Senhores,
Estive lendo os posts, desciclopedia, conversando com algumas pessoas que utilizaram e tomaram treinamento do maker, e, sinceramente, acredito que não exista nada que eu (nem nenhum de nós) precise de fato se preocupar, além de uma baixa geral na qualidade de código produzida e padrões de engenharia de software que foram ofendidos mortalmente.
Todas as pessoas me relataram a mesma coisa: se você precisar fazer algo que seja uma vírgula diferente do que é o funcionamento “normal”, esperado e feito para ser do maker, você precisa gastar muito tempo fazendo coisas em uma “linguagem” intermediaria que ele usa (“modo maker”?).
Não conheço, de fato, o “potencial” que a ferramenta pode ter, mas, visto inúmeras situações altamente complexas que vi em projetos, foram complexas de se resolver por código, porém, acredito que por fluxos seria mais complicado ainda, o que, para sistemas distribuídos e de grande porte, tornaria a ferramenta inviável. Clientes de médio e grande porte normalmente possuem padrões de codificação próprios (e exigentes), que os fornecedores de soluções devem seguir, desta forma, qualquer ferramenta engessada que utilize o “jeito dela” para fazer as coisas, está automaticamente fora do páreo.
Do que pude ler, vejo o maker como uma aplicação capaz de gerar dados e representar os dados na forma de aplicação. Se alguém quiser fazer um produto concorrente, basta incrementar o jBPM, adicionar alguns editores bonitinhos e você terá criado um concorrente melhor.
a ide do maker só funciona em windows.
O maker ainda é muito recente (não sei se imaturo seria mais adequado) para tirar maiores conclusões, porém, o que é engraçado nisso tudo: a atitude das pessoas envolvidas na ferrament; virem para cá fazer propaganda do produto, e, após a rebordosa que levaram, achar que alguém que realmente saiba programar tem medo de uma ferramenta que mal é capaz de gerar código em um padrão OO aceitável, dependente de vendedor, dependente de ambiente de execução, só para citar algumas falhas estruturais iniciais.
Alguém tem interesse em fazer algo baseado em jBPM só pelo prazer de criar uma solução free e que não tenha os problemas citados?
A tempo: a ferramenta da IBM, ainda que mais cara, pelo menos funciona?
O maker tirará proveito dos gerentes, que não se importam com a qualidade do código gerada, sistemas pequenos, talvez saia mais barato do que um conjunto de estagiários a longo prazo.
O “sucesso” que a ferramenta está tendo (de fato, tenho ouvido falar nela), talvez se deva à falta de programadores baratos à disposição no mercado.
Não sou contra a ferramenta, não a conheço, pelo que eu vi, ela não tem nada de realmente inovador, ela apenas automatiza muita coisa que seria feita copiando e colando pelos estagiários (telas de cadastro e relatório).
Não, não sinto meu emprego ameaçado.
Até,
Inácio.