Dissídio 2011

Pessoal alguém sabe a quantas anda a negociação para o acordo coletivo da categoria? No site do sindpd não fala nada.

Olá, esta na terceira “rodada de negociacao”. http://www.sindpd.org.br/noticias.asp?id=725

Podes colar a reportagem ou os trechos mais importantes aqui nesse tópico.
Estou no trabalho e a intranet não permitiu abrir este site.

Obrigado.

A contraproposta de míseros 0,1% acima dos 5,9% apresentados na primeira rodada da negociação coletiva de trabalho causa indignação à comissão do Sindpd na reunião realizada na tarde desta quarta-feira (19). A indecorosa proposta foi refutada com uma firme intervenção do presidente do Sindpd, Antonio Neto: “A assembléia patronal não entendeu nada do que foi proposto aqui. Às vezes a argumentação deles fica um tanto quanto esquizofrênica. A reclamação constante dos empresários é de que existem muitos encargos na folha e isso é um limitador para o desenvolvimento do setor. Contudo, ao propormos a instituição universal de mecanismos previstos em lei que asseguram benefícios importantes para os trabalhadores e servem como ampliação dos ganhos sem aumentar os encargos e funcionam como uma linha base para instituir a competitividade leal entre as empresas, isolando os predadores. No entanto, essas propostas são rejeitadas, sem um mínimo de negociação”.Além de não acatar as melhoria na Convenção Coletiva de Trabalho2011 - especialmente a inclusão da obrigatoriedade de PLR e do auxílio-refeição - e apresentar uma proposta de reajuste linear de 6%, a comissão de negociação do Seprosp se limitou a avançar nos pisos. O salário base do digitador, por exemplo, subiria para R$ 875,00, para o administrativo foi proposto R$ 692,00 e o piso do técnico ficaria em R$ 970,00.

A PLR existe como instrumento saudável para promover a distribuição dos lucros para o trabalhador se apropriar de uma parcela de seu sacrifício sem gerar novos encargos e ainda permite seu abatimento no imposto de renda das empresas. “Mas quando proponho PLR, que não tem encargos para as empresa ele é relegado”, enfatiza Neto.

O mesmo veto se estendeu à implantação de auxílio-refeição na CCT. “Como indicam vários estudos, o auxílio-refeição ajuda a melhorar a saúde do trabalhador, causando menos faltas por doenças, amplia a remuneração, não gera encargos, mas mesmo assim também é rejeitada”, reforça Neto.
Sem entender a negligência do patronato contra as melhorias nas condições de trabalho do empregado, Neto observou que as empresas que acabam açambarcando os contratos no mercado são as que não oferecem nenhuma destas vantagens. “As empresas sérias, que valorizam os seus profissionais, que respeitam o seu principal capital, acabam sendo penalizadas pela falta de regras mínimas e de uma falsa representatividade”.

Depois de suspenderem as negociações salariais com o sindicato patronal, que na última reunião propôs um aumento de 6,7%, aquém dos 13,4% requisitados pelos trabalhadores de TI, o Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação de São Paulo (Sindpd) informou que entrará com ação de dissídio coletivo na Justiça do Trabalho para tentar garantir o aumento desejado.

A decisão foi tomada em reunião realizada na quarta-feira, 2, pela diretoria do Sindpd. Além de entrar com a ação, o sindicato disse que irá iniciar um movimento de mobilizações, panfletagens e assembleias, que terão início na próxima segunda-feira, 7, nas maiores empresas do setor.

“Vamos iniciar um grande movimento de mobilização, paralisações e demais ações nas empresas que possuem um histórico de exploração, ilegalidades trabalhistas e que estão emperrando a mesa de negociação”, disse Antonio Neto, presidente do Sindpd.

Fonte: TI INSIDE (03/02/2011)