Puxa, este foi o argumento definitivo, o mais esclarecedor!
Por que não falou antes?
Agora entendi tudo…
Obrigado!
Puxa, este foi o argumento definitivo, o mais esclarecedor!
Por que não falou antes?
Agora entendi tudo…
Obrigado!
[/quote]
Posso não concordar com nada do que você disse sobre Open Source, mas com isso eu concordo.
O comentário foi podre mesmo…
Operadoras de cartão de crédito não, mas artistas de TV, consultores e palestrantes muitas vezes sim. Para esses negócios, a fama trás oportunidades de trabalho.[/quote]
Ganhar a vida como palestrante != ser profissional ou empreendedor da indústria de software
São dois ramos completamente diferentes. Se alguém depende de convites para palestras é sinal de que como desenvolvedor é um fracasso.
E o emprego dele? E as palestras que ele recebe para dar? E o fato dele ter se tornado ainda mais open source?
Impressionante como você só lê o que quer. O texto só diz que ele teve uma má experiência com alguns tipos de licença open source, e por isso se tornou mais radical (mas ainda menteve o modelo).
[/quote]
Eu só colei o que ele colocou lá, se você está irritado com isso então tire satisfações com ele.
Sim, ele achou que GPL era uma opção melhor, mas em outro comentário eu ainda coloquei que ele está errado por diversas razões. Vai continuar sem reconhecimento algum e sem ofertas de emprego.
Operadoras de cartão de crédito não, mas artistas de TV, consultores e palestrantes muitas vezes sim. Para esses negócios, a fama trás oportunidades de trabalho.[/quote]
Ganhar a vida como palestrante != ser profissional ou empreendedor da indústria de software
São dois ramos completamente diferentes. Se alguém depende de convites para palestras é sinal de que como desenvolvedor é um fracasso.[/quote]
Thiaguim funny guy: já ouviu uma palavra chamada “consultoria”?
[quote=Thiagosc]Ganhar a vida como palestrante != ser profissional ou empreendedor da indústria de software
São dois ramos completamente diferentes. Se alguém depende de convites para palestras é sinal de que como desenvolvedor é um fracasso.[/quote]
Bom, não vou comentar mais sobre o que é ou não parte da indústria de software com você.
Afinal, para você, nem mesmo o google faz parte da indústria de software…
Anyway, não sei o que esse case de fracasso leva a crer. Então, por causa de um mau empreendedor, devemos inferir que todo o modelo open source é falido?
Devo então assumir, que você é incapaz de achar uma empresa de software que cobre por seu produto, que não tenha levado ferro também?
Acho que isso só mostra que, como qualquer empreendimento, seja lá qual for o modelo que você adote de vendas, você também terá riscos. E que só desenvolver um software e taxa-lo como open source não é garantia de sucesso e reconhecimento imediatos. Porque, afinal de contas, existem outras áreas que um produto deve investir, caso queira transformar esse sucesso em resultado financeiro.
Da mesma forma, não adianta fazer um excelente produto, coloca-lo num site por um preço qualquer, e deixar lá, esperando que sua conta bancária estará cheia no dia seguinte.
A única diferença é que, no caso dele, algumas empresas usaram o produto, e ele obteve fama, um emprego, e a possibilidade de fazer palestras ou dar treinamentos. No caso de um software pago, ele talvez nem sequer tivesse isso. O software poderia morrer sem um único download sequer. Afinal, quem faria o download de uma solução proposta por um completo desconhecido?
[quote=kicolobo]
Thiaguim funny guy: já ouviu uma palavra chamada “consultoria”?[/quote]
Qual é a definição de “desenvolvedor de software” ou “empresa de software” para vocês? Se você é um desenvolvedor será um profissional apenas se essa é a sua profissão e é assim que você ganha dinheiro. Propaganda != desenvolvimento. Suporte != desenvolvimento. Palestra != desenvolvimento. Artita de TV != desenvolvimento.
Se você é uma empresa só será uma “empresa de software” se a sua principal fonte de renda precisa ser software. Vender suporte != software. Fazer palestras != software. Ser artista de TV != software.
Parece que para sobreviver com opensource você precisa ter outros empregos. O que significa que opensource não passa de um hobby.
[quote=Thiagosc][quote=kicolobo]
Thiaguim funny guy: já ouviu uma palavra chamada “consultoria”?[/quote]
Qual é a definição de “desenvolvedor de software” ou “empresa de software” para vocês? Se você é um desenvolvedor será um profissional apenas se essa é a sua profissão e é assim que você ganha dinheiro. Propaganda != desenvolvimento. Suporte != desenvolvimento. Palestra != desenvolvimento. Artita de TV != desenvolvimento.
Se você é uma empresa só será uma “empresa de software” se a sua principal fonte de renda precisa ser software. Vender suporte != software. Fazer palestras != software. Ser artista de TV != software.
Parece que para sobreviver com opensource você precisa ter outros empregos. O que significa que opensource não passa de um hobby.[/quote]
Me desculpa ThiagoSC, talvez você esteja em outra esfera do entendimento, mas não compreendi o que a sua resposta tem a ver com a minha pergunta.
[quote=Thiagosc]
Qual é a definição de “desenvolvedor de software” ou “empresa de software” para vocês? Se você é um desenvolvedor será um profissional apenas se essa é a sua profissão e é assim que você ganha dinheiro. Propaganda != desenvolvimento. Suporte != desenvolvimento. Palestra != desenvolvimento. Artita de TV != desenvolvimento.
Se você é uma empresa só será uma “empresa de software” se a sua principal fonte de renda precisa ser software. Vender suporte != software. Fazer palestras != software. Ser artista de TV != software.
Parece que para sobreviver com opensource você precisa ter outros empregos. O que significa que opensource não passa de um hobby.[/quote]
Se a sua definição de empresa de software se resume a “cobrar pelo software desenvolvido num canal de venda direta”, ok, não existem empresas open source de software.
Então, voltemos agora a discutir se empresas de propaganda e consultoria que fazem software no seu dia-a-dia irão tomar lugar das empresas de software ou não.
[quote=ViniGodoy]
A única diferença é que, no caso dele, algumas empresas usaram o produto, e ele obteve fama, um emprego, e a possibilidade de fazer palestras ou dar treinamentos. No caso de um software pago, ele talvez nem sequer tivesse isso. O software poderia morrer sem um único download sequer. Afinal, quem faria o download de uma solução proposta por um completo desconhecido?[/quote]
Qualquer pessoa que precise daquela ferramenta, oras. Por um acaso um desenvolvimento de software é concurso de miss simpatia?
Certo, mas o que levaria você a pagar e baixar por um software de um completo desconhecido, se você poderia baixar de uma empresa de software maior, mais conhecida e com mais credibilidade?
Note que, nesse caso, o fato dele ser pessoa física cria até barreiras para a aquisição do produto. Algumas empresas não podem negociar com pessoas físicas. O cara ainda teria que disponibilizar alguma forma de pagamento, preferencialmente algo confiável para um produto que talvez sequer vendesse.
Bom, uma das formas seria talvez criar uma versão trial do software. E para isso ser feito de maneira correta, haveria mais um investimento de tempo.
Agora, diferente de você, eu não assumo que o modelo diferente do que eu defendo é sinônimo de fracasso.
Também acho que bem gerido, cobrar por software é lucrativo (EA e MS estão aí para provar o que eu digo). Só acho que existem outras barreiras, e que a boa administração é que vai dizer se um software dará certo ou não, independente do modelo adotado. Aliás, decidir qual é o melhor modelo para seu produto, é também tarefa de um bom administrador.
Parabens, você encontrou uma dúzia de maneiras de ganhar dinheiro com open source agregando serviço ao software.
Puxa,vida! Cara lento, mas conseguiu chegar lá!!
[quote=ViniGodoy]Certo, mas o que levaria você a pagar e baixar por um software de um completo desconhecido, se você poderia baixar de uma empresa de software maior, mais conhecida e com mais credibilidade?
Note que, nesse caso, o fato dele ser pessoa física cria até barreiras para a aquisição do produto. Algumas empresas não podem negociar com pessoas físicas. O cara ainda teria que disponibilizar alguma forma de pagamento, preferencialmente algo confiável para um produto que talvez sequer vendesse.[/quote]
Mas quem disse que ele colocaria o download como pessoa física? Começou com a cachaça de novo? É óbvio que seria um produto a ser adquirido de uma empresa, talvez uma demo para download.
Esse negócio de credibilidade é patético. Pelo menos um empreendedor teria alguma, já opensource é zero.
Uma vez eu estava procurando por determinado software e achei um, o site era tosco e ainda tinha uma lista de bugs na primeira página onde o autor dizia que por razões inexplicáveis o software ficaria lento em determinada configuração e mais uma lista de outras coisas…
Opensource não tem e nunca teve credibilidade nenhuma. A maioria dos softwares são inacadabos, mal documentados e mal feitos. Nesse caso em particular a anta simplesmente criou uma classe e colocou todos os métodos nela! Todo o sistema estava em uma única classe!!!
Thiago, estou falando agora como moderador. Quer parar de ofender?
Você não entendeu o que eu disse. Eu disse que para vender o software para uma empresa ele é obrigado a não faze-lo como pessoa física. Estou falando sobre não ter escolha. Enquanto com código open source, ele pode distribuir livremente, até mesmo para empresas, como ele mesmo fez. Não sei se você sabe, mas abrir empresas, mesmo nos EUA, custa dinheiro, mante-la e depois fecha-la também. Então, antes de dizer sobre cachaça, procure frear o lado irracional do seu cérebro louco para dar patada e pensar um pouco no que estou falando.
[quote=Thiagosc]Esse negócio de credibilidade é patético. Pelo menos um empreendedor teria alguma, já opensource é zero.
Uma vez eu estava procurando por determinado software e achei um, o site era tosco e ainda tinha uma lista de bugs na primeira página onde o autor dizia que por razões inexplicáveis o software ficaria lento em determinada configuração e mais uma lista de outras coisas…
Opensource não tem e nunca teve credibilidade nenhuma. A maioria dos softwares são inacadabos, mal documentados e mal feitos. Nesse caso em particular a anta simplesmente criou uma classe e colocou todos os métodos nela! Todo o sistema estava em uma única classe!!![/quote]
E como você descobriu que o software era cheio de bugs, e que todo o código estava em uma única classe??? Por que era Open Source!!! A crebilidade está justamente em você poder abrir o código e dizer “poxa, isso aqui é bem implementado pra kct!!!” ou poder dizer “meu Deus, que lixo, vai estudar garoto!”. Existem exemplos de código Open Source de extrema qualidade na internet, como é o caso do Spring ou da boost. Não tem como ter mais credibilidade do que você mesmo poder observar o código e dar o seu próprio crivo. A credibilidade está justamente no fato de você poder rejeitar um software ruim, antes de usa-lo.
Já no caso do código fechado, o que aconteceria? Você investiria no escuro, compraria aquele primeiro software, de uma classe só (pq vc nem saberia que era de uma classe só), e teria uma grande decepção. E já teria investido. Então, o que acontece? Na dúvida, você não arrisca. Agora, e se o software for bem implementado também? Você também não arrisca. Pq vc não tem a mínima noção de que ele foi bem implementado.
Novamente, entra na conversa de “para vender, você precisa ser conhecido”. Entendeu onde entra o lance da fama? Sem você ter credibilidade, ninguém compra nada de você. Honestamente, você está passando o seu cartão de crédito em qualquer site de compras por aí? Ou você espera conhecer a procedência desse site? Com software, é a mesma coisa.
O que talvez você tenha chamado de credibilidade é pilantragem. “Meu software terá mais crédito pq meu cliente não tem a mínima noção da gambi que eu fiz”. Ok, nesse ponto, o código fechado pode levar vantagem. É mais fácil esconder o podre. Mas não venha dizer que, entre dois softwares desconhecidos e bem implementados, aquele fechado e caro tem mais crédito ou apelo que o aberto e gratuito.
Thiago, estou falando agora como moderador. Quer parar de ofender?
Você não entendeu o que eu disse. Eu disse que para vender o software para uma empresa ele é obrigado a não faze-lo como pessoa física. Estou falando sobre não ter escolha. Enquanto com código open source, ele pode distribuir livremente, até mesmo para empresas, como ele mesmo fez. Não sei se você sabe, mas abrir empresas, mesmo nos EUA, custa dinheiro, mante-la e depois fecha-la também. Então, antes de dizer sobre cachaça, procure frear o lado irracional do seu cérebro louco para dar patada e pensar um pouco no que estou falando.[/quote]
Então tente ler atentamento o texto. Quem disse em disponibilizar um produto como pessoa física? Isso sequer é possível! Que sentido faz isso?
E esses que disponibilizam alguma coisa não ganham nada, então que diferença faz? É a mesma coisa se não tivessem feito nada.
[quote=ViniGodoy]
[quote=Thiagosc]Esse negócio de credibilidade é patético. Pelo menos um empreendedor teria alguma, já opensource é zero.
Uma vez eu estava procurando por determinado software e achei um, o site era tosco e ainda tinha uma lista de bugs na primeira página onde o autor dizia que por razões inexplicáveis o software ficaria lento em determinada configuração e mais uma lista de outras coisas…
Opensource não tem e nunca teve credibilidade nenhuma. A maioria dos softwares são inacadabos, mal documentados e mal feitos. Nesse caso em particular a anta simplesmente criou uma classe e colocou todos os métodos nela! Todo o sistema estava em uma única classe!!![/quote]
E como você descobriu que o software era cheio de bugs, e que todo o código estava em uma única classe??? Por que era Open Source!!! A crebilidade está justamente em você poder abrir o código e dizer “poxa, isso aqui é bem implementado pra kct!!!” ou poder dizer “meu Deus, que lixo, vai estudar garoto!”. Existem exemplos de código Open Source de extrema qualidade na internet, como é o caso do Spring ou da boost. Não tem como ter mais credibilidade do que você mesmo poder observar o código e dar o seu próprio crivo.
Já no caso do código fechado, o que aconteceria? Você investiria no escuro, compraria aquele primeiro software, de uma classe só (pq vc nem saberia que era de uma classe só), e teria uma grande decepção. E já teria investido. Então, o que acontece? Na dúvida, você não arrisca. Agora, e se o software for bem implementado também? Você também não arrisca. Pq vc não tem a mínima noção de que ele foi bem implementado.
Novamente, entra na conversa de “para vender, você precisa ser conhecido”. Entendeu onde entra o lance da fama? Sem você ter credibilidade, ninguém compra nada de você. Honestamente, você está passando o seu cartão de crédito em qualquer site de compras por aí? Ou você espera conhecer a procedência desse site? Com software, é a mesma coisa.[/quote]
Huh? Quê? Espera aí, vamos por partes.
“A credibilida está em abrir o código”, em primeiro lugar um software grande o suficiente será mantido por vários programadores e não apenas por um, portanto “credibilidade” não existe nesse sentido. E em softwares como Spring ou bibliotecas como o boost quem fica “conhecido” é o pai da idéia e não o escravo que trabalha de graça para melhorar o código.
E em muitos casos os softwares são disponibilizados de forma precária, sem as features necessárias. Isso pode ser útil a empresas que buscam criar um produto baseado nele (lógico, investindo para desenvolver tudo o que falta), mas isso nada tem a ver com “credibilidade” e sim com empresas se apropriando do seu software sem pagar nada.
Se o seu software funciona, você terá credibilidade, pois o cliente não está nem um pouco interessado em ver código. É justamente por isso que todo mundo só instala Linux e ninguém audita cada linha de código. As pessoas só querem que funcione, nada mais. Só quando dá pau (o que é comum em termos de Linux) é que se interessam em procurar se informar.
E ninguém investe no escuro: todo produto tem uma descrição do que faz e provavelmente dispobiliza uma demo para download. Você sabe exatamente o que ele faz e não faz. E se uma empresa mente, promete mil e uma coisas e no final você é enganado, então ela pode ser processada. Simples assim.
“Sem você ter credibilidade, ninguém compra nada de você.” Sem produto, ninguém compra nada de você. Se o seu produto desempenha alguma função que é necessária por alguns, sim comprarão. Por que não? Sabe quem não comprará nada? Quem usa opensource. Eles simplesmente tomarão o seu código e provavelmente construirão um negócio baseado nele e não lhe darão nada em retorno, nem uma mísera oportunidade de emprego.
[quote=Thiagosc]
E ninguém investe no escuro: todo produto tem uma descrição do que faz e provavelmente dispobiliza uma demo para download. Você sabe exatamente o que ele faz e não faz. E se uma empresa mente, promete mil e uma coisas e no final você é enganado, então ela pode ser processada. Simples assim. [/quote]
Novamente fiquei curioso
Como você tem garantias de que um software fechado DE FATO faz o que diz?
Há inúmeras histórias de código fechado enviando dados para o fabricante sem o consentimento do usuário final.
Como você audita isto sem ter acesso ao código fonte?
Outra dúvida: o que você chama de “software pronto”? Pelo que descreveu, não conheço software pronto algum. Windows (n revisões, com milhões de bugs), Office (a mesma história), Visual Studio (mesma história). Todos possuem bugs. Todos sofrem revisões. Nenhum está pronto nunca!
Software bem feito é uma coisa. Existem inúmeros exemplos. Prontos, só os que foram descontinuados e não receem mais atualização.
É interessante diferenciar “software bom” de “software pronto”.
Software ruim, tanto aberto quanto fechado há aos montes, o que não justifica chamar um ou outro modelo de ruim por causa disto.
[quote=Thiagosc]
“Sem você ter credibilidade, ninguém compra nada de você.” Sem produto, ninguém compra nada de você. Se o seu produto desempenha alguma função que é necessária por alguns, sim comprarão. Por que não? Sabe quem não comprará nada? Quem usa opensource. Eles simplesmente tomarão o seu código e provavelmente construirão um negócio baseado nele e não lhe darão nada em retorno, nem uma mísera oportunidade de emprego.[/quote]
Diz isto pro Linus Torvalds que ganhou inclusive uma parcela das ações da Red Hat quando ela decolou
Hey! Diga o mesmo para o HNN! Muita gente faz grana com Rails, provávelmente mais que ele.
E o mesmo você pode repetir também para o Guido Van Rossum, Larry Wall, criadores do Hibernate, Spring, etc.
Ah é! Mas pra você eles não trabalham com software, não é mesmo?
Santa ignorância. Você já ouviu falar da boost? Alguns dos “desconhecidos” e “escravos” que mantém o código são esses aqui:
http://erdani.com/
http://www.aristeia.com/
http://www.gotw.ca/
http://www.informit.com/authors/bio.aspx?a=F2A579B8-465D-438F-B872-C17731DC6E43
http://www.josuttis.com/
São pessoas que ficaram muito bem de vida, após publicarem livros e darem consultoria em C++. Algumas delas, como o Josuttis, se divulgaram exclusivamente contribuindo para a boost, com coisas que futuramente se tornaram parte da especificação C++, de graça. Como você pode ver, a maioria tem sua própria empresa de consultoria, e faturam uma nota. Mas claro, para você, contribuir com a especificação do C++ e dar consultoria, não é fazer software.
Pelo menos, quando “da pau”, alguém pode se informar. E pode corrigir. Quando usavamos groovy, na Siemens, disponibilizamos a eles algumas correções de coisas que deram problema na nossa mão. A equipe do groovy ganhou manutenção de graça, e nós usamos um groovy melhor. No caso de uma linguagem fechada, jamais poderíamos fazer isso. Teríamos que abrir um bug menos específico (já que não poderíamos rastrear a causa do problema, muito menos escrever um patch).
Você também se engana ao dizer que pessoas não auditam o código. Talvez esse não seja um hábito diário, muito menos de todas as pessoas, mas muitas pessoas auditam sim, o código. Um exemplo? O Sami Koivu, aqui do GUJ, leu boa parte dos fontes do Java, quando estava interessado na API de segurança. Eu mesmo, analisei boa parte das bibliotecas de comunicação e coleções, e inclusive abri um bug contra o método Collections.disjoint, por encontrar uma situação em que a otimização proposta pela sun gerava o pior comportamento possível, ao invés do melhor (e não foi vivenciando o erro que o descobri, foi só estudando o código!).
Algumas distros do Unix já foram exaustivamente auditadas, em busca de garantias de tempo real, ausência de memory leaks, etc…
Você realmente acredita nisso que você falou? Quantas empresas você já processou?
Estava falando por experiência própria. Eu já comprei um software que ficou muito abaixo das minhas expectativas.
Já ouviu falar do Microsoft Works?
Você passaria o seu cartão de crédito nessa empresa aqui? http://www.arngren.net/
Mesmo que algum produto te chamasse atenção? (cuidado, se responder sim, talvez a VISA cancele seu cartão).
Bom, como o thiagosc frisou, não estudamos administração. Portanto, pedi uma ajudinha para a minha esposa, que vem se especializando em comportamento do consumidor há alguns anos. Ela é administradora formada.
Quanto a esse assunto, ela sugeriu em especial esse primeiro link:
The impact of brand credibility on consumer price sensitivity (Leia em especial o capítulo 2.2)
Que demonstra o impacto de ser conhecido sobre a percepção de preço e a disposição do consumidor em assumir riscos. Destaca-se o fato do mercado de PCs e software ser especialmente sensível nesse quesito. A conclusão é um tanto óbvia: Quanto maior o preço cobrado, menos disposto o consumidor está em arriscar seu próprio dinheiro. Entretanto, quanto mais ele confiar no indivíduo de que está comprando, menos impacto terá o aumento do preço sobre essa disposição.
Os outros dois artigos são mais genéricos, e falam sobre gerenciamento de marca, e sobre o fato de só ter um bom produto não ser sinônimo de vendas:
Why Good Design Doesn’t Always Guarantee Success
The importance of Brand Management
Trazendo isso para a nossa discussão, vale lembrar… qual é o preço cobrado normalmente por código open source? Zero. Nesse caso, teremos ou não teremos consumidores muito mais dispostos a arriscar utilizar nossos produtos, do que aqueles que cobram? Especialmente no caso de um desenvolvedor novo no mercado e relativamente desconhecido, isso não é ainda mais relevante? Antes de retrucar, releia a pesquisa do primeiro link, e dê argumentos mais sólidos e embasados que ela.
Bom, como o thiagosc frisou, não estudamos administração. Portanto, pedi uma ajudinha para a minha esposa, que vem se especializando em comportamento do consumidor há alguns anos. Ela é administradora formada.
Quanto a esse assunto, ela sugeriu em especial esse primeiro link:
The impact of brand credibility on consumer price sensitivity (Leia em especial o capítulo 2.2)
Que demonstra o impacto de ser conhecido sobre a percepção de preço e a disposição do consumidor em assumir riscos. Destaca-se o fato do mercado de PCs e software ser especialmente sensível nesse quesito. A conclusão é um tanto óbvia: Quanto maior o preço cobrado, menos disposto o consumidor está em arriscar seu próprio dinheiro. Entretanto, quanto mais ele confiar no indivíduo de que está comprando, menos impacto terá o aumento do preço sobre essa disposição.[/quote]
É lógico que se você pedir um preço absurdo as pessoas pensarão muito bem antes de comprar. É por isso que existe um valor ideal para o seu produto que deve ser definido, de forma que as pessoas não se sintam desencorajadas em comprá-lo por pensarem ser uma “decisão de vida ou morte”. Quer um exemplo? O Playstation 3. Eles cobraram 700 dólares e vendeu somente para os fanáticos pela Sony e todos os consumidores não fanáticos pensavam muito antes de comprar e decidiam que não valia a pena. Depois que abaixaram para 299 dólares se tornou um negócio muito mais atrativo, a ponto até de um comprador mais casual decidir comprá-lo.
Isso nada tem a ver com software proprietário, mas sim com estratégia.
Todas as empresas de software começam do zero. E se elas existem, é impossível?
Você desvirtua tudo. Primeiro inventou que alguém estava tentando vender software como pessoa física. Agora inventou que querem cobrar milhares de reais por um software desconhecido. Quem veio com essas histórias aí foi você.
Opensource não é produto porque não há transação alguma ocorrendo. Mas o mesmo raciocínio se aplicaria a qualquer coisa. Você prefere comprar um carro ou ganhar um de graça? O problema é nada é de graça, e qualquer pessoa sensata pensaria: “Humm, o carro é roubado? Ou então estão tentando aplicar um golpe?”.
Softwares opensource são mal documentados, o suporte é inexistente (a menos que você pague, o que não é vantagem alguma) e geralmente são bem incompletos em termos de features.
Lembro-me de uma vez que precisei usar um driver de modem para o Linux, e existia diversas limitações sobre o que o driver faria segundo o desenvolvedor, e mesmo assim não funcionou.
[quote=Thiagosc]
Lembro-me de uma vez que precisei usar um driver de modem para o Linux, e existia diversas limitações sobre o que o driver faria segundo o desenvolvedor, e mesmo assim não funcionou. [/quote]
E dai oq vc fez?
Comprou um driver proprietário?