A palavra “evangelizador” já diz muita coisa.
Você pega as táticas de marketing destes sujeitos, por exemplo, Apple, e algo fica nítido: o produto em si não é tão importante, o mais importante é o estilo de vida que eles dizem ser o “mais bacana”. Interessante é que este negócio é muito explícito, e não tem nada de teoria da conspiração.
O John Sculley, que foi o sujeito que chutou a bunda do Steve Jobs (e que foi contratado pelo próprio Jobs que o via como um ídolo) diz isto abertamente: quando era presidente da Pepsi, percebeu que as pessoas quando recebiam visitas em casa e tinham Coca-Cola na geladeira, pegavam a garrafa de Coca e levavam para a sala. Quando tinham Pepsi, levavam só os copos e deixavam a Pepsi na geladeira.
Então ele desenvolveu o conceito da “Pepsi Generation”, que basicamente salvou a empresa e foi uma das maiores inovações de marketing da história. O mesmo comportamento nós vemos com a Apple. Programadores quando não tem um Mac, expõem apenas o código fonte, no entanto o fanboy faz questão de mostrar que fez num mac expondo um printscreen (não estou generalizando). Reparem isto.
O que acho mais triste neste tipo de fanboy fantoche é que o tempo que o sujeito gasta com um objeto de consumo, defendendo-o e tal normalmente é tempo jogado fora. Muito mais interessante seria se usasse este tempo na própria formação, não necessariamente acadêmica, mas repensando o próprio modo como vive, saca?
Sei não: cada vez mais eu tenho visto uma geração de idiotas metidos a inteligentes surgindo, e isto me assusta. Um pessoal com olhar arrogante pro resto que se acha superior devido ao seu objeto de adoração mas na prática não passam de um bando de cretinos (cretino é A palavra) incapazes de ver a realidade (se é que há uma) como é de fato.