Como é que crianças sem faculdade aprenderam desenvolvimento de software?

[quote=ViniGodoy][quote=juliocbq][quote=drsmachado][quote=ViniGodoy]
Mas não se pode nivelar pela exceção (uma mania que tem sido frequente aqui no GUJ).
[/quote]
Acho que o problema é maior.
Bill Gates, Steve Jobs, Linus Torvalds, Andrew S. Tanenbaum… Só para citar alguns…
É comum para as áreas da TI usar as exceções como parâmetro.
Não podemos basear as coisas pelos que possuem mais dificuldade, senão atrasamos tudo e, por outro lado, não podemos basear pelos que são acima da média. Aliás, média é a palavra de ordem.
[/quote]

Por mais que alguns se esforcem infelizmente não dá. Se esquecem de uma coisa chamada dom. A pessoa já nasce com afinidade para determinada coisa e é algo que não se compra nem tira. Porque acham que a saúde é ferrada no nosso país? Não é somente a corrupção na sua palavra literal, mas se formam médicos sem o dom para a medicina pelo fato do salário ser bom no final do mês. Isso acontece com qualquer área profissional.

Quem não tem dom pode virar cambalhota para frente ou para trás que não resolve nada. As pessoas precisam aprender a procurar um caminho pelo qual elas possuem afinidades e não somente pela escolha de um bom salário no final do mês, porque senão se tornarão frustradas consigo mesmas.[/quote]

O dom realmente existe, mas não creio que seja tão determinante assim.[/quote]

Eu acredito que seja determinante para a formação de um profissional altamente qualificado e feliz consigo mesmo. O Exemplo que tenho é de um colega de classe que eu tinha quando fazia ciência da computação. Ele terminou o curso consagrado como melhor aluno do curso de ciência da computação de todos os tempos da universidade. Terminou com aproveitamento de 100%(Isso quer dizer nunca perder nenhum décimo numa prova ou trabalho). Conhecia a rotina dele. Trabalhava o dia todo e não tinha tempo de estudar. Ele já nasceu pra fazer isso.

É claro que todo mundo pode aprender o que quiser, mas dificilmente será virtuoso naquilo que não possui vocação. Alguns anos atrás esse sujeito levou a esposa para prestar concurso do serpro e acabou fazendo junto com ela. Ele passou sem ter estudado uma linha de livro ou caderno, enquanto a esposa que havia se preparado por meses não passou nem perto de uma boa colocação. Passou em quarto lugar.

A gente enxerga essa vocação nas crianças, e elas deveriam ser instruídas para aproveitarem o melhor de si.

[quote]
na minha sala 4° ano, só EU de 40 sabe OO, o resto não sabe definir o que é instância, e muito menos a diferença entre classe e objeto.

como confiar na formação ?[/quote]

Isso não se preocupa que o próprio mercado nivela… só mais uma coisa… me diz quantos vão formar… que na minha faculdade que nem é tão boa, de 60 se formaram 3… claro que os outros vão se formar mais cedo ou mais tarde e alguns não saberão aplicar nada, porém eles sem dúvida se formarão tendo uma instrução do que é isso… Sacou???

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na minha sala 4° ano, só EU de 40 sabe OO, o resto não sabe definir o que é instância, e muito menos a diferença entre classe e objeto.

como confiar na formação ?[/quote]

E eu pensando que essas coisas só aconteciam aqui no tecnico …

Não leve a mal, mas não sou seu camarada ok?
Sim, é claro que pode aprender. Mas será um profissional como Garrincha ou um Argentino dançarino? Essa é a questão onde eu quero chegar. Não acha que merecemos profissionais da saúde ou engenheiros com aptidão?
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Sem problemas, da próxima te chamo de insignificante…
Você está nivelando pela exceção, novamente.
Veja que você está pensando nos caras que estão entre os 10 primeiros lugares do vestibular de uma universidade federal concorrida. Mas, todos os outros aprovados também possuem o mesmo mérito. Se os 10 primeiros tem dom e os demais não, você vai querer justificar isso com habilidade?

Acordar atrasado, derramar café na roupa em cima da hora, ter o arquivo pps corrompido minutos antes da apresentação para os diretores da empresa, furar o pneu em dia de chuva antes de ir a uma entrevista de emprego, encontrar a mulher da sua vida na fila do cinema… Nossa, quanta precisão matemática. Daqui a pouco vai dizer que existem equações que podem apresentar prever isso. Se tudo fosse matemático, poderia ser previsto, como a rota de um foguete lançado ao espaço ou a trajetória de um míssil disparado.
Até que me prove que existem tais equações e que situações como as que citei acima são matematicamente calculáveis, ainda considero coincidência. E coincidências não são matemáticas. E nem me venha com probabilidade e estatística, por que vai precisar de uma amostragem de 7 bilhões de pessoas e vários teraflops de dados para conseguir chegar a um valor razoável.

Mais uma vez, a exceção.
A realidade é que a maioria das pessoas paga cerca U$ 80 mil, se endivida e tem sua dívida vendida de um banco para outro. Quando se formam, eles possuem dívidas bem grandes para pagar. Se aqui o SUS é demorado e ineficaz, lá você é obrigado a ter um seguro saúde (plano de saúde) ou pagar por quaisquer procedimentos médicos.
Se não pagar, pode optar por morrer em casa ou na rua.

[quote=juliocbq]

Cara, qual parte do não nivelar pela exceção você não entende?
Você provavelmente não tem filhos, por isso enxerga desta forma.
Seguindo teu raciocínio, caso uma criança apresente pré disposição para levar coisas escondidas de um lugar para outro, podemos dizer que ele pode ser um traficante? Se ele tem por hobby matar animais de estimação, podemos ensiná-lo a ser um assassino profissional? Se ele tem um jeito peculiar e é muito ágil para juntar o lixo, devemos motivá-lo a ser um lixeiro (é uma profissão digna, mas não muito gloriosa, não)? Se uma menina é muito sensual, devemos direcioná-la a prostituição?

Você usou exemplo muito infelizes, as pirâmides do Egito e a música clássica. As pirâmides não foram erguidas por pessoas com dom, elas foram erguidas por pessoas comuns, cuja única saída era carregar pedras pesadas para as tais construções faraônicas. “Ah, mas os engenheiros que as projetaram eram muito acima da média”. Cite 5 grandes arquitetos brasileiros. Oscar Niemeyer não vale. Ele é exceção, os demais estão fazendo bons trabalhos, mas não possuem tanto reconhecimento.

Música clássica? Quantas pessoas estudam música erudita, música de câmara e etc e quantas possuem aptidão excepcional? Quantos deles tiveram mais êxito que um Michel Teló, um Gusttavo Lima ou um Luan Santana? Quantos cantores, instrumentistas e maestros são magnificamente bons no que fazem, mas não chegam lá? Não estou dizendo que vender milhões de discos seja sinal de ser bom, apenas que não é por ter dom ou ser melhor por natureza que alguém tem destaque (imagino que o objetivo de qualquer cantor ou instrumentista é fama e reconhecimento, não?).
Poesia? Já ouviu falar dos movimentos da poesia brasileira? Ouviu falar do parnasianismo e do modernismo, movimentos que se seguiram e que eram opostos? A característica principal do parnasianismo é que os poetas podiam ficar horas, dias, até meses, pensando em como esculpir um poema. Métricas, rimas douradas e tudo o que o bom e rebuscado português possui. Eles eram bons? Talvez. Mas a maioria simplesmente ficava lendo dicionários, encontrando verbetes e significados que pudessem usar em seus poemas.
Por outro lado, o modernismo propunha a poesia como estado de espírito. Poemas sem regras, mas com sentimento. Quem é melhor, Olavo Bilac ou Oswald de Andrade? Cada um tem seu preferido.

Mudando para a sétima arte. Quantos atores medíocres e, até mesmo, ruins, ganharam um Oscar? Dom? Talento? Habilidade? Não, eles apenas se esforçaram para um determinado papel e neste papel foram superiores aos atores por dom.

Mas é exatamente aí que eu quero chegar. Falamos tanto em fazer o que gosta, para evitar frustração. O sujeito pode ser um exímio nadador, mas pode gostar mais de contabilidade. Pode ser muito bom com exatas, mas gostar mais de literatura e história, embora não seja muito bom com a escrita. Qual o problema nisso?

Dom não significa que uma pessoa é insuperável. Ayrton Senna era o melhor piloto? Não, mas ele tinha obstinação. Ele estudava a pista, ele analisava as possíveis variáveis. E quando ele corria, sabia onde podia forçar e onde não podia.

[quote=juliocbq]
É só uma opinião pessoal o que estou postando. É uma pena ver alunos em salas de aulas sendo obrigados a estudarem o que não querem e o que não têm a mínima condição de exercerem futuramente. Mas o mercado é assim.[/quote]
Isso me pareceu um desabafo, uma frustração pessoal.
Eu sou veemente em defender o ensino multidisciplinar. Como disse, uma pessoa pode ser catedrática em literatura portuguesa e ruim em matemática. Isso não pode impedi-la de estudar física.

[quote=douglaskd][quote=diogogama][quote=YvGa][quote=diogogama]
Sua cabeça está limitando sua interpretação… Não se esqueça que em uma discussão o primeiro passo é ter a mente aberta para novas opiniões, por que senão a discussão é em vão…

ninguém disse que está formado é garantia de sucesso… nem de ser o melhor programador do mundo… o que está se dizendo é que é uma “garantia” de que ele aprendeu as bases sólidas da OO, que ele aprendeu lógica de uma maneira mais coesa, etc… a linguagem em si pouco importa, pq isso muda (na verdade tudo passa menos o java… rs…) mas essa base que vai ficar… então a experiência dele vai contar pra eu saber o nível que ele está (estágio, junior, pleno, senior), o diploma vai contar para saber que ele aprendeu (ou deveria ter aprendido) as coisas que procuro de uma forma correta…

vlw…[/quote]

De novo, não discordo de você. É um ótimo critério de eliminação o sujeito ter ou não o diploma, mas para uma empresa contratar um funcionário. Nesse caso ela usa o critério que quiser. O que acho errado é pensar que alguém que aprendeu sozinho não possa ter aprendido tudo que você disse e muito mais.

Eu acho o seu critério válido para contratação de pessoal para sua empresa, mas para contratação de um sistema você precisa de muitas garantias mais. Tantas que o fato de um programador ter ou não diploma é praticamente irrelevante. E se você está negociando diretamente com um programador e não com uma empresa a importância é menor ainda. Quando eu negocio eu negocio com uma empresa, e quero garantias de que ela vai me entregar o produto funcionando, a forma como ela contrata o pessoal dela não me interessa nem um pouco.[/quote]

A diferença (que eu acho claro) é que ele pode sim… porém esse cara que aprende sozinho, pra ele aprender tudo que se ensina na faculdade (to dizendo de padrões, OO, coesão, etc…) é uma excessão, pois a maioria de “programadores” não-formados nem sabe OO, e o cara que sai da faculdade é excessão ele não saber… e lembrando que as regras são feitas para a maioria… então é preferível cobrar o diploma, pois é apenas a minoria que não aprendeu as coisas que deveriam…

vlw…[/quote]

na minha sala 4° ano, só EU de 40 sabe OO, o resto não sabe definir o que é instância, e muito menos a diferença entre classe e objeto.

como confiar na formação ?[/quote]

Não tem jeito de confiar. Já vi barbaridades produzidas por pós graduados e isso não se resume só em desenvolvimento de software. Medicina, engenharia. A coisa é tão feia que hoje penso duas vezes antes de ficar doente.

Isso recai no que postei sobre vocação agora pouco. Dá pra perceber na sala de aula quem possui ou não.

[quote=diogogama][quote]
na minha sala 4° ano, só EU de 40 sabe OO, o resto não sabe definir o que é instância, e muito menos a diferença entre classe e objeto.

como confiar na formação ?[/quote]

Isso não se preocupa que o próprio mercado nivela… só mais uma coisa… me diz quantos vão formar… que na minha faculdade que nem é tão boa, de 60 se formaram 3… claro que os outros vão se formar mais cedo ou mais tarde e alguns não saberão aplicar nada, porém eles sem dúvida se formarão tendo uma instrução do que é isso… Sacou???[/quote]

eram 46, agora 40, todos vão se formar, sem dúvidas eles não saberão explicar o que é orientação a objetos e iram trabalhar com suporte etc.

talves dos 40. 5 podem tentar fingir que sabem o que significa orientação a objetos: “” a é aquele lance de criar Classe, usar o new.""

[quote=douglaskd][quote=diogogama][quote]
na minha sala 4° ano, só EU de 40 sabe OO, o resto não sabe definir o que é instância, e muito menos a diferença entre classe e objeto.

como confiar na formação ?[/quote]

Isso não se preocupa que o próprio mercado nivela… só mais uma coisa… me diz quantos vão formar… que na minha faculdade que nem é tão boa, de 60 se formaram 3… claro que os outros vão se formar mais cedo ou mais tarde e alguns não saberão aplicar nada, porém eles sem dúvida se formarão tendo uma instrução do que é isso… Sacou???[/quote]

eram 46, agora 40, todos vão se formar, sem dúvidas eles não saberão explicar o que é orientação a objetos e iram trabalhar com suporte etc.

talves dos 40. 5 podem tentar fingir que sabem o que significa orientação a objetos: “” a é aquele lance de criar Classe, usar o new.""[/quote]
Mas daí nós temos dois problemas bem graves.
O primeiro é que as pessoas acham que a graduação é como o ensino fundamental, esperam que os professores peguem na mão e ensinem. Isso é uma ilusão. A graduação deve ser entendida como um ponto onde você começa a aprender a se virar sozinho, pesquisar, ler, descobrir, testar e obter resultados.
O segundo é que, na boa, com esforço você consegue aprender. Talvez você tenha dificuldades com lógica, mas isso não impede de aprender OO e sintaxe de linguagem. Falta é vontade a grande maioria.

[quote=drsmachado][quote=douglaskd][quote=diogogama][quote]
na minha sala 4° ano, só EU de 40 sabe OO, o resto não sabe definir o que é instância, e muito menos a diferença entre classe e objeto.

como confiar na formação ?[/quote]

Isso não se preocupa que o próprio mercado nivela… só mais uma coisa… me diz quantos vão formar… que na minha faculdade que nem é tão boa, de 60 se formaram 3… claro que os outros vão se formar mais cedo ou mais tarde e alguns não saberão aplicar nada, porém eles sem dúvida se formarão tendo uma instrução do que é isso… Sacou???[/quote]

eram 46, agora 40, todos vão se formar, sem dúvidas eles não saberão explicar o que é orientação a objetos e iram trabalhar com suporte etc.

talves dos 40. 5 podem tentar fingir que sabem o que significa orientação a objetos: “” a é aquele lance de criar Classe, usar o new.""[/quote]
Mas daí nós temos dois problemas bem graves.
O primeiro é que as pessoas acham que a graduação é como o ensino fundamental, esperam que os professores peguem na mão e ensinem. Isso é uma ilusão. A graduação deve ser entendida como um ponto onde você começa a aprender a se virar sozinho, pesquisar, ler, descobrir, testar e obter resultados.
O segundo é que, na boa, com esforço você consegue aprender. Talvez você tenha dificuldades com lógica, mas isso não impede de aprender OO e sintaxe de linguagem. Falta é vontade a grande maioria.[/quote]

e eu vejo um terceiro problema (que novamente estão nivelando por baixo), não me leva a mal, mas sua faculdade é uma bosta… Com todo o respeito…

mas vai chegar lá e vão fazer scrips em php… mas imagina que se com os formados isso acontece, imagina se vc pegar um mercado que não se exige isso… o que vai ter de nego programando procedural em java vai ser foda…

só estou tentando dizer que fazer faculdade é sinônimo de correção e sucesso não… estou dizendo que quando vou escolher, prefiro escolher o graduado, pois sei que existem menos que fazem merda…

Se for nessa lógica sua vai no mercado livre e ve os scripts q vendem lá (nada contra vender no mercado livre, porém é o lugar que se encontra mais) e ve quantos deles são desacoplados, quantos trabalham com mvc??? entende???

[quote]

Não tem jeito de confiar. Já vi barbaridades produzidas por pós graduados e isso não se resume só em desenvolvimento de software. Medicina, engenharia. A coisa é tão feia que hoje penso duas vezes antes de ficar doente.

Isso recai no que postei sobre vocação agora pouco. Dá pra perceber na sala de aula quem possui ou não.[/quote]

então por canta disso quando ficar doente vc vai procurar um curandeiro com 20 anos de experiência, certo??? quando precisar de uma cirurgia vascular, vc não vai mais no médico e sim no curandeiro…

Entende???

Eu não preciso agredir ninguém para fazer as pessoas me ouvirem, sou muito bem resolvido e sim, possuo filhos.
Não estou nivelando ninguém pela exceção e defendo que as pessoas devem fazer o querem e seguir a vocação que possuem. Se toda vez se descontrolar por ouvir a opinião alheia é melhor se manter enterrado em uma caverna.

A natureza é assim, você nasce com uma vocação. Se não seguir será só mais um infeliz perdendo tempo precioso na vida.

[quote=drsmachado][quote=douglaskd][quote=diogogama][quote]
na minha sala 4° ano, só EU de 40 sabe OO, o resto não sabe definir o que é instância, e muito menos a diferença entre classe e objeto.

como confiar na formação ?[/quote]

Isso não se preocupa que o próprio mercado nivela… só mais uma coisa… me diz quantos vão formar… que na minha faculdade que nem é tão boa, de 60 se formaram 3… claro que os outros vão se formar mais cedo ou mais tarde e alguns não saberão aplicar nada, porém eles sem dúvida se formarão tendo uma instrução do que é isso… Sacou???[/quote]

eram 46, agora 40, todos vão se formar, sem dúvidas eles não saberão explicar o que é orientação a objetos e iram trabalhar com suporte etc.

talves dos 40. 5 podem tentar fingir que sabem o que significa orientação a objetos: “” a é aquele lance de criar Classe, usar o new.""[/quote]
Mas daí nós temos dois problemas bem graves.
O primeiro é que as pessoas acham que a graduação é como o ensino fundamental, esperam que os professores peguem na mão e ensinem. Isso é uma ilusão. A graduação deve ser entendida como um ponto onde você começa a aprender a se virar sozinho, pesquisar, ler, descobrir, testar e obter resultados.
O segundo é que, na boa, com esforço você consegue aprender. Talvez você tenha dificuldades com lógica, mas isso não impede de aprender OO e sintaxe de linguagem. Falta é vontade a grande maioria.[/quote]

também acho que seja vontade… talvés um motivo. coloca uma prova de O.O quem passar ganha 1 milhão, galera vai sair do emprego, largar esposa, estudar de madrugada, gastar grana com professor particular, livros, vish… todos vão aprender.

a maioria fala: não quero, não gosto, é dificil, é chato, é tedioso, muito esforço e as vagas pagam mal.

concordo com você, é vontade.

[quote=diogogama][quote]

Não tem jeito de confiar. Já vi barbaridades produzidas por pós graduados e isso não se resume só em desenvolvimento de software. Medicina, engenharia. A coisa é tão feia que hoje penso duas vezes antes de ficar doente.

Isso recai no que postei sobre vocação agora pouco. Dá pra perceber na sala de aula quem possui ou não.[/quote]

então por canta disso quando ficar doente vc vai procurar um curandeiro com 20 anos de experiência, certo??? quando precisar de uma cirurgia vascular, vc não vai mais no médico e sim no curandeiro…

Entende???[/quote]

Se eu souber que ele pode realizar esse trabalho com maestria iria sem pestanejar em um curandeiro e não porque é formado em medicina.

[quote=drsmachado]
Mas daí nós temos dois problemas bem graves.
O primeiro é que as pessoas acham que a graduação é como o ensino fundamental, esperam que os professores peguem na mão e ensinem. Isso é uma ilusão. A graduação deve ser entendida como um ponto onde você começa a aprender a se virar sozinho, pesquisar, ler, descobrir, testar e obter resultados.
O segundo é que, na boa, com esforço você consegue aprender. Talvez você tenha dificuldades com lógica, mas isso não impede de aprender OO e sintaxe de linguagem. Falta é vontade a grande maioria.[/quote]

É o que eu vejo também. A maior parte dos alunos que tenho, que reclamam muito do curso, sistema de ensino, etc. não leva a sério. Por exemplo, passei um trabalho que tinha 2 MESES de prazo e aulas de laboratório livres para a galera fazer. 60% gastou as aulas no facebook, e outra boa quantia deixou para a última semana.

E ainda teve gente que teve a cara de pau de reclamar que “marcar o trabalho bem na semana das finais foi sacanagem”, só porque a ENTREGA estava junto com as finais (mas eles não tiveram 2 MESES de finais).

Aliás, temos um problema sério com a geração que cresceu com acesso a internet, e que tiveram no segundo grau professores despreparados para ela. O pessoal copia e cola coisas da web e não entendem porque são “zerados” só porque se “basearam” na Internet. Simplesmente desconhecem o conceito de plágio.

Para se ter uma idéia, certa vez pedi para os alunos fazerem um game de xadrez para 2 jogadores em modo texto, sem a necessidade de detectar a jogada do roque… e 8 dos 10 alunos entregaram praticamente o mesmo código (com nomes de variáveis iguais, lógicas iguais, etc).

Além disso, basta olhar no GUJ ou no GUJ clássico, quantos pedidos de lição de casa temos por mês.

Se alguém quer melhorar o ensino, tem que começar com a educação básica em casa. Tem que aprender que ser espertalhão não leva a nada.

O que é certamente uma constante, e isso se aplica a TODAS as salas em que dou aula é:
a) Os alunos NÃO TIRAM DÚVIDAS. Não perguntam ao professor, e deixam a matéria acumular;
b) Muita gente deixa trabalhos e atividades para a última aula;
c) Pouquíssimos estudam a matéria ou revisam;
d) A maioria não leva a sério as aulas de laboratório.

[quote=juliocbq][quote=diogogama][quote]

Não tem jeito de confiar. Já vi barbaridades produzidas por pós graduados e isso não se resume só em desenvolvimento de software. Medicina, engenharia. A coisa é tão feia que hoje penso duas vezes antes de ficar doente.

Isso recai no que postei sobre vocação agora pouco. Dá pra perceber na sala de aula quem possui ou não.[/quote]

então por canta disso quando ficar doente vc vai procurar um curandeiro com 20 anos de experiência, certo??? quando precisar de uma cirurgia vascular, vc não vai mais no médico e sim no curandeiro…

Entende???[/quote]

Se eu souber que ele pode realizar esse trabalho com maestria iria sem pestanejar em um curandeiro e não porque é formado em medicina.[/quote]

Já ouviu falar em João de Deus??? perfeito… muita gente diz que ele curou e deve ter curado mesmo…

só te falo o seguinte… eu DUVIDO que vc iria em um curandeiro para fazer uma cirurgia cardíaca, por mais que ele tivesse feito mil bem sucedidas… me desculpa, mas se vc vai argumentar com esse tipo de argumento (falsas afirmações) eu não entro mais no mérito com vc…

Leva lá sua filha(o)… deve ter algum João de Deus no seu estado… pra que pagar plano de saúde… esses caras vivem de doações… é tranquilo…

é só a minha não…tem milhares por ai.

talves por esse motivo, se eu tivesse uma empresa, taria pouco me importando se é formado ou não.

area de TI é 1% de conhecimento da faculdade e 99% auto-didata.

[quote=diogogama][quote=drsmachado][quote=douglaskd][quote=diogogama][quote]
na minha sala 4° ano, só EU de 40 sabe OO, o resto não sabe definir o que é instância, e muito menos a diferença entre classe e objeto.

como confiar na formação ?[/quote]

Isso não se preocupa que o próprio mercado nivela… só mais uma coisa… me diz quantos vão formar… que na minha faculdade que nem é tão boa, de 60 se formaram 3… claro que os outros vão se formar mais cedo ou mais tarde e alguns não saberão aplicar nada, porém eles sem dúvida se formarão tendo uma instrução do que é isso… Sacou???[/quote]

eram 46, agora 40, todos vão se formar, sem dúvidas eles não saberão explicar o que é orientação a objetos e iram trabalhar com suporte etc.

talves dos 40. 5 podem tentar fingir que sabem o que significa orientação a objetos: “” a é aquele lance de criar Classe, usar o new.""[/quote]
Mas daí nós temos dois problemas bem graves.
O primeiro é que as pessoas acham que a graduação é como o ensino fundamental, esperam que os professores peguem na mão e ensinem. Isso é uma ilusão. A graduação deve ser entendida como um ponto onde você começa a aprender a se virar sozinho, pesquisar, ler, descobrir, testar e obter resultados.
O segundo é que, na boa, com esforço você consegue aprender. Talvez você tenha dificuldades com lógica, mas isso não impede de aprender OO e sintaxe de linguagem. Falta é vontade a grande maioria.[/quote]

e eu vejo um terceiro problema (que novamente estão nivelando por baixo), não me leva a mal, mas sua faculdade é uma bosta… Com todo o respeito…

mas vai chegar lá e vão fazer scrips em php… mas imagina que se com os formados isso acontece, imagina se vc pegar um mercado que não se exige isso… o que vai ter de nego programando procedural em java vai ser foda…

só estou tentando dizer que fazer faculdade é sinônimo de correção e sucesso não… estou dizendo que quando vou escolher, prefiro escolher o graduado, pois sei que existem menos que fazem merda…

Se for nessa lógica sua vai no mercado livre e ve os scripts q vendem lá (nada contra vender no mercado livre, porém é o lugar que se encontra mais) e ve quantos deles são desacoplados, quantos trabalham com mvc??? entende???[/quote]
A questão é muito mais social e cultural do que nós podemos entender.
Se você é diferente, em qualquer lugar do mundo, será excluído. Seja por ser mais capaz ou por ser menos capaz, por ser mais alto, mais baixo, mais magro, mais gordo e assim por diante. A própria sociedade te obriga a se adaptar, encontrar um grupo e ser parecido com ele.
Isso acontece em qualquer idade, em qualquer lugar. O que não conseguimos entender é que não somos apenas excepcionais e, também, não somos apenas péssimos, somos, em imensa maioria, medíocres. Isso não é demérito, é normal. Temos que aceitar? Não. Podemos tentar nos superar, mas usando nossos limites como motivação.
Nem sempre a estratégia vence a força e nem sempre a força vence a estratégia. Não é matemático, é a vida.

[quote=ViniGodoy][quote=drsmachado]
Mas daí nós temos dois problemas bem graves.
O primeiro é que as pessoas acham que a graduação é como o ensino fundamental, esperam que os professores peguem na mão e ensinem. Isso é uma ilusão. A graduação deve ser entendida como um ponto onde você começa a aprender a se virar sozinho, pesquisar, ler, descobrir, testar e obter resultados.
O segundo é que, na boa, com esforço você consegue aprender. Talvez você tenha dificuldades com lógica, mas isso não impede de aprender OO e sintaxe de linguagem. Falta é vontade a grande maioria.[/quote]

É o que eu vejo também. A maior parte dos alunos que tenho, que reclamam muito do curso, sistema de ensino, etc. não leva a sério. Por exemplo, passei um trabalho que tinha 2 MESES de prazo e aulas de laboratório livres para a galera fazer. 60% gastou as aulas no facebook, e outra boa quantia deixou para a última semana.

E ainda teve gente que teve a cara de pau de reclamar que “marcar o trabalho bem na semana das finais foi sacanagem”, só porque a ENTREGA estava junto com as finais (mas eles não tiveram 2 MESES de finais).

Aliás, temos um problema sério com a geração que cresceu com acesso a internet, e que tiveram no segundo grau professores despreparados para ela. O pessoal copia e cola coisas da web e não entendem porque são “zerados” só porque se “basearam” na Internet. Simplesmente desconhecem o conceito de plágio.

Para se ter uma idéia, certa vez pedi para os alunos fazerem um game de xadrez para 2 jogadores em modo texto, sem a necessidade de detectar a jogada do roque… e 8 dos 10 alunos entregaram praticamente o mesmo código (com nomes de variáveis iguais, lógicas iguais, etc).

Além disso, basta olhar no GUJ ou no GUJ clássico, quantos pedidos de lição de casa temos por mês.

Se alguém quer melhorar o ensino, tem que começar com a educação básica em casa. Tem que aprender que ser espertalhão não leva a nada.

O que é certamente uma constante, e isso se aplica a TODAS as salas em que dou aula é:
a) Os alunos NÃO TIRAM DÚVIDAS. Não perguntam ao professor, e deixam a matéria acumular;
b) Muita gente deixa trabalhos e atividades para a última aula;
c) Pouquíssimos estudam a matéria ou revisam;
d) A maioria não leva a sério as aulas de laboratório.
[/quote]

Concordo com os dois… E acredito que o maior problema das universidades são os alunos, pq se tivéssemos alunos melhores, eles cobrariam infra melhor, professores melhores e aprenderiam mais… sem dúvida…

Mas acho que o assunto do tópico se foi a muito tempo… rs…

[quote=douglaskd][quote=diogogama]
mas sua faculdade é uma bosta… Com todo o respeito…
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é só a minha não…tem milhares por ai.

talves por esse motivo, se eu tivesse uma empresa, taria pouco me importando se é formado ou não.

area de TI é 1% de conhecimento da faculdade e 99% auto-didata.[/quote]

Mas esse 1% faz diferença em todos outros 99%… sacou??? pq é a base que vc aprende, ou deveria… rs…

[quote=ViniGodoy][quote=drsmachado]
Mas daí nós temos dois problemas bem graves.
O primeiro é que as pessoas acham que a graduação é como o ensino fundamental, esperam que os professores peguem na mão e ensinem. Isso é uma ilusão. A graduação deve ser entendida como um ponto onde você começa a aprender a se virar sozinho, pesquisar, ler, descobrir, testar e obter resultados.
O segundo é que, na boa, com esforço você consegue aprender. Talvez você tenha dificuldades com lógica, mas isso não impede de aprender OO e sintaxe de linguagem. Falta é vontade a grande maioria.[/quote]

É o que eu vejo também. A maior parte dos alunos que tenho, que reclamam muito do curso, sistema de ensino, etc. não leva a sério. Por exemplo, passei um trabalho que tinha 2 MESES de prazo e aulas de laboratório livres para a galera fazer. 60% gastou as aulas no facebook, e outra boa quantia deixou para a última semana.

E ainda teve gente que teve a cara de pau de reclamar que “marcar o trabalho bem na semana das finais foi sacanagem”, só porque a ENTREGA estava junto com as finais (mas eles não tiveram 2 MESES de finais).

Aliás, temos um problema sério com a geração que cresceu com acesso a internet, e que tiveram no segundo grau professores despreparados para ela. O pessoal copia e cola coisas da web e não entendem porque são “zerados” só porque se “basearam” na Internet. Simplesmente desconhecem o conceito de plágio.

Para se ter uma idéia, certa vez pedi para os alunos fazerem um game de xadrez para 2 jogadores em modo texto, sem a necessidade de detectar a jogada do roque… e 8 dos 10 alunos entregaram praticamente o mesmo código (com nomes de variáveis iguais, lógicas iguais, etc).

Além disso, basta olhar no GUJ ou no GUJ clássico, quantos pedidos de lição de casa temos por mês.

Se alguém quer melhorar o ensino, tem que começar com a educação básica em casa. Tem que aprender que ser espertalhão não leva a nada.

O que é certamente uma constante, e isso se aplica a TODAS as salas em que dou aula é:
a) Os alunos NÃO TIRAM DÚVIDAS. Não perguntam ao professor, e deixam a matéria acumular;
b) Muita gente deixa trabalhos e atividades para a última aula;
c) Pouquíssimos estudam a matéria ou revisam;
d) A maioria não leva a sério as aulas de laboratório.
[/quote]

Sim, mas pense: Quantas dessas pessoas realmente gostam de estudar teoria dos jogos, ou realmente estão lá porque querem e não para posteriormente lucrarem com alguma coisa?
Ensinar quem não gosta desse tema sempre será muito mais complicado para não dizer impossível não?

[quote=diogogama][quote=juliocbq][quote=diogogama][quote]

Não tem jeito de confiar. Já vi barbaridades produzidas por pós graduados e isso não se resume só em desenvolvimento de software. Medicina, engenharia. A coisa é tão feia que hoje penso duas vezes antes de ficar doente.

Isso recai no que postei sobre vocação agora pouco. Dá pra perceber na sala de aula quem possui ou não.[/quote]

então por canta disso quando ficar doente vc vai procurar um curandeiro com 20 anos de experiência, certo??? quando precisar de uma cirurgia vascular, vc não vai mais no médico e sim no curandeiro…

Entende???[/quote]

Se eu souber que ele pode realizar esse trabalho com maestria iria sem pestanejar em um curandeiro e não porque é formado em medicina.[/quote]

Já ouviu falar em João de Deus??? perfeito… muita gente diz que ele curou e deve ter curado mesmo…

só te falo o seguinte… eu DUVIDO que vc iria em um curandeiro para fazer uma cirurgia cardíaca, por mais que ele tivesse feito mil bem sucedidas… me desculpa, mas se vc vai argumentar com esse tipo de argumento (falsas afirmações) eu não entro mais no mérito com vc…

Leva lá sua filha(o)… deve ter algum João de Deus no seu estado… pra que pagar plano de saúde… esses caras vivem de doações… é tranquilo…[/quote]

devo ser meio louco, mas coisas menos graves, sempre pedi opinião da minha vó IAHSUIAshuiHASAs

o que é bom pra enjoo? dor de cabeça ?, dor de estomago ? preguiça ?