[Bem off]Marilena Chauí: Aula sobre o conceito de racismo e preconceito

Nada a ver com o fórum, óbvio. Mas off por off, que seja um texto maravilhoso como os de Marilena Chauí.
http://www2.fpa.org.br/portal/modules/news/article.php?storyid=3467

Marilena Chaui realmente é show…
O texto é realista demais…
Mas o problema dela assim como a maioria dos brasileiros é saberem dissertar sobre os problemas, mas não tomarem atitudes.
Só falar não resolve, tem que por em pratica.
Enquanto os brasileiros ficarem só reclamando da vida e não acordarem para reagir nessa sociedade nós ficaremos sempre neste marasmo socio-etnico-economico.

Como de costume Marilena Chauí dá um show.

Recomendo o livro dela:
Brasil: Mito Fundador e Sociedade Autoritária

Não gosto dela.Fala o óbvio, e não teme defender com unhas e dentes o governo que entre outras coisas, é a favor da política de cotas racias, com uma ministra que a meu ver, é racista.
É de uma incoerência atróz… :roll:

[quote=Ironlynx]Não gosto dela.Fala o óbvio, e não teme defender com unhas e dentes o governo que entre outras coisas, é a favor da política de cotas racias, com uma ministra que a meu ver, é racista.
É de uma incoerência atróz… :roll:[/quote]

esse discurso eu já conheço … não li e não gostei.

então vc poderia nos dizer qual o problema dela defender a política de cotas?
e porque vc acha q a ministra é racista??
e qual a incoerência atróz??

e ainda mais … como ela pode falar o obvio e ser incoerente???

Quem disse que não li?

Gera mais um problema do que uma solução.Minha cútis é branca, meu avô era mulato, qual a minha Etnia rapaz???
Se vc irá defender a cota para negros(cerca de 5% da população, pois a maioria são PARDOS), pq não defender as cotas para os Mancos,os Nerds , os homossexuais , os prognatas e os feios???

Pq ela acha normal um negro ser racista contra um branco.Racismo não é NORMAL.
E cotas não pagarão(nem apagarão) o passado.Essa história de indenização histórica é ignorância e oportunismo.A discriminação no Brasil é muito maior em relação ao rico frente ao pobre, do que do branco contra o negro.

[quote]e qual a incoerência atróz??
e ainda mais … como ela pode falar o obvio e ser incoerente???
[/quote]
A incoerência tá no que ela fala/escreve contra o que ela defende.É simples:
Os partidos políticos tendem a ser clubes privados das oligarquias locais e regionais, sempre tomam a forma clientelística na qual a relação é de tutela e de favor.
O partido dela é o que??? :shock:

outro dela:

Os negros são considerados infantis, ignorantes, safados, indolentes, raça inferior e perigosa, tanto assim, que numa inscrição gravada até há pouco tempo na entrada da Escola de Polícia de São Paulo dizia: “Um negro parado é suspeito; correndo, é culpado”.

e aqui ela se pega:

Numa palavra, as classes populares carregam os estigmas da suspeita, da culpa e da incriminação permanentes.

Ora, as classes populares são qualquer um.Um negro de terno será beem mais respeitado do que um branquelo com camisa regata rasgada(já levei dura e sei disso).(Aqui no brasil!!!)

Para mim(IMHO), um(a) Intelectual que pertença(ou funde) qualquer partido político será sempre um intelectualóide, pois sempre terá a conivência dos seus pares, e não (o que é mais importante), das suas idéias.

[quote]
Gera mais um problema do que uma solução.Minha cútis é branca, meu avô era mulato, qual a minha Etnia rapaz???
Se vc irá defender a cota para negros(cerca de 5% da população, pois a maioria são PARDOS), pq não defender as cotas para os Mancos,os Nerds , os homossexuais , os prognatas e os feios???[/quote]

é dever do estado … regular a sociedade para que seja mais justa e democrática
uma dessas formas se chama ações afirmativas em que vc beneficia um grupo para q ele tenha melhores condições para equipara com aqueles que tem mais chance na sociedade, que é caso das cotas

os negro q historicamente sofreram inúmeras violências … e ainda hj sofrem de nosso legado histórico … negros e pardos q tem piores condições econômicas e são a maioria do povo brasileiro … tem o direito a essa ajuda …embora pouca

e reafirmo esse dever do estado em em pagar essa divida histórica com os negros e pardos.

e isso de dizer q 5% da população é negra é conversa pra inglês ver… por q na exclusão social … aquele q se dizem pardos, também são considerados como negros.

como descendente de negro vc terá direito as ações afirmativas.

vc como a mídia, deturpou o q foi dito pela ministra
o q ela disse que compreensível q isso aconteça … mas q é lamentável de acontecer
pagar nem apagar realmente não acontecerá … mas é possível pelo menos compensar
para ter uma vida mais digna.

mais uma vez distorce o q foi dito.

ela diz q tende a ser … e não todo são
o o PT partido q ela é afiliada, não eu, com certeza não é representante das oligarquias.

realmente parece q vc não leu … tira frases do contexto e deturpa o q foi dito

ela critica o q vc acabou de dizer.
porq no brasil criamos um mito de povo pacifico e ordeiro e tolerante

mas q agimos violentamente e discriminamos racialmente e também socialmente

vc ve isso mais claramente na policia … q vai parar mais negros do q brancos

e indo mais longe … porq q a policia “invade” o “morro” … mas nunca faz isso no “asfalto” … agindo violentamente???

Li e não concordo.
Existe sim preconceito e racismo no brasil, falar q não é tapar o sol com a peneira. Ele existe em todos os lugares, contudo o maior problema do brasil não é o preconceito racial e sim social.

Ao invés de criar cotas para negros e indios nas faculdade, o governo deveria criar cotas para estudantes carentes e da rede de ensino publica.

Não concordo com a oposição entre as palavras ética e violência, pois ética está diretamente relacionada a uma sociedade e uma época, o q é ético no brasil pode não ser no eua, e vice-versa.

A explicação histórica do racismo dada por é tendenciosa.

Interessante que não foi citada nenhuma guerra ou genocidio entre negros, como em Ruanda. Mas sem problemas, não dá para citar todos.

Sendo bem exagerada a situação entre palestinos e judeus, está longe de ser um genocídio. Os judeus estão primeiramente como vítimas Afinal é inegável o exterminio de judeus na segunda guerra, mas logo em seguida eles são culpados, afinal os judeus (de acordo com o senso comum) fazem parte das minorias que oprimem.

Acho q ninguem supõe q não exista preconceito, o q as pessoas supões e estão certas é que existe menos preconceito no brasil que nos eua por exemplo, existe menos conflitos raciais.

Desconhece o racismo? Forçou demais.
Depois ela dá inúmeras provas de q o racismoe xiste, conrodo com as provas, mas não cocnordo como foram apresentadas, primeiro é óbvio que existe racismo, e a forma de combate-lo está clara através de educação. E não através de ações discriminatórias para equilibrar a balança.

Discordo, apesar de achar o sistema judiciário do brasil uma piada de mal gosto. O sistema não privilegia os grandes, a não ser nos casos de cela especial para quem tem faculdade, (mas não sei se essa lei ainda existe) tirando esse caso, a lei é a mesma. O q muda é a qualidade dos advogados, quem é pobre, não tem acesso a advogados e por tanto fica totalmente sem a cobertura das inumeras brechas da lei, essas brechas estão lá para serem usadas por todos, basta um bom advogado.

Não concordo com o mst e seus aparentados, eles invadem terras produtivas, destroem propriedade privada e saem ilesos, depois q um fazendeiro atira para proteger suas terras, sua família ele é o culpado.

A culpa é do pulso fraco do governo q de um lado não faz reforma agrária e do outro não pune e não coibe os excessos desses movimentos (q amis parecem massa de manobra, afinal desaparecem as vésperas das eleições para não atrapalhar o candidato).

Não sou contra reforma agrária, mas não existe terras não produtivas suficientes para todo mundo, isso é um fato.

Que brasil é esse que pensa assim? Devem existir pessoas que pensam assim, mas isso é excessão e não regra…

Em suma o texto pinta um cenário horrível para o brasil, esse pais não é um mar de rosas, é obvio que quem etem dinhero está numa posição melhor é assim a lógica do capitalismo, e isso deveria servir como mola proulsora paar q queme stá por baixo cresca e suba, mas isso só é possível com educação de qualidade, ensino básico.

Eu vejo que é muito mais importante oferecer ensino de qualidade e quotas para quem tem baixa renda, ou vem de escola pública do que oferecer quotas para negros. Afinal não existe nenhuma lei que discrimine, é uma questão de oportunidades, pode ser q existam empresas q não queiram um negro como funcionário, mas se ele for um mega-power-funcionário, com trocentos certificados, mba, faculdade, mestrados, trabalhos publicados, etc, etc, etc ele será disputado a tapa, ou seja a discriminação racial não é tão forte qto pintam.

E por ultimo, sim a ministra foi preconceituosa e tendenciosa em sua declaração, pq ela defendeu o racismo de uma minoria oprimida contra o opressor, racismo é racismo não importa a direção.

Claramente ela diz q existe preconceito no brasil, se o problema do brasil e mais social do q racial, não é o escopo do texto.

“A ação ética é balizada pelas idéias de bom e mau, justo e injusto, virtude e vício, isto é, por valores cujo conteúdo pode variar de uma sociedade para outra ou na história de uma mesma sociedade, mas que propõem sempre uma diferença intrínseca entre condutas, segundo o bem, o justo e o virtuoso.”

como visto acima ela justamente diz q a ética é variável por cultura.
e explica o porq a violência exclui a ética … e preste atenção q ela redefine a ética com um significado próprio … não quer dizer q seja a mesma idéia sua de ética

[quote]
A explicação histórica do racismo dada por é tendenciosa.[/quote]

Porque ela seria tendenciosa?
Já q ela define: “a violência racista está determinada historicamente por condições materiais, isto é, econômicas e políticas.”
vc teria um contra exemplo??

O q ela critica é isso q ao dizer q o brasil e menos racista do q eua e outros lugares, criamos um mito onde o racismo q existe no brasil é tão diluído q pouco se ve
mas q na verdade é bem visível e ele está no nosso dia-a-dia

[quote]
O sistema não privilegia os grandes,[…] basta um bom advogado.[/quote]
essa vc forçou … além da obvia contradição acima … falar isso no brasil é piada

… tem gente q precisa de choque de realidade

[quote=Edufa]Li e não concordo.
Existe sim preconceito e racismo no brasil, falar q não é tapar o sol com a peneira. Ele existe em todos os lugares, contudo o maior problema do brasil não é o preconceito racial e sim social.

Ao invés de criar cotas para negros e indios nas faculdade, o governo deveria criar cotas para estudantes carentes e da rede de ensino publica.

Não concordo com a oposição entre as palavras ética e violência, pois ética está diretamente relacionada a uma sociedade e uma época, o q é ético no brasil pode não ser no eua, e vice-versa.

A explicação histórica do racismo dada por é tendenciosa.

Interessante que não foi citada nenhuma guerra ou genocidio entre negros, como em Ruanda. Mas sem problemas, não dá para citar todos.

Sendo bem exagerada a situação entre palestinos e judeus, está longe de ser um genocídio. Os judeus estão primeiramente como vítimas Afinal é inegável o exterminio de judeus na segunda guerra, mas logo em seguida eles são culpados, afinal os judeus (de acordo com o senso comum) fazem parte das minorias que oprimem.

Acho q ninguem supõe q não exista preconceito, o q as pessoas supões e estão certas é que existe menos preconceito no brasil que nos eua por exemplo, existe menos conflitos raciais.

Desconhece o racismo? Forçou demais.
Depois ela dá inúmeras provas de q o racismoe xiste, conrodo com as provas, mas não cocnordo como foram apresentadas, primeiro é óbvio que existe racismo, e a forma de combate-lo está clara através de educação. E não através de ações discriminatórias para equilibrar a balança.

Discordo, apesar de achar o sistema judiciário do brasil uma piada de mal gosto. O sistema não privilegia os grandes, a não ser nos casos de cela especial para quem tem faculdade, (mas não sei se essa lei ainda existe) tirando esse caso, a lei é a mesma. O q muda é a qualidade dos advogados, quem é pobre, não tem acesso a advogados e por tanto fica totalmente sem a cobertura das inumeras brechas da lei, essas brechas estão lá para serem usadas por todos, basta um bom advogado.

Não concordo com o mst e seus aparentados, eles invadem terras produtivas, destroem propriedade privada e saem ilesos, depois q um fazendeiro atira para proteger suas terras, sua família ele é o culpado.

A culpa é do pulso fraco do governo q de um lado não faz reforma agrária e do outro não pune e não coibe os excessos desses movimentos (q amis parecem massa de manobra, afinal desaparecem as vésperas das eleições para não atrapalhar o candidato).

Não sou contra reforma agrária, mas não existe terras não produtivas suficientes para todo mundo, isso é um fato.

Que brasil é esse que pensa assim? Devem existir pessoas que pensam assim, mas isso é excessão e não regra…

Em suma o texto pinta um cenário horrível para o brasil, esse pais não é um mar de rosas, é obvio que quem etem dinhero está numa posição melhor é assim a lógica do capitalismo, e isso deveria servir como mola proulsora paar q queme stá por baixo cresca e suba, mas isso só é possível com educação de qualidade, ensino básico.

Eu vejo que é muito mais importante oferecer ensino de qualidade e quotas para quem tem baixa renda, ou vem de escola pública do que oferecer quotas para negros. Afinal não existe nenhuma lei que discrimine, é uma questão de oportunidades, pode ser q existam empresas q não queiram um negro como funcionário, mas se ele for um mega-power-funcionário, com trocentos certificados, mba, faculdade, mestrados, trabalhos publicados, etc, etc, etc ele será disputado a tapa, ou seja a discriminação racial não é tão forte qto pintam.

E por ultimo, sim a ministra foi preconceituosa e tendenciosa em sua declaração, pq ela defendeu o racismo de uma minoria oprimida contra o opressor, racismo é racismo não importa a direção.[/quote]

Olhe para mim muda tudo, pois a melhor forma de atacar o preconceito social é criando condições para os menos favorecidos. E a maneira mais eficiente de fazer isso é através da educação.

A polícia é formada predominantemente de brancos? Ricos? Policial é uma profissão nobre reservada apenas as pessoas nascidas nos melhores berços, uma minoria?

Tendenciosa pq ela não mostrou os casos q costumam ficar de fora, por exemplo a escravidão era pratica comum na áfrica muita antes dos portugueses chegarem lá. Tanto q eles foram auxiliados pelas proprias tribos africanas, os portugueses apenas continuaram o comercio de escravos e o globalizaram. Logicamente q isso não justifica de forma alguma a atrocidade da escravidão perpetuada pelos portugueses e espanhois, e outros. Contudo não se pode analisar os fatos sem ver o contexto histórico, para eles isso era algo normal, tal como foi para os romanos ou os egipcios, ou as tribos bárbaras, ou dezenas, centenas de outras civilizações. São períodos que hj são vistos como bárbaros, mas na época que aconteceram eram vistos com normalidade.

Para comparar o racismo q temos, ela deveria pegar apenas casos mais recentes que estejam dentro do mesmo contexto histórico, eu diria que na linha q ela pegou seriam ótimos exemplos: estados unidos, holocausto judeu, genocideio na iuguslávia (motivação religiosa), massagre na armenia na segunda guerra mundial (motivação religiosa), iraque (sunitas x xiitas x curdos), entre outros. Apesar de culturas diferentes, eles estão dentro do mesmo contexto histórico que nós.

Sem contar q uma das maiores fontes de racismo que existem é a religião e nesse caso ela ataca independentemente da posição social.

O problema é q se vc considerar q existe “racismo racial” (fica estranho mas não achei palavra melhor) significa q não existe uma solução a curto prazo, pq negros não ficam brancos e nem vice-versa, e nesse contexto falar q negros podem se revoltar contra brancos pode ser natural conforme a ministra falou (apesar dela não apoiar). Contudo se vc ver o racismo q existe é o “racismo social”, esse sim pode ser minimizado através de campanhas de inserção, e através da educação.

É uma das maneiras, mas considero uma das mais erradas.
O mérito aqui é q o governo não fez o seu papel lá atrás, ele não educou estas pessoas. Por isso elas não passaram no vestibular, o governo não dispõe de vontade para criar uma educação de base de qualidade.

Eu discordo, acho q o governo não deve ajudar negros, deve ajudar os pobres (ajudar é diferente de dar esmolas como fome zero, bolsa familia, etc), governo tem de dar educação, saúda e criar condições de trabalho, fazendo isso a discriminação e o racismo diminuiriam drasticamente.

Afinal um branco morando numa favela, pobre, teve as mesmas oportunidades de um negro, pobre morando numa favelo, os pois de ambos não foram escravos, pq eles teriam de ter tratamento diferenciado?

Uma ministra nunca deveria ter dito q é compreensivel ocorrer a discriminação, não importa quem esteja discriminando nem as circunstancias, o trabalho dela é a igualdade sendo assim a discriminação em nenhum sentido deveria ser tolerada.

O que vc chama de “regular”?Espero que não seja os exemplos “democráticos” da Venezuela,Do Equador e da Bolívia…

Ações afirmativas???Se o Grupo mais injustiçado são os pardos como é que beneficiando um grupo de 5% vc beneficia TODA a sociedade?

[quote]e reafirmo esse dever do estado em em pagar essa divida histórica com os negros e pardos.
[/quote]
RAPAZ, da onde vc tirou essa idéia de “pagar dívida histórica”?
Dívida histórica não se paga, pelo simples fato de que NÂO se volta no tempo.
Alguém vai conseguir trazer os 6 milhões de judeus mortos a vida?Vamos executar todos os católicos pelos erros da Santa Inquisição???

quote]vc como a mídia, deturpou o q foi dito pela ministra
[/quote]
Peraí cara, como a “mídia”?Tá falando como integrante do campo majoritário, se a mídia é favorável, é isenta.Se é contra, é das elites dominantes…
Eu li o contexto todo e achei extremamente racista.

Não se compensa o passado.Tenta não se repetir os mesmos erros no futuro, pois a máquina do tempo não foi inventada.

[quote]o o PT partido q ela é afiliada, não eu, com certeza não é representante das oligarquias.
[/quote]Não é representante direto, mas não tem escrúpulos nenhum de se associar a elas.(não vou citar nomes para não transforma isso num debate político, mas se vc lê tanto assim, sabe aos quais me refiro…)

Pois eu já fui parado por estar mal vestido, e um negro bem vestido(amigo meu) passou da revista.Ou seja, é o que “vc parece ser”, não propriamente sua cor.

Concordo com vc.

[quote]Não concordo com o mst e seus aparentados, eles invadem terras produtivas, destroem propriedade privada e saem ilesos, depois q um fazendeiro atira para proteger suas terras, sua família ele é o culpado.
[/quote]
Quando novo, eu achava legal o MST, mas depois vc vai vendo cada coisa…
Destruíram 20 anos de trabalho de uma famosa agrônoma na aracruz celulose, mas o que mais me deixou puto, foi ver uma vez um assentamento com uma “carga” de cachaça para abrir uma
destilaria, e uma escola com doutrinação…para que aquilo?

[quote]mas isso só é possível com educação de qualidade, ensino básico.
[/quote]Exato.Esse é o ponto.Um povo educado, não é dominado, e é mais ciente dos seus direitos e deveres como cidadão. :wink:

só q não só existe preconceito social … existe preconceito racial, que alias é o objetivo do texto mostrar isso.
dessa forma então vc concorda com ela … pois os negros e pardos são os menos favorecidos … e com as cotas vc vai ter justamente isso educação aos menos desfavorecidos, ou seja negros e pardos.

assim fica dificil, eu falo uma coisa e vc entende outra completamente difrente…
no brasil o racismo não é só da elite ele é permeado em todas as camada
inclusive na policia … q ainda hj faz o papel de capitão do mato

… realmente vc não entendeu o q foi escrito … vc está vendo chifre em cabeça de cavalo
ela só deu um exemplo para ilustrar … e se fossem esses q vc falou daria no mesmo, a ideia não mudaria com outros exemplos.

[quote]O problema é q se vc considerar q existe “racismo racial” (fica estranho mas não achei palavra melhor) significa q não existe uma solução a curto prazo, pq negros não ficam brancos e nem vice-versa, e nesse contexto falar q negros podem se revoltar contra brancos pode ser natural conforme a ministra falou (apesar dela não apoiar). Contudo se vc ver o racismo q existe é o “racismo social”, esse sim pode ser minimizado através de campanhas de inserção, e através da educação.
[/quote]
só q “racismo racial” existe sim, e é justamente isso o objetivo do texto, desmascarar esse discurso q não existe “racismo racial” no brasil somente “racismo social”
isso não quer dizer q o “racismo social” não exista … eles não são excludentes

mais uma vez vc diz coisas contraditorias, justamente o q as cotas fazem … dar acesso a uma melhor educação
e falar q vestibular seleciona os melhores é piada… justamente ele tende a escolher os mais tapados … os q decoram os q não tem criatividade e criticidade
inclusive é bom para a propria universidade… pois amplia a diversidade de pensamento
só pra saber … nos eua tem tem cota pra professor latino nas universidade … para aumentar a pluralidade de pensamento

o estado deve ajudar os q mais precisam … q justamente são os negros pobres
porq alem dele ser pobre … alem da intolerancia social … existe tambem a intolereancia racial.

te garanto q se compararmos um braco e um negro da mesma classe social … o branco vai ter mais chance do q o negro… pois ainda é racista.

leia de novo o q eu disse

" vc como a mídia, deturpou o q foi dito pela ministra o q ela disse que compreensível q isso aconteça … mas q é lamentável de acontecer "

como é compreensivel aqueles q vivem em meio a violencia q tambem sejam violentos.
é natural do comportamento humano … ficar violento quando o seu redor é violento.

Se não me engano é na Alemanha. O governo abocanha quase 50% do salário do cidadão mas é utilizado de maneira correta, ou seja, paga a escola e médico deles.

Alemanha --> 1º Mundo
Brasil --> 4º Mundo

Constituição: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/Constituicao/Constitui�ao_Compilado.htm

é piada o q o vc falou!!! … vc acredita mesmo q 5% da populção é negra???
com certeza uma grande parte dos q se definiram como pardos … são considerdos como negros pela população

[quote]
RAPAZ, da onde vc tirou essa idéia de “pagar dívida histórica”?
Dívida histórica não se paga, pelo simples fato de que NÂO se volta no tempo.
Alguém vai conseguir trazer os 6 milhões de judeus mortos a vida?Vamos executar todos os católicos pelos erros da Santa Inquisição???[/quote]

só q tem um “pequeno” detalhe, ainda hoje os negro e pardos são vitimas desse legado historico
e é preciso hoje melhorar as condições deles

[quote]
Peraí cara, como a “mídia”?Tá falando como integrante do campo majoritário, se a mídia é favorável, é isenta.Se é contra, é das elites dominantes…
Eu li o contexto todo e achei extremamente racista.[/quote]

Então mostre a parte que ela foi racista, sem descontextualizar

Quando novo, eu achava legal o MST, mas depois vc vai vendo cada coisa…
Destruíram 20 anos de trabalho de uma famosa agrônoma na aracruz celulose, mas o que mais me deixou puto, foi ver uma vez um assentamento com uma “carga” de cachaça para abrir uma
destilaria, e uma escola com doutrinação…para que aquilo?

[quote]mas isso só é possível com educação de qualidade, ensino básico.
[/quote]Exato.Esse é o ponto.Um povo educado, não é dominado, e é mais ciente dos seus direitos e deveres como cidadão. :wink:[/quote][/quote]

ficou confuso … pois o q vc comentou acima não fui eu q disse…

Não li o texto, mas sobre o regime de cotas para negros nas universidades públicas eu, particularmente, sou contra.
Acho que o governo deveria dar iguais condições para que todos pudessem disputar com igualdade uma vaga na faculdade.
Mas aí dizem que se não for dessa forma nunca teremos mais negros sendo juízes, engenheiros, médicos, etc. Entretanto acho que acaba gerando mais preconceito porque vão dizer que fulano conseguiu a vaga naquele curso concorrido apenas porque sua pele é negra, azul, verde, amarela…
Essa questão é e sempre será muito polêmica.

[quote=ironlynx] Não se compensa o passado.Tenta não se repetir os mesmos erros no futuro, pois a máquina do tempo não foi inventada.
[/quote]Pergunta inocente: Nenhum crime então deveria ser punido e nenhuma vitma de crime deveria então ser “ressarcida”? Muitos crimes e injustiças só se resolvem muito tempo depois do fato ocorrido. Mesmo um crime em flagrante, segundo essa lógica sugerida acima, não mais seria passível de condenação, uma vez que a lógica acima sugerida torna a premissa do in dubio pro reo totalmente sem sentido.

A Ministra não disse que é normal o negro ser racisca com o branco.
A Ministra não fez comentário algum sobre normalidade de qualquer coisa.
A Ministra disse que “não é racismo quando um negro se insurge contra um branco”.
São coisas bem diferentes.
Em tempo:
insurgir: Amotinar(-se), revoltar(-se), sublevar(-se)

[quote=ironlynx] A incoerência tá no que ela fala/escreve contra o que ela defende.É simples:
Os partidos políticos tendem a ser clubes privados das oligarquias locais e regionais, sempre tomam a forma clientelística na qual a relação é de tutela e de favor.
O partido dela é o que??? [/quote]
Em momento algum Marilena exclui o partido dela.
Em momento algum Marilena aponta determinados partidos.
Marilena afirma que o partido político, seja qual for, tende a ter essa característica.

[quote=ironlynx] outro dela:
Os negros são considerados infantis, ignorantes, safados, indolentes, raça inferior e perigosa, tanto assim, que numa inscrição gravada até há pouco tempo na entrada da Escola de Polícia de São Paulo dizia: “Um negro parado é suspeito; correndo, é culpado”. [/quote]
O “outra dela” sugere que o colega acredita que o trecho por ele citado de Marilena seja “coisa da cabeça dela”, que só ela vê. O colega acredita, por acaso, que aquilo seja apenas um mito?

[quote=ironlynx] e aqui ela se pega:

Numa palavra, as classes populares carregam os estigmas da suspeita, da culpa e da incriminação permanentes.

Ora, as classes populares são qualquer um.[/quote]
“Popular” é algo característico do povo, algo comum, usual entre o povo. O significado dessa palavra, junto com um pequeno exercício de bom senso, nos permite entender o termo “classes popular” como as classes que representam a maioria numérica da população. Quem dera a dita “classe popular” fosse formada por pessoas “de terno”, mas infelizmente o popular é a camiseta, calça jeans, bermuda e regata(nos dias de calor). Por essa coincidência, historicamente o termo “classes populares” assume a semântica de classes mais humildes, e daí englobando também as classes mais desfavorecidas. Creio que isto mostre que as “classes populares” não são qualquer um. Aliás, se fosse, o termo “classe” seria inapropriado, pois não haveria divisão.

[quote=ironlynx]Um negro de terno será beem mais respeitado do que um branquelo com camisa regata rasgada(já levei dura e sei disso).(Aqui no brasil!!!) [/quote]Creio que o colega talvez não perceba que o lamentável ocorrido com ele próprio apenas corrobora o que diz Marilena. O que o colega ignora é que o texto não é exclusivamente sobre preconceito racial, e sim sobre preconceito de forma ampla.

IMHO, esta é uma visão preconceituosa em relação a pessoas que se dispõe a fazer política. A política há muito tempo é vista de forma preconceituosa. Isso atende a certos interesses, pois faz com que as massas “não mexam com política”, porque “todo político é bandido, sujo”, porque “todo político aliena seus ideais aos interesses de seus pares”. Realmente, é difícil resistir a tentação de pensar dessa forma maniqueísta, pois, como disse Marilena, o partido político tende a ser clientelista, etc. Mas o problema não está na política em si, e sim na forma como grande parte dos políticos se deixam levar pela tendência mencionada por Marilena. Assim, creio que seja um “pré conceito” julgar uma pessoa que estuda e faz política como sendo uma pessoa “inferior”, desqualificada do ato de pensar e refletir sobre a sociedade onde vive. Esse comportamento é análogo ao da época em que a AIDS era tida como uma “peste gay”.

[quote=eric_jf] vc como a mídia, deturpou o q foi dito pela ministra
o q ela disse que compreensível q isso aconteça[/quote]
Mais uma vez, a Ministra não disse que é compreensível que um negro seja racista com um branco.

Discordo, apesar de achar o sistema judiciário do brasil uma piada de mal gosto. O sistema não privilegia os grandes, a não ser nos casos de cela especial para quem tem faculdade, (mas não sei se essa lei ainda existe) tirando esse caso, a lei é a mesma. O q muda é a qualidade dos advogados, quem é pobre, não tem acesso a advogados e por tanto fica totalmente sem a cobertura das inumeras brechas da lei, essas brechas estão lá para serem usadas por todos, basta um bom advogado. [/quote]
Talvez o colega não tenha percebido, mas acabou por esmiuçar a frase de Marilena por ele citada: “Para os grandes, a lei é privilégio, uma vez que podem dispor de bons advogados capazes de explorar as brechas.”

[quote=Edufa] Em suma o texto pinta um cenário horrível para o brasil, esse pais não é um mar de rosas, é obvio que quem etem dinhero está numa posição melhor é assim a lógica do capitalismo, e isso deveria servir como mola proulsora paar q queme stá por baixo cresca e suba, mas isso só é possível com educação de qualidade, ensino básico.

Eu vejo que é muito mais importante oferecer ensino de qualidade e quotas para quem tem baixa renda, ou vem de escola pública do que oferecer quotas para negros. Afinal não existe nenhuma lei que discrimine, é uma questão de oportunidades, pode ser q existam empresas q não queiram um negro como funcionário, mas se ele for um mega-power-funcionário, com trocentos certificados, mba, faculdade, mestrados, trabalhos publicados, etc, etc, etc ele será disputado a tapa, ou seja a discriminação racial não é tão forte qto pintam.[/quote]

[quote=Edufa] Olhe para mim muda tudo, pois a melhor forma de atacar o preconceito social é criando condições para os menos favorecidos. E a maneira mais eficiente de fazer isso é através da educação.
[/quote]
Concordo com o colega no que diz respeito a educação. Esta é o alicerce de qualquer grande país. Concordo com algumas ressalvas que uma qualificação profissional e acadêmica acabe por diminuir os efeitos do racismo e do preconceito. Mas não creio que seja trivial para um jovem “classe popular”, lá pelos seus 25, 28 anos de idade conseguir alcançar tal nível de excelência profissional/acadêmica hoje. O investimento em educação e, principalmente, no acesso a ela é essencial para uma melhor distribuição de oportunidades entre os cidadãos em um futuro de longo prazo. Porém, não podemos esquecer que até lá, existem e existirão pessoas que continuarão em um patamar desigual, sem acesso à educação de qualidade, que abre as portas para a transformação em um “mega-power-funcionário”. Daí o propósito das cotas. A “cota racial” é, de certa forma, uma cota social, pois o escravismo, que se aplicava majoritariamente sobre os negros, foi responsável pelo desfavorecimento social de grande parte da comunidade afro-brasileira de hoje.
As oportunidades na lógica - perversa - do captalismo são livros em prateleiras de diversaas alturas, e as pessoas nem sempre dependem apenas de sua capacidade de pular mais alto para capturá-los, mas também do quão próximos das tais prateleiras eles se encontram.

Eu não me canso. Pela terceira vez: A Ministra não defendeu nenhum tipo de racismo. Ela diz que não é racismo quando um negro se insurge contra um branco.

O foco não é “beneficiar toda a sociedade”, e sim corrigir uma carência de parte dela, consolidando e reforçando assim a democracia. A propósito, concordo com quem disse que quem salva uma Vida, salva o Mundo. Me recuso a acreditar que o colega só ache válida a correção de uma carência de parte da sociedade se toda a sociedade receber algum benefício.

[quote=Roger75]Não li o texto, mas sobre o regime de cotas para negros nas universidades públicas eu, particularmente, sou contra.
Acho que o governo deveria dar iguais condições para que todos pudessem disputar com igualdade uma vaga na faculdade.
Mas aí dizem que se não for dessa forma nunca teremos mais negros sendo juízes, engenheiros, médicos, etc. Entretanto acho que acaba gerando mais preconceito porque vão dizer que fulano conseguiu a vaga naquele curso concorrido apenas porque sua pele é negra, azul, verde, amarela…
Essa questão é e sempre será muito polêmica.[/quote]
Mas afinal, o mérito está no ingressar ou no se formar em uma faculdade?
Houve pesquisas com estudantes da UNB contrariando todo aquele palavrório de que os cotistas, por terem menos preparo para ingressar em um curso superior, forçariam uma queda na qualidade dos profissionais e até mesmo dos cursos. O que se viu foi, na maioria dos casos, performance igual e por vezes até superior dos cotistas em relação aos não-cotistas.
E isto eu já sabia que aconteceria, pois quando fiz minha graduação, convivi com pobres e ricos, em maior ou menor grau, e percebia certo desleixo de uma grande parte dos mais abastados e, inversamente, uma aplicação mais forte por grande parte dos menos abastados. Exceções haviam, claro, mas aquela historinha de “quem tem asa não quer voar e quem quer voar não tem asa” rolava muito.

Propagando discriminação???

Leia o texto.Temos um problema de interpretação aqui.Ou é meu, ou é seu.

É fato consumado.

[quote]ficou confuso … pois o q vc comentou acima não fui eu q disse…
[/quote]
Não estou respondendo necessariamente a vc.Só os posts.

Não tergiverse.Você consegue ressucitar Hitler e matá-lo 6 milhões de vezes? Acho que fui bem claro, mas vou ser mais: qualquer indenização é pouca para os 200 anos de Escravidão, oferecer migalhas, e a chance de ser um profissional humilhado por ser cotista não é certo.

E muitos jamais serão resolvidos.E…? :roll:

Distorção do que eu falei pouca é bobagem… e você tem argumentos melhores do que isso!
E para alguns crimes, nenhuma pena é proporcional(como Genocídio).O que se faz é amenizar.
Eu fui bem claro, mas como você não entendeu vai de novo:
NÃO SE RESOLVE UM PROBLEMA, CRIANDO OUTRO, QUE PODE SE TORNAR MAIOR.

quote]Marilena afirma que o partido político, seja qual for, tende a ter essa característica.
[/quote]
Pena que o que a Marilena vê o problema como o todo, e não vê o dos seus…
Interessante não?

Não não é.É a institucionalização pelo Estado do racismo.
A miscigenação no nosso povo é grande, e QUEM dirá que o indivíduo é negro?
E pq não a cota para os feios?Quem é feio tem dificuldade de arranjar emprego pela sua apresentação?Cota para os estrábicos, os gays, os…
Não creio que institucionalizar a discriminação seja uma boa idéia.
Nenhum amigo meu gostaria de ser chamado de “médico de cota”.Imagine a discriminação com os formados…

Em grande parte sim, pois eram cursos fracos(pedagogia, letras…).
Você não recupera um mal ensino de 10,12 anos de matemática em 6 meses.Veja o resultado em Cálculo do pessoal… quem conseguir com aulinhas de reforço sair de equações do 1º para a Integração, facilmente passaria no Vestibular.

A minha pergunta matadora:
Quem dirá se eu sou negro ou branco?O Estado???(Só rindo…) :roll:

Esse é um tópico tão OFF que tive que buscar no Houaiss essa:

Tergiversar

Acepções
■ verbo
intransitivo
1 virar de costas
Ex.: ouviu, sem t., toda a acusação que lhe faziam
intransitivo
2 usar de evasivas ou subterfúgios; procurar rodeios
Ex.: isso terá de ser feito, não adianta t.

Etimologia
lat. tergiversáre pelo v.dep. lat. tergivérsor,áris,átus sum,ári ‘esquivar-se, buscar desculpa, usar subterfúgio’; ver terg(i)- e vers(i/o)-

Homônimos
tergiversáveis(2ªp.pl.)/ tergiversáveis(pl.tergiversável[adj.2g.])

Gramática
a respeito da conj. deste verbo, ver -ersar