Matisse++

Putz… acabei de desenvolver todos esses componentes de conexão com dados essa semana… hehehehe, parece piada… mas os JavaBeans dos caras parece que ficou show!!! Alguém já baixou essa versão pra testar?

[]'s

Ê tópico ruim, já passou da hora de trancar. Programador Delphi cada vez mais se parece com os Clipeiros de alguns anos atrás.

Uma aplicação Java tem que rodar em várias plataformas, e os componentes da tela (botões, labels, caixas de texto, radios, etc.) usam fontes diferentes, têm altura e largura diferentes, espaçamentos diferentes, etc. Como posicionar os componentes absolutamente, em grades, no estilo do Delphi e VB, nessa situação? Simplesmente não dá.

Para resolver esse tipo de problema é que existe o conceito de gerenciadores de layout (conceito que existe em outras plataformas, além do Java). Usando um layout manager, você dá “dicas” de como os componentes vão ser dispostos na tela e o gerenciador se encarrega de posicionar os componentes na tela, cuidando de dimensionar e espaçar os componentes de acordo com o que prega o Look&feel usado.

Funciona perfeito? Claro que não, é por isso que existem vários layouts disponíveis no Java, ao longo dos anos foram sendo criados layouts para atender às necessidades de criação de diferentes tipos de telas e à necessida de facilitar o trabalho do programador. E o suporte aos Look&feels sempre foi sofrível (a eterna discussão do “não nativo o suficiente”), com bugs, gerando inclusive Look & feels de terceiros, como o Winlaf e o Quaqua, dedicados a corrigir os pontos em que a implementação fornecida com a JRE implementa de forma incorreta os padrões esperados.

A última evolução é o GroupLayout, incluído no Java 6, que posiciona os componentes relativos uns aos outros, ao longo de eixos, que é mais intuitivo e natural para o programador, porque é muito semelhante a usar o sistema de grades do Delphi e do VB, mas mantendo o suporte a múltiplas plataformas.

Qual a diferença entre Windows e TCP/IP?

Ê tópico ruim, já passou da hora de trancar. Programador Delphi cada vez mais se parece com os Clipeiros de alguns anos atrás.[/quote]

E isso é ruim?!

Alguma previsao de quando sera liberado o appFramework? (demo / release)

A menos que você esteja criando um sistema hiper-simples pra uma pequena locadora ou lojinha, data controls são um absurdo do ponto de vista da boa engenharia de software.

[quote=LIPE]Nunca vou usar uma ferramenta cujo código gerado por ela não posso alterar. Nunca.

Não confio em tecnologias que são complexas demais para serem usadas sem um editor visual. Se é necessário um punhado de wizards para conseguir trabalhar com o treco, eu passo.[/quote]

Completamente com o relator.

O beta do Netbeans 6.0 está previsto para o começo maio e o final para o meio de novembro, como pode ser visto em: http://www.netbeans.org/community/releases/roadmap.html

Até!

[quote=renato3110]Qual a diferença entre Windows e TCP/IP?[/quote]Pow Renato, num zoa né! rs

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Discordo. Não é porque você não sabe fazer (layout em Delphi) que não dá pra fazer. O Delphi tem compontes como o Panel (e outros), com funcionalidades similares ao GridBagLayout do Java. Tenho feito aplicações em Delphi para rodar no Linux, via Wine, onde o Look & Feel é respeitado, inclusive com qualquer fonte que o usuário escolher. Não tem a mesma precisão fina do Java, em termos de layout, mas pelo menos a aplicação não fica com cara de “alienígena” no desktop do usuário.

A maior desvantagem do Delphi é que ele “incentiva” o programador a tomar decisões ruins em termos de projeto. Usar controles data-aware, posicionar componentes usando coordenadas absolutas, alterar o Look & Feel diretamente na IDE são algumas dessas “facilidades” que acabam atrapalhando. Pode-se dizer, sem medo de errar, que a imensa maioria dos desenvolvedores Delphi são menos qualificados que a maioria dos desenvolvedores Java. As facilidades atraem os preguiçosos.

O maior problema do Delphi é a “opcionalidade” da Orientação a Objetos, menos rígida que no Java. Quase todos os recursos de OO presentes no Java estão presentes no Delphi, mas poucos os utilizam na sua plenitude. Nossa empresa desenvolveu um Framework de Persistência de Objetos, por exemplo, que é muito mais fácil de usar do que o Hibernate.

Utilizei Java por alguns anos (sou originário do C++) mas até então não havia uma ferramenta que permitisse atingir a produtividade que o Delphi dá - ainda mais quando a OO é usada em sua plenitude. O fato de não ser multi-plataforma é trivialmente resolvido com o Wine (que roda em Linux), pois as demais plataformas (não-Intel) são irrelevantes do ponto de vista das aplicações comerciais.

Existe ainda o Lazarus, que é um projeto Open-Source de uma IDE para o Free Pascal. Com o Lazarus é possível compilar o mesmo código em Windows, Linux e Mac. Mesmo que a Borland desista do Delphi, o Lazarus seguirá. Isso também ocorreu com o Clipper, através do Flagship - hoje há até o Visual xHarbour, uma IDE visual multi-plataforma (Windows, Linux e Mac). Todos gerando binários nativos em todas as plataformas.

O grande calcanhar-de-aquiles do Java sempre será a JVM.

Para empresas até é aceitável depender do wine, mas para usuários domésticos rodar uma aplicação “estrangeira” por meio de uma camada de compatibilidade é desconfortável.

No mais, concordo com o que você falou.

Enquanto a Microsoft dominar o desktop, o seu .NET e Delphi afins irão perdurar, é díficil ignorar algo que existe e está lá.