Como identifico alguem com problemas

Pessoal,

Quantos conseguem perceber que B está sendo agressivo apenas com este diálogo?
Em que momento B é agressivo?
Não vale ler os outros posts. A ideia é fazer um julgamento apenas com este dialogo e evitar que sejam viciados pelos outros comentários.


A: Achei interessante trabalhar como Analista de Testes por estes meses, mas meu foco realmente é desenvolvimento.
B: Mas você vai se arrepender se ir para o desenvolvimento.
A: Não. Não vou. Eu sempre gostei da área. Trabalho com ela a mais de 7 anos e nunca a achei ruim.
B: O que você acha de tirar uma folga, repensar o que realmente quer, e na terça-feira…
A: Não. Eu não mudarei de ideia.
B: Nossa, você sempre é rapidinho para decidir! Você é sempre assim… decide de supetão?
A: Quando eu sei o que quero. A atividade é nobre, mas eu não nasci para testes.
B: Então o que você quer para assumir a liderança da equipe de testes?
A: Eu não atravessaria na frente de meu colega C. Ele está no departamento a mais tempo do que eu e tão capaz quanto eu. Para que algo assim acontecesse, ele teria que ser consultado antes.
B: Mas acontece que não é ele quem decide. Eu quero você lá. Você tem liderança e C não tem.
A: Estou oferecendo meu serviço como desenvolvedor pleno por um valor um pouco mais baixo do que o de mercado. Por que insiste? Se quer tanto que eu trabalhe lá, eu farei pelo dobro do que quero como desenvolvedor.
B: Ahhhh… então você tem um preço… Você se vende pra fazer algo que não gosta…
A: Vai dizer então que o senhor, precisando de dinheiro, não faria um serviço honesto e não promíscuo por 10 mil só porque não gosta desse serviço?
B: Não. Não faria.
A: O que quer dizer com isso? O trabalho que estou fazendo não é digno e honesto??? E ainda quer me ofender?
B: Ahhh… bem…não é isso que eu quis dizer, você me entendeu mal…
A: O senhor é um mentiroso… Em 10 min. meu pedido de demissão estará em sua mesa.

e ?

Gostaria de conhecer o senso comum. As opiniões dos meus colegas do fórum apenas sobre o dialogo citado. O que são capazes de extrair dele. Desconsiderem que A tenha que procurar novo emprego.

Quem desse diálogo pode ter mais problemas?

Somente pelo primeiro post, a sensação que dá é que A está fora de controle emocional, com os nervos à flor da pele. Foi contrariado, recebeu uma contraoferta, não gostou, se ofendeu, chamou B de mentiroso e pediu demissão.

Com as informações adicionais, piora a situação de A, sabedor do perfil de B ele deveria estar mais preparado para essa conversa.
A menos que tenha mais detalhes significativos que justifiquem o comportamento.

B é provavelmente voltado a hierarquia e funções, não deve ter vivência em TI e ainda por cima não tem maturidade para ser gerente.

Quem tem que conhecer o perfil do funcionário é o gerente (incapaz neste caso) e este que tem que estar preparado para uma discussão.

Se o pressuposto for que A não deve se preocupar em procurar um novo emprego, seja porque vai ficar na função atual, seja porque terá outro em seguida com os mesmos valores e condições, talvez até melhores, o único que teve prejuízo foi a empresa de B.

[quote=A H Gusukuma]Somente pelo primeiro post, a sensação que dá é que A está fora de controle emocional, com os nervos à flor da pele. Foi contrariado, recebeu uma contraoferta, não gostou, se ofendeu, chamou B de mentiroso e pediu demissão.

Com as informações adicionais, piora a situação de A, sabedor do perfil de B ele deveria estar mais preparado para essa conversa.
A menos que tenha mais detalhes significativos que justifiquem o comportamento.[/quote]

A sempre viu as falhas da rede de B e mesmo apresentando os problemas e as soluções, B nunca se importou em corrigi-los.
B viu A como uma ameaça, e por este motivo sempre fazia comentários ofensivos à A.
A deduziu que B tinha segundas intenções.

[quote=Luiz Augusto Prado][quote=A H Gusukuma]Somente pelo primeiro post, a sensação que dá é que A está fora de controle emocional, com os nervos à flor da pele. Foi contrariado, recebeu uma contraoferta, não gostou, se ofendeu, chamou B de mentiroso e pediu demissão.

Com as informações adicionais, piora a situação de A, sabedor do perfil de B ele deveria estar mais preparado para essa conversa.
A menos que tenha mais detalhes significativos que justifiquem o comportamento.[/quote]

A sempre viu as falhas da rede de B e mesmo apresentando os problemas e as soluções, B nunca se importou em corrigi-los.
B viu A como uma ameaça, e por este motivo sempre fazia comentários ofensivos à A.
A deduziu que B tinha segundas intenções.
[/quote]
Como disse, tem muito histórico nesse caso. Somente pelo diálogo do post inicial, não dá para achar normal a reação de A e muito menos de deduzir que B é incompetente ou outra coisa. Mas, com essas outras informações, a pergunta é: quem é o superior de B e por que B é mantido no cargo?
Por que B ofereceu uma promoção a A?
Até agora essa é uma situação tipo: perde A, perde B e perde a empresa.

Quando eu fiz o 1º post a minha intenção era que ficasse subentendido que a relação sempre foi desse nível, Não eram necessários outros detalhes.
Quantos conseguem perceber que B está sendo agressivo apenas com o primeiro diálogo?

Sim, infelizmente de uma forma ou de outra todos perderam!

Todos tem suas próprias estratégias e a forma de seu desenvolvimento pode ser avaliado por outros como uma atitude cooperativa, agressiva, cortês ou neutra.

Sobre Cooperação:

Achei B agressivo por coagir A em determinadas circunstâncias. Achei A também um pouco inseguro.

Sem contextualizar, fica difícil ter uma avaliação razoável.
Vejam bem: A trabalha como Analista de Testes, solicita transferência para a área de desenvolvimento, para o nível pleno, até aí tudo bem, é claro que precisa checar se A tem condições de assumir essa posição, se tem formação, experiência, enfim, se abrisse uma vaga de desenvolvedor pleno ele teria qualificações equivalentes aos outros candidatos. Supondo que sim, precisaria ver se existe essa vaga em aberto na empresa. Continuando, precisaria ver se é conveniente para a empresa essa transferência no momento. Nesse ponto, precisamos verificar como A é avaliado pela empresa, e como a equipe de desenvolvimento considera essa aquisição.
Vamos ver como poderia ser o ponto de vista de B, B considera que A não se dará bem como desenvolvedor, mas vê qualificações em A, como liderança, e inclusive oferece a função de líder da equipe de testes.
A menos que vocês achem que B deva atender incondicionalmente os desejos de A, não dá para aceitar que apenas pelo diálogo, deva se concluir que B seja despreparado, não tenha experiência com pessoal de TI, ou que B esteja de sacanagem.

Considerando que o relato é feito pelo ponto de vista de A, ou pelo menos de um simpatizante, eu precisaria no mínimo conhecer o ponto de vista de B e de alguns outros conhecedores de A e B.

Por enquanto, considero que A precisa amadurecer e ter mais autocontrole.

[quote=A H Gusukuma]Sem contextualizar, fica difícil ter uma avaliação razoável.
Vejam bem: A trabalha como Analista de Testes, solicita transferência para a área de desenvolvimento, para o nível pleno, até aí tudo bem, é claro que precisa checar se A tem condições de assumir essa posição, se tem formação, experiência, enfim, se abrisse uma vaga de desenvolvedor pleno ele teria qualificações equivalentes aos outros candidatos. Supondo que sim, precisaria ver se existe essa vaga em aberto na empresa. Continuando, precisaria ver se é conveniente para a empresa essa transferência no momento. Nesse ponto, precisamos verificar como A é avaliado pela empresa, e como a equipe de desenvolvimento considera essa aquisição.
Vamos ver como poderia ser o ponto de vista de B, B considera que A não se dará bem como desenvolvedor, mas vê qualificações em A, como liderança, e inclusive oferece a função de líder da equipe de testes.
A menos que vocês achem que B deva atender incondicionalmente os desejos de A, não dá para aceitar que apenas pelo diálogo, deva se concluir que B seja despreparado, não tenha experiência com pessoal de TI, ou que B esteja de sacanagem.

Considerando que o relato é feito pelo ponto de vista de A, ou pelo menos de um simpatizante, eu precisaria no mínimo conhecer o ponto de vista de B e de alguns outros conhecedores de A e B.

Por enquanto, considero que A precisa amadurecer e ter mais autocontrole.
[/quote]

Você acha que tudo isso que você falou justifica a ironia e a perda de tempo que B está causando para A?

[quote=naomeencontro][quote=A H Gusukuma]Sem contextualizar, fica difícil ter uma avaliação razoável.
Vejam bem: A trabalha como Analista de Testes, solicita transferência para a área de desenvolvimento, para o nível pleno, até aí tudo bem, é claro que precisa checar se A tem condições de assumir essa posição, se tem formação, experiência, enfim, se abrisse uma vaga de desenvolvedor pleno ele teria qualificações equivalentes aos outros candidatos. Supondo que sim, precisaria ver se existe essa vaga em aberto na empresa. Continuando, precisaria ver se é conveniente para a empresa essa transferência no momento. Nesse ponto, precisamos verificar como A é avaliado pela empresa, e como a equipe de desenvolvimento considera essa aquisição.
Vamos ver como poderia ser o ponto de vista de B, B considera que A não se dará bem como desenvolvedor, mas vê qualificações em A, como liderança, e inclusive oferece a função de líder da equipe de testes.
A menos que vocês achem que B deva atender incondicionalmente os desejos de A, não dá para aceitar que apenas pelo diálogo, deva se concluir que B seja despreparado, não tenha experiência com pessoal de TI, ou que B esteja de sacanagem.

Considerando que o relato é feito pelo ponto de vista de A, ou pelo menos de um simpatizante, eu precisaria no mínimo conhecer o ponto de vista de B e de alguns outros conhecedores de A e B.

Por enquanto, considero que A precisa amadurecer e ter mais autocontrole.
[/quote]

Você acha que tudo isso que você falou justifica a ironia e a perda de tempo que B está causando para A?[/quote]

Como eu disse, sem contextualizar, essa é uma conversa que não tem nada de mais, tirando a reação despropositada de A. Sinceridade, esse tipo de conversa não tem nada de tão ofensivo. E ainda, veja que no final B tenta contemporizar. Onde B, no dialogo, falou que o trabalho de A era indigno e/ou desonesto?
Qual é a perda de tempo que B está causando para A?

[quote=A H Gusukuma][quote=naomeencontro][quote=A H Gusukuma]Sem contextualizar, fica difícil ter uma avaliação razoável.
Vejam bem: A trabalha como Analista de Testes, solicita transferência para a área de desenvolvimento, para o nível pleno, até aí tudo bem, é claro que precisa checar se A tem condições de assumir essa posição, se tem formação, experiência, enfim, se abrisse uma vaga de desenvolvedor pleno ele teria qualificações equivalentes aos outros candidatos. Supondo que sim, precisaria ver se existe essa vaga em aberto na empresa. Continuando, precisaria ver se é conveniente para a empresa essa transferência no momento. Nesse ponto, precisamos verificar como A é avaliado pela empresa, e como a equipe de desenvolvimento considera essa aquisição.
Vamos ver como poderia ser o ponto de vista de B, B considera que A não se dará bem como desenvolvedor, mas vê qualificações em A, como liderança, e inclusive oferece a função de líder da equipe de testes.
A menos que vocês achem que B deva atender incondicionalmente os desejos de A, não dá para aceitar que apenas pelo diálogo, deva se concluir que B seja despreparado, não tenha experiência com pessoal de TI, ou que B esteja de sacanagem.

Considerando que o relato é feito pelo ponto de vista de A, ou pelo menos de um simpatizante, eu precisaria no mínimo conhecer o ponto de vista de B e de alguns outros conhecedores de A e B.

Por enquanto, considero que A precisa amadurecer e ter mais autocontrole.
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Você acha que tudo isso que você falou justifica a ironia e a perda de tempo que B está causando para A?[/quote]

Como eu disse, sem contextualizar, essa é uma conversa que não tem nada de mais, tirando a reação despropositada de A. Sinceridade, esse tipo de conversa não tem nada de tão ofensivo. E ainda, veja que no final B tenta contemporizar. Onde B, no dialogo, falou que o trabalho de A era indigno e/ou desonesto?
Qual é a perda de tempo que B está causando para A?

[/quote]

Pelo texto percebe-se que A era programador fazia um bom tempo, que aceitou o cargo como experiencia e que não era o que ele queria fazer. Não era muito mais simples B ter sido direto e ter dito que nao pretendia/nao podia transformar A em programador, ao inves de tentar ganhar tempo?

[quote=naomeencontro][quote=A H Gusukuma][quote=naomeencontro][quote=A H Gusukuma]Sem contextualizar, fica difícil ter uma avaliação razoável.
Vejam bem: A trabalha como Analista de Testes, solicita transferência para a área de desenvolvimento, para o nível pleno, até aí tudo bem, é claro que precisa checar se A tem condições de assumir essa posição, se tem formação, experiência, enfim, se abrisse uma vaga de desenvolvedor pleno ele teria qualificações equivalentes aos outros candidatos. Supondo que sim, precisaria ver se existe essa vaga em aberto na empresa. Continuando, precisaria ver se é conveniente para a empresa essa transferência no momento. Nesse ponto, precisamos verificar como A é avaliado pela empresa, e como a equipe de desenvolvimento considera essa aquisição.
Vamos ver como poderia ser o ponto de vista de B, B considera que A não se dará bem como desenvolvedor, mas vê qualificações em A, como liderança, e inclusive oferece a função de líder da equipe de testes.
A menos que vocês achem que B deva atender incondicionalmente os desejos de A, não dá para aceitar que apenas pelo diálogo, deva se concluir que B seja despreparado, não tenha experiência com pessoal de TI, ou que B esteja de sacanagem.

Considerando que o relato é feito pelo ponto de vista de A, ou pelo menos de um simpatizante, eu precisaria no mínimo conhecer o ponto de vista de B e de alguns outros conhecedores de A e B.

Por enquanto, considero que A precisa amadurecer e ter mais autocontrole.
[/quote]

Você acha que tudo isso que você falou justifica a ironia e a perda de tempo que B está causando para A?[/quote]

Como eu disse, sem contextualizar, essa é uma conversa que não tem nada de mais, tirando a reação despropositada de A. Sinceridade, esse tipo de conversa não tem nada de tão ofensivo. E ainda, veja que no final B tenta contemporizar. Onde B, no dialogo, falou que o trabalho de A era indigno e/ou desonesto?
Qual é a perda de tempo que B está causando para A?

[/quote]

Pelo texto percebe-se que A era programador fazia um bom tempo, que aceitou o cargo como experiencia e que não era o que ele queria fazer. Não era muito mais simples B ter sido direto e ter dito que nao pretendia/nao podia transformar A em programador, ao inves de tentar ganhar tempo?[/quote]

Por isso que disse que sem contexto fica difícil avaliar, você pode imaginar qualquer coisa, como um desenvolvedor vira analista de testes? E como um analista de testes vai ser um desenvolvedor pleno? Por que B não poderia esperar alguns dias para dar a resposta? Por que B vai conversar com o superior e fica ofendido se esse procura medir seus limites? Numa eventual entrevista de emprego A não seria questionado sobre suas pretensões (salário, cargo, funções)? Vira algo subjetivo, mais por simpatia a A ou B, mas, as informações e fatos são o que devem nortear uma avaliação isenta.

PS: Troquei A por B acima, mas, dá para se notar a troca.

se acha tão significante se tem ou não a vaga, eis o trecho onde se lê isso:
você vai se arrepender se ir para o desenvolvimento

Como eu disse, é irrelevante se tem vaga ou não para desenvolvimento.
É irrelevante se A ou B é competente para os cargos que assumem ou iriam assumir.

A questão que estou levantando é:
Quem percebe em quais momentos B é ofensivo?

[quote=Luiz Augusto Prado]se acha tão significante se tem ou não a vaga, eis o trecho onde se lê isso:
você vai se arrepender se ir para o desenvolvimento

Como eu disse, é irrelevante se tem vaga ou não para desenvolvimento.
É irrelevante se A ou B é competente para os cargos que assumem ou iriam assumir.

A questão que estou levantando é:
Quem percebe em quais momentos B é ofensivo?
[/quote]

Esse é um trecho genérico, é preciso muita imaginação para deduzir que estamos falando da existência de vaga.

Nas seguintes falas de B, poderia ser considerado “ofensivo”:

[quote]
B: Nossa, você sempre é rapidinho para decidir! Você é sempre assim… decide de supetão?

B: Ahhhh… então você tem um preço… Você se vende pra fazer algo que não gosta… [/quote]

Mas, repito, considero isso dentro de uma conversa, em que existem divergências, como normal. Uma pessoa (A) não pode sair do sério do jeito que saiu.

Imagino A em uma reunião em que ele defende um ponto de vista, e outro(s) um ponto de vista oposto. No meio da discussão vai rolar humor, sarcasmo, piadas, ironia e outras formas menos polidas. Como A reagiria numa tal situação?

por que acredita que em uma conversa sobre trabalho teriam que ocorrer formas menos polidas de conversação?

Não entendo como uma empresa de TI pode querer deslanchar se seus funcionários não se comunicam de forma respeitosa nem cooperam entre si.

Na minha opinião tentar coagir um funcionário que não tem medo pode levar à resultados opostos ao desejado.

[quote=Luiz Augusto Prado][quote=A H Gusukuma]
Imagino A em uma reunião em que ele defende um ponto de vista, e outro(s) um ponto de vista oposto. No meio da discussão vai rolar humor, sarcasmo, piadas, ironia e outras formas menos polidas. Como A reagiria numa tal situação?
[/quote]

por que acredita que em uma conversa sobre trabalho teriam que ocorrer formas menos polidas de conversação?

Não entendo como uma empresa de TI pode querer deslanchar se seus funcionários não se comunicam de forma respeitosa nem cooperam entre si.

Na minha opinião tentar coagir um funcionário que não tem medo pode levar à resultados opostos ao desejado.

[/quote]

Eu não defendo e nem disse que deva acontecer, e sim, na hipótese de acontecer, e os limites para “forma respeitosa de comunicação” é muito subjetivo e dependente de cada um. Ser ofendido está mais na cabeça de quem se ofende do que no possível ofensor.
É muito simples, define-se que vai falar livremente, lógico, dentro de um padrão minimamente aceitável, mas, que ninguém leve para o lado pessoal.
Agora quanto à coação, “sem medo”, coragem, devemos sempre verificar a conveniência e bom senso, inclusive, nesses tempos de globalização, da cultura (do país) dos envolvidos, visto que a mesma atitude pode ser considerada oportuna ou inoportuna, ou desrespeitosa ou ofensiva. Então, precisa de muita tolerância e flexibilidade, e menos sensibilidade a possíveis (imaginárias) ofensas.

[quote=A H Gusukuma][quote=Luiz Augusto Prado][quote=A H Gusukuma]
Imagino A em uma reunião em que ele defende um ponto de vista, e outro(s) um ponto de vista oposto. No meio da discussão vai rolar humor, sarcasmo, piadas, ironia e outras formas menos polidas. Como A reagiria numa tal situação?
[/quote]

por que acredita que em uma conversa sobre trabalho teriam que ocorrer formas menos polidas de conversação?

Não entendo como uma empresa de TI pode querer deslanchar se seus funcionários não se comunicam de forma respeitosa nem cooperam entre si.

Na minha opinião tentar coagir um funcionário que não tem medo pode levar à resultados opostos ao desejado.

[/quote]

Eu não defendo e nem disse que deva acontecer, e sim, na hipótese de acontecer, e os limites para “forma respeitosa de comunicação” é muito subjetivo e dependente de cada um. Ser ofendido está mais na cabeça de quem se ofende do que no possível ofensor.
É muito simples, define-se que vai falar livremente, lógico, dentro de um padrão minimamente aceitável, mas, que ninguém leve para o lado pessoal.
Agora quanto à coação, “sem medo”, coragem, devemos sempre verificar a conveniência e bom senso, inclusive, nesses tempos de globalização, da cultura (do país) dos envolvidos, visto que a mesma atitude pode ser considerada oportuna ou inoportuna, ou desrespeitosa ou ofensiva. Então, precisa de muita tolerância e flexibilidade, e menos sensibilidade a possíveis (imaginárias) ofensas.

[/quote]

O cara foi acusado de chantagear a empresa, de ser vendido e ainda não tem ofensa?

[quote=A H Gusukuma][quote=naomeencontro][quote=A H Gusukuma][quote=naomeencontro][quote=A H Gusukuma]Sem contextualizar, fica difícil ter uma avaliação razoável.
Vejam bem: A trabalha como Analista de Testes, solicita transferência para a área de desenvolvimento, para o nível pleno, até aí tudo bem, é claro que precisa checar se A tem condições de assumir essa posição, se tem formação, experiência, enfim, se abrisse uma vaga de desenvolvedor pleno ele teria qualificações equivalentes aos outros candidatos. Supondo que sim, precisaria ver se existe essa vaga em aberto na empresa. Continuando, precisaria ver se é conveniente para a empresa essa transferência no momento. Nesse ponto, precisamos verificar como A é avaliado pela empresa, e como a equipe de desenvolvimento considera essa aquisição.
Vamos ver como poderia ser o ponto de vista de B, B considera que A não se dará bem como desenvolvedor, mas vê qualificações em A, como liderança, e inclusive oferece a função de líder da equipe de testes.
A menos que vocês achem que B deva atender incondicionalmente os desejos de A, não dá para aceitar que apenas pelo diálogo, deva se concluir que B seja despreparado, não tenha experiência com pessoal de TI, ou que B esteja de sacanagem.

Considerando que o relato é feito pelo ponto de vista de A, ou pelo menos de um simpatizante, eu precisaria no mínimo conhecer o ponto de vista de B e de alguns outros conhecedores de A e B.

Por enquanto, considero que A precisa amadurecer e ter mais autocontrole.
[/quote]

Você acha que tudo isso que você falou justifica a ironia e a perda de tempo que B está causando para A?[/quote]

Como eu disse, sem contextualizar, essa é uma conversa que não tem nada de mais, tirando a reação despropositada de A. Sinceridade, esse tipo de conversa não tem nada de tão ofensivo. E ainda, veja que no final B tenta contemporizar. Onde B, no dialogo, falou que o trabalho de A era indigno e/ou desonesto?
Qual é a perda de tempo que B está causando para A?

[/quote]

Pelo texto percebe-se que A era programador fazia um bom tempo, que aceitou o cargo como experiencia e que não era o que ele queria fazer. Não era muito mais simples B ter sido direto e ter dito que nao pretendia/nao podia transformar A em programador, ao inves de tentar ganhar tempo?[/quote]

Por isso que disse que sem contexto fica difícil avaliar, você pode imaginar qualquer coisa, como um desenvolvedor vira analista de testes? E como um analista de testes vai ser um desenvolvedor pleno? Por que B não poderia esperar alguns dias para dar a resposta? Por que B vai conversar com o superior e fica ofendido se esse procura medir seus limites? Numa eventual entrevista de emprego A não seria questionado sobre suas pretensões (salário, cargo, funções)? Vira algo subjetivo, mais por simpatia a A ou B, mas, as informações e fatos são o que devem nortear uma avaliação isenta.[/quote]

Primeiro porque A não pediu tempo, ele pediu para desistir da ideia, o que é algo bem diferente, segundo porque B não tem direito de testar o “limite” de ninguém, terceiro porque no texto não diz que ele foi contratado para testes, apenas que ele trabalhava nesta função.