Eu não queria participar desta discussão, já por ser conhecido por criar flames em listas, mas não posso me calar.
Alguem disse que a coisa é extremamente produtiva e moderna : até hoje, dia 25/04/2011, o Maker está homologado para utilização com o Postgres 8.2;
Outro disse que tem 650 usuário utilizando o ERP: isto não significa nada. Quero saber da usabilidade, da satisfação destes usuários;
Apostamos nesta ferramenta. No café tecnológico, TUDO funcionava perfeitamente bem. Todas as perguntas e questionamentos era respondidos como um ‘COM CERTEZA, FAZ ISTO TAMBÉM E MUITO MAIS’. A promessa de uma ferramenta perfeita.
Para CRUD, realmente é extremamente produtiva, mas quando chega nas regras de negócios, daí a coisa entorna. O Código é totalmente engessado, vc não pode alterar nada. Tem uma maldita aba localizar, que não obedece as opções de formatação para campos tipo financeiro; sempre que se acessa o suporte, a resposta básica e padrão é : voce tem que desenvolver sua própria aba localizar (comparativo : se eu tiver que desenvolver uma grid com 4 campos de filtro, em qualquer linguagem aberta eu consigo fazer em 1 hora, mas para desenovlver os fluxos, eu levaria uns 1 dia inteiro). O versão adaptada do Report Builder é a pior porcaria; fui fazer um deploy, e teve problemas de referencia em uma tabela interna do sistema (integridade referencial) : acionei o suporte e a resposta é que SQL foge ao escopo do suporte (sendo que o problema, repito, não era sql e, sim, integridade referencial de uma tabela que ele dizem que não deveria ser distribuida) ; A proposta diz que é multi bancos, mas quando fui tentar converter, teve vários problemas de incompatibilidade de tipos; e fora mais um monte de problemas, que eu ficaria um dia inteiro escrevendo.
Conclusão : estamos desde julho/2010 tentando fazer a coisa funcionar e agora é que conseguimos chegar a uma versão com 30% do total que precisaríamos;
Previsão : torna-se cada vez mais comum empresas que compraram licenças irem no grupo de usuário vendendo suas licenças por até 70% do preço que pagaram. Em dezembro, o preço da licença chegou a quase 16.000,00; em fevereiro ou março, apareceu uma promoção vendendo por menos de 9.000,00.
E logo, logo, minha empresa irá também tentar vender suas licenças, pois vamos jogar todo o tempo e dinheiro investidos no lixo e apostar em outra tecnologia.
Se recuperarmos pelo menos 50% do valor das licenças, ainda sairemos no maior prejuizo, pois serão 9 meses de salários de 4 profissionais, que a empresa pagou pontualmente, fora encargos e tributos, e o produto gerado jamais vai conseguir amortizar o investimento feito. O prejuizo nesta aposta passa dos R$ 130.000,00 (cem mil reais). Foram mais de 130.000,00 apostados nesta ferramente que simplesmente serão queimados e jamais trarão o retorno esperado. Aliás, não trarão retorno nenhum, pois teremos que recomeçar o projeto do zero. Só será aproveitada a modelagem das regras do negócio em si.
A idéia básica é a seguinte : tem versão demo ? então vale a pena testar, caso contrário, esqueça. E esta ferramente não tem demo.