Desculpa meu caro, mas tem que ser muito alienado pra acreditar nesse papo de subjetividade para algo tão claro como respeito.
O aluno paga caro e passa 4,5 anos numa faculdade pra tolerar sacanagem? Isso só tem proliferado por que o mercado está saturado.
Paciência tem limite. Concordo com o que o colega a baixo falou: B não tem direito de testar o “limite” de ninguém.
[quote=naomeencontro]
O cara foi acusado de chantagear a empresa, de ser vendido e ainda não tem ofensa?[/quote]
[quote=naomeencontro]
Primeiro porque A não pediu tempo, ele pediu para desistir da ideia, o que é algo bem diferente, segundo porque B não tem direito de testar o “limite” de ninguém, terceiro porque no texto não diz que ele foi contratado para testes, apenas que ele trabalhava nesta função.[/quote]
Sinceramente, creio que não estamos falando da mesma coisa! De onde tirou esse “chantagear a empresa”? Quem falou em aceitar o dobro da proposta foi A. Ou você tem mais informações que eu sobre o diálogo do primeiro post? Você não é o A, é??? hehehe
B pediu para A pensar melhor, sugeriu um tempo para ele, o que não foi aceito por A. Normal.
Desde quando numa negociação entre duas pessoas não se pode conhecer os limites do que estamos conversando? Veja bem que quem forneceu um limite foi A e não B. Numa negociação ambos os lados podem ter limites.
Em relação ao cargo, o importante é a função exercida.
Veja bem, se A tem esse tipo de comportamento, ele provavelmente vai ter problemas de relacionamento pessoal e profissional. Somente pelo diálogo do primeiro post.
Sobre B, somente dá para inferir as suas características pelas informações adicionais.
Somente pelas informações do primeiro post, você contrataria A como desenvolvedor pleno?
[quote=Luiz Augusto Prado][quote=A H Gusukuma]
Eu não defendo e nem disse que deva acontecer, e sim, na hipótese de acontecer, e os limites para “forma respeitosa de comunicação” é muito subjetivo e dependente de cada um. Ser ofendido está mais na cabeça de quem se ofende do que no possível ofensor.
É muito simples, define-se que vai falar livremente, lógico, dentro de um padrão minimamente aceitável, mas, que ninguém leve para o lado pessoal.
Agora quanto à coação, “sem medo”, coragem, devemos sempre verificar a conveniência e bom senso, inclusive, nesses tempos de globalização, da cultura (do país) dos envolvidos, visto que a mesma atitude pode ser considerada oportuna ou inoportuna, ou desrespeitosa ou ofensiva. Então, precisa de muita tolerância e flexibilidade, e menos sensibilidade a possíveis (imaginárias) ofensas.
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Desculpa meu caro, mas tem que ser muito alienado pra acreditar nesse papo de subjetividade para algo tão claro como respeito.
O aluno paga caro e passa 4,5 anos numa faculdade pra tolerar sacanagem? Isso só tem proliferado por que o mercado está saturado.
Paciência tem limite. Concordo com o que o colega a baixo falou: B não tem direito de testar o “limite” de ninguém.
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Agora a coisa começa a ficar interessante.
Primeiro você solicita para que nos foquemos no primeiro post, agora fala em alienação e respeito e sobre um aluno pagar uma faculdade por 4,5 anos, isso estava no primeiro post? Para mim, não importa se o aluno estuda por quantos anos que seja, o importante é o que ele consegue fornecer de resultado do trabalho pelo qual está sendo pago.
Em relação ao limite, falei no post anterior.
PS: Reli o primeiro post, vi que ele foi editado. O foco é malhar B, desculpem-me, falha minha!
A única coisa que ficou diferente no primeiro post é esse paragrafo, que não tinha:
Quantos conseguem perceber que B está sendo agressivo apenas com este diálogo?
Em que momento B é agressivo?
Não vale ler os outros posts. A ideia é fazer um julgamento apenas com este dialogo e evitar que sejam viciados pelos outros comentários.
O resto, o diálogo, é o mesmo.
Não, o objetivo não é malhar B. É mostrar que existem limites para o que se deve dizer à um funcionário e que esse limite não é subjetivo.
[quote=Luiz Augusto Prado][quote=A H Gusukuma]
PS: Reli o primeiro post, vi que ele foi editado. O foco é malhar B, desculpem-me, falha minha!
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A única coisa que ficou diferente no primeiro post é esse paragrafo, que não tinha:
Quantos conseguem perceber que B está sendo agressivo apenas com este diálogo?
Em que momento B é agressivo?
Não vale ler os outros posts. A ideia é fazer um julgamento apenas com este dialogo e evitar que sejam viciados pelos outros comentários.
O resto, o diálogo, é o mesmo.
Não, o objetivo não é malhar B. É mostrar que existem limites para o que se deve dizer à um funcionário e que esse limite não é subjetivo. [/quote]
Me esclareça, por favor. Quantas vezes o salário atual de A representa 10.000.
Quanto ao limite que se deve dizer é para os dois lados.
[quote=A H Gusukuma][quote=naomeencontro]
O cara foi acusado de chantagear a empresa, de ser vendido e ainda não tem ofensa?[/quote]
[quote=naomeencontro]
Primeiro porque A não pediu tempo, ele pediu para desistir da ideia, o que é algo bem diferente, segundo porque B não tem direito de testar o “limite” de ninguém, terceiro porque no texto não diz que ele foi contratado para testes, apenas que ele trabalhava nesta função.[/quote]
Sinceramente, creio que não estamos falando da mesma coisa! De onde tirou esse “chantagear a empresa”? Quem falou em aceitar o dobro da proposta foi A. Ou você tem mais informações que eu sobre o diálogo do primeiro post? Você não é o A, é??? hehehe
B pediu para A pensar melhor, sugeriu um tempo para ele, o que não foi aceito por A. Normal.
Desde quando numa negociação entre duas pessoas não se pode conhecer os limites do que estamos conversando? Veja bem que quem forneceu um limite foi A e não B. Numa negociação ambos os lados podem ter limites.
Em relação ao cargo, o importante é a função exercida.
Veja bem, se A tem esse tipo de comportamento, ele provavelmente vai ter problemas de relacionamento pessoal e profissional. Somente pelo diálogo do primeiro post.
Sobre B, somente dá para inferir as suas características pelas informações adicionais.
Somente pelas informações do primeiro post, você contrataria A como desenvolvedor pleno?[/quote]
Cara, com certeza não contrataria B para gerente, já A não consigo analisar sua capacidade profissional.
Se você ler o texto, vai ficar claro a ironia de B com A, a questão do quanto A ganha ou não é indiferente, porque a resposta dele foi claro que não pretendia continuar no cargo. Se B quer testar o limite de A, tem que estar preparado para escutar uma resposta que não lhe é conveniente, mas o problema é saber se B vai responder pelo prejuízo causado a empresa ou não.
O comportamento do gerente é péssimo em todos os sentidos, ele não buscou contemporizar, não buscou uma solução intermediária, pelo menos temporária e ainda por cima gerou prejuízos para a empresa. Quer incompetência maior que essa?
Felizmente não concordo que B seja incompetente, pelo que conheço de B, ele é competente, só acredito que a relação entre patrão e empregado deve ser respeitosa. Nos 2 sentidos. Mesmo com um mercado saturado de profissionais.
[quote=Luiz Augusto Prado][quote=naomeencontro]
O comportamento do gerente é péssimo em todos os sentidos, ele não buscou contemporizar, não buscou uma solução intermediária, pelo menos temporária e ainda por cima gerou prejuízos para a empresa. Quer incompetência maior que essa?
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Felizmente não concordo que B seja incompetente, pelo que conheço de B, ele é competente, só acredito que a relação entre patrão e empregado deve ser respeitosa. Nos 2 sentidos. Mesmo com um mercado saturado de profissionais. [/quote]
Cara, B pode ser competente tecnicamente, pode gerar lucros para a empresa e etc, mas o cara não conhece nada de gerenciamento de pessoas, além do que, é visivelmente preso a hierarquia, algo totalmente ultrapassado, para mim ele é incompetente. Mas essa situação é real?
[quote=naomeencontro]
Cara, com certeza não contrataria B para gerente, já A não consigo analisar sua capacidade profissional.
Se você ler o texto, vai ficar claro a ironia de B com A, a questão do quanto A ganha ou não é indiferente, porque a resposta dele foi claro que não pretendia continuar no cargo. Se B quer testar o limite de A, tem que estar preparado para escutar uma resposta que não lhe é conveniente, mas o problema é saber se B vai responder pelo prejuízo causado a empresa ou não.
O comportamento do gerente é péssimo em todos os sentidos, ele não buscou contemporizar, não buscou uma solução intermediária, pelo menos temporária e ainda por cima gerou prejuízos para a empresa. Quer incompetência maior que essa?[/quote]
Releia o post, por favor. B pediu para A repensar. B ofereceu uma promoção a A (a liderança da equipe de testes). B tentou consertar quando A ficou irado. Quer mais?
[quote=A H Gusukuma][quote=naomeencontro]
Cara, com certeza não contrataria B para gerente, já A não consigo analisar sua capacidade profissional.
Se você ler o texto, vai ficar claro a ironia de B com A, a questão do quanto A ganha ou não é indiferente, porque a resposta dele foi claro que não pretendia continuar no cargo. Se B quer testar o limite de A, tem que estar preparado para escutar uma resposta que não lhe é conveniente, mas o problema é saber se B vai responder pelo prejuízo causado a empresa ou não.
O comportamento do gerente é péssimo em todos os sentidos, ele não buscou contemporizar, não buscou uma solução intermediária, pelo menos temporária e ainda por cima gerou prejuízos para a empresa. Quer incompetência maior que essa?[/quote]
Releia o post, por favor. B pediu para A repensar. B ofereceu uma promoção a A (a liderança da equipe de testes). B tentou consertar quando A ficou irado. Quer mais?
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B: Mas acontece que não é ele quem decide. Eu quero você lá. Você tem liderança e C não tem.
A: Estou oferecendo meu serviço como desenvolvedor pleno por um valor um pouco mais baixo do que o de mercado. Por que insiste? Se quer tanto que eu trabalhe lá, eu farei pelo dobro do que quero como desenvolvedor.
B: Ahhhh… então você tem um preço… Você se vende pra fazer algo que não gosta…
A: Vai dizer então que o senhor, precisando de dinheiro, não faria um serviço honesto e não promíscuo por 10 mil só porque não gosta desse serviço?
B: Não. Não faria.
Eu que preciso reler?
[quote=naomeencontro]
Eu que preciso reler?[/quote]
Releia o texto inteiro, para se avaliar uma situação não pode partir de uma visão unilateral. Por mais que eu queira ser simpatizante de A, fica difícil aceitar o comportamento dele diante de um não. Quem se colocou em uma situação de “não retorno” foi A, não foi B.
[quote=A H Gusukuma][quote=naomeencontro]
Eu que preciso reler?[/quote]
Releia o texto inteiro, para se avaliar uma situação não pode partir de uma visão unilateral. Por mais que eu queira ser simpatizante de A, fica difícil aceitar o comportamento dele diante de um não. Quem se colocou em uma situação de “não retorno” foi A, não foi B.
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Ele aceitou o não, ele não aceitou a ironia de B. Azar da empresa que da poder para um boçal como B.
[quote=naomeencontro][quote=A H Gusukuma][quote=naomeencontro]
Eu que preciso reler?[/quote]
Releia o texto inteiro, para se avaliar uma situação não pode partir de uma visão unilateral. Por mais que eu queira ser simpatizante de A, fica difícil aceitar o comportamento dele diante de um não. Quem se colocou em uma situação de “não retorno” foi A, não foi B.
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Ele aceitou o não, ele não aceitou a ironia de B. Azar da empresa que o poder para um boçal como B.[/quote]
Quem teve o maior prejuízo na história foi A. Provavelmente, o que tem menos facilidade para se recolocar.
Eu vejo A e B como dois seres humanos, com pontos fortes e fracos, tanto um como outro com possíveis defeitos e qualidades. Não tomo partido, de um ou outro, pela hierarquia apenas. B pode ter diversos defeitos, mas, boçal? B poderia ser o dono do negócio, por exemplo. Se você acha que B é um boçal, incompetente, etc, o que acha de A? Um gênio?
[quote=A H Gusukuma][quote=naomeencontro][quote=A H Gusukuma][quote=naomeencontro]
Eu que preciso reler?[/quote]
Releia o texto inteiro, para se avaliar uma situação não pode partir de uma visão unilateral. Por mais que eu queira ser simpatizante de A, fica difícil aceitar o comportamento dele diante de um não. Quem se colocou em uma situação de “não retorno” foi A, não foi B.
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Ele aceitou o não, ele não aceitou a ironia de B. Azar da empresa que o poder para um boçal como B.[/quote]
Quem teve o maior prejuízo na história foi A. Provavelmente, o que tem menos facilidade para se recolocar.
Eu vejo A e B como dois seres humanos, com pontos fortes e fracos, tanto um como outro com possíveis defeitos e qualidades. Não tomo partido, de um ou outro, pela hierarquia apenas. B pode ter diversos defeitos, mas, boçal? B poderia ser o dono do negócio, por exemplo. Se você acha que B é um boçal, incompetente, etc, o que acha de A? Um gênio?
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Olha, B queria dar um cargo gerencial para A, logo A tinha alguma virtude, não concorda?
Se B fosse realmente dono da empresa, dificilmente agiria desta forma, porque o dono da empresa visa o lucro dele, coisa que B não visou, o pressuposto já deixa bem claro que A não deveria se preocupar em procurar novo emprego, por isso só B tomou prejuízo.
[quote=naomeencontro][quote=A H Gusukuma][quote=naomeencontro][quote=A H Gusukuma][quote=naomeencontro]
Eu que preciso reler?[/quote]
Releia o texto inteiro, para se avaliar uma situação não pode partir de uma visão unilateral. Por mais que eu queira ser simpatizante de A, fica difícil aceitar o comportamento dele diante de um não. Quem se colocou em uma situação de “não retorno” foi A, não foi B.
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Ele aceitou o não, ele não aceitou a ironia de B. Azar da empresa que o poder para um boçal como B.[/quote]
Quem teve o maior prejuízo na história foi A. Provavelmente, o que tem menos facilidade para se recolocar.
Eu vejo A e B como dois seres humanos, com pontos fortes e fracos, tanto um como outro com possíveis defeitos e qualidades. Não tomo partido, de um ou outro, pela hierarquia apenas. B pode ter diversos defeitos, mas, boçal? B poderia ser o dono do negócio, por exemplo. Se você acha que B é um boçal, incompetente, etc, o que acha de A? Um gênio?
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Olha, B queria dar um cargo gerencial para A, logo A tinha alguma virtude, não concorda?
Se B fosse realmente dono da empresa, dificilmente agiria desta forma, porque o dono da empresa visa o lucro dele, coisa que B não visou, o pressuposto já deixa bem claro que A não deveria se preocupar em procurar novo emprego, por isso só B tomou prejuízo.[/quote]
Vamos ver, com as respostas o Luiz Augusto Prado!
[quote=naomeencontro]
Cara, B pode ser competente tecnicamente, pode gerar lucros para a empresa e etc, mas o cara não conhece nada de gerenciamento de pessoas, além do que, é visivelmente preso a hierarquia, algo totalmente ultrapassado, para mim ele é incompetente. Mas essa situação é real?[/quote]
Sim a situação é real.
Não é apenas a gestão de pessoas que ele assume. Por isso não o considero incompetente. Acredito apenas que ele deve ficar esperto com pessoas. Gente não é uma simples peça ou ferramenta da empresa.
[quote=Luiz Augusto Prado]Pessoal,
Quantos conseguem perceber que B está sendo agressivo apenas com este diálogo?
Em que momento B é agressivo?
Não vale ler os outros posts. A ideia é fazer um julgamento apenas com este dialogo e evitar que sejam viciados pelos outros comentários.
A: Achei interessante trabalhar como Analista de Testes por estes meses, mas meu foco realmente é desenvolvimento.
B: Mas você vai se arrepender se ir para o desenvolvimento.
A: Não. Não vou. Eu sempre gostei da área. Trabalho com ela a mais de 7 anos e nunca a achei ruim.
B: O que você acha de tirar uma folga, repensar o que realmente quer, e na terça-feira…
A: Não. Eu não mudarei de ideia.
B: Nossa, você sempre é rapidinho para decidir! Você é sempre assim… decide de supetão?
A: Quando eu sei o que quero. A atividade é nobre, mas eu não nasci para testes.
B: Então o que você quer para assumir a liderança da equipe de testes?
A: Eu não atravessaria na frente de meu colega C. Ele está no departamento a mais tempo do que eu e tão capaz quanto eu. Para que algo assim acontecesse, ele teria que ser consultado antes.
B: Mas acontece que não é ele quem decide. Eu quero você lá. Você tem liderança e C não tem.
A: Estou oferecendo meu serviço como desenvolvedor pleno por um valor um pouco mais baixo do que o de mercado. Por que insiste? Se quer tanto que eu trabalhe lá, eu farei pelo dobro do que quero como desenvolvedor.
B: Ahhhh… então você tem um preço… Você se vende pra fazer algo que não gosta…
A: Vai dizer então que o senhor, precisando de dinheiro, não faria um serviço honesto e não promíscuo por 10 mil só porque não gosta desse serviço?
B: Não. Não faria.
A: O que quer dizer com isso? O trabalho que estou fazendo não é digno e honesto??? E ainda quer me ofender?
B: Ahhh… bem…não é isso que eu quis dizer, você me entendeu mal…
A: O senhor é um mentiroso… Em 10 min. meu pedido de demissão estará em sua mesa.
[/quote]
Sem ler os outros posts, eu diria que A foi mais agressivo que B.
É direito de B pedir que A continue fazendo o papel que já faz. Ok, foi rude em alguns momentos, mas nada que justificasse a conclusão dessa forma.
A foi ao menos coerente, pedindo demissão ao ver que não teria seu pedido aceito, mas foi desnecessariamente agressivo.
Aqui, B pode ter dado a entender que, se A for para o desenvolvimento, a empresa pode desligá-lo. Também pode dizer que A vai se arrepender porque está deixando de assumir um cargo de liderança, o que pode ser melhor para a carreira dele, inclusive, se ele quiser ir para o desenvolvimento depois (uma base em um cargo de liderança é sempre uma boa para o currículo).
Aqui, A não quis se dar ao trabalho de pensar. Parece que A está em uma zona de conforto trabalhando há tanto tempo com desenvolvimento e gostaria de passar de vez pra lá, sem avaliar os benefícios de médio e longo prazo. Apesar de não ter nascido para testes, A poderia usar essa possibilidade para crescer.
B acaba fazendo a pergunta do supetão porque é importante entender como um profissional toma decisões pois, em um cargo de liderança, isso pode fazer uma grande diferença (inclusive acarretar prejuízos para a empresa).
Aqui, B não fez nada de mais, apenas mostrou para A que a liderança não se mede com tempo de casa e ele viu em A algo que C não tem e que faz toda a diferença.
Aqui B tentou arrancar mais algumas coisas a respeito de A. Isso é importante porque A se mostrou muito firme em sua posição e, agora, parece jogar fora seus ideais para ir para onde ele disse que não iria porque não nasceu para tal.
B, agora, mostra que segue seus ideais até o fim e que, se ele for determinado a fazer algo, não vai ser algum fator externo a ele que irá causar a desistência. Isso mostra que A não está pensando muito bem e deveria pegar a folga para pensar melhor sobre sua vida profissional (e seus ideais também). Foi bem esperta a resposta de B porque ela pode colocar A em contradição.
B, em momento algum, disse que o trabalho de A não era digno. Quem concluiu isso (e de forma grosseira e errônea) foi A. A realmente entendeu mal e não deveria ter acusado B de mentiroso (pois não há evidência alguma de mentira).
E, nesse exato momento, A nem precisaria ter pedido demissão. B já se decidiu que A não tem qualificação para ser líder e, inclusive, fez bem em pedir demissão pois correria o risco de ser demitido por sua conduta.
Gostaria de deixar claro que não estou avaliando expressões faciais, gesticulações e entonações de voz. Considerando que todos falaram em tom sereno (inclusive a última fala de A) e não gesticularam de forma agressiva e se portaram como jogadores de pôquer em final de campeonato, acho que A deu muito mole.
[quote=naomeencontro]
Olha, B queria dar um cargo gerencial para A, logo A tinha alguma virtude, não concorda?
Se B fosse realmente dono da empresa, dificilmente agiria desta forma, porque o dono da empresa visa o lucro dele, coisa que B não visou, o pressuposto já deixa bem claro que A não deveria se preocupar em procurar novo emprego, por isso só B tomou prejuízo.[/quote]
Estive pensando nos seus posts, e fiquei tentando entender como alguém poderia ter uma visão tão diferente da minha sobre o mesmo fato, sendo ambos da mesma área. Creio que entendi: esse seu discurso tem uma origem clara, é sindical!
Eu concordo com o ataxexe, com o yvga e com o A H Gusukuma. E também não consigo ver qualquer coerência no que o naomeencontro está dizendo. Para mim, também parece discurso de algum advogado de sindicato.
Achei o pedido de demissão de A uma ação extremamente extrema, para uma situação que, ao meu ver, foi até boba. Ficar “ofendidinho” após o cara dizer que quer promove-lo? Me poupe.