As faculdades se rendem à Microsoft

Faculdade deveria dar uma base para utilizar a tecnologia que acharmos melhor. Se essa galera não consegue nem descrever o que é um filesystem depois de formado é preocupante, e olha que tem faculdade ai q não é mole não.

Agora uma faculdade adotar todo um stack de software cujo fonte não está disponível não é produtivo (e ainda tem o vendor lock-in). Porém podemos falar de faculdades onde o nivel da turma é tão baixo que nem o basico do Minix eles vão entender, nesse caso tem que empurrar o mouse e, assim, o camarada acessa o facebook durante as aulas ou usa o msn. Engraçado que com Ubuntu ou outro sistema similar o cara vai ter as mesmas “facilidades” mas ai vc não conseque pegar o tecnico para dar manutenção em algo que existe usar “o console” e ai ja viu.

Mas é possivel falar dessas coisas sem parecer xiita, mas é bem dificil.

[quote=peczenyj]Faculdade deveria dar uma base para utilizar a tecnologia que acharmos melhor. Se essa galera não consegue nem descrever o que é um filesystem depois de formado é preocupante, e olha que tem faculdade ai q não é mole não.

Agora uma faculdade adotar todo um stack de software cujo fonte não está disponível não é produtivo (e ainda tem o vendor lock-in). Porém podemos falar de faculdades onde o nivel da turma é tão baixo que nem o basico do Minix eles vão entender, nesse caso tem que empurrar o mouse e, assim, o camarada acessa o facebook durante as aulas ou usa o msn. Engraçado que com Ubuntu ou outro sistema similar o cara vai ter as mesmas “facilidades” mas ai vc não conseque pegar o tecnico para dar manutenção em algo que existe usar “o console” e ai ja viu.

Mas é possivel falar dessas coisas sem parecer xiita, mas é bem dificil. [/quote]

É verdade. tenho percebido isso.

[quote=Jesuino Master][quote=peczenyj]Faculdade deveria dar uma base para utilizar a tecnologia que acharmos melhor. Se essa galera não consegue nem descrever o que é um filesystem depois de formado é preocupante, e olha que tem faculdade ai q não é mole não.

Agora uma faculdade adotar todo um stack de software cujo fonte não está disponível não é produtivo (e ainda tem o vendor lock-in). Porém podemos falar de faculdades onde o nivel da turma é tão baixo que nem o basico do Minix eles vão entender, nesse caso tem que empurrar o mouse e, assim, o camarada acessa o facebook durante as aulas ou usa o msn. Engraçado que com Ubuntu ou outro sistema similar o cara vai ter as mesmas “facilidades” mas ai vc não conseque pegar o tecnico para dar manutenção em algo que existe usar “o console” e ai ja viu.

Mas é possivel falar dessas coisas sem parecer xiita, mas é bem dificil. [/quote]

É verdade. tenho percebido isso.[/quote]

Eu também tive esse entendimento do objetivo deste tópico.

[]'s

[quote=Jesuino Master][quote=maior_abandonado]

… [/quote]

Se focar a tecnologia que não depende de uma empresa em sí é interessante.

Quando passamos a ensinar tecnologia de uma instituição alvo, estamos simplesmente favorecendo ela…
[/quote]

vou dar um exemplo: pensa naquela situação onde o professor vai ensinar a obter os dados do banco e fala:

“olha, você clica nesse botãozinho da conexão e ai vai ter um formulariozinho onde você coloca a url do banco de dados, a porta, etc… e ai clica no ok e a ferramenta gera a conexão para você”

meu para mim isso é ridículo, ele está ensinando aquela ferramenta, não está ensinando a programar… agora se para fazer o mesmo ele falar algo do tipo:

“você tem a api x, com a classe y, métodos a, b e c para criar a conexão…”

isso para mim é ensinar a programar, mesmo que seja usando uma ferramenta paga, atrelada a uma empresa, eu sou a favor, mas se for ensinar a ferramenta igual ali em cima eu acho zuado mesmo…

No IBTA quem predomina é a IBM e maioria dos profissionais (professores) vem de Java.

[quote] Não tem nada a ver isso. Dá pra tirar uma premissa dessa sua afirmação : produtos pagos são menos “tecnológicos” do que os não-pagos.

Ah claro, eu não vou mais ensinar Flex, pq a política da Adobe em relação à openSource é falaciosa. Ou então, eu não vou mais usar Spring, afinal tem uma empresa por trás. Ou então, eu não vou mais usar Alfresco pois apesar do produto ser openSource, a documentação não é… Não julguem a aplicação pelo modelo comercial dela, pelo amor de deus, isso é IMATURIDADE pura.

Direcionado à generalidade: Pelo amor de deus, quando essa mentalidade de Microsoft == Babilônia do software vai sumir?! Quando diabos vai ter uma maturidade de mercado?!

Oi AUser,

Por favor, leia meu comentário acima.

Dá pra tirar uma premissa dessa sua afirmação : produtos pagos são menos “tecnológicos” do que os não-pagos.

Não, cara, não tem nada a ver isso.[/quote]

Sim, dá pra tirar essa premissa menor disso sim. Você está criticando o modelo comercial quando se refere à ferramentas pagas, se estiver reclamando da não abstração que fazem em ensinar sobre ferramentas e esquecer a teoria de lado, eu concordo. A questão em um discurso não está na formulação, mas nas premissas e nos “anexos” dentro dele…

Não, a questao não é ser socialista ou barbudo, mas são ferramentas que seguem o modelo opensource, mas são diferentes.

Sim, aí estamos falando de direcionamento, que também aconteceria com Java. Mas cá entre nós: as ferramentas seguem uma linha lógica parecida, embora hajam diferenças. Então, se você aprende uma coisa, pra aprender outra é bem mais simples. Ex: Java / Flex.

[quote]Direcionado à generalidade: Pelo amor de deus, quando essa mentalidade de Microsoft == Babilônia do software vai sumir?! Quando diabos vai ter uma maturidade de mercado?!

Parece que temos um problema. toda vez que criticamos algo relacionado a MS, somos xiitas. Podemos falar da Oracle, da falecida Sun, da Google, mas quando falamos da MS somos discípulos do Stallman…
[/quote]

Nao, a questão também não se refere a isso, não é toda vez. Se você criticar algo relativo a performance, segurança, eu vou entrar na discussão, mas discutir e chamar o cara de monstro ou imaginar trinta mil teorias conspiratórias por táticas empresariais eu discordo veementemente.

Então afinal, estamos discutindo sobre a Microsoft ou sobre o mal direcionamento das faculdades em ensinar o esquétipo básico da coisa toda? Pelo título do tópico, ficamos bem claro que a questão é empresarial… “As faculdades se rendem à Microsoft”.

até agora não entendo qual problema em usar SP ao invés de PL, o cara só pode estard e troll.

eu mesmo prefiro SP, mas é questão de gosto mesmo, e se não gosta, vai programar em portugol então ué.

O problema de adotar as ferramentas da Microsoft é que elas rodarão onde mesmo, onde, onde? Isso: no Windows. Isso é um problema? Sim, é um problema grande. Primeiro porque mesmo pagando um valor promocional ou até mesmo simbólico, esse valor poderia ser revertido em infra-estrutura ao invés de licenças. E segundo é que obviamente isso vai limitar seu contato com ferramentas concorrentes(que em muitos casos são melhores). Pra quem é ingênuo de achar que Linux e Windows caminhariam lado a lado, é claro que a Microsoft tenta impedir via contrato a adoção de concorrentes. Por um acaso isso até aconteceu na faculdade em que estudei: instalaram Windows em todos os laboratórios do departamento de Ciências Exatas e da Terra. Anteriormente rodavam linux(na época um connectiva) para Windows. Isso é ridículo.

Acho que você não entendeu. Os laboratórios eram basicamente utilizados pelos alunos de sistemas de informação(na época análise de sistemas), que não só usavam linux como reclamaram da mudança. Além disso, a faculdade mal tinha dinheiro pra abastecer os banheiros com papel higiênico, então era mais do que ridículo pagar licenças pra Microsoft nessas circustâncias…

Eu ensino C++ exclusivamente com o Visual C++ pelos seguintes motivos:
a) É mais usado pelo mercado;
b) Tem depurador e profiler;
c) É muito mais fácil encontrar bibliotecas compiladas para ele (no mundo open source, virou mexeu eles te dão só os fontes e umas dicas sobre como fazer o build);

Não impeço meus alunos a usarem o compilador GNU, com CodeBlocks. Mas acho ensinar só open source tão prejudicial quanto a ensinar só não open source. Principalmente se muitas ferramentas não open source (sejam elas da MS ou não) são extremamente populares na região onde a faculdade está.

Os únicos problemas que eu veria em instituições de ensino utilizando ferramentas Microsoft são:

  • O custo das licenças, que poderia ser investido em infraestrutura, como já foi dito aqui.
  • A dificuldade para os alunos exercitarem em casa, pois eles também teriam de adquirir a ferramenta.

Mas se a M$ chegou igual Papai Noel com um saco de licenças distribuindo pra todo mundo então não tem problema rsrs

Aliás… há muito tempo que quem estuda passa por uma espécie de “vendor lock-in”… ou alguém já viu professor aceitar trabalho em outro formato além de .DOC ?

[quote=ViniGodoy]Eu ensino C++ exclusivamente com o Visual C++ pelos seguintes motivos:
a) É mais usado pelo mercado;
b) Tem depurador e profiler;
c) É muito mais fácil encontrar bibliotecas compiladas para ele (no mundo open source, virou mexeu eles te dão só os fontes e umas dicas sobre como fazer o build);

Não impeço meus alunos a usarem o compilador GNU, com CodeBlocks. Mas acho ensinar só open source tão prejudicial quanto a ensinar só não open source. Principalmente se muitas ferramentas não open source (sejam elas da MS ou não) são extremamente populares na região onde a faculdade está.[/quote]

Boa tarde Vini,

Eu entendi o seu posicionamento quanto ao estudante ter a preocupação em se colocar no mercado. Mas você concorda que um Software altamente customizável irá contribuir para que o estudante aprimore sua aprendizem, dessa forma, teríamos mais homens da ciência e menos homens de negócios, que é o que eu acho que nos falta?

[]'s

Mais ou menos. Os contratos da MS para faculdades tornam os softwares realmente baratos. Dependendo do tamanho da faculdade (e geralmente as federais são grandes) sai mais barato comprar aplicativos MS para todas as estações de trabalho do que montar um único laboratório de engenharia.

Isso é mala mesmo. Mas há alternativas gratuitas para aprendizado, os produtos “Express”.

Ela faz isso mesmo.
As faculdades maiores também conseguem convênios, em que a MS disponibiliza de graça vários dos seus softwares para professores e alunos.

Eu aceito pdf. :slight_smile:

E os softwares da MS não são altamente customizáveis por que… ?

Para formar um pesquisador você precisa:
a) Dar aos alunos boa fundamentação matemática;
b) Dar aos alunos o entendimento do que é a pesquisa científica;
c) Prover oportunidades deles fazerem pesquisa (PBICs, programas de mestrado e doutorado);
d) Mostrar a eles as oportunidades na área acadêmica.

Nosso governo investe muito pouco em pesquisa. Pesquisa científica real é cara e dificilmente dá retorno a curto prazo. O governo praticamente não faz parceirias público/privadas (as vezes faz, mas nada garante que ela se mantém em trocas de governos).

Claro, também sou contra dar software que o aluno não possa ter em casa de graça (a menos que haja uma justificativa mercadológica muito forte).
Para o caso da MS, hoje, existem sim alternativas. Mas, por exemplo, um outro software pago comum em faculdades é o MatLab. E esse é totalmente popular no meio científico. Existem alternativas open source, mas poucos professores as adotam.

Para áreas como administração ou contabilidade, não ensinar Microsoft é jogar o aluno para a exclusão do mercado.
Não conheço por aí muitas empresas ou bancos que não usem o excel.

Na minha universidade (FURG) eu acho que ocorre o contrário. Quase tudo que usamos é SL.

Agora nós conseguimos a licença da Microsoft (MSDNAA), então temos a opção de ter Windows, mas mesmo assim, utilizamos (na faculdade) muito mais Linux.

Acho que o professor tem que saber lidar com isso e fazer com que o conceito seja passado independente das ferramentas utilizadas.
Orientação à objetos, banco de dados, algoritmos, MVC, UML, sistemas operacionais… tudo conteúdo que não depende de ferramenta nenhuma e tem dezenas de opções para se praticar, não importa o que se use para ensinar, desde seja passado corretamente o conteúdo e não a ferramenta.

[]s

vou mudar um pouco o rumo do tópico, mais não muito hehe

sigam esse exemplo:

ABAP, paga bem…não é por que é bem mais complexo(por que nao é) que paga bem…, (talves por que haja poucos profissionais com conhecimento?)

seguinte, quero aprender ABAP por conta… algum How to ae? como é que consigo as ferramentas?? impossible (academia abap!!! caroo)

ok…supondo que ABAP torna-se Opensource, e é liberado toda a documentação, linguagem, ferramentas, codigos exemplos , tudo em vários idiomas

sendo assim, haverá exorbitantes numeros de profissionais qualificados…

sendo assim, pergunto…, o valor(salário) desses profissionais ainda será alto?

por que o que mais percebo é que “o mais valorizado é sempre o conhecimento mais raro de se achar”

quero aprender a receita da coca-cola, quero aprender a ficar rico…(imaginem se todo mundo soubesse fazer coca cola, como ia ficar a situação da empresa…), ou se todo mundo soubesse como ficar rico(ninguem seria) este é só um exemplo…

E os softwares da MS não são altamente customizáveis por que… ?

[/quote]

Eu trabalho com um Software da Microsoft e não acho didático expandir o nó de classes core do sistema e não vêr o código, apenas informações em html sobre os métodos, uma opinião de quem está aprendendo…

[]'s

[quote=Luiz Aguiar]Acho que o professor tem que saber lidar com isso e fazer com que o conceito seja passado independente das ferramentas utilizadas.
Orientação à objetos, banco de dados, algoritmos, MVC, UML, sistemas operacionais… tudo conteúdo que não depende de ferramenta nenhuma e tem dezenas de opções para se praticar, não importa o que se use para ensinar, desde seja passado corretamente o conteúdo e não a ferramenta.

[]s[/quote]

Perfeito :slight_smile: Mas é difícil achar professor assim :frowning:

[quote=douglaskd]vou mudar um pouco o rumo do tópico, mais não muito hehe

sigam esse exemplo:

ABAP, paga bem…não é por que é bem mais complexo(por que nao é) que paga bem…, (talves por que haja poucos profissionais com conhecimento?)

seguinte, quero aprender ABAP por conta… algum How to ae? como é que consigo as ferramentas?? impossible (academia abap!!! caroo)

ok…supondo que ABAP torna-se Opensource, e é liberado toda a documentação, linguagem, ferramentas, codigos exemplos , tudo em vários idiomas

sendo assim, haverá exorbitantes numeros de profissionais qualificados…

sendo assim, pergunto…, o valor(salário) desses profissionais ainda será alto?

por que o que mais percebo é que “o mais valorizado é sempre o conhecimento mais raro de se achar”

quero aprender a receita da coca-cola, quero aprender a ficar rico…(imaginem se todo mundo soubesse fazer coca cola, como ia ficar a situação da empresa…), ou se todo mundo soubesse como ficar rico(ninguem seria) este é só um exemplo…

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Java é aberto e não tem mão de obra qualificada. Ou vai me dizer que todo profissional Java que você conhece é realmente um bom programador? Tem mão de obra qualificada?

C também, mas não tem gente boa de C livre. Pelo menos não tinha quando ajudei em um processo seletivo na parte técnica. Durou dois meses o processo e só achamos dois sênior e 1 pleno. E caçamos gente, o projeto era importante pra manter a empresa nossa do interior, senão perderíamos para a capital o projeto. No final não conseguimos uma equipe, nem a capital. Daí junto os que achamos com o que a capital achou e montaram uma equipe de ouro, projeto começou no vermelho!

Linux é livre, quantos administradores de sistema linux bons você acha? Eu conheci poucos…

Se isso foi sério, me contacte que te passo material. Tenho um DVD com tudo que você quiser :slight_smile:

E também:


http://www.abapzombie.blog.br/
http://forums.sdn.sap.com/forum.jspa?forumID=50

O blog do furlan por exemplo é muito bom, ele disponibiliza vários códigos e mantém projetos de código aberto. E vive fazendo coisas legais com ABAP, olha o Twibap ali por exemplo :slight_smile:

Para ambiente de desenvolvimento, procure por mini-sap ou o netweaver que tem uma versão gratuita.

Eu nem ia citar isso, pois não achei minhas fontes, mas a SAP queria fazer uma comunidade mais forte ABAP. Não sei como ficou :<

Isso tá virando um mito. Pagava bem, mas vi muitos salários caírem, hoje não sei como está