acredito que o ponto mais importante é o seu relacionamento.
Eu geralmente quando chego em um cliente eu quase não falo. Primeiro só escuto.
Escuto tudo o que ele tem pra falar, pra enteder um pouco do projeto e entender um pouco o psicológico do cliente.
Ver se consigo pegar algum tilt dele ou algum outro sinal. Só então começo falar e a tratar do negócio em si.
Sem falar que quando vou em um cliente eu gasto algumas horas estudando o negócio dele.
E não, nunca trato de valores e prazos no primeiro momento.

Realmente parabéns! Perguntei pois sempre tive a impressão de que ser consultor independente é muito legal mas tb muito instável. Hoje vc tem clientes/projetos, mas amanhã pode não ter.

Como tudo na vida, quanto maior a incerteza e o risco, maior a recompensa, e sua história mostra isso, que é possível se virar sozinho. Parabéns!

Trabalho na Accenture, sou programador Senior.
3 mil funcionários para 2008 eu acho um tanto quanto absurdo, pois, a empresa tem uma coisa que se chama “Desalocado”.

Desalocado é o projeto que vc esta alocado, termina, e vc nao tem para onde ir, entao, fica em casa de standby, recebendo normalmente o salario, aguardando sua RH direcionar vc para um novo projeto ( Esse esquema é da Fabrica da accenture / ATS ).

Já passei por uns 5 projetos, e, o principal mau de toda fábrica de software é MAKE MONEY acima de tudo.

80% dos funcionários tem menos do que 1 ano de experiencia, seja estag, JR ou Senior, como é pouco tempo na empresa, os projetos detem a ficarem descontrolados, na medida que, ou a pessoa não tem conhecimento tecnico suficiente, ou entao, a pessoa se desliga da empresa no meio do projeto.

Eu realmente acho o seguinte.

Na Accenture, sua hora para o cliente sai por volta de R$ 150,00 a R$ 250,00.
Se a empresa fosse menos ambiciosa e abrisse mais a mao, tipo, pagando melhor o funcionario, creio eu que, sim, os funcionarios entrariam com baixa experiencia, mas no decorrer dos anos e da carreiras, iriam atingir um nivel profissional adequado para o Alta Performance como eles chamam.

O que acontece é, o cara entre sem saber nada, e quando atingem um bom nivel profissional, se desligam da empresa para ganhar 50% ou ate 100% a mais no mercado a fora, seja CLT ou PJ.

Isso gera stress, pois, com uma equipe newba e prazos apertados, a tendencia de over time são constantes.

Irão contratar 3 mil mas não citaram quantos irão sair da empresa durante este periodo.

Estou trabalhando lá e garanto, não existe projeto para um numero full como estes de vagas.

Alias, conheços recursos JAVA que ficam ate 2 meses desalocados, nao sei se é por falta de projeto ou incopetencia da RH.

Marketing é tudo: posso dizer que vou contratar um bilhão de pessoas, porém a maioria é desqualificada.

Isto leva os clientes a acreditarem que o número absurdo de vagas é consequencia da qualidade do prestador e este támbem acaba caindo “na rede”, além de servir como desculpas para projetos atrasados.

Não estou dizendo que este é o caso, porém é uma tática de marketing muito antiga e amplamente utilizada.

Recomendo a leitura do livro:

Marketing Empresarial - 100 Dicas Para Valorizar de SADY BORDIN FILHO.

[quote=lavh]…vejo alguns por aí dizendo que as fábricas de software estão falindo por causa das metodologias ageis…francamente…sai de lah pq queria trabalhar com metodologias ageis…
[/quote]

Que interessante, onde você leu isso?

[quote=20andre][quote=Deiverson][quote=ddduran]enquanto eles pagarem 1,5 para estagiarios (bom salario para estagio), mas pagando 2k para um jr (aumentando só 500 reias o salario do coitado)
não vai preencher nem 1/10 dessas vagas :slight_smile:

ou vão colocar um monte de analista de excel (existe?) para desenvolver em ABAP, JAVA, etc…

ai ai coitada da unilever, entre outras grandes que para uma fortuna para a accenture[/quote]

Vc que pensa que não vão ser preenchidas, o mercado esta cada vez mais competitivo e esta foda conseguir emprego (ao menos aqui em Belo Horizonte to a 6 meses procurando, e olha que eu tenho pos-graduação em engenharia de software, experiencia em empresa cmmi-2, experiencia fora do Brasil, mas parece que isso não vale m3rda nenhuma, o sistema funciona na base do QI = Quem Indica), eu com esses 2K CLT estava muito feliz…

Minha esperança é a coisa melhorar para meu lado, quando eu tirar a bendita SCJP… Por que o bixu ta pegando agora… =/

[]´s[/quote]

Kara vc está moscando muito…Se teve força de vontade de trabalhar fora do Brasil, pq não fora do seu estado? já que ai as coisas não andam muito bem, que eu dúvido! Então migra para São Paulo ou outra capital que dê valor as suas qualificações![/quote]

E aproveitando o gancho do 20andre, você ainda tem outra opção o RJ, aqui tem empresas que estão quase contratando panfletistas para divulgar as vagas de desenvolvimento Java.

[quote=kirkgo][quote=Deiverson][quote=Luiz_Gustavo]Vix… deu medo de belzonte agora hein…
E pensar que já cogitei ir morar aí por causa de minha família (parte dela) que está aí.
Eu acho que 2k CLT no interior tá um bom salário… mas para uma cidade como São Paulo, é pouco.

[]'s[/quote]

Sei lá, talvez sua estrela brilhe aqui, todos os meus colegas estão contratados, eu é que to “cagadu de urubu” hehehehe, to tentando descobrir o que a vida quer de mim, colocando essas barreiras, talvez ela quer que eu não seja nunca contratado e invista na minha empresa, nas minhas ideias de negocios, não sei… a vida tem dessas coisas, né…

ou talvez eu devo estar com alguma “mandinga” ou “encosto”, preciso benzer… :lol: Seria engraçado se não fosse tragico, rs[/quote]

Eu já passei por isso. Ia de empresa em empresa, o pessoal olhava minhas qualificações e “ficava” de me ligar no dia seguinte. Desnecessário dizer que essa ligação nunca acontecia. Teve um caso que me deixou super grilado. Fui para uma produtora de software por aqui, me colocaram para finalizar um projeto que o pessoal tava tendo dificuldade. Fiz o serviço muito bem-feito. E quando terminou o projeto o gerente disse que a empresa não iria continuar comigo e veio com toda aquela ladainha… E não queriam me pagar pela finalização do projeto não… tive que ameaçar levar o cara na justiça pra ele acertar comigo. Isso me deu um desgaste do c@r#lho. Em outra empresa, o cara disse que não poderia me contratar porque achava uma sacanagem pagar um salário baixo para um cara com minhas qualificações.

Depois disso decidi trabalhar por conta própria. E tem dado certo.
Cheguei tentar a ficar seis meses dando treinamento em uma empresa. Mas não conseguia mais trabalhar para os outros.
Uma vez que tinha experimentado a liberdade, ficava pensando que eu estava lá na empresa fazendo o que eles queriam enquanto um mundo de oportunidades acontecia do lado de fora. Chutei o balde e pedi demissão. E não me arrependo.
Trabalho no conforto da minha casa. Quando é para fazer reunião com algum grupo de clientes uso uma sala de reuniões do escritório de um amigo que fica há duas quadras da minha casa.

E nesse tempo que estou trabalhando por conta própria, já prestei serviço pro grupo Arkadis (maior grupo de engenharia do mundo), fiz um serviço para um instituto alemão para a Copa do Mundo de 2006. Atualmente peguei um projeto de uma empresa com 75 representantes no Brasil e 15 no exterior e que seus produtos vão para as concessionárias da Ferrari, Lamborghini, Alfa Romeo, etc.

O que posso dizer é que as portas estão finalmente se abrindo.
Graças a Deus. Porque sofri muito na época que estava procurando emprego.
Tinha dia que não tinha 1 real para pegar ônibus para ir para as entrevistas. Tinha que ir de pé. [/quote]

Eu também já passei por cada coisa, que poderia escrever vários livros.

O segredo é esse: Desistir jamais!!!

[quote=pcalcado][quote=lavh]…vejo alguns por aí dizendo que as fábricas de software estão falindo por causa das metodologias ageis…francamente…sai de lah pq queria trabalhar com metodologias ageis…
[/quote]

Que interessante, onde você leu isso?[/quote]

E porque pensar em fabrica de software e metodologia agil em plataformas diferentes? Porque não ter uma FSW agil, movida a Scrum?!?

As FSW estão acabando pela ganancia dos “donos” colocarem muita gente nova pra projetos complexos, com prazos pequenos com GPs desorientados… simples!

[quote=rodrigoallemand]

E porque pensar em fabrica de software e metodologia agil em plataformas diferentes? Porque não ter uma FSW agil, movida a Scrum?!?

As FSW estão acabando pela ganancia dos “donos” colocarem muita gente nova pra projetos complexos, com prazos pequenos com GPs desorientados… simples![/quote]

Porque isso contraria o princípio básico de uma fábrica de software que é imitar uma linha de produção.

[quote=kirkgo][quote=Deiverson][quote=Luiz_Gustavo]Vix… deu medo de belzonte agora hein…
E pensar que já cogitei ir morar aí por causa de minha família (parte dela) que está aí.
Eu acho que 2k CLT no interior tá um bom salário… mas para uma cidade como São Paulo, é pouco.

[]'s[/quote]

Sei lá, talvez sua estrela brilhe aqui, todos os meus colegas estão contratados, eu é que to “cagadu de urubu” hehehehe, to tentando descobrir o que a vida quer de mim, colocando essas barreiras, talvez ela quer que eu não seja nunca contratado e invista na minha empresa, nas minhas ideias de negocios, não sei… a vida tem dessas coisas, né…

ou talvez eu devo estar com alguma “mandinga” ou “encosto”, preciso benzer… :lol: Seria engraçado se não fosse tragico, rs[/quote]

Eu já passei por isso. Ia de empresa em empresa, o pessoal olhava minhas qualificações e “ficava” de me ligar no dia seguinte. Desnecessário dizer que essa ligação nunca acontecia. Teve um caso que me deixou super grilado. Fui para uma produtora de software por aqui, me colocaram para finalizar um projeto que o pessoal tava tendo dificuldade. Fiz o serviço muito bem-feito. E quando terminou o projeto o gerente disse que a empresa não iria continuar comigo e veio com toda aquela ladainha… E não queriam me pagar pela finalização do projeto não… tive que ameaçar levar o cara na justiça pra ele acertar comigo. Isso me deu um desgaste do c@r#lho. Em outra empresa, o cara disse que não poderia me contratar porque achava uma sacanagem pagar um salário baixo para um cara com minhas qualificações.

Depois disso decidi trabalhar por conta própria. E tem dado certo.
Cheguei tentar a ficar seis meses dando treinamento em uma empresa. Mas não conseguia mais trabalhar para os outros.
Uma vez que tinha experimentado a liberdade, ficava pensando que eu estava lá na empresa fazendo o que eles queriam enquanto um mundo de oportunidades acontecia do lado de fora. Chutei o balde e pedi demissão. E não me arrependo.
Trabalho no conforto da minha casa. Quando é para fazer reunião com algum grupo de clientes uso uma sala de reuniões do escritório de um amigo que fica há duas quadras da minha casa.

E nesse tempo que estou trabalhando por conta própria, já prestei serviço pro grupo Arkadis (maior grupo de engenharia do mundo), fiz um serviço para um instituto alemão para a Copa do Mundo de 2006. Atualmente peguei um projeto de uma empresa com 75 representantes no Brasil e 15 no exterior e que seus produtos vão para as concessionárias da Ferrari, Lamborghini, Alfa Romeo, etc.

O que posso dizer é que as portas estão finalmente se abrindo.
Graças a Deus. Porque sofri muito na época que estava procurando emprego.
Tinha dia que não tinha 1 real para pegar ônibus para ir para as entrevistas. Tinha que ir de pé. [/quote]

Parabéns e concordo com você. Desistir jamais.

Ai que está a diferença. Quando se pensa em linha de produção, vc acaba tendo muita gente pra frazer pouca coisa. Essa divisão quando feita pelo H. Ford é perfeita pra linha de máquinas, mas não se encaixou bem na construção de sistemas. Então porque não acabar com essa ideia de linha de montagem de software e implementar metodologias ageis nas fabricas?!?!? Por medo?!?!?

So para constar, liderava uma fabrica com 20 pessoas que faliu por motivos obvios: uma hora os projetos acabam e as pessoas ficam paradas. Criamos, então, um modelo de equipes de desenvolvimento e aplicamos Scrum em uma fábrica, mudando apenas um paradigma: na nossa Fantastica Fabrica de Softwares, não o testador, não há o arquiteto, não há o designer… todo mundo faz tudo, basta apenas tirar um post-it do quadro e trabalhar, tudo isso suportado por uma gerencia de configuração muito bem feita. Hoje, os projetos chegam e são divididos pelas equipes, com critérios definidos pela gerencia. Por exemplo: tem uma equipe mais senior e com skill de arquitetura que projeta inicialmente todos os sistemas e inicia a contrução. Depois de uma montagem mínima, ela repassa o desenvolvimento para outra equipe, de pessoas mais rápidas de desenvolvimento que, depois de desenvolver, cai numa equipe mais detalhada, pra rever o que ficou de erro e ajustes e assim por diante, até a entrega do software ao cliente…

Então, temos uma FSW agil ou não?!?

Ai que está a diferença. Quando se pensa em linha de produção, vc acaba tendo muita gente pra frazer pouca coisa. Essa divisão quando feita pelo H. Ford é perfeita pra linha de máquinas, mas não se encaixou bem na construção de sistemas. Então porque não acabar com essa ideia de linha de montagem de software e implementar metodologias ageis nas fabricas?!?!? Por medo?!?!?

So para constar, liderava uma fabrica com 20 pessoas que faliu por motivos obvios: uma hora os projetos acabam e as pessoas ficam paradas. Criamos, então, um modelo de equipes de desenvolvimento e aplicamos Scrum em uma fábrica, mudando apenas um paradigma: na nossa Fantastica Fabrica de Softwares, não o testador, não há o arquiteto, não há o designer… todo mundo faz tudo, basta apenas tirar um post-it do quadro e trabalhar, tudo isso suportado por uma gerencia de configuração muito bem feita. Hoje, os projetos chegam e são divididos pelas equipes, com critérios definidos pela gerencia. Por exemplo: tem uma equipe mais senior e com skill de arquitetura que projeta inicialmente todos os sistemas e inicia a contrução. Depois de uma montagem mínima, ela repassa o desenvolvimento para outra equipe, de pessoas mais rápidas de desenvolvimento que, depois de desenvolver, cai numa equipe mais detalhada, pra rever o que ficou de erro e ajustes e assim por diante, até a entrega do software ao cliente…

Então, temos uma FSW agil ou não?!?[/quote]

Seu modelo é funcional e melhor que a maioria das fábricas por ae, porém eu não o chamaria de agil apenas por esta breve descrição. Este modelo exige investimento em capacitação e bons profissionais, coisa que as empresas acreditam ser prejuizo.

Se você prestar atenção, na sua descrição do processo em nenhum ponto se encaixam os profissionais que as fábricas procuram, os famosos “code monkeys”, baratos e rapidos.

Calmae, né… eu não descrevi o modelo completo… mas te garanto que os conceitos de agilidade são aplicado de ponta a ponta na “fabrica”… e os Code Monkeys existem sim… mas eles vivem num cativeiro, vigiados de perto pelos seus mestres…

Ai que está o erro das fábricas: tocar os bons profissionais por code monkeys, baixar o custo da fabrica, pegar 10 projetos ao mesmo tempo, contratar um PMI certificado mas que nunca viu uma FSW de perto, entregar projetos ruins (quando há alguma entrega), perder o cliente e ir para o mercado novamente… não é isso que eu quero na minha empresa, acredite!

[quote=pcalcado][quote=lavh]…vejo alguns por aí dizendo que as fábricas de software estão falindo por causa das metodologias ageis…francamente…sai de lah pq queria trabalhar com metodologias ageis…
[/quote]

Que interessante, onde você leu isso?[/quote]

o Rodrigo da Aspercom jah disse isso várias vezes.

Li aqui pelo guj mesmo…

[]'s

Ai que está a diferença. Quando se pensa em linha de produção, vc acaba tendo muita gente pra frazer pouca coisa. Essa divisão quando feita pelo H. Ford é perfeita pra linha de máquinas, mas não se encaixou bem na construção de sistemas. Então porque não acabar com essa ideia de linha de montagem de software e implementar metodologias ageis nas fabricas?!?!? Por medo?!?!?

So para constar, liderava uma fabrica com 20 pessoas que faliu por motivos obvios: uma hora os projetos acabam e as pessoas ficam paradas. Criamos, então, um modelo de equipes de desenvolvimento e aplicamos Scrum em uma fábrica, mudando apenas um paradigma: na nossa Fantastica Fabrica de Softwares, não o testador, não há o arquiteto, não há o designer… todo mundo faz tudo, basta apenas tirar um post-it do quadro e trabalhar, tudo isso suportado por uma gerencia de configuração muito bem feita. Hoje, os projetos chegam e são divididos pelas equipes, com critérios definidos pela gerencia. Por exemplo: tem uma equipe mais senior e com skill de arquitetura que projeta inicialmente todos os sistemas e inicia a contrução. Depois de uma montagem mínima, ela repassa o desenvolvimento para outra equipe, de pessoas mais rápidas de desenvolvimento que, depois de desenvolver, cai numa equipe mais detalhada, pra rever o que ficou de erro e ajustes e assim por diante, até a entrega do software ao cliente…

Então, temos uma FSW agil ou não?!?

[…]

Calmae, né… eu não descrevi o modelo completo… mas te garanto que os conceitos de agilidade são aplicado de ponta a ponta na “fabrica”… e os Code Monkeys existem sim… mas eles vivem num cativeiro, vigiados de perto pelos seus mestres…

Ai que está o erro das fábricas: tocar os bons profissionais por code monkeys, baixar o custo da fabrica, pegar 10 projetos ao mesmo tempo, contratar um PMI certificado mas que nunca viu uma FSW de perto, entregar projetos ruins (quando há alguma entrega), perder o cliente e ir para o mercado novamente… não é isso que eu quero na minha empresa, acredite![/quote]

Pelo que entendo sua sugestão vincula o termo 'fábrica’ao ato de trocar o projeto de time. Não sei qual a diferença (que já não era tão clara) entre uma fabrica e uma consultoria (das bem ruinzinhas) neste caso.

Isso não é agilidade.

Num projeto ágil o time está preocupado em entregar o maior valor o mais rápido possível e reconhece o valor das pessoas. Se você troca o projeto de time durante ‘fases’ distintas está eliminando as pessoas mais valiosas dos seus projetos, as que já possuem contexto. Cada pulo que o projeto der entre as equipes será um desastre.

O seu exemplo de arquitetos (seja um ou o time todo) fazem o sistema de pois passam a bola já é muito utilizado e está nas estatísticas dos projetos que falham. Se você pressupõe que seus arquitetos eram iniciar o sistema para profissionais não tão bons continuarem você vai usar um BDUF e não design iterativo e evolutivo, porque os últimos da corrente não são bons profissionais.

Aliás… especialistas em arquitetura que passam para especialistas em implementação, que passam or especialistas em revisão… isso aí é waterfall, não? :wink:

Agora ainda que discorde de udo que falei me dia: qual anagem que se teria neste modelo que não tenho smplesmente alocando uma equipe msta, como é feito com muito sucesso hoje?

A ganancia ainda é o maior mau o ser humano.

Fora tudo isso que vcs falaram, uma parte da verdade é que nossa área é muito newba.

Pegue a engenharia civil por exemplo, as técnicas de contruções exitem a dezenas de séculos, deste antes de cristo, piramides do egito, maias, homens das cavernas etc…
Ou seja, o homem ja contruiu muito barraco que caiu na cabeça dele, até aprender a construir uma casa da forma correta.

Mas nossa área não, existem dezenas de linguagens, frameworks e agora o mercado esta voltado para testes, mas ainda continua dando pau em tudo.
Seguindo a idéia de engenharia cívil, ainda somos homens das cavernas, tentando fazer um barraco com folhas e gravetos.
Infelismente creio que não veremos uma metodologia 100% correta, onde tudo funciona.

Não sei qual é a melhor metodologia para se trabalhar, mas concerteza é aquela em que o funcionário trabalha com satisfação e é feliz com isso, tanto por realização propria quanto financeira.

Uma equipe feliz e unida concerteza trabalha muito melhor seja qual for o cenário.

Atualmente o Brasil é uma “India 2” no mercado de IT.
Multinacionais estão aproveitando que somos mão de obra barata, e mandando vários projetos para cá, ainda mais com algumas fábricas de softwares conseguindo CMMI nivel 5.

É hora de reformular a CLT e investir na área, senão, uma hora a fonte pode secar, aparecendo outro pais emergente com custos mais atrativos.

Eu concordo com isso tb, fazendo uma comparação, suponha que você ganhe 40/hora PJ, 6400 bruto por mês, você pagando seus impostos, contador, etc tem 5500 livre, se uma empresa te pagar 4000 bruto por mês sem benefícios ela vai estar gastando quase 8 mil com você!! e vai cair na sua conta menos de 3200!! é um absurdo como o governo ganha dinheiro nas nossas costas e não dá nada em troca como saúde, educação etc…

Na minha opinião para aqueles que ganham pouco a CLT é fundamental e necessária, mas para aqueles que tem salários maiores ela teria que ser revista mesmo para parar com essas gambiarras de PJ, CLT Cotas, Cooperativa etc…

IMO, se você vai passando o projeto entre equipes durante o ciclo, nada isso tem de método agil.

[quote=seiya]Atualmente o Brasil é uma “India 2” no mercado de IT.
Multinacionais estão aproveitando que somos mão de obra barata, e mandando vários projetos para cá, ainda mais com algumas fábricas de softwares conseguindo CMMI nivel 5.[/quote]
Essa história de que as empresas vem para cá porque somos bons programadores e mão de obra barata é furada. Essas empresas estão aqui porque a concorrencia interna é fraca, o Estado sustenta o mercado com licitações e fazer o trabalho errado (sem preocupação com qualidade) aqui é a mesma coisa que na Índia.