Está começando a aprender. Eles criam especicações e o que seja, mas quem lucra é a Microsoft vendendo o Visual Studio para
desenvolvedores. A Microsoft é a empresa de software nesse caso.
[quote=ViniGodoy]
Pelo menos, quando “da pau”, alguém pode se informar. E pode corrigir. Quando usavamos groovy, na Siemens, disponibilizamos a eles algumas correções de coisas que deram problema na nossa mão. A equipe do groovy ganhou manutenção de graça, e nós usamos um groovy melhor. No caso de uma linguagem fechada, jamais poderíamos fazer isso. Teríamos que abrir um bug menos específico (já que não poderíamos rastrear a causa do problema, muito menos escrever um patch).[/quote]
Aí entra o que eu disse anteriormente. Um software opensource não é um negócio viável, serve apenas para outras empresas construirem um negócio em cima dele ou utilizá-lo como forma de mão de obra barata, pois não precisaram investir nada. O criador do software não ganha nada com isso.
Se existe um bug em um software proprietário existiria uma empresa para lhe prestar esse serviço, e dependendo da gravidade do bug, se é algo que faz a sua aplicação falhar, ela será resolvida rapidamente.
[quote=ViniGodoy]
Você também se engana ao dizer que pessoas não auditam o código. Talvez esse não seja um hábito diário, muito menos de todas as pessoas, mas muitas pessoas auditam sim, o código. Um exemplo? O Sami Koivu, aqui do GUJ, leu boa parte dos fontes do Java, quando estava interessado na API de segurança. Eu mesmo, analisei boa parte das bibliotecas de comunicação e coleções, e inclusive abri um bug contra o método Collections.disjoint, por encontrar uma situação em que a otimização proposta pela sun gerava o pior comportamento possível, ao invés do melhor (e não foi vivenciando o erro que o descobri, foi só estudando o código!).[/quote]
Pouquíssimas pessoas auditam código de qualquer coisa. A menos que tenha algum interesse específico, ninguém faz isso. É por isso que existem distros de Linux. Se todos estivessem interessados em saber como algo funciona então montariam um Linux simplesmente instalando tudo o que é necessário e aprendendo como cada item funciona.
[quote=ViniGodoy]
Você realmente acredita nisso que você falou? Quantas empresas você já processou?
Estava falando por experiência própria. Eu já comprei um software que ficou muito abaixo das minhas expectativas.
Já ouviu falar do Microsoft Works? [/quote]
Sim, é propaganda enganosa. Quando foi que a Microsoft mentiu para você sobre Microsoft Works? É um Office “low-budget” com muito menos features, e por isso custa mais barato.
[quote=ViniGodoy]
Você passaria o seu cartão de crédito nessa empresa aqui? http://www.arngren.net/
Mesmo que algum produto te chamasse atenção? (cuidado, se responder sim, talvez a VISA cancele seu cartão).[/quote]
O que fazer transações com cartão de crédito na internet, o que é um risco por razões óbvias, a ver com software proprietário. Não existem doações para projetos na internet? Se você pode doar, porque não pagar?
[quote=clone_zealot][quote=Thiagosc]
Lembro-me de uma vez que precisei usar um driver de modem para o Linux, e existia diversas limitações sobre o que o driver faria segundo o desenvolvedor, e mesmo assim não funcionou. [/quote]
E dai oq vc fez?
Comprou um driver proprietário?[/quote]
Não, tive que trocar de modem. Linux não tem nada de proprietário mesmo sendo um sistema bastante utilizado.
[quote=Thiagosc]
Opensource não é produto porque não há transação alguma ocorrendo. Mas o mesmo raciocínio se aplicaria a qualquer coisa. Você prefere comprar um carro ou ganhar um de graça? O problema é nada é de graça, e qualquer pessoa sensata pensaria: “Humm, o carro é roubado? Ou então estão tentando aplicar um golpe?”. [/quote]
Em nenhuma parte está escrito que precisa haver uma troca.
Quanto ao raciocínio de “De graça = não presta”, isso é um baita de um FUD (Fear, Uncertainty, and Doubt), e você deve saber muito bem disso. Graças a Deus estamos evoluindo para uma sociedade onde esse medo esta caindo.
[quote=Thiagosc]
Softwares opensource são mal documentados, o suporte é inexistente (a menos que você pague, o que não é vantagem alguma) e geralmente são bem incompletos em termos de features.
Lembro-me de uma vez que precisei usar um driver de modem para o Linux, e existia diversas limitações sobre o que o driver faria segundo o desenvolvedor, e mesmo assim não funcionou. [/quote]
Cara, vc apelou com essa de mal documentado, não fala besteira. E o suporte, sim as vezes é pago, mas como vc disse, ninguém trabalha de graça
Lembro-me de uma vez que uma certa empresa que produzia placas de som que processou um usuário por ele ter implementado um Driver para o Windows Vista que implementava todas as funcionalidades do hardware que eles vendiam, ao contrário do driver capado que a empresa fornecia.
Fonte:
Pelo menos elas tem essa possibilidade, e quando elas tiverem o tal do “Interesse Específico” elas poderam satisfaze-lo!
Diferentes distros existem pois existem diferentes tipos de pessoas, ou você acha que o meu pai que tem 60 anos e usa Ubuntu tem o mesmo conhecimento sobre informática que um adolescente que está na faculdade?
[quote=Thiagosc]Está começando a aprender. Eles criam especicações e o que seja, mas quem lucra é a Microsoft vendendo o Visual Studio para
desenvolvedores. A Microsoft é a empresa de software nesse caso.[/quote]
Bom, o problema mesmo está na sua visão de que “a única forma de se intitular desenvolvedor de software, é através da venda direta”. Usando sua ótica, concordo com você. É impossível lucrar com o desenvolvimento de software sendo open source, já que não se cobra.
Claro que os lucros indiretos são irrelevantes, mesmo que sejam superiores aos lucros de venda direta, mas tudo bem. Pq aquilo não é fazer software. Mesmo que eu tenha desenvolvido especificações importantes, como a do C++, criados avanços na na área de busca como o Google, ou criado inovações como o Eclipse, JUnit e os padrões de projeto (todas do mesmo Erich Gamma), eu serei apenas um consultor se não vender isso. E, mesmo que seja um dos consultores mais ricos do mundo, não estarei produzindo software.
Claro, o paradigma destacado entre aspas, que você segue, é completamente furado. E é por isso que você simplesmente não entende o open source, enquanto não encara-lo de uma maneira diferente. Afinal, agregar serviço a um produto, não tira o seu mérito de produtor, daquele mesmo produto. Afinal, sua profissão não é definida através unicamente da cobrança direta, e sim do que você faz no seu dia-a-dia. Muitas das empresas, dedicam muitos esforços em pesquisa e desenvolvimento de software, e estão longe de serem taxas como “empresas de propaganda”, só pq essa é a forma que escolheram de comercializar seu produto.
Você leu o que eu escrevi? Acho que não, então eu vou repetir.
Nós fizemos a correção para a equipe do Groovy. Quer outra vez? Nós fizemos a correção para a equipe do Groovy, de graça.
Eles ganharam a correção. Eles não tiveram que gastar com um programador para procurar um bug, nem simular o problema. O máximo que tiveram que fazer é testar se a solução que postei realmente funcionava. Esse custo, quem arcou foi a própria Siemens, no momento em que os programadores dela, no caso, eu e minha equipe, fizemos a correção. E ainda, a Siemens pagou de bom grado, já que era uma correção importante. Se isso fosse código fechado, o máximo que poderíamos fazer seria reportar o bug, e eles teriam todo o trabalho de tentar reproduzir o nosso ambiente complexo, identificar o problema, e corrigir. Isso, num prazo que eles definissem, que poderia significar a perda do cliente.
Não no caso de um software de prateleira. Experimente encontrar um bug no Visual, ou numa API proprietária, e ver o quão rápida será a correção. Se isso for vital para sua empresa, você jamais poderá fazer o que fizemos. Na Siemens, cansamos de ouvir argumentos do tipo “mas esse seu problema só se aplica em sistemas de tempo real e, me desculpem, mas vocês são só 5% de nossa base de clientes, vão ter que esperar.”
No caso de um projeto encomendado, com um contrato de serviço, tanto faz. No Open Source, também haverá uma equipe para lhe prestar o serviço, e corrigir o software para você.
Ótimo. Pouquíssimas pessoas é mais e mais importante do que “pessoa nenhuma”. Em especial, quando consideramos que essas “pouquíssimas” um percentual entre milhares de desenvolvedores. Então, digamos que dos seus 10.000 clientes, 1% auditem seu código. Você terá 100 pessoas olhando para ele, além do seu time próprio de programadores.
Além disso, é melhor ter gente auditando por um interesse específico, do que ter gente com esse interesse específico incapaz de auditar seu software. Qualquer auditoria que venha de fora, que corrija um bug para você, é uma correção que você recebeu com um custo bem menor do que se você mesmo tivesse achado o bug.
Tem tudo a ver. Você não compra software de quem desconhece. Seja por medo do cara ser um pilantra, seja por medo do software não funcionar. Software proprietário precisa ser pago antes de ser adquirido.
Existe uma inversão aí. Eu posso doar para alguém após testar o software open source e garantir que ele funciona. Por outro lado, eu sou obrigado a pagar pelo software proprietário antes disso. Se o site for realmente de um pilantra, ou simplesmente não atender as minhas expectativas, eu já me ferrei.
[quote=jcneto][quote=Thiagosc]
Opensource não é produto porque não há transação alguma ocorrendo. Mas o mesmo raciocínio se aplicaria a qualquer coisa. Você prefere comprar um carro ou ganhar um de graça? O problema é nada é de graça, e qualquer pessoa sensata pensaria: “Humm, o carro é roubado? Ou então estão tentando aplicar um golpe?”. [/quote]
Em nenhuma parte está escrito que precisa haver uma troca.
Quanto ao raciocínio de “De graça = não presta”, isso é um baita de um FUD (Fear, Uncertainty, and Doubt), e você deve saber muito bem disso. Graças a Deus estamos evoluindo para uma sociedade onde esse medo esta caindo.[/quote]
O que estamos discutindo são empresas de software fechado e a alternativa citada pelo ViniGodoy. Não é um produto, mas sim apenas um arquivo zip que foi disponibilizado sem nenhuma empresa para dar suporte.
[quote=jcneto]
Cara, vc apelou com essa de mal documentado, não fala besteira. E o suporte, sim as vezes é pago, mas como vc disse, ninguém trabalha de graça[/quote]
E por que deveriam desenvolvedores trabalhar de graça?
[quote=jcneto]
Pelo menos elas tem essa possibilidade, e quando elas tiverem o tal do “Interesse Específico” elas poderam satisfaze-lo!
Diferentes distros existem pois existem diferentes tipos de pessoas, ou você acha que o meu pai que tem 60 anos e usa Ubuntu tem o mesmo conhecimento sobre informática que um adolescente que está na faculdade?[/quote]
As pessoas só querem que os softwares funcionem. O quanto antes a comunidade Linux aprender isso, melhor aquele lixo ficará. A Apple entende, a Microsoft entende, e é por isso que eles conseguem vender algo que resolva as pessoas problemas.
[quote=Thiagosc]É lógico que se você pedir um preço absurdo as pessoas pensarão muito bem antes de comprar. É por isso que existe um valor ideal para o seu produto que deve ser definido, de forma que as pessoas não se sintam desencorajadas em comprá-lo por pensarem ser uma “decisão de vida ou morte”. Quer um exemplo? O Playstation 3. Eles cobraram 700 dólares e vendeu somente para os fanáticos pela Sony e todos os consumidores não fanáticos pensavam muito antes de comprar e decidiam que não valia a pena. Depois que abaixaram para 299 dólares se tornou um negócio muito mais atrativo, a ponto até de um comprador mais casual decidir comprá-lo.
Isso nada tem a ver com software proprietário, mas sim com estratégia.
Todas as empresas de software começam do zero. E se elas existem, é impossível?
Você desvirtua tudo. Agora inventou que querem cobrar milhares de reais por um software desconhecido. Quem veio com essas histórias aí foi você.[/quote]
Onde foi que falei em cobrar milhares de reais? Por favor, faça um quote. O software pode custar R$50,00. Será menos atrativo que um mesmo software, aparentemente igual, que custa R$0,00.
E é lógico que o valor cobrado é uma questão de estratégia! Não é a toa que o open source é uma “estratégia de negócio”. Decidir não cobrar é uma estratégia! Por favor, leia com atenção o que eu escrevi, leia os artigos e as conclusões, e depois volte com argumentos coerentes.
Eu não falei que o cara estava tentando vender como pessoa física, pq ele não vendia o software. Eu falei em pessoa física, porque o cara que vc apontou distribuia o software dele como pessoa física. O que seria impossível fazer em outro modelo. Se ele cobrar, ele seria obrigado a montar uma empresa, e incorrer nos custos disso, só pelo fato de cobrar.
Só estava apontando uma vantagem de não cobrar. Essa vantagem existe e, goste você ou não dela, é uma alternativa de quem não cobra.
[quote=“thiagosc”]Opensource não é produto porque não há transação alguma ocorrendo. Mas o mesmo raciocínio se aplicaria a qualquer coisa. Você prefere comprar um carro ou ganhar um de graça? O problema é nada é de graça, e qualquer pessoa sensata pensaria: “Humm, o carro é roubado? Ou então estão tentando aplicar um golpe?”.
Softwares opensource são mal documentados, o suporte é inexistente (a menos que você pague, o que não é vantagem alguma) e geralmente são bem incompletos em termos de features.[/quote]
Confira a documentação da Boost, do Spring, do Hibernate, do PostGre. Talvez você também queria conferir também o fórum de suporte do Code::Blocks. Agora, compre o Visual Studio, e veja a documentação que vem com ele… próxima do zero. A documentação existente é a mesma do MSDN, que é similar a documentação oferecida pelo boost e pela sun. Ah, mas vc vai querer ligar para o suporte MS? Saiba que isso também tem um custo.
O OpenSource cobra, sim, por suporte técnico e documentação. É a forma que em que ele obtém o dinheiro. Aliás, isso é tão forte, que geralmente produz-se rapidamente livros e material didático de ótima qualidade sobre o assunto. Fomentam-se a criação de consultorias e escolas certificadas. Afinal, é como se ganha dinheiro no open source.
Ninguém falou que a distribuição do software de graça, implicaria também em suporte de graça… entendeu pq ninguém faz software de graça, sem esperar cobrar nada no futuro? É aí que se cobra, rapaz!
Exatamente. Nisso todos concordam. Seja no Open Source ou não, ninguém deve trabalhar de graça.
Cobre pela venda direta, ou cobre pelo suporte, cobre pelo treinamento, cobre para dar consultoria depois ou cobre por tudo isso.
Opa! Em momento nenhum falei que essa é a única alternativa.
O MySQL, por exemplo, é um produto, com uma empresa por trás para dar suporte, com documentação farta, open source e de distribuição gratuita.
[quote=Thiagosc][quote=clone_zealot][quote=Thiagosc]
Lembro-me de uma vez que precisei usar um driver de modem para o Linux, e existia diversas limitações sobre o que o driver faria segundo o desenvolvedor, e mesmo assim não funcionou. [/quote]
E dai oq vc fez?
Comprou um driver proprietário?[/quote]
Não, tive que trocar de modem. Linux não tem nada de proprietário mesmo sendo um sistema bastante utilizado.[/quote]
Hmm. Então linux é uma excecão a sua regra de que o destino de todo projeto opensource é ser explorado por uma grande empresa? sei…
[quote=ViniGodoy][quote=Thiagosc]Está começando a aprender. Eles criam especicações e o que seja, mas quem lucra é a Microsoft vendendo o Visual Studio para
desenvolvedores. A Microsoft é a empresa de software nesse caso.[/quote]
Bom, o problema mesmo está na sua visão de que “a única forma de se intitular desenvolvedor de software, é através da venda direta”. Usando sua ótica, concordo com você. É impossível lucrar com o desenvolvimento de software sendo open source, já que não se cobra.
Claro que os lucros indiretos são irrelevantes, mesmo que sejam superiores aos lucros de venda direta, mas tudo bem. Pq aquilo não é fazer software. Mesmo que eu tenha desenvolvido especificações importantes, como a do C++, criados avanços na na área de busca como o Google, ou criado inovações como o Eclipse, JUnit e os padrões de projeto (todas do mesmo Erich Gamma), eu serei apenas um consultor se não vender isso. E, mesmo que seja um dos consultores mais ricos do mundo, não estarei produzindo software.[/quote]
Baseado em quê? Quais empresas estão lucrando mais que a Microsoft ou a IBM ou a Apple que vendem software proprietário apenas com “consultoria”? Isso que você diz não faz sentido algum, porque cada minuto que você gasta com consultoria é tempo que você não está desenvolvendo nada. Isso é fantasia.
Além do mais, a sua profissão ou ramo de negócio é aquilo que você faz para sobreviver. Um engenheiro tem determinadas funções, um arquiteto tem determinadas funções, etc. Não é normal terem um segundo trabalho para poderem sobreviver. Se você faz consultoria é um consultor.
Opensource apenas destrói qualquer motivação para o desenvolvimento de software profissionalmente. Software opensource não passa de uma pilha de trapos remendados.
[quote=ViniGodoy]
Claro, o paradigma destacado entre aspas, que você segue, é completamente furado. E é por isso que você simplesmente não entende o open source, enquanto não encara-lo de uma maneira diferente. Afinal, agregar serviço a um produto, não tira o seu mérito de produtor, daquele mesmo produto. Afinal, sua profissão não é definida através unicamente da cobrança direta, e sim do que você faz no seu dia-a-dia. Muitas das empresas, dedicam muitos esforços em pesquisa e desenvolvimento de software, e estão longe de serem taxas como “empresas de propaganda”, só pq essa é a forma que escolheram de comercializar seu produto.[/quote]
Em que planeta? Agregar valor a uma venda que já foi feita é uma coisa, é uma forma de continuar ganhando dinheiro com um cliente. Agora fazer isso exclusivamente porque você não pode cobrar pelo software não é desenvolvimento de software profissional.
É um hobby ou uma função secundária. Por exemplo, várias empresas terceirizam a limpeza do escritório para terceiros, porque eles não estão no ramo de limpeza para contratar eles mesmos as pessoas para efetuá-la. Nesse caso é mais negócio contratar alguém especializado nisso. Isso é basicamente o que opensource é, mas sem a parte da contratação, pois os faxineiros do opensource trabalham de graça.
[quote=ViniGodoy]
Você leu o que eu escrevi? Acho que não, então eu vou repetir.
Nós fizemos a correção para a equipe do Groovy. Quer outra vez? Nós fizemos a correção para a equipe do Groovy, de graça.
Eles ganharam a correção. Eles não tiveram que gastar com um programador para procurar um bug, nem simular o problema. O máximo que tiveram que fazer é testar se a solução que postei realmente funcionava. Esse custo, quem arcou foi a própria Siemens, no momento em que os programadores dela, no caso, eu e minha equipe, fizemos a correção. E ainda, a Siemens pagou de bom grado, já que era uma correção importante. Se isso fosse código fechado, o máximo que poderíamos fazer seria reportar o bug, e eles teriam todo o trabalho de tentar reproduzir o nosso ambiente complexo, identificar o problema, e corrigir. Isso, num prazo que eles definissem, que poderia significar a perda do cliente.[/quote]
Li e entendi perfeitamente. A única vantagem naquele caso era a “mão de obra barata” pois vocês já estava usando o programa sem pagar nada. Todo o “Groovy”, um valor muito maior do que a sua correção, foi o que vocês ganharam.
A correção nesse caso foi um interesse próprio de vocês, e nada além disso. Não existe “bom grado” nisso, apenas interesses de negócios.
[quote=ViniGodoy]
Não no caso de um software de prateleira. Experimente encontrar um bug no Visual, ou numa API proprietária, e ver o quão rápida será a correção. Se isso for vital para sua empresa, você jamais poderá fazer o que fizemos.
No caso de um projeto encomendado, com um contrato de serviço, tanto faz. No Open Source, também haverá uma equipe para lhe prestar o serviço, e corrigir o software para você.[/quote]
De onde você tira essas coisas? Você acha que uma empresa que encontra um problema fatal no software cuja sua sobrevivência depende não estaria interessada em consertá-lo? São o quê? Suicidas?
Ótimo. Pouquíssimas pessoas é mais e mais importante do que “pessoa nenhuma”. Em especial, quando consideramos que essas “pouquíssimas” um percentual entre milhares de desenvolvedores. Então, digamos que dos seus 10.000 clientes, 1% auditem seu código. Você terá 100 pessoas olhando para ele, além do seu time próprio de programadores. [/quote]
Repito novamente o que já disse. O seu interesse é somente o de se aproveitar do trabalho de outra pessoa sem precisar pagar nada. Se você precisa consertar algo para o seu trabalho, então é porque você tem interesses de negócio que o desenvolvedor original jamais verá centavo.
Se você gosta de software grátis que você pode corrigir se não funcionar, tudo bem. Mas o que está sendo discutido é que opensource é um modelo de negócios inviável. E tudo o que você diz apenas prova isso.
[quote=ViniGodoy]
Além disso, é melhor ter gente auditando por um interesse específico, do que ter gente com esse interesse específico incapaz de auditar seu software. Qualquer auditoria que venha de fora, que corrija um bug para você, é uma correção que você recebeu com um custo bem menor do que se você mesmo tivesse achado o bug.[/quote]
1- Uma empresa teria o maior dos interesses em consertar o seu produto, caso contrário morreria;
2- Nada garante que tais correções serão benéficas e que não introduzirão novos bugs, portanto de qualquer forma alguém precisa ser responsável por fazer o patch;
Tem tudo a ver. Você não compra software de quem desconhece. Seja por medo do cara ser um pilantra, seja por medo do software não funcionar. Software proprietário precisa ser pago antes de ser adquirido.
Existe uma inversão aí. Eu posso doar para alguém após testar o software open source e garantir que ele funciona. Por outro lado, eu sou obrigado a pagar pelo software proprietário antes disso. Se o site for realmente de um pilantra, ou simplesmente não atender as minhas expectativas, eu já me ferrei.[/quote]
E quem disse que você não pode testar o software? Já ouviu falar de demos ou trials? Você faz download de uma versão trial, vê o que o produto faz, testa e se gostar compra.
E o que isso tem a ver com risco de usar cartão de crédito na internet? Passar cartão de crédito em lojas desconhecidas é pedir para ser roubado, e mesmo naquelas desconhecidas, basta a empresa ter uma apresentação profissional para inspirar confiança. É assim que eu compro jogos de PS3 na internet, compro com cartão de empresas que antes de comprar da primeira vez jamais tinha ouvido falar.
[quote=ViniGodoy]Onde foi que falei em cobrar milhares de reais? Por favor, faça um quote. O software pode custar R$50,00. Será menos atrativo que um mesmo software, aparentemente igual, que custa R$0,00.
E é lógico que o valor cobrado é uma questão de estratégia! Não é a toa que o open source é uma “estratégia de negócio”. Decidir não cobrar é uma estratégia! Por favor, leia com atenção o que eu escrevi, leia os artigos e as conclusões, e depois volte com argumentos coerentes. [/quote]
Opensource é uma estratégia de negócios que não dependem de software para sobreviver. E isso é o que você se recusa a entender. Nenhuma empresa sobrevive de opensource somente.
E fale por si próprio sobre ser mais atrativo. Existem diversos outros fatores que pesam nesse tipo de decisão. Você é muito simplista.
[quote=ViniGodoy]
Eu não falei que o cara estava tentando vender como pessoa física, pq ele não vendia o software. Eu falei em pessoa física, porque o cara que vc apontou distribuia o software dele como pessoa física. O que seria impossível fazer em outro modelo. Se ele cobrar, ele seria obrigado a montar uma empresa, e incorrer nos custos disso, só pelo fato de cobrar.
Só estava apontando uma vantagem de não cobrar. Essa vantagem existe e, goste você ou não dela, é uma alternativa de quem não cobra.[/quote]
Qual vantagem? Ele não ganhou nada. Nenhum emprego, nada. E diversas empresas lucram com seu trabalho sem pagar nada? Qual é a vantagem, ser um “perdedor famoso”. Eu prefiro ser um “anônimo rico”.
[quote=ViniGodoy]
[quote=“thiagosc”]Opensource não é produto porque não há transação alguma ocorrendo. Mas o mesmo raciocínio se aplicaria a qualquer coisa. Você prefere comprar um carro ou ganhar um de graça? O problema é nada é de graça, e qualquer pessoa sensata pensaria: “Humm, o carro é roubado? Ou então estão tentando aplicar um golpe?”.
Softwares opensource são mal documentados, o suporte é inexistente (a menos que você pague, o que não é vantagem alguma) e geralmente são bem incompletos em termos de features.[/quote]
Confira a documentação da Boost, do Spring, do Hibernate, do PostGre. Talvez você também queria conferir também o fórum de suporte do Code::Blocks. Agora, compre o Visual Studio, e veja a documentação que vem com ele… próxima do zero. A documentação existente é a mesma do MSDN, que é similar a documentação oferecida pelo boost e pela sun. Ah, mas vc vai querer ligar para o suporte MS? Saiba que isso também tem um custo.
O OpenSource cobra, sim, por suporte técnico e documentação. É a forma que em que ele obtém o dinheiro. Aliás, isso é tão forte, que geralmente produz-se rapidamente livros e material didático de ótima qualidade sobre o assunto. Fomentam-se a criação de consultorias e escolas certificadas. Afinal, é como se ganha dinheiro no open source.
Ninguém falou que a distribuição do software de graça, implicaria também em suporte de graça… entendeu pq ninguém faz software de graça, sem esperar cobrar nada no futuro? É aí que se cobra, rapaz![/quote]
Haha, opensource inventou os livros técnicos. Livros sobre assuntos específicos de tecnologia sempre existiram. Rapidamente o quê? É apenas um negócio, assim como qualquer outro, e se algum tópico tem demanda alguém escreverá um livro e venderá. E ainda é capaz de fazer mais dinheiro do que os escravos do opensource.
Enquanto os “famosos” criam especificações para o C++, a Microsoft lucra vendendo o Visual Studio, e ninguém se importa de pagar por algo bom. E tampouco pagar pela documentação também.
[quote=Thiagosc]
Haha, opensource inventou os livros técnicos. Livros sobre assuntos específicos de tecnologia sempre existiram. Rapidamente o quê? É apenas um negócio, assim como qualquer outro, e se algum tópico tem demanda alguém escreverá um livro e venderá. E ainda é capaz de fazer mais dinheiro do que os escravos do opensource.
Enquanto os “famosos” criam especificações para o C++, a Microsoft lucra vendendo o Visual Studio, e ninguém se importa de pagar por algo bom. E tampouco pagar pela documentação também.[/quote]
A microsoft lucra com visual studio e contrata os famosos a peso de ouro. Esses famosos são bons justamente porque só sabem programar e não tem aptidão para criar outras microsofts, apples e IBMs. Todos saem ganhando ao meu ver, onde esta a “exploração” queria saber.
[quote=Thiagosc][quote=clone_zealot][quote=Thiagosc]
Lembro-me de uma vez que precisei usar um driver de modem para o Linux, e existia diversas limitações sobre o que o driver faria segundo o desenvolvedor, e mesmo assim não funcionou. [/quote]
E dai oq vc fez?
Comprou um driver proprietário?[/quote]
Não, tive que trocar de modem. Linux não tem nada de proprietário mesmo sendo um sistema bastante utilizado.[/quote]
Ahn? Cara, só no Ubuntu que eu estou usando nesse instante eu tenho 3 drivers proprietários instalados (modem 3G, captura de áudio e placa de vídeo). Tá falando bobagem, fera!
Exatamente, é o que você faz. Não como você cobra por isso. Se um engenheiro fizer as funções de engenheiro, mas no lugar de cobrar por um estádio de futebol, exigir uma comissão sobre o valor pago na publicidade dos jogos, ele não terá se tornado um publicitário. Tampouco, uma empresa de propaganda. Ele continua engenheiro.
Frases ao vento, sem qualquer embasamento… O pessoal da SpringSource me parece bastante animado, assim como do Hibernate, boost, Netbeans, Eclipse, e tantas outras já citadas.
No planeta Terra. Se você está falando de outros planetas, bem, aí posso entender que talvez neles a sua argumentação seja válida.
Não é questão de não “poder” cobrar pelo software. É de não “querer”. Acontece que no mercado de software, o que se ganha com o cliente depois pode ser muito mais significativo do que se ganha com a venda direta. Isso é uma característica desse mercado.
hahahaah… vc certamente não entendeu. Empresas como a springsource tem programadores pagos para desenvolver seus produtos. A Conectiva pagava salários a seus empregados.
No caso da Siemens e do Groovy, realmente, fomos um dos clientes que obtiveram o produto deles “de graça”. Claro, poderíamos ter participado de um treinamento oficial (e isso foi realmente requisitado). Além de ter dado a eles algumas correções completamente de graça, de coisas que em outras empresas entraríamos na “faixa de clientes não interessante”.
Eles ganharam a correção, ganharam o cliente. Compramos o livro deles, oficial (aliás, acho que mais de 10 exemplares foram adquiridos). Tentamos obter o treinamento oficial, mas não havia no Brasil (senão, teriam faturado nisso também). Fizemos correções de graça… claro, o pessoal do groovy não ganhou nada mesmo. Vários produtos agora usam groovy, e os usuários terão que aprender a linguagem. O que significa mais livros e mais treinamentos.
[quote=thiagosc]A correção nesse caso foi um interesse próprio de vocês, e nada além disso. Não existe “bom grado” nisso, apenas interesses de negócios. Eles também passaram a colocar o nome Siemens no portifólio deles, o que certamente foi um grande incentivo para a própria linguagem.
De onde você tira essas coisas? Você acha que uma empresa que encontra um problema fatal no software cuja sua sobrevivência depende não estaria interessada em consertá-lo? São o quê? Suicidas?[/quote]
Você só terá a correção rapidamente se for um cliente “relevante”. De onde tirei essas coisas? Já ouvi isso do suporte MS, e do da Borland também. Ocupe um nicho lijeiramente diferente daquele do “grande público”, e você não terá a menor alternativa de como corrigir seus problemas.
E quem falou em problema fatal do software? Falei num problema que pode te afetar, em especial, mas que pode não ter tanta relevância assim para outros clientes. Foi o que aconteceu com o Groovy. Era um problema que só se manifestaria num ambiente mais complexo que o tradicional, que era o que tínhamos.
Você está lendo mesmo? Tem certeza? Ou seu problema é entendimento? As correções, no nosso caso, foram entregues ao desenvolvedor original. O software dele ficou mais robusto. Claro que houve interesse de nossa parte, e essa é a beleza do negócio. Nós tivemos o interesse, investimos do nosso próprio bolso para fazer a correção e eles ganharam duplamente: mantiveram o cliente, que continuará obtendo treinamento e comprando livros, e ganharam o bugfix.
Isso se o bug que te incomoda for “mais significativo”. Você não tem noção de quantas vezes o bug que invabilizou o uso de um produto no nosso caso não era taxado assim. Pq os “nossos maiores clientes são web”. Se você quer uma correção num modelo fechado, você tem que ser um maior cliente, ou estar presenciando um bug que todos presenciam. Se for um problema que só afeta o seu nicho, paciência, fique chupando o dedo, mesmo que você mesmo possa corrigir.
Sim. De qualquer jeito, é melhor analisar uma solução proposta e testada, com indicação da linha de onde o problema ocorre, e com o código de uma possível solução, do que um relatório de um erro com um texto e, no máximo, um screenshot e, quando muito, um log.
Desenvolvimento extra. Você deve desenvolver o demo, ou garantir que o trial seja realmente um trial.
Não misture os assuntos. Quando falei no cartão, estava falando sobre credibilidade, não sobre segurança online. É necessário credibilidade para convencer alguém a gastar dinheiro, seja via cartão, boleto bancário, ou outra forma qualquer. Se você dá seu dinheiro para qualquer empresa que vende jogos de PS3 com site bonitinho, é um risco seu.
Errado. Depende e muito. É atraves do software que vc produziu e disponibilizou que vc vai ganhar dinheiro atraves de serviços, como ja foi N vezes falado aqui.
É um modelo de negocios.
E isso varias empresas fazem, como ja foi exemplificado N vezes nessa thread.
Alguem pode usa-lo de graça? Claro que pode, mas é um dos riscos desse modelo. Assim como vc pode produzir um software proprietario e não consguir vende-lo.
O risco faz parte de qualquer estrategia de negocio.
Qual modelo é mais lucrativo? Não sei. Isso vc pode dscutir se quiser.
Vc prefere o outro modelo? Ok.
Mas não pode simplesmente dizer que esse modelo não funciona e refutar todos os exemplos dados aqui.
[quote=Thiagosc]
Enquanto os “famosos” criam especificações para o C++, a Microsoft lucra vendendo o Visual Studio, e ninguém se importa de pagar por algo bom. E tampouco pagar pela documentação também.[/quote]
Cara, trabalhei com C# algum tempo e você não pode estar falando sério. O Visual Studio é um notepad com funções drop&down. Nem as pesquisas de referências em código ele faz direito, cruza as referências. Resultado: se usar isso pra auxiliar no refactoring, vais fazer cagada no código DE CERTEZA.
E a documentação é pobre, com tradução em português (não que eu me importe, mas tem gente que precisa disso, ué!) feita por algum tipo de chimpanzé ou coisa assim.
E só pra constar: no Brasil, obviamente a coisa é mais folgada porquê aqui a aplicação da lei é, em quase todos os meios, meio frouxa. Mas em 2003 a Nikon foi multada em cerca de 300 mil dólares por usar o algoritmo do White Balance do Gimp de forma diferente à autorizada pela licença do software.
Meio fora de contexto, esta informação, mas é só pra ilustrar que tu tá falando um pouco de besteira demais.
Nenhuma empresa de sucesso foi citada. Apenas empresas que deixaram de existir, cujo negócio não é software ou que foram compradas.
Pare de inventar! Que engenheiro faz isso!? A menos que ele seja sócio do negócio do estádio, ele vai cobrar pelo projeto, até porque é o nome dele que está lá.
Isso não tem cabimento. Aprender a tocar bateria e tocar em banda de quermesse em final de semana não o torna um baterista profissional, o mesmo se aplica a qualquer profissão. Se você precisa de um segundo emprego para sobreviver essa não é a sua profissão.
[quote=ViniGodoy]
Frases ao vento, sem qualquer embasamento… O pessoal da SpringSource me parece bastante animado, assim como do Hibernate, boost, Netbeans, Eclipse, e tantas outras já citadas.[/quote]
Outro dia vi o Eclipse mendigando doações no java.net. Hahaha. Sim, muito bem mesmo.
No planeta Terra. Se você está falando de outros planetas, bem, aí posso entender que talvez neles a sua argumentação seja válida.
Não é questão de não “poder” cobrar pelo software. É de não “querer”. Acontece que no mercado de software, o que se ganha com o cliente depois pode ser muito mais significativo do que se ganha com a venda direta. Isso é uma característica desse mercado. [/quote]
Isso é verdade, mas, como você pode ganhar qualquer coisa depois se o código é aberto!? Se você dá o software na esperança de que alguém irá gostar e precisará pagar por algum serviço por que daria o código? Com o código qualquer um pode vender esse serviço e você continua com nada.
Opensource não funciona. Dando o código você não vai conseguir nada de volta e ainda é capaz de algum lucrar com o seu trabalho, assim como aconteceu com o criador do Mongrel.
[quote=ViniGodoy]hahahaah… vc certamente não entendeu. Empresas como a springsource tem programadores pagos para desenvolver seus produtos. A Conectiva pagava salários a seus empregados.
No caso da Siemens e do Groovy, realmente, fomos um dos clientes que obtiveram o produto deles “de graça”. Claro, poderíamos ter participado de um treinamento oficial (e isso foi realmente requisitado). Além de ter dado a eles algumas correções completamente de graça, de coisas que em outras empresas entraríamos na “faixa de clientes não interessante”.[/quote]
Você que não entendeu, se eu tenho uma empresa como pagarei os salários dos programadores? Isso parece história do ovo e da galinha. Não adianta jogar a responsabilidade para outra pessoa. Tudo bem, você é um desenvolvedor que não tem uma empresa aberta e não vende o software que produz você mesmo, mas alguém vai ter que se preocupar com isso!
Bota a mão na consciência, essa desculpa de “Ah, mas seu empregador vai pagar o seu salário” é atestado de burrice, porque estamos discutindo negócios e não empresas para se trabalhar.
Cliente!? Para ter você como cliente eles precisam ter vendido alguma coisa. Venderam o quê? Livros? Parabéns, vocês são a minoria. Eu nunca paguei por nada opensource e quando precisei de livros compro-os no mercado.
A sua exceção não faz a regra.
[quote=ViniGodoy]
Você só terá a correção rapidamente se for um cliente “relevante”. De onde tirei essas coisas? Já ouvi isso do suporte MS, e do da Borland também. Ocupe um nicho lijeiramente diferente daquele do “grande público”, e você não terá a menor alternativa de como corrigir seus problemas.
E quem falou em problema fatal do software? Falei num problema que pode te afetar, em especial, mas que pode não ter tanta relevância assim para outros clientes. Foi o que aconteceu com o Groovy. Era um problema que só se manifestaria num ambiente mais complexo que o tradicional, que era o que tínhamos.[/quote]
Se o problema não é fatal, geralmente existem workarounds. Como no caso do JSF 1.0, que era opensource, tinha um problema de não converter automaticamente os caracteres para UTF-8, o que era facilmente corrigível. Nas versões posteriores corrigiram esse problema.
Mas qualquer empresa estaria interessada em manter o seu software o melhor possível, para assim não prejudicar a sua imagem. Eles teriam muito mais incentivo para fazê-lo do que um programador que desenvolve sistemas nas horas vagas, que não depende daquilo para sobreviver.
[quote=ViniGodoy]
Você está lendo mesmo? Tem certeza? Ou seu problema é entendimento? As correções, no nosso caso, foram entregues ao desenvolvedor original. O software dele ficou mais robusto. Claro que houve interesse de nossa parte, e essa é a beleza do negócio. Nós tivemos o interesse, investimos do nosso próprio bolso para fazer a correção e eles ganharam duplamente: mantiveram o cliente, que continuará obtendo treinamento e comprando livros, e ganharam o bugfix. [/quote]
A beleza de quem não depende de software para sobreviver. É o que eu já disse umas trinta vezes: opensource é um modelo de negócios inviável, somente corporações tem interesse nele por utilizá-lo como fonte de mão de obra barata e por poderem usar software sem precisar investir nada.
Essa é a beleza a que você se refere.
[quote=ViniGodoy]
Isso se o bug que te incomoda for “mais significativo”. Você não tem noção de quantas vezes o bug que invabilizou o uso de um produto no nosso caso não era taxado assim. Pq os “nossos maiores clientes são web”. Se você quer uma correção num modelo fechado, você tem que ser um maior cliente, ou estar presenciando um bug que todos presenciam. Se for um problema que só afeta o seu nicho, paciência, fique chupando o dedo, mesmo que você mesmo possa corrigir.[/quote]
Você viaja muito. Eu não conheço “SEs”. Se… se… se… Você só cita sítuações hipotéticas.
O que eu disse é fato! Uma empresa que depende de um software para sobreviver terá todos os incentivos do mundo em consertá-lo para assim manter seus clientes felizes, porque ela depende desses clientes.
Outro fato é que programadores de final de semana não dependem de você, portanto não tem nenhum incentivo para consertar nada rapidamente.
[quote=ViniGodoy]
Desenvolvimento extra. Você deve desenvolver o demo, ou garantir que o trial seja realmente um trial. [/quote]
Cara, você está determinado a não ver o óbvio. Todas as supostas vantagens citadas por você do opensource são feitas por software proprietário e melhor:
1- Ter correções rapidamente: qualquer empresa que depende de software para sobreviver não tem escolha a não ser corrigir o mais rápido possível qualquer problema que apareça. Não apenas é de seu interesse, como também o farão porque existem desenvolvedores pagos para isso, diferentemente dos “programadores de final de semana” do opensource;
2- Poder testá-lo antes de comprar: qualquer software que preste disponibiliza versões trial ou demo para que os clientes possam testar antes de decidir se querem adquiri-lo ou não;
3- Lucrar com suporte e documentação: nada impede uma empresa de software de vender suporte e documentação. A única diferença do opensource é que o código não estará disponível, logo o seu cliente será o seu cliente e não o de outra empresa que apenas se apoderou de seu código;
Esse seu sistema de “honra”, onde você adquire qualquer bugiganga que o desenvolvedor original do software vende para apoiá-lo não é um modelo de negócios. Isso não existe.
Você só ficou feliz de poder usar o software de outra pessoa sem pagar nada, foi barato. Apenas isso. Essa é a “beleza” do opensource, a destruição do desenvolvedor de software profissional, que precisará de um segundo emprego se quiser sobreviver porque não pode cobrar pelo que faz.
[quote=leoramos]
Ahn? Cara, só no Ubuntu que eu estou usando nesse instante eu tenho 3 drivers proprietários instalados (modem 3G, captura de áudio e placa de vídeo). Tá falando bobagem, fera![/quote]
Existem alguns fabricantes que disponibilizam, mas nesse caso não. Linux não é uma boa plataforma para software proprietário.
[quote=jgbt][quote=Thiagosc]
Opensource é uma estratégia de negócios que não dependem de software para sobreviver. E isso é o que você se recusa a entender. Nenhuma empresa sobrevive de opensource somente.
[/quote]
Errado. Depende e muito. É atraves do software que vc produziu e disponibilizou que vc vai ganhar dinheiro atraves de serviços, como ja foi N vezes falado aqui.
É um modelo de negocios.
E isso varias empresas fazem, como ja foi exemplificado N vezes nessa thread.
Alguem pode usa-lo de graça? Claro que pode, mas é um dos riscos desse modelo. Assim como vc pode produzir um software proprietario e não consguir vende-lo.
O risco faz parte de qualquer estrategia de negocio.
Qual modelo é mais lucrativo? Não sei. Isso vc pode dscutir se quiser.
Vc prefere o outro modelo? Ok.
Mas não pode simplesmente dizer que esse modelo não funciona e refutar todos os exemplos dados aqui.[/quote]
Não vamos exigir muito dele tb ne, pra quem comecou dizendo que opensource é exploração, não funciona, pelo menos ele terminou reconhecendo que é uma modelo de negócios “alternativo”.
[quote=mochuara]
Não vamos exigir muito dele tb ne, pra quem comecou dizendo que opensource é exploração, não funciona, pelo menos ele terminou reconhecendo que é uma modelo de negócios “alternativo”.[/quote]
Não reconheci coisa alguma. Opensource significa a morte do desenvolvedor profissional.