Adoro o conhecimento, mas odeio o ensino tradicional. Apenas eu?

[quote=rafael_jesus][quote=Orocildo]drsmachado, só para deixar claro, considero de grande relevância a formação acadêmica e concordo com a sua linha e discordo da linha do rafael_jesus, embora respeite. Todos nós sabemos que uma formação superior visa muito mais que preparar para usar ferramenta x ou y ou exercer(apenas) função x ou y. Meu questionamento é como poderia ser melhorado o ensino, mas não no sentido de “vamos protestar, abaixo MEC, melhores condições, mi mi mi”. É um pensamento muito mais “high level”, do papel do professor nos dias de hoje, qual o papel da tecnologia na educação, o ensino se adaptou a realidade que vivemos ? Ou está estagnado ? E por aí vai…(Embora o espaço esteja absolutamente aberto para uma discussão mais pontual)

A realidade é que a informação está aberta, livre, eu não preciso mais de um “mestre” que abra um ppt e fique vomitando “conhecimento” na minha cabeça, me olhando de cima para baixo se achando melhor que eu. Ainda tendo aquela visão binária : “Esse aluno é bom, interessado, esse tem futuro”, “Esse outro é medíocre, não sabe nada da minha matéria, é burro mesmo, péssimo aluno”. Hoje em dia acredito em um professor muito mais como um colega que se especializou mais em uma área e quer compartilhar com os alunos suas experiências e conhecimento do que como um “grande mestre sábio”. Já tive um professor com essa postura de orientador e impressionou-me o engajamento dos alunos, noventa por cento deles interessados debatendo com o professor, discordando, errando, discutindo sobre um assunto, trazendo coisas interessantes de fora da sala de aula para debater, indo além por conta atrás de pesquisas, criando iniciativas de projetos próprios etc. Enfim, me impressionei com a experiência que obtive com esse professor. Mas o por que disso ? Porque ele se postava muito mais como um orientador do que como um “grande mestre sábio” dono da razão e da verdade que ditava as coisas de cima para baixo: “O conteúdo é esse, a prova vai ser assim, cai isso, isso não cai. O trabalho vai ser esse, o assunto vai ser esse. Tiro nota x passou, menos que y rodou”.

Outro ponto, na mesma linha, é a questão de prova, essa visão da escola de um professor como carrasco, avaliador no estilo: “Foi bem é o cara, excelente aluno. Foi mal é burro, fraco”. É uma visão, ao meu ver, bastante pequena que minimiza e muito o papel da escola, do ensino etc.

Outro ponto mais voltado para a realidade de TI é a interação entre empresa e acadêmia. Ouvi de universidades que tem cadeiras voltadas para projetos, muitos deles executados dentro das empresas(como já ocorre em MSc e Phd, mas na graduação). Achei fantástico e segundo relatos a experiência é extraordinária, o engajamento dos alunos é de impressionar. Coisa que para o pensamento de muitos professores de universidades federais é um grande absurdo(minha mãe é professora de superior).

Emfim, são outros tantos diversos pontos e essa discussão é muito ampla e profunda. Mas foi bom que descobri que não é só eu que crítico do nosso modelo.

Uma excelente palestra sobre o assunto, quem tiver um momento para assistir, vale muito :


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As vagas para desenvolvimento estão cada vez mais exigentes, por isso que eu fico p da vida,

A questão é simples, as faculdades preparam para o mercado de trabalho?

Se não formam, pq colocam no mercado que formam e já sai preparado?..

As noções de orientação a objeto na minha turma é muito fraca, e das outras tbm

Outra coisa eu tenho um ano de área e quero recuperar o tempo em que estive fora dela, pra quem já esta nela e já possui um conhecimento alto ou já passou dessa fase de facul, é fácil falar…agora quem dorme 5 horas por dia, tem que resolver pepinos no trampo e ter que estudar uma coisa que vc não usa ai sim é osso…

Infelizmente a minha faculdade não me agrega valor nenhum no dia a dia de meu trabalho, mas nem de longe

Obrigado por respeitar minha opinião, eu só estou passando a minha experiência…

Abrcs,

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Lembro que na época que comecei a faculdade, os empregos da “moda” que hojem são .NET e Java, eram Visual Basic e Delphi… em certa aula de linguagem C um aluno chegou pro professor e falou… pow professor… C é muito chato… e quase ninguem usa! Pq agente não aprende Visual Basic ou Delphi… desse jeito como vou arrumar emprego?

E o professor respondeu:

  • Se você quer aprender visual basic ou delphi, tem muitos cursos bons de 1 semana. Posso inclusive te indicar alguns… mas você esta na faculdade para aprender os conceitos necessários para criar seu sistema operacional (e não aprender a usar windows ou linux), criar o seu compilador, criar sua linguagem de programação, etc

O curso que fiz foi ciência da computação… não sei se o curso de sistemas de informação puxa mais para o outro lado, pois lembro de um amigo que tinha aula de delphi e estava no terceiro ano de SI (isso foi em 2001).

[quote=Marky.Vasconcelos]Eu senti falta de estudar algumas coisas legais, mas também tem o fato que o professor precisa acompanhar a sala, e não são todos iguais.

Mas o que mais lembro por enquanto:

Aula de estatistica: O professor disse que aprenderiamos a resolver as probabilidades pela curva de Gauss por que integrar era muito dificil =/

Eu apoiaria a idéia de poder escolher as disciplinas a serem cursadas, ai eu tiraria administração e colocaria um de fisica por exemplo.[/quote]

Se eu pudesse trocar as minhas aulas de filosofia/administração por O.O ou fisica seria uma pessoa mais feliz! :stuck_out_tongue:

[quote=ramilani12]Problemas das nossas faculdades os professores são “by on the book”.
Nunca inovam a forma de repassar o conhecimento e nunca estao antenados como o mercado está evoluindo.

[/quote]

Faculdade é pra ganhar diploma, não conhecimento.

Como eu disse, o sistema de ensino no Brasil é deficitário e ineficaz, isso é fato. Onde já se viu, 9 anos de ensino básico (primário e fundamental), onde a criança entra com 6 anos e, sabendo ou não ler e escrever, vai passando até a 5ª série)?

[politic mode: on]
Depois disso, vão querer cobrar que o sujeito saiba escolher seus candidatos, que se previna contra doenças venéreas e gravidez precoce…
[politic mode: off]

Concordo que a informação está aí para quem quiser, aliás, sempre esteve, bibliotecas existem em todo lugar. Lê quem quer. Internet é assim.
Estes dias discutíamos sobre a regulamentação profissional e criação de conselho de classe (algo como CRM para TI). Lembro de ter sido criticado por dizer que tenho visto por aí empresas que deixam a formação em segundo plano, pois querem resolver problemas mais pertinentes, como falta de mão de obra.
É evidente que eu considero importante uma formação, porém, coisas como “empreendedorismo” (tive essa disciplina com um professor que, além de gago - nada contra - e que sequer possuía uma empresa. Ou seja, qual o know how de alguém que não empreendeu para falar sobre empreendedorismo?) deveriam ser substituídas por coisas mais inerentes, como física ou cálculo mesmo (aquele temido, dos cursos de matemática, física e afins).

Repito, linguagem de programação se aprende no dia a dia, mesmo que você faça todos os cursos da Caelum, Algaworks e correlatas em suas respectivas cidades, dificilmente encontrará uma arquitetura limpa. O padrão, em muitos lugares, é misturar padrões de maneira a não ter padrão, trabalhar com tecnologias defasadas, como delphi, struts 1, jsf 1 e coisas dessa natureza;

A formação acadêmica deveria ensinar a pensar por si próprios, baseando argumentos em bibliografias diversas. Não é só ler um livro, é ler vários, para ter opiniões distintas, contrapor idéias, aprender a questionar. Filosofia é, sim, necessária. Ler é preciso. Programar também.

Minha dica: existem algumas faculdades e cursos muito bons. A maioria é, no máximo, medíocre.
Se você quer ser um bom desenvolvedor, corra atrás. Estude novas linguagens de programação, leia livros técnicos, leia blogs de outros desenvolvedores e vejam o que eles estão desenvolvendo, participe de projetos open source, vá a conferências, participe de grupos de discussão, etc.

drsmachado, concordo com você, fazemos uma linha parecida.

cfred, concordo com você até a parte da interação acadêmia empresa. Aí é um tópico polêmico e bastante discutível, renderia uma thread só para esse assunto. Mas resumindamente, eu fazia a linha sua também, mas depois descobri que na prática existem muitos cases de sucesso entre as duas.

“…basta mostrar interesse, falar com o professor e participar, com certeza você vai aprender muita coisa com isso…”
“…Um projeto em que ele vai precisar “queimar neurônios”, saber muito cálculo, álgebra, ler artigos e livros em inglês…”

Bastante discutível. Converse com alunos de graduação que fazem IC. O que mais ouço falar é de muita matação, projetos enrolados, que não andam. O que mais vejo é aluno vindo de IC para estágios dentro de empresas e achando muito melhor. Não estou falando em certo ou errado apenas creio que seja algo bastante discutível.

E não se iluda com “Em uma universidade federal, a grande maioria dos professores são doutores e publicam trabalhos de relevância internacional sobre todo o tipo de assunto”. Cara, não acaricie o ego desses caras, tem muito professor sério e top mesmo que merece esse reconhecimento. Agora tem muitos aproveitadores que usam o status do cargo para tirar proveito para empresa própria, ganham trocentas bolsas do governo, sem falar que usam o recurso público para fazer seus mestrados e doutorados fora e depois vão dar aula no privado ganhando o dobro. Sem falar que muitas universidades federais são grandes repartições públicas com as mesma pecuinhas e politicagens de qualquer outra. Esse comentário é apenas um adicional, off topic, sem “war flames” como disse o amigo acima.

Tem algumas coisas que as pessoas não entendem, ou não querem entender, ou só vão entender com o tempo:
a) A faculdade não está lá para te formar para o seu primeiro emprego. Ela está lá para te formar para todos os seus empregos. Ou seja, não adianta estudar a última tecnologia da moda, você tem que estudar os fundamentos, que criam essas tecnologias. Pense que você deve bolar a ementa de um curso universitário, levando em conta que o aluno sairá dele 4 anos depois de entrar lá. Muitas tecnologias morrem nesse período, fazer um curso totalmente voltado ao mercado é suicídio. Além disso, a formação universitária deve ser abrangente, permitindo que você faça novas escolhas no futuro, isso é que chamamos de “mobilidade na carreira”. Você pode estar trabalhando com web hoje, querer usar mobile amanhã, ou quem sabe o que surgirá em 15 anos? Por isso é importante estudar um pouco além do que você está precisando em seu emprego atual.

b) Especialmente no caso dos fundamentos, nem tudo é interessante, nem fácil de estudar, nem imediatamente aplicável. Mas não significa que aquilo não seja importante. Já perdi as contas de quantas vezes na carreira fui salvo por saber os fundamentos, ou quantas vezes me surpreendi por um conhecimento que julgava “inútil” na faculdade se mostrar a salvação da lavoura. Já está virando minha marca registrada aqui (e digo isso muito antes de me tornar professor) dizer para as pessoas estudarem “computação” e não só a “linguagem java”. De usadores de frameworks o mercado está cheio, mas pessoas que realmente resolvem problemas precisam ir muito além disso.

c) Na sua vida, você não irá estudar apenas o que gosta, do jeito que gosta, mesmo dentro do mercado de trabalho. Por isso vemos tópicos aqui de gente querendo “sair da empresa pq pegou um projeto ruim”, ou desistindo da área de informática pq “agora só sobraram tarefas chatas no projeto”. Na faculdade é a mesma coisa. Você deve se adaptar, e achar o jeito que gosta de estudar. Não gosta de ouvir o professor falando? Ótimo, não preste atenção, mas corra atrás com livros. Ou leia-os antes e leve dúvidas para sala. Preferiria uma abordagem mais prática? Bole um projetinho pessoal (eu faço muito isso), e vá tirar dúvidas com o professor. E, claro, as vezes vai existir aquele professor ruim, que você deverá engolir com farinha, assim com de vez enquando numa empresa você vai ter um colega mala ou, pior ainda, um chefe mala.

Mas te vira, o papel de estudar é seu.
Cabe à você usar da melhor maneira possível os recursos que a faculdade oferece.

[quote=drsmachado][quote=Luiz Augusto Prado]Nossa amigo… tava pensando nisso ontem antes de dormir.
Mas não falo quanto ao conteúdo dado, mas da obrigatoriadede da presença.
O conteúdo, podemos aprender por livros, cursos, videos professores particulares, ajuda de amigos…
A presença é interessante pra conhecer pessoas com os mesmos interesses. E só.
Eu levo mais de 1 hora no transito só para ir à faculdade.
Bom que existem cursos à distância. Mas no meu caso, matemática, não existe curso a distância na Federal.,

Se existir alguma faculdade de matemática a distância, por favor me digam onde.
To disposto air apenas para fazer as provas das disciplinas.

Quando perguntei por que ao meu coordenador de curso, ele disse que o MEC impões isso.
Com tanto escandalo de corrupção estourando no Brasil, pergunto:
Quantos são os envolvidos que recebem propinas de donos de empresas de transporte, escolas e faculdades que pagariam por uma lei estúpida destas?
Pramim essa “conspiração” é muito real.
A educação no Brasil é uma farça.

[/quote]
Camarada, não sei não, mas se quer ir apenas para prestar as provas, por que não verifica a possibilidade de exame de proficiência? Até onde sei, a maioria das instituições empregam tais exames.
É o que pretendo fazer na próxima graduação que eu for fazer.[/quote]

Os exames de proficiência tem suas condições impostas por cada faculdades.
Algumas só permitem o exame em até em 3 disciplinas.

É interessante pelo trabalho em grupo, pelo contato com o professor e também pelo networking. As pessoas tendem a subestimar a importancia de “conhecer gente com o mesmo interesse”. Acho que esse “só” é um dos pontos mais importantes.

[quote=Luiz Augusto Prado]Quando perguntei por que ao meu coordenador de curso, ele disse que o MEC impões isso.
Com tanto escandalo de corrupção estourando no Brasil, pergunto:
Quantos são os envolvidos que recebem propinas de donos de empresas de transporte, escolas e faculdades que pagariam por uma lei estúpida destas?
Pramim essa “conspiração” é muito real.
A educação no Brasil é uma farsa. [/quote]

O Brasil é um dos países que está mais adiantado no quesito “educação à distância”. Não tem nada de conspiratório aí. O MEC já prevê essa modalidade e já temos muitas universidades, em especial as particulares, adotando.

Você tem que pensar que, no quesito educação, as coisas demoram mesmo a evoluir. É necessário haver concientização, por parte do aluno, dos pais do aluno, dos professores e do contratador que novos modelos de ensino são tão bons quanto os modelos atuais. É necessário haver treinamento e amadurecimento nessa modalidade de ensino por parte dos professores e da instituição de ensino (treinamento, compra de infra-estrutura - seja para gravar os vídeos ou de rede, tempo para autorar as aulas).

Não estamos falando somente em ter um curso “bom ou ruim”, mas em compremeter a carreira do indivíduo e o nome da instituição.

Quantos contratadores por aí você acha que não vão simplesmente descartar seu currículo ao ver que o curso é a distância? Quanta gente aí ainda não confia nessa modalidade de ensino? Mesmo universidades americanas são bastante restritivas quanto à cursos a distância. Stanford começou a adotar isso agora, e ainda assim, para cursos complementares, o que faculdades como a PUC já fazem há muitos anos. Harvard permite que você assista as aulas, mas não permite que você tire diploma a menos que faça o curso presencial.

Então, não se impressione se as faculdades ainda não estão investindo nessa modalidade de ensino. A Positivo, aqui em Curitiba, está investindo cada vez mais em cursos à distância e já recebe críticas.

Eu acho esse “corrupcionismo conspiratório” um dos grandes males do brasileiro. Nós queremos ver corrupção em tudo, e acabamos fechando os olhos para os reais problemas e adotando uma postura passiva.

[quote=Marky.Vasconcelos]Eu senti falta de estudar algumas coisas legais, mas também tem o fato que o professor precisa acompanhar a sala, e não são todos iguais.

Mas o que mais lembro por enquanto:

Aula de estatistica: O professor disse que aprenderiamos a resolver as probabilidades pela curva de Gauss por que integrar era muito dificil =/

Eu apoiaria a idéia de poder escolher as disciplinas a serem cursadas, ai eu tiraria administração e colocaria um de fisica por exemplo.[/quote]

Eu faria exatamente o contrario… O que adianta gostar de fisica se a mesma não tem valor no mercado?!

Ter ou não “valor no mercado” depende é do mercado que você quer atuar.
Com certeza seria uma boa se você quiser fazer concurso para Petrobrás.

Alguém que vá para web poderia abrir mão de cálculo para estudar mais a fundo redes, por exemplo.

[quote=luistiagos][quote=Marky.Vasconcelos]Eu senti falta de estudar algumas coisas legais, mas também tem o fato que o professor precisa acompanhar a sala, e não são todos iguais.

Mas o que mais lembro por enquanto:

Aula de estatistica: O professor disse que aprenderiamos a resolver as probabilidades pela curva de Gauss por que integrar era muito dificil =/

Eu apoiaria a idéia de poder escolher as disciplinas a serem cursadas, ai eu tiraria administração e colocaria um de fisica por exemplo.[/quote]

Eu faria exatamente o contrario… O que adianta gostar de fisica se a mesma não tem valor no mercado?![/quote]

O que tem valor é o profissional não a profissão, e gostar da sua profissão é um dos requisitos para se dar bem financeiramente. Se voce gosta de física a probabilidade de se dar bem é maior do que fazendo direito (se voce nao gosta). Voce nao vai conseguir ganhar dinheiro se nao gostar do que faz. E passar o dia, e a vida, fazendo o que gosta, pode ser bem mais compensador do que todo o dinheiro hipotetico que voce ganharia.

É interessante pelo trabalho em grupo, pelo contato com o professor e também pelo networking. As pessoas tendem a subestimar a importancia de “conhecer gente com o mesmo interesse”. Acho que esse “só” é um dos pontos mais importantes.
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Sim, é muito importante.
Mas o contato não depende de um vinculo com a faculdade.
Com os recursos que temos e sem a obrigatoriedade de nos encontrarmos fisicamente podemos poupar tempo.

[quote=ViniGodoy]
Eu acho esse “corrupcionismo conspiratório” um dos grandes males do brasileiro. Nós queremos ver corrupção em tudo, e acabamos fechando os olhos para os reais problemas e adotando uma postura passiva.[/quote]

Por exemplo esse ultimo caso de corrupção que mais se fala na TV.
O que você sugere se tudo terminar em Pizza?

Vou procurar saber mais sobre os cusos da Positivo.

[quote=Luiz Augusto Prado]Por exemplo esse ultimo caso de corrupção que mais se fala na TV.
O que você sugere se tudo terminar em Pizza?
[/quote]

Quando falo que “corrupcionismo” é nocivo, me refiro ao fato de deixar as pessoas achando que tudo está relacionado a corrupção, que tudo é ruim, que tudo não tem jeito, e que tudo no Brasil é pior que nos outros países.

[quote=ViniGodoy][quote=Luiz Augusto Prado]Por exemplo esse ultimo caso de corrupção que mais se fala na TV.
O que você sugere se tudo terminar em Pizza?
[/quote]

Quando falo que “corrupcionismo” é nocivo, me refiro ao fato de deixar as pessoas achando que tudo está relacionado a corrupção, que tudo é ruim, que tudo não tem jeito, e que tudo no Brasil é pior que nos outros países. [/quote]

Eu acredito que nossos problemas sociais tem soluções.
O que pensar quando vemos problemas que são criados para se vender facilidades?
É evidente que se uma cidade com trânsito, saúde, educação, clima e segurança estão desorganizados, é porque estamos diante de governantes corruptos.
Os problemas que estão surgindo hoje já foram discutidos a vários anos.

Sugiro uma lida nisso:


Aldous Huxley faz um alerta sobre a sociedade de consumo:

E o que foi feito para mudar esse caminho?
Eu acredito que a nossa população pode ser mais feliz, mas vai depender da ação de todo mundo junto e coordenado.

Editado.

Estava desviando o assinto do topico.

Mas é isso mesmo que faço, ViniGoy, respondo a chamada e vou embora, não preciso de professor. Alguns me interpretam mal acreditando que sou arrogante ou coisa do gênero. Longe disso, mas não tenho porque explicar para eles o que esta por trás dessa postura.

[quote=rafael_jesus][quote=rmendes08][quote=rafael_jesus]Só para esclarecer, eu não disse que os professores não são bons,

O problema é que o que agrega na vida de um Analista e Desenvolvedor de Sistems saber de matérias como,

Filosofia, Circuitos Lógicos, e outras papagaiadas…

Ex eu tenho aula de Interface Humano Computador e tenho que estudar coisas tipo,

O que é memória dedutiva, o que é sensação, princípios de Gestault (nem sei se é assim que se escreve)…

Enfim, todo programador/desenvolvedor sabe o quanto temos que estudar e se ferrar para entender e poder até passar conhecimento no mundo de programação,

E não dá pra perder tempo com matérias obsoletas, pelo menos pra min na posição que me encontro hoje,

Mas vai da pegada de cada um e da facul de cada um…

Facu boa = FIAP, INFNET…

Abrcs[/quote]

Eu mesmo, não aprendi 1 linha de Java na faculdade.[/quote]

E vc acha isso bom?

Não viu uma linha de código em Java vc acha isso bom???

E a minha visão é limitada???[/quote]

Na minha Faculdade também só vejo C e agora C++, e muita teoria. Mas não acho isso nem um pouco ruim. Acharia ruim se tivesse aprendido a programar em java, e pegar as coisas todas prontas. Prefiro aprender na faculdade uma linguagem mais “simples” como C, e sozinho ou por meio de cursos estudar as tecnologias atuais, por exemplo JAVA.

[quote=douglas_arantes][quote=rafael_jesus][quote=rmendes08][quote=rafael_jesus]Só para esclarecer, eu não disse que os professores não são bons,

O problema é que o que agrega na vida de um Analista e Desenvolvedor de Sistems saber de matérias como,

Filosofia, Circuitos Lógicos, e outras papagaiadas…

Ex eu tenho aula de Interface Humano Computador e tenho que estudar coisas tipo,

O que é memória dedutiva, o que é sensação, princípios de Gestault (nem sei se é assim que se escreve)…

Enfim, todo programador/desenvolvedor sabe o quanto temos que estudar e se ferrar para entender e poder até passar conhecimento no mundo de programação,

E não dá pra perder tempo com matérias obsoletas, pelo menos pra min na posição que me encontro hoje,

Mas vai da pegada de cada um e da facul de cada um…

Facu boa = FIAP, INFNET…

Abrcs[/quote]

Eu mesmo, não aprendi 1 linha de Java na faculdade.[/quote]

E vc acha isso bom?

Não viu uma linha de código em Java vc acha isso bom???

E a minha visão é limitada???[/quote]

Na minha Faculdade também só vejo C e agora C++, e muita teoria. Mas não acho isso nem um pouco ruim. Acharia ruim se tivesse aprendido a programar em java, e pegar as coisas todas prontas. Prefiro aprender na faculdade uma linguagem mais “simples” como C, e sozinho ou por meio de cursos estudar as tecnologias atuais, por exemplo JAVA.[/quote]

A questão não é se é Java, C++ ou qualquer outra linguagem. A questão é que uma lista encadeada é uma lista encadeada independente da linguagem, algoritmos de ordenação, árvores, autômatos, compiladores … Ou seja, se a base teórica é boa (na verdade, nem precisa ser tão boa assim, se tiver a mínima base), aprender uma tecnologia nova ou uma ferramenta é relativamente simples.

Já ouvi casos de pessoas que foram dispensadas em seleção de estágio porque quando pediram para implemetar ordenação de arrays em Java, tiveram a cara de pau de chamar Arrays.sort().

“Já ouvi casos de pessoas que foram dispensadas em seleção de estágio porque quando pediram para implemetar ordenação de arrays em Java, tiveram a cara de pau de chamar Arrays.sort()”

KKKKKKKKKKKKKKKKKK